Avenida Princesa Isabel
1. Esta foto dos anos 10 mostra, à esquerda, a atual Av. Princesa Isabel (antiga Rua Salvador Correia de Sá). No centro da imagem vemos a atual Rua Prado Jr. e no canto superior direito a Praça do Lido e parte da atual Rua Belfort Roxo. A via transversal em primeiro plano é a atual Rua Barata Ribeiro em seu início. Por fim, no canto inferior esquerdo, está a Praça Demétrio Ribeiro em seu tamanho original.
2. Esta foto, contemporânea a anterior, traz uma aproximação da esquina da Av. Princesa Isabel com o começo da Rua Barata Ribeiro, também vista na imagem anterior. É interessante frisar que nesta época o Túnel Novo só possuia uma galeria e, após a abertura da segunda, nos anos 40, a avenida foi alargada e a Praça Demétrio Ribeiro perdeu parte de seu terreno além de ter sido dividida para que o trânsito de veículos escoasse em curva suave direto para a Rua Barata Ribeiro.
3. Esta fotografia, provável dos anos 30, apresenta a avenida ainda com uma pista, É possível observar, em primeiro plano, que a Praça Demétrio Ribeiro permanece intacta em seu tamanho original. Clique na imagem e veja as indicações das vias do entorno.
4. Infelizmente não possuímos a data desta foto. Muito embora possa haver confusão, o que vemos aqui é um terreno vazio antes da atual Rua Ministro Viveiro de Castro, também visto na foto anterior. Se o visitante observar no alto, à esquerda da avenida, é possível identificar a entrada de duas vias: a mais próxima da orla é a atual Rua Gustavo Sampaio e a mais abaixo é a continuação da Av. N. Sra. de Copacabana em direção ao Leme. O casarão aqui em destaque está na foto a seguir.
5. Esta rara fotografia dos anos 40 revela a avenida pouco antes de seu alargamento final. O prédio visto ao fundo é o Hotel Vogue e será citado outras vezes mais adiante. Na lateral direita está o prédio que antes existia na esquina da Rua Ministro Viveiros de Castro, o qual também pode ser visto na foto anterior. Até a abertura da nova galeria do Túnel Novo em 1946 o trânsito era em direção à Botafogo e a entrada para Copacabana era feita pelo Túnel Velho ou pela Ladeira do Leme, contornando o Morro de São João.
5a. 1937. Um veículo esportivo na Av. Atlântica entra na Av. Princesa Isabel. Vide foto 16 e 25.
5b. Fotografia de 1925. Este casarão ficava situado na Av. N. Sra. de Copacabana (à direita) antes do alargamento da Av. Princesa Isabel. Sua torre é vista na foto 5 em frente ao prédio do Hotel Vogue, portanto para melhor entendimento, ele ficava no meio do canteiro central após o alargamento, visto na foto seguinte. O Hotel Vogue foi construído no local das casas menores vistas à esquerda.
6. Nesta imagem estamos nos anos 50 e a avenida já está alargada recebendo nova urbanização após a abertura da segunda galeria do túnel. Observar em primeiro plano, à direita, a via de entrada, cortada da praça, em direção à Rua Barata Ribeiro, conforme citado na foto 2. O mais curioso é saber que o Hotel Vogue, visto ao fundo, foi poupado da demolição e permaneceu no meio da avenida, bloqueando o trânsito de veículos que se dirigia à Av. Atlântica.
6a. Anos 50. O fotógrafo está sobre o canteiro central de costas para o túnel. À direita, fora da foto, fica a entrada da Rua Barata Ribeiro.
7. Imagem aérea da avenida em época semelhante a foto anterior. A avenida recebeu o nome atual em 1938.
7a. Foto de baixa qualidade dos anos 40. Vemos do alto do Morro da Babilônia as obras de alargamento da Av. Princesa Isabel após a abertura da segunda galeria do Túnel Novo. Vide fotos 42 e 43.
7b. Panorâmica dos anos 60/70 em ângulo aproximado ao anterior.
8. Esta outra imagem aérea dos anos 50, em sentido oposto ao da foto 7, nos permite observar as duas galerias do Túnel Novo. No canto infeior esquerdo está a Praça do Lido, ladeada pelas Rua Ronald de Carvalho e Rua Belfort Roxo.
9. Em agosto de 1955 um incêndio de larga proporção consumiu o prédio do Hotel Vogue. Houve cinco mortos e vários feridos causando comoção na cidade. Havia no prédio a famosa Boate Vogue, o mais badalado night club do Rio de Janeiro, local frequentado por artistas famosos, socialites e visitantes estrangeiros.
