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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

IPANEMA e LEBLON - Outras ruas, praças e locais

1. Rara foto sem data do Bar 20 de Novembro visto ao fundo em meio a um grande areal. A via à esquerda é a atual Rua Henrique Dumont em direção à Lagoa. Este trecho de Ipanema com o passar dos anos ficou conhecido como "Largo do Bar 20". Lembramos ao caro visitante que antigamente a Rua Visconde de Pirajá chamava-se Rua 20 de Novembro.
 
1a. O mesmo trecho anterior em 1919.
 
2. Estamos agora em 1957 no cruzamento da Rua Visconde de Pirajá com Rua Henrique Dumont por onde entra um bonde à esquerda da foto. É o mesmo trecho anterior conhecido como "Bar 20". Ao fundo é no sentido do Leblon.
 
2a. Final das obras do Obelisco de Ipanema em 1996. Marco divisório entre os bairros de Ipanema e Leblon. O local é o mesmo cruzamento visto na foto anterior em idêntico ângulo. A "passarela" de gosto duvidoso teve duração curta, pois atrapalhava mais do que embelezava. Foi removida em 2009, mas o obelisco continua.
 
3. Rua Vinícius de Moraes (antiga Rua Montenegro) em 1928. Trecho entre Rua Alberto de Campos e Rua Sadock de Sá com visão da Lagoa ao fundo.

4. Rua Nascimento Silva em foto de 1934. Trecho indefinido.
 
5. Rua Garcia D'Ávila em 1928.

5a. 1927. Mais casarões sendo construídos na rua.
 
5b. Cerca de 1923.

6. 1950. Casarão existente na esquina da Rua Nascimento Silva com Rua Garcia D'Ávila (à direita). Construído em 1929 e demolido em 1977 para, no terreno, ser construído o Ed. Verônica (Rua Nascimento Silva, nº 416). No alto, ao fundo, vemos o Morro do Corcovado.
 
7. 1930. Rua Nascimento Silva em esquina não identificada no sentido Morro do Cantagalo.
 
8. Anos 60. Rua Redentor esquina com Rua Garcia D'Ávila. O prédio à direita continua no local, onde funciona atualmente um restaurante, nº 175 da via. A casa branca ao fundo tem endereço na Rua Garcia D'Ávila, nº 160. Sua configuração atual está bastante modificada onde funciona uma loja da Rede Hermés, tradicional comércio de bolsas, sapatos, malas e carteiras de luxo. A localização da Rua Garcia D'Ávila, vista aqui, tem o sentido praia para a direita e a Rua Redentor vai no sentido Rua Maria Quitéria para à esquerda.
 
18a. Cerca de 1935. Rua Redentor esquina com Rua Aníbal de Mendonça. Observar o Morro Dois Irmãos na lateral direita para entender o posicionamento das vias. O casarão em destaque é o local onde funciona o Restaurante Gero Panini.
 
18b. 1932. Casarão localizado na Rua Aníbal de Mendonça, quadra da praia. Demolido nos anos 90.
 
 
8c. Provável anos 30. Rua Barão de Jaguaribe, sentido Jardim de Alah.
 
9. 1923. Rua Prudente de Morais esquina com Rua Maria Quitéria (à esquerda no sentido praia).
 
9a. 1919. A Rua Prudente de Morais deserta com o Lagoa ao fundo.
 
10. Foto dos anos 20. Casa sendo construída em terreno localizado na Rua Prudente de Morais, em trecho indeterminado.
 
10a. Casarão existente em frente ao Country Clube do RJ em terreno enorme. Hoje no local há um grande prédio de apartamentos (Ed. Marajoara, nº 814). Vide fotos a seguir.

10b. Anos 30. Outra foto do mesmo casarão de pedra. Consta ter sido construído em 1936 e algum tempo depois adquirida pela família Gaspar.

10c. Nesta panorâmica, de meados dos anos 40, vemos assinalado o Ed. Marajoara, o primeiro arranha-céu de Ipanema. São 32 apartamentos de 3 quartos, distribuídos em 8 pavimentos.
 