10. Cenas de desespero marcaram a tragédia e estamparam as primeiras páginas dos jornais do dia seguinte.
10a. Cerca de 1954. Interior da Boate Vogue em dia de muita agitação.
11. 1960. Quis o destino que a tragédia permitisse a extensão da avenida até a Av. Atlântica. Nesta foto vemos o esqueleto do Ed. Edmundo Xavier (vide foto 14) esperando seu fim.
11a. Meados dos anos 60.
11b. Anos 50. Este casarão ficava localizado à direita da avenida no sentido Botafogo do Túnel Novo. Ele não resistiu à especulação imobiliária, foi demolido e atualmente abriga o luxuoso Hotel Atlântico Star (nº 392). À esquerda da imagem vemos uma viela com casas semelhantes ainda hoje existente como vila particular.
11c. Caminhando um pouco mais para a entrada do túnel na mesma calçada da foto anterior havia estas construções de dois andares que também foram arrasadas. No local existe o Real Residence Hotel (nº 500), última construção antes de entrar no túnel.
12. Nesta imagem, dos anos 50, vemos a Av. Atlântica um pouco antes da entrada da Av. Princesa Isabel que ainda não possuía a segunda pista conectada à orla. Clique na imagem para melhor identificar os prédios que foram demolidos e o Posto Atlantic, na esquina.
13. 1957. Aqui, nesta rara imagem, o fotógrafo está de costas para a praia com a câmera apontada para a Av. Princesa Isabel. O posto de gasolina Atlantic visto à esquerda é o mesmo observado na foto anterior. Este trecho irá desaparecer para a continuação da pista da Av. Princesa Isabel até a praia. Vide fotos 8 e 14.
14.
Nesta foto, ao redor de 1954, portanto antes do incêndio do Vogue, vemos a
Av. Atlântica no trecho do encontro com a Av. Princesa Isabel.
Destacamos em amarelo a área que irá desaparecer para a extensão final
da avenida até a praia. O principal e último prédio demolido foi o Ed. Edmundo Xavier, visto dentro da área demarcada. Outros vizinhos seus pelos fundos, de menor importância, também tiveram o mesmo destino. Vide foto 18. À esquerda da área em amarelo está o Ed. Leão Veloso, erguido nos anos 30 e demolido em 1986 para dar lugar ao enorme edifício Atlantic Business Center - ABC que ocupou toda a esquina da avenida em questão.
14a. Embora de baixa nitidez, esta foto, de 1934, nos dá uma boa interpretação do trecho mencionado na foto anterior. Vemos o Ed. Edmundo Xavier, construido em 1932, e a seu lado o Posto Atlantic, este sim localizado exatamente na esquina da Av. Princesa Isabel. Ambos irão desaparecer. À esquerda do prédio há construções menores que foram abaixo ainda na década de 30 para dar lugar ao Ed. Leão Veloso e outro menor cujo nome não conseguimos determinar.
14b. Imagem extraída de folheto comercial do lançamento do edifício.
15. Além do prédio sinistrado outros ao redor foram desapropriados e demolidos em 1960, conforme mencionado nas três fotos anteriores.
16. Curiosa fotografia contemporânea a anterior. O fotógrafo está na calçada da praia do Leme com sua câmera voltada para a entrada da Av. Princesa Isabel, em posição semelhante a da foto 12. Parte do canteiro central neste trecho já está desocupado dos prédio demolidos, mas a via ainda não está conectada à praia. Na lateral direita vemos o Posto Esso, um dos raros existentes na orla de Copacabana nesta época. Na década de 70 ergueu-se no local o Hotel Meridien.
17. Nesta outra foto, provavelmente da mesma série anterior, o fotógrafo está na calçada da avenida, bem na esquina da Av. N. Sra. de Copacabana, no trecho onde esta segue para o Leme (à esquerda). Sua câmera está apontada em direção ao canteiro central onde existiam as construções que foram demolidas para a extensão da pista em direção à praia.
18. Esta imagem aérea de 1965 mostra a avenida já totalmente desimpedida. Na esquina da esquerda o terreno cercado marca a demolição de outras construções que estavam no caminho. No canteiro central ergueu-se um monumento em homenagem à Princesa Isabel. Comparar com fotos 8 e 14.
19. Curiosa fotografia sem data. Vemos em primeiro plano o terreno cercado após as demolições para a extensão da avenida, conforme visto em fotos anteriores. Não é possível identificar se o trânsito no trecho novo já está liberado. Ao fundo vemos o Posto Esso em funcionamento em dia de praia lotada.
20. Uma visão mais detalhada do citado monumento. Anos mais tarde ele seria substituído por outro que permanece no local ainda hoje.
21. Foto dos anos 60 tomada em direção à Praia de Copacabana. Ao fundo vemos o citado monumento sendo construido. A via de retorno vista em primeiro plano existe até os dias atuais. A outra, mais adiante, não mais. Ela atravessava a avenida em direção à Rua Barata Ribeiro.
22. Esta foto do final dos anos 60, tomada quase no mesmo ângulo da foto anterior, mostra a beleza de uma das principais avenidas do bairro. As bandeiras vistas ao redor do canteiro central foram um marco do local durante muito tempo.
22a. Curiosa foto de pouco tempo após a foto anterior. Vemos claramente a tubulação que trouxe a areia da Praia de Botafogo para as obras de alargamento da Praia de Copacabana.
23. Anos 70. Trânsito intenso em direção à praia. Observar que o Hotel Meridien ainda não foi construído.
23a. Foto da década de 70. Os veículos trafegam em direção ao Túnel Novo sentido Botafogo, pois a praia está ao fundo. A decoração vista na avenida parece ser de Carnaval.
23b. Foto contemporânea a anterior obtida do alto do Morro da Babilônia. A pista da direita segue no sentido praia após sair do túnel e a da esquerda faz o sentido inverso. No alto está o retorno do trânsito para Botafogo ainda hoje existente.
24. Av. Atlântica nos anos 60 próximo da entrada da Av. Princesa Isabel, vista ao fundo onde destaca-se um grande anúncio da Varig sobre o local onde havia o Posto Esso. O prédio em curva visto um pouco mais à frente localiza-se na esquina da Rua Prado Jr. Observar que a pista da praia ainda não havia sido duplicada e o trânsito fluía em mão dupla.
24a. Imagem de 1964 extraída de filme destaca o anúncio da Varig no começo da Av. Princesa Isabel. É curioso notar que o trânsito para quem vinha da Av. Atlântica em direção ao Leme deveria entrar na Av. Princesa Isabel e dobrar à direita na Rua Gustavo Sampaio (fora da foto).
24b. Esta foto de 1968 mostra o que foi comentado na foto acima. Vemos dois guardas de trânsito orientando os veículos na Av. Princesa Isabel. Observar as placas sinalizando a entrada para o Leme via Rua Gustavo Sampaio, indicando que a pista da Av. Atlântica no Leme era somente no sentido Posto VI. Os "gelos baianos" vistos aqui e na outra foto definem a direção do trânsito. É possível que os carros que viessem da orla do Leme para o Posto VI devessem entrar obrigatoriamente na Av. Princesa Isabel e pegar a Rua Ministro Viveiros de Castro (ou Rua Barata Ribeiro), onde havia um sinal de trânsito, que permitisse o cruzamento.
25. Estamos agora nos anos 70 após as obras de alargamento da Av. Atlântica. O veículos vistos aqui estão entrando na Av. Princesa Isabel vindos do Leme. É o mesmo trecho da foto anterior anos depois.
26. Foto obtida do canteiro central da Av. Atlântica em 1971. Ao fundo vemos o terreno da esquina da Av. Princesa Isabel já preparado para a construção do Hotel Le Méridien.
26a. Ergue-se o gigante da orla.
27. Começo dos anos 70. O hotel em fase final da construção de seus 39 andares. É o mais alto de toda a praia de Copacabana. Muita especulação corre até hoje sobre como foi conseguido driblar o gabarito.
28. Em 1975 o novo hotel de cinco estrelas estava em funcionamento. Durante anos, na festa de réveillon da praia, fez muito sucesso ao promover a "cascata de fogos de artifício" que caia do alto de sua fachada. O hotel passou à Rede Windsor em 2009 que o vendeu, mais recentemente, em 2017, à Rede Hilton. Na foto acima é curioso observar no canto inferior esquerdo o terreno vazio, decorrente das desapropriações para a extensão da avenida até a praia, ainda ali, sem função alguma, após 15 anos. Vide foto 18. A questão passava por uma peleja judicial que somente se encerrou em 1986 com a derrubada do prédio vizinho, Ed. Leão Veloso (visto na foto 14), para a construção do Atlântica Business Center - ABC, mais conhecido como "drops de anis" pela aparência.
28a. Fotografia tirada do alto do Hotel Le Méridien em meados dos anos 70.
28b. Virada dos anos 70 para 80. Nesta época o bairro sofria do sério problema de falta de estacionamento. Vemos os calçadões tomados por carros, pois havia pouca repressão. No canto inferior direito, cercado por muro, está o terreno citado na foto 28.
28c. Anos 80.