10c. Foto de 1967 mostra um ponto de ônibus na Rua Prudente de Morais próximo à velha Rua Montenegro (atual Rua Vinícius de Moraes). Notar à na lateral direita o toldo do Bar Veloso, depois Bar Garota de Ipanema. Vide foto 60.

10d. 1974. O ônibus trafega pela Rua Prudente de Morais, acaba de atravessar a Rua Farme de Amoedo e segue no sentido Jardim de Alah.

10e. 1923. Outra bela casa da rua em trecho também indeterminado.
 
10f. 1952. Outro trecho incerto da rua.
 
11. 1923. Casarões existentes na Rua Gomes Carneiro.Trecho próximo à praia.

11a. O mesmo trecho anterior visto por ângulo mais aproximado. Somente casas de luxo.

11b. 1923. Detalhe de uma das luxuosas casas vista também na foto 11. A segunda a partir da esquerda.

12. Anos 30. Rua Gomes Carneiro sentido praia.

12a. Elegante casarão situado na Rua Gomes Carneiro, nº 32, bem próximo à Av. Vieira Souto. É possível vê-lo nas fotos 11 e 11a. A primeira a partir da esquerda, ao lado da casa da foto 11b.
 
13. 1959. Esta é a Rua Gomes Carneiro em profundidade no sentido Copacabana (Rua Francisco Sá). A esquina vista à direita é a Rua Canning e o bonde entrando à esquerda segue para a Rua Visconde de Pirajá.

13a. Provável anos 40. É o mesmo trecho da foto anterior. Observar o prédio de dois andares  atrás do bonde e compar com a outra. Ele ainda hoje existe com o Restaurante Brasinha de Ipanema no térreo (Rua Gomes Carneiro, nº 112). Na lateral direita vemos a entrada da Rua Canning.
 
 
14. Foto familiar dos anos 70 na Rua Farme de Amoedo com a Praia de Ipanema ao fundo.
 
14a. 1971. Rua Farme de Amoedo provavelmente na esquina da Rua Visconde de Pirajá. Em profundidade é o sentido Lagoa.
 
15. Visão panorâmica de Ipanema na década de 20. No canto inferior esquerdo estende-se a Rua Visconde de Pirajá no sentido Jardim de Alah.
 
16. 1976. Rua Visconde de Pirajá esquina com antiga Rua Montenegro (atual Rua Vinícius de Moraes). No fundo vemos a Paróquia de N. Sra. da Paz e o prédio do Cinema Pax. Ampliar.

16a. Mesma época da foto acima. Rua Montenegro (em profundidade no sentido da Rua Visconde de Pirajá) esquina com Rua Barão da Torre. Carros estacionadas na calçada era muito comum.
 
16b. 1927. Residência do Sr. Adolpho Lisboa à Rua Montenegro, nº 31, quase esquina com Rua Prudente de Morais. No local hoje existe o Ed. Super Star, construído em 1976.
 
16c. Cerca de 1922. Residência localizada no nº 451 da Rua 20 de Novembro, atual Rua Visconde de Pirajá, na quadra entre Rua Maria Quitéria e Rua Garcia D'Ávila, onde há uma agência do Banco Itaú.

16c. Cerca de 1922. Mais uma residência da rua em trecho não identificado. Jardim na frente e quintal atrás.

17. Av. Ataulfo de Paiva na esquina da Rua Cupertino Durão, em foto de 1938. O prédio à esquerda ainda está de pé.

17a. Provável anos 30. Rua Almirante Guilhem, nº 127, casa da família Haegler. Observar na lateral esquerda o Morro Dois Irmãos. Não resistiu à especulação imobiliária e hoje, no local, ergue-se um luxuoso prédio residencial: Ed. Belmont Plaza.
 
18. Av. Ataulfo de Paiva em 1958, próxima à esquina da Rua Almirante Guilhem. Ao fundo vemos o prédio do Conjunto Habitacional dos Jornalistas, quase no Jardim de Alah.
 
19. 1967. Guarda controla o trânsito no cruzamento da Av. Ataulfo de Paiva com Rua Bartolomeu Mitre. Atrás dos ônibus à esquerda está a Praça Antero de Quental.
 
20. Anos 40. Av. Ataulfo de Paiva esquina com Rua General Artigas. O prédio baixo visto na lateral esquerda ainda existe, embora modificado. A foto provavelmente foi obtida de alguma janela do edifício ao lado da Confeitaria Rio-Lisboa.
 
20a. Anos 40. Eis uma rara foto da Casa de Saúde Leblon, localizada na Rua Genral Artigas, nº 1, ou seja, na esquina da Av. Delfim Moreira. Fundada em 1943 possuia excelentes aconodações para pacientes e modernos equipamentos médicos, além de serviço de ambulância domiciliar. Na década de 50 o hospital foi transferido para Botafogo e, alguns anos depois, demolido para dar lugar a um prédio de apartamentos.

20b. Esta foto, panorâmica de 1951, revela que a casa de saúde ficava na calçada oposta ao Cinema Miramar, aqui em final de construção.
 
20c. Esta foto mostra parte do recém construído Ed. Jardim de Alah, localizado na Av. Ataulfo de Paiva, nº 50. Ao fundo é visível a Pedra do Baiano, local onde atualmente existe o Shopping Leblon.
 
21. Esta foto familiar de 1962 foi tirada na Rua Tubira. Esta pequena via liga a Rua Adalberto Ferreira (atrás do fotógrafo) à Av. Bartolomeu Mitre (ao fundo), onde se vê um muro branco pertencente ao 8º Grupo de Artilharia de Costa, depois ocupado pelo 23º Batalhão da PM. Esta rua ao longo do tempo reuniu um comércio de oficinas de automóveis.

22. Anos 60 na Rua Adalberto Ferreira com a vista ao fundo da lateral do Hospital Miguel Couto, antes da abertura da Rua Mário Ribeiro ligando a Lagoa até a entrada do Túnel Acústico.
 
22a. Foto ao redor de 1940 revela a extinta Favela do Largo da Memória localizada na região entre a Av. Visconde de Albuquerque, a Av. Bartolomeu Mitre e a Rua Capitão César de Andrade. É o local hoje do 23º Batalhão da Polícia Militar.

22b. Outra imagem da mesma série anterior obtida provavelmente da Av. Bartolomeu Mitre com a câmera voltada em direção ao Morro Dois Irmãos, visto ao fundo, tal qual a de cima. Notar que a área não é plana o que combina com a inclinação existente na Rua Capitão César de Andrade e com alguns prédios do batalhão da PM construídos em nível mais elevado.
 
22c. Outro aspecto da comunidade.

22d. Em 1942 a favela foi incendiada propositalmente pelas autoridades municipais com apoio do Corpo de Bombeiros. Alguns dias antes, porém, os moradores foram "convidados" a se retirar para local mais apropriado, o Parque Proletário da Gávea, nas proximidades de onde hoje fica o  Planetário da Gávea e o estacionamento da PUC. Obviamente este parque também foi removido nos anos 70.
 
23. Foto da provável década de 50 mostra a Rua Dias Ferreira em trecho não identificado.
 
23a. Foto sem data mostra uma banda vindo pela Rua General Urquiza cruzando a Rua Dias Ferreira.

24. Pela posição do Morro Dois Irmãos ao fundo a imagem também é a Rua Dias Ferreira em local e data não determinados.
 
25. Esta é a antiga configuração da pequena Pizzaria e Sorveteria La Mole, localizada na Rua Dias Ferreira, nº 147, próximo à esquina da Rua Aristides Espínola. A primeira loja da rede começou a funcionar no Leblon em 1958 e sua cozinha, atendendo aos pedidos da clientela, diversificou o cardápio oferecendo outros tipos de massa e carnes variadas. O sucesso veio em ritmo veloz, a loja do Leblon cresceu e na década de 70 a rede se expandiu para a Barra da Tijuca. Hoje são 16 restaurantes espalhados pelos bairros do Rio e outras cidades do Estado no sistema de franquia, seis deles em grandes shoppings.