29. Nos anos 80 o aspecto da avenida era este. Não muito diferente do que é atualmente. Apenas o canteiro central sofreu alguma modificação com o acréscimo de ciclovia e nova iluminação.
29a. Anos 80.
Túnel Novo
30. Esta foto ao redor de 1904 mostra as explosões na base do Morro da Babilônia que marcaram o início das obras de abertura do, na época, chamado Túnel do Leme ou Túnel Carioca. Foi a alternativa encontrada pelos gestores da cidade para fazer a ligação de Copacabana à Botafogo, e vice-versa, sem o uso do antigo acesso pela Ladeira do Leme. Na época o trânsito de veículos era muito baixo e o túnel serviria para a passagem de bondes.
31. Outra foto dos trabalhos na boca do túnel voltada para Copacabana, tal qual a foto anterior.
31a. 1904. Idem. A inauguração deu-se em 1906.
32. Esta interessante imagem por volta de 1907 mostra o túnel ao fundo já pronto. Os trilhos de bondes vistos revelam que, conforme dito antes, o trânsito era em mão dupla e a curva observada parece ser em direção a atual Av. N. Sra. de Copacabana. Ao pé da foto os trilhos em linha reta se dirigem para a curva da Rua Gustavo Sampaio até chegar no final do Leme, onde fazia-se o retorno. É sabido que não havia trânsito de bondes pela orla de Copacabana, ao contrário de Ipanema, Leblon, Botafogo e Flamengo.
33. Foto de baixa qualidade, sem data, mostra a Av. Princesa Isabel (antiga Rua Salvador Correia de Sá) em direção ao túnel. Vide foto 2.
34. Foto de 1908 apresenta o bonde vindo de Botafogo ao sair da boca em Copacabana. Inicialmente o túnel tinha apenas uma galeria. Observar as propagandas no alto.
35. Data desconhecida. O mesmo local agora com um bonde seguindo caminho oposto, ou seja, em direção a Botafogo.
36. Esta foto de 1912 mostra na pista vestígios de outros veículos utilizando o túnel.
36a. Foto colorizada de 1912. O fotógrafo está dentro da galeria apontando sua câmera para a praia de Copacabana. É a imagem oposta a foto anterior.
37. Anos 40. Homens trabalham nas pistas após temporal que obstruiu de lama a entrada do túnel. Em 1937 recebeu o nome oficial que perdura até hoje: Túnel Engenheiro José Cupertino Coelho Cintra, contudo é mais conhecido popularmente como Túnel Novo para diferenciá-lo do Túnel Velho (cujo nome oficial é Túnel Alaor Prata), aberto em 1891, ligando também os mesmos bairros pela Rua Siqueira Campos e Rua Real Grandeza.
38. Esta é a boca do túnel pelo lado de Botafogo, na atual Av. Lauro Sodré, próximo à Igreja de Santa Terezinha, fora da foto, à esquerda. Ao que tudo indica o motorista do veículo está trocando de faixa para não ficar no caminho de um bonde em sentido contrário, vindo de Copacabana.
38a. Uma ambulância parada na entrada do túnel pela boca de Botafogo durante a Revolução tenentista de 1922.
39. Outra imagem da boca de Botafogo. Tudo leva a crer que trata-se do mesmo dia da foto 37. É possível identificar parte da Igreja de Santa Terezinha.
40. Boca de Botafogo nos anos 40. Rua do Túnel, atual Av. Lauro Sodré.
40a. Idem. O casario da direita será demolido em breve para a abertura da nova boca do túnel.
41. Em meados dos anos 40 começaram as obras de abertura da segunda galeria do Túnel Novo a fim de facilitar o já saturado trânsito de veículos na outra galeria. Esta abertura exigiu o alargamento da Av. Princesa Isabel conforme já mencionado na foto 2. Nesta foto vemos claramente no centro da imagem a parte alta da primeira galeria em seu desenho original, enquanto dá-se uma explosão no local da nova galeria.
42. A segunda galeria em fase final de acabamento no ano de 1943. O novo desenho do arco, a largura da boca em 16 metros e nova iluminação também foram implantados na galeria antiga. Em 1951 recebeu o nome oficial de Túnel Engenheiro João Gaulberto Marques Porto, muito embora as duas galerias continuassem a ser mais conhecidas como Túnel Novo.
43. Foto logo após a inauguração da segunda galeria. O trânsito em mão dupla significa que as adaptações na galeria velha ainda não foram concluídas. Observar ao fundo a Av. Princesa Isabel e as construção que serão demolidas para seu prolongamento até a Av. N. Sra. de Copacabana. A pista vista em curva à direita segue rumo à Rua Barata Ribeiro.