25a. Imagem ao redor de 1970.
 
25b. 1954. Este prédio de 3 andares ficava localizado na Rua Dias Ferreira, nº 15, próximo à esquina da Rua Ataulfo de Paiva, construído no começo dos anos 40. Nos anos 80 ele foi demolido e no local foi erguido um prédio de 12 andares. Em 1988 foi inaugurado o Leblon Inn Residence Service.

25c. Outra foto mais ampla da mesma edificação anterior de 1945. Segundo pesquisamos, o compositor Dorival Caymi (1914-2008) morou no prédio com sua família. A localização exata é em frente de onde atualmente existe a Praça Cazuza.
 
26. Praça Antero de Quental em imagem de 1954.

27. Outro flagrante da praça, agora em 1957.
 
28. Crianças se divertem nos brinquedos da praça nos anos 70. Os prédios ao fundo estão na Av. Ataulfo de Paiva.
 
28a. Aspecto geral da praça durante as obras da estação do Metrô em 2015. Foto obtida do alto de um prédio localizado na Rua General Urquiza. O cruzamento visto no centro da imagem é Av. Ataulfo de Paiva (interditada) com Rua Bartolomeu Mitre. Os quatro prédios citados na foto anterior são vistos aqui.
 
29. Vemos agora um foto dos anos 40 focando a Paróquia Santa Mônica. A primeira capela foi fundada em 1931 voltada para a Av. Ataulfo de Paiva, nº 527. Em 1942, com a aquisição do terreno lateral, voltado para a Rua José Linhares, nº 96, construiu-se uma nova sede. Vinte anos depois, entre 1962-1969, houve a ampliação do templo antigo transformando-o no que existe atualmente.

30. A construção primitiva da igreja. Confrontar com a foto anterior.

31. Foto dos anos 60 mostra a esquina da Av. Ataulfo de Paiva com Rua José Linhares, do outro lado de onde fica a Paróquia Santa Mônica. Estas construções foram demolidas e no terreno foi erguido um enorme prédio comercial (Central de Compras Leblon, nº 566) com galeria em "L" ligando as duas vias citadas. No canto superior esquerdo, atrás da árvore, fica o Bar Bracarense (Rua José Linhares, nº 85). Notar ainda os belos mosaicos na calçada.
 
31a. Antigo casarão existente no nº 102 da Av. Ataulfo de Paiva, próximo ao cruzamento da Rua Afrânio de Melo Franco.

31b. 1966. Trecho não identificado da Av. Ataulfo de Paiva. Ônibus elétricos (trolleys) trafegavam na contramão de modo idêntico ao que ocorria no tempo dos bondes. Aliás este novo meio de transporte público na cidade teve duração efêmera (1962-1971) desde sua implantação.
 
31c. 1986. Scala Rio, localizado à Rua Afrânio de Melo Franco, nº 296. Famosa casa de espetáculos e bailes de carnaval de propriedade do mega empresário da noite carioca Chico Recarey. O empreendimento foi inaugurado em 1982 e encerrou as atividades em 2010 por decisão judicial. À sua direita ficava o Teatro Casa Grande (nº 290, hoje parte integrante do Shopping Leblon) e, à esquerda, a Paróquia dos Santos Anjos (nº 300).
 
32. Este é o Cinema Leblon em 1951, ano de sua inauguração. Localizado na Av. Ataulfo de Paiva, nº 391-A, esquina da Rua Carlos Góis. A casa suportou a pressão por 64 anos até sucumbir à especulação imobiliária em 2015. No local foi construído o Centro Empresarial Luiz Severiano Ribeiro preservando a fachada do cinema mas todo modernizado no interior acrescido de salas comercias no segundo andar. A promessa é que o cinema volte a funcionar.

33. 1969.

34. 1974. O cinema já foi duplicado.