44. Nesta foto vemos os trabalhos sendo realizados na pista de acesso à segunda galeria do túnel pela lado de Botafogo.
45. Interessante fotografia revela as obras também na boca Botafogo em ambas as galerias. A nova é vista à direita já com o arco em desenho moderno e à esquerda a primeira galeria ainda com seu arco original. A pista da Av. Lauro Sodré será duplicada. Vide foto 43.
46. Outra fotografia mais ampla do mesmo trecho acima, porém em data anterior. A boca à direita, da segunda galeria, está aberta, mas sem o teto em arco moderno. À esquerda vemos a primeira galeria em seu formado original, com trânsito regular de veículos, mas ainda não se iniciaram as adaptações ao novo projeto conjunto das duas galerias. Destaque para a Igreja de Santa Terezinha.
47. Aqui vemos uma foto de 1948 na boca de Copacabana. O trânsito em mão dupla é consequência da interdição da primeira galeria que passa por reforma a fim de adaptar-se ao novo projeto. Vide foto 43.
48. Obra concluída. Boca Copacabana da segunda galeria nos anos 50.
48a. Esta senhora está sob a marquise do prédio visto na foto anterior.
48b. Av. Princesa Isabel. Na lateral direita vemos parte das construções citadas na foto 11c.
48c. Nesta foto pelo lado de Botafogo, observamos que a escultura entre as galerias está sendo montada. Notar também a proximidade da Igreja de Santa Terezinha. Vide foto 46.
49. Novamente a boca Botafogo vista nos anos 50 após a conclusão das obras nas duas galerias. Não há mudanças significativas em relação aos dias atuais.
50. A Av. Lauro Sodré em direção ao Túnel Novo em 1953. Comparar com foto 46. Há mais fotos deste trecho na postagem de Botafogo - outros locais, aqui.
50a. O fotógrafo esta no canteiro central do mesmo trecho visto na foto acima.
51. Boca Botafogo nos anos 50. É curioso observar que a parte de cima das galerias havia, no lado de Botafogo, uma proteção para pedestres o que não ocorria na outra boca, onde não havia passagem para pedestres.
51a. 1959. Como não vemos trilhos de bonde na pista pode-se dizer que esta foto é da boca Botafogo próximo à igreja.
51b. 1958.
52. Década de 50. O trânsito normal de bondes passou a ser feito somente pela segunda galeria, como vemos nesta foto o bonde duplo lotado de passageiros no sentido Copacabana.
53. Curiosamente o retorno do trajeto também era feito pela mesma galeria, ou seja, pela contramão do trânsito normal dos outros veículos. Este fato causou muitos acidentes, muito embora houvesse placas alertando os motoristas para o bonde em sentido contrário. Com o tempo o costume adaptou-se aos moradores do Rio, contudo os acidentes continuaram a ocorrer com visitantes de outras cidades. Logo a invencionice carioca apelidou o bonde na contramão de "pega paulista". Nesta foto da boca Botafogo vemos um bonde na contramão.
53a. O mesmo trecho visto na foto anteior. Apesar das placas de advertência nos postes, os acidentes eram comuns. Os passageiros nos estribos ficavam a poucos metros dos veículos.
54. Os carros que vinham pela pista da esquerda eram obrigados a se espremer entre a composição e o meio-fio.
55. Bela foto colorida dos anos 60 na boca de Botafogo. O fotógrafo estaria, se fosse hoje, no começo da calçada diante do Shoppingo Rio Sul.
56. Natal de 1961.
56a. A Árvore de Natal da foto anterior vista em detalhes. Nesta época era comum a Prefeitura ornamentar as principais avenidas da cidade.
57. Foto ao redor de 1969. Vemos as tubulações que levavam a areia dragada da orla da Praia de Botafogo para aterrar a Praia de Copacabana a fim de tornar possível a duplicação das pistas e a construção do canteiro central sob o qual passaria o novo emissário submarino.
58. Imagem da Av. Lauro Sodré no começo dos anos 70. Desde aquela época já ocorria a inversão de mão na segunda galeria do túnel, em dias de semana pela manhã, a fim de fluir melhor o trânsito em direção ao centro da cidade. No canto superior esquerdo identifica-se o letreiro da Cresa indicando o começo das obras de construção do Shopping Rio Sul naquele local.
59. Anos 70. Destacamos a passagem subterrânea para pedestres atravessarem e a propaganda no posto de gasolina ao lado do terreno do Rio Sul: "Viaje Contente".
60. Mesmo ângulo da foto anterior e, provavelmente, em data próxima.
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