35. Visão recente extraída do Street View. O centro empresarial já entregue, embora não haja indícios de inauguração da sala de projeção.
 
36. Nesta fotografia dos anos 70 vemos uma animada turma sentada na calçada da Casa Clipper, localizada na esquina da Av. Ataulfo de Paiva com Rua Carlos Góis (nº 243). No canto superior esquerdo vemos a porta lateral de saída do Cinema Leblon. A banca de jornais existe ainda hoje. Vide foto 32 em ângulo semelhante.

37. Esta foto da provável década de 60 foi obtida da esquina da Av. Ataulfo de Paiva com Rua João Lira. Ao fundo ficava uma loja da antiga rede de Supermercado Disco, inaugurada em 1954. Obviamente não existe mais e no local há um gigante prédio comercial (Top Leblon) com lojas no andar térreo. Av. Ataulfo de Paiva, nº 669.
 
37a. Foto provável dos anos 50 mostra a esquina da Rua General Urquiza (no canto inferior esquerdo) com Rua Professor Artur Ramos (em diagonal). Na casa vista na parte baixa da imagem funcionou o Restaurante Fellini até há pouco tempo.

37b. 1929. Grupo de casa da Rua General Venâncio Flores, antiga Rua Dr. Azevedo Lima. Notar no alto o Morro Dois Irmãos.
 
38. Anos 70. Antigo Supermercado Sendas, hoje Pão de Açúcar, situado na bifurcação da Rua José Linhares (à esquerda) e Rua Conde de Bernadote (à direita).

39. Foto recente extraída do Street View do mesmo local da imagem anterior. 
 
39a. Nesta foto dos anos 70/80 vemos a Rua Bartolomeu Mitre (em diagonal) esquina com Rua Conde de Bernadote. No canto inferior direito está o começo da Rua Dias Ferreira. O posto de gasolina não mais existe.

40. A melhor pizza do Leblon era, e ainda é, servida na Pizzaria Guanabara, localizada na esquina da Rua Ataulfo de Paiva, nº 1.228, esquina da Rua Aristides Espínola.  Fundada em 1964 ficou famosa por permanecer aberta até de madrugada no chamado "baixo Leblon", trecho de muita boemia e cheio de histórias. Tem filiais na Lapa e na Barra.

41. 1986. Embora mais recente, o Restaurante Real Astoria também fez fama no mesmo local da pizzaria, pois ficava no outro lado da avenida (nº 1.235). A galera jovem já havia aderido ao estilo "em pé e copo na mão".
 
42. Foto de baixa qualidade dos anos 70 em dia chuvoso mostra o Luna Bar e Restaurante, situado na Av. Ataulfo de Paiva, nº 980, próximo à Rua General Venâncio Flores. Reduto de artistas e boêmios do "baixo Leblon", marcou toda uma geração. A exemplo de outros bares famosos da época, atendia os clientes em ambiente mais descontraído em espaço tomado da calçada e no salão. No fundo havia outra área mais reservada para aqueles que preferiam um local menos agitado. Aberto em ? e fechado nos anos 90. No local foi construído o Ed. Leblon Business Center, hoje com duas agências bancárias no térreo.

43. Foto contemporânea a anterior em noite movimentada com toldos levantados no Luna Bar.
 
44. Anos 70. Este é o Restaurante e Bar Jobi, localizado na Av. Ataulfo de Paiva, nº 1.166, próximo à Rua Rainha Guilhermina. Aberto em 1956 ainda existe nos dias atuais com uma clientela super fiel. Especializado em chopp gelado e petiscos para a turma que sai da praia com fome ou para aqueles que começam a noite. Para aumentar sua área de atendimento também avançou sobre a calçada de pedestres. Repaginado, ganhou a fama de o melhor "pé limpo do Rio". Ainda rivaliza com o Bar Bracarense (Rua José Linhares, nº 85, vide foto 29) no mesmo bairro. Infelizmente não encontramos fotos antigas deste tradicional bar na web.

45. Foto dos anos 40 da minúscula Rua Leblon. Pouco conhecida, ela é considerada um local de muita tranquilidade no centro de uma região cercada de edifícios altos e modernos na quadra da praia. São apenas 17 casas, lado a lado, das quais apenas 3 são tombadas e não podem ser modificadas num dos endereços mais sofisticados do Brasil. Os moradores conseguiram o fechamento da rua com portões e somente eles e seus visitantes entram, portanto foi transformada em vila particular. Sua localização privilegiada fica entre a Rua General San Martin e a Av. Delfim Moreira (altura do nº 200), próximo à Rua Afrânio de Melo Franco. Todas as casas são voltadas para uma estreita rua.
 
46. Fotografia de 1962 mostra a vila e suas belas casas. Seu nome oficial é Rua Oswaldo Goeldi, embora seja mais conhecida por Rua Leblon. As pouquíssimas casas que por vezes encontram-se à venda alcançam cifras exorbitantes.

47. Nesta foto, talvez da mesma sequência anterior, o fotógrafo está no interior da vila com sua câmera voltada em direção à Praia do Leblon.

48. Foto dos anos 70. A Sorveteria Morais também foi sucesso em Ipanema, numa época que a líder Kibon detinha a maioria dos consumidores. Fundada em 1936 numa lojinha na Rua Visconde de Pirajá, nº 484-B, quase na esquina da Rua Garcia D'Ávila, vendia produtos diversos de armazém, mas a criançada adorava os sorvetes artesanais de frutas feitos pela esposa do dono do estabelecimento. O sucesso foi tanto que a casa especializou-se neste tipo de guloseima.

49. Fotografia contemporânea a anterior mostra a Sorveteria das Crianças nome pelo qual também ficou conhecida a sorveteria do Sr. Morais. Neste período a casa passou a vender seu delicioso sorvete de frutas exóticas na praia em carrocinhas e através de vendedores ambulantes.

50. O Morais fechou as portas na década de 80, período desta foto. Hoje no local existe uma famosa joalheria que modernizou o prédio sem derrubá-lo.
 
51. A poucos metros da Morais, na calçada do outro lado da mesma Rua Visconde de Pirajá, existiu um grande ponto de venda de rede de Lanchonete Bob's vista nesta foto dos anos 60/70 tomando toda a esquina da Rua Garcia D'Ávila. A loja fast food permaneceu neste endereço durante mais de 50 anos até ficar reduzida de tamanho depois da chegada de uma loja Adidas de produtos esportivos. 

51a. Este é cruzamento da Rua Visconde de Pirajá com a Rua Garcia D'Ávila ao redor de 1970. É o trecho anterior da imagem acima. Observar que o trânsito era ainda bem tranquilo já que não havia semáforo. É curioso notar também a peculiar placa indicativa do nome das ruas, o famoso "pirulito", carregando uma papeleira de metal.
 
51b. Rua Garcia D'Ávila, nº 56, nos anos 80. Company, a loja de moda jovem que marcou uma geração.
 
51b. Anos 80. Rua Nascimento Silva em trecho não identificado.

51c. Rua Alberto de Campos esquina com Rua Farme de Amoedo em provável foto dos anos 60 ou 70.
 
51d. Cerca de 1976. Rua Alberto de Campos próximo à esquina da Rua Gorceix (à esquerda, fora da foto).

51e. 1953. Vemos a confluência da Rua Alberto de Campos (à direita) com Rua Almirante Saddock de Sá (à esquerda). O fotógrafo está de costas para a Rua Joana Angélica.

 
52. Outra casa neste mesmo trecho de Ipanema foi o Restaurante Zeppelin, localizado na Rua Visconde de Pirajá, nº 499, quase em frente a Sorveteria Morais. Inaugurado em 1937, ano em que o famoso dirigível alemão esteve no Rio de Janeiro, foi frequentado por uma clientela intelectual e artística considerada a nata carioca. Dizem que ali foi planejada a criação da Banda de Ipanema e o controverso Jornal O Pasquim na década de 60. Em 1968 o austríaco, dono do estabelecimento, vendeu-o ao empresário Ricardo Amaral, sem manter o mesmo nível anterior. Quatro anos depois o Zeppelin fechou definitivamente e hoje no local funciona um agência do Bradesco.

53. Nesta foto sem data vemos a TV Excelsior, canal 2, situada na Rua Visconde de Pirajá, nº 595, próximo à Rua Henrique Dumont, perto do trecho chamado "Bar 20". Era a filial do Rio da mesma emissora de São Paulo. Entrou no ar em 1963 para concorrer com a pioneira carioca TV Rio e inovou em sua programação esportiva, humorística, musical e jornalística, além de séries de filmes famosos, conquistando um público fiel de telespectadores. Mas o canal teve vida curta por conta de dívidas assumidas, falta de patrocinadores, má administração, censura na programação e outros problemas que culminaram com o encerramento das atividades das duas emissoras em 1970.

54. Imagem ao redor de 1953. O prédio que a TV Excelsior ocupou era antes o Cinema Astoria, inaugurado neste endereço em 1942.
 
55. Foto de 1971. Após a saída da TV Excelsior do local, foi inaugurado novamente outro cinema visto nesta foto: o Super Bruni 70. Foi um dos maiores cinemas da Zona Sul e também em sua sala de projeção se apresentaram diversas bandas de rock nacional. Em 1976 o cinema fechou as portas e o prédio foi demolido para dar lugar a um enorme prédio comercial denominado Palácio Astoria.

55a. Ed. Dourado em foto datada de 1936, localizado na Rua Visconde de Pirajá, nº 571, entre a Rua Aníbal de Mendonça e Rua Henrique Dumont, portanto num dos trechos mais sofisticados de Ipanema. O prédio ainda existe, embora tenha sido modernizado e hoje conta com comércio de moda elegante em suas lojas do térreo. Ficava próximo ao extinto cinema mencionado nas fotos anteriores.
 
56. Fotografia dos anos 70 mostra a Lanchonete Chaplin, localizada na Rua Visconde de Pirajá, nº 187, próximo à esquina da Rua Farme de Amoedo. Não descobrimos o ano de sua inauguração, mas decerto ocorreu em época anterior à chegada da rede Mac Donald's e durante a onda deste tipo de oferta de refeição ligeira a exemplo do Gordon, Rick e o pioneiro Bob's. Hoje existem 3 lojas voltadas para o ramo de alimentação no mesmo endereço.
 
57. Anos 60. Não podemos encerrar esta postagem sem mencionar o famoso Bar Garota de Ipanema, localizado na Rua Montenegro, nº 49 (atual Rua Vinícius de Morais), esquina com Rua Prudente de Morais. Inaugurado em 1949 com o nome de Café e Bar Montenegro, embora fosse mais conhecido como Bar do Veloso, nome do proprietário à época. Em 1967 o bar foi vendido e o novo dono alterou sua denominação para a atual em função de ter sido o local onde os compositores Tom Jobim e Vinícius de Morais criaram a música mundialmente famosa "Garota de Ipanema" em 1962.

 
58. 1972. Clima descontraído regado à chope gelado após a praia. Tradição carioca há anos.

 
59. Fotografia da década de 70 quando o "Garota" dividia a clientela com o não menos famoso Castelinho.
 
59a. Década de 70. 
 
60. 1974.

61. 1978. Local de muita gente bonita e constante badalação à uma quadra da praia mais charmosa do Rio.

62. Anos 80. O bar existe ainda hoje e tornou-se informalmente patrimônio boêmio da cidade.
 
 
63. Em 1980 a Rua Montenegro alterou sua denominação para Rua Vinícius de Morais em homenagem ao grande poeta, recentemente falecido, autor da famosa canção. Até o prédio onde se situa o bar alterou seu nome para Ed. Garota de Ipanema. O fotógrafo está sob o toldo do famoso bar.
 
64. 1986. Helô Pinheiro (1943-?), a eterna garota de Ipanema, com sua filha  de 17 anos, Kiki Pinheiro.