Praia
1. Cerca de 1890. A antiga Praia da Gávea que recebeu este nome em função da Pedra que domina a região com seus 842 metros de altura.
2. Foto contemporânea a anterior obtida provavelmente a partir de algum ponto da Pedra da Gávea. A Praia de São Conrado está na lateral direita. No canto superior esquerdo identificamos parte da Lagoa Rodrigo de Freitas e o final da Praia de Ipanema, já no Arpoador, ao lado do Morro Dois Irmãos.
3. Foto ao redor de 1903.
4. 1906.
5. 1906.
5a. Linda tela de Eduardo Camões, datada provavelmente de 1905.
6. Data desconhecida.
7. Ângulo oposto.
8. Sem data. Destaque para a Capela de São Conrado, que mais tarde daria origem ao nome do bairro.
8a. Anos 20.
9. Foto aérea ao redor de 1950 captando a Praia de São Conrado e a Praia da Barra da Tijuca.
10. Anos 10.
10a. A praia como Deus criou.
10b. Data não conhecida.
10c. Um belo amanhecer de 1928.
11. Cerca de 1930.
12. 1936.
13. Imagem dos anos 40 revelando uma praia ainda deserta de construções. Ao pé da foto um veículo sobe a sinuosa Estrada do Joá (aberta em 1929), único caminho, na época, para se chegar à Barra da Tijuca, no trecho da atual Praça Desembargador Araújo Jorge, também conhecido por Largo da Barra ou simplesmente Barrinha.
13a. Um veículo sobe a Estrada do Joá em 1955. É o sentido oposto da foto anterior. Esta estrada sobe e desce pela encosta da Pedra da Gávea até chegar a atual região da Barrinha no começo do bairro.
13b. Aqui está o trecho mais bonito da estrada visto em foto dos anos 40. Daqui se deslumbrava, e ainda se deslumbra, um dos mais belos panoramas da Zona Sul da cidade. Ao fundo está a Praia de São Conrado e o Morro Dois Irmãos e, na direita, as águas do Oceano Atlântico batendo sobre a encosta rochosa, onde mais tarde será construído o Elevado do Joá. Mais para a direita, fora desta foto, fica a Ponta do Marisco (local do atual Costa Brava Clube) e a restrita Praia da Joatinga.
13c. Foto de acervo familiar com ausência de data.
13d. Nesta curva privilegiada da sinuoso estrada localizava-se o famosíssimo Bar e Restaurante do Joá, inaugurado em 1930. Além de ponto de parada para curtir o excelente visual, aqui era local de agradável brisa vinda do mar e excelente culinária internacional.
13e. Data desconhecida. Estrada do Joá, nº 2.456.
13f. 1959. À noite funcionava uma boate de ótimo padrão onde os casais poderiam se afastar da agitação da Zona Sul e manter a privacidade desejada. Em meados dos anos 60, no terreno ao lado, foi inaugurada uma nova boate, o Cassino Royale assim como o Namore Modernamente. Este último, pela denominação, pode-se imaginar a que se destinava.
13g. Foto familiar datada de 1965. O restaurante encerrou as atividades e atualmente a construção encontra-se abandonada e cercada por horroroso muro alto.
13h. Ainda na época do reformista Prefeito Pereira Passos, em 1906, foi construído no local um mirante coberto para aqueles que se aventuravam chegar até ai.
13h. 1950. Casa das Pedras, no alto do Joá, onde a seleção brasileira de futebol se hospedou antes da final do campeonato mundial. O local atualmente encontra-se abandonado.
14. 1955. Inimaginável !
14a. Década de 60.
15. Data desconhecida, entretanto é possível observar ao fundo a Favela da Rocinha em crescimento.
15a. 1963.
16. Bela foto do começo dos anos 70. No pé da imagem vemos o campo do Gávea Golf Club e a Estrada da Gávea estendendo-se até diante da Igreja de São Conrado. Identifica-se uma pista de kart e um tobogã pertencentes ao parque de diversões "Divertilândia" (do empresário Ricardo Amaral) que por algum tempo existiu naquele trecho. Ao fundo a galeria do Túnel de São Conrado já está aberta e no canto superior esquerdo vemos o Elevado das Bandeiras (ou do Joá) em construção sobre a encosta.
17. Foto contemporânea a anterior. Observar que alguns prédios estão sendo construídos na orla e, no alto, as pistas da Autoestrada Engenheiro Fernando Mac Dowell já estão prontas. Na extrema esquerda identificamos a Igreja de São Conrado e, mais abaixo, parte da pista de kart antes citada. A Av. Prefeito Mendes de Moraes, que margeia a praia, ainda não fora construída e o trecho da areia na parte baixa da imagem era próprio para o pouso de pilotos de asa delta que se arriscavam no voo saltando do alto da Pedra Bonita. Era o começo de uma prática que dura até os dias atuais.
17a. Imagem aérea ao redor de 1974. Vemos a praia com apenas dois prédios residenciais (os mesmos que estão em construção na foto anterior) além dos famosos hotéis próximos à descida da Av. Niemeyer, ao fundo. A Autoestrada Lagoa-Barra já está pronta em todo o seu percurso e passa aqui, em São Conrado, rasgando o antigo traçado da Estrada da Gávea. Curioso notar novamente a pista de kart no centro da foto. A Praia do Pepino, na extrema direita, ainda não era alcançada pela Av. Prefeito Mendes de Moraes, pois há um resto da vegetação primitiva da orla entrecortada por areal. Anos depois no local será construída a Praça Pepê Lopes, local de aterrissagem de voos de asa delta. Vide comentários da foto 27a.
17b. 1978. Um praticante de asa delta sobrevoa o bairro que começa a se verticalizar. Por trás dele, já erguido, vemos o Hotel Nacional.
18. Cerca de 1969. O prédio cilíndrico do Hotel Nacional em construção. Destaque para a Av. Niemeyer no alto da imagem.
19. No começo dos anos 70 todo o terreno visto será ocupado por enormes condomínios residenciais.
19a. Anos 70. Foto obtida da altura da Estrada da Gávea, ainda inexistente.
20. 1974. Em destaque a Autoestrada Engenheiro Fernando Mac Dowell. O terreno vazio na sua lateral esquerda logo será ocupado pelo Shopping Fashion Mall.
21. O hotel quase pronto em 1971, totalmente isolado.
22. A Av. Prefeito Mendes de Moraes ainda sem qualquer urbanização.
23. Década dos anos 70. O hotel foi inaugurado em 1972 com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer e paisagismo de Burle Max. No canto superior esquerdo da imagem vemos a Favela da Rocinha e parte da Lagoa Rodrigo de Freitas mais acima.
24. Cerca de 1969. O hotel destaca-se por seus 34 andares. A rede Horsa, proprietária do hotel, vendeu o empreendimento em 1990 para uma empresa de capitalização que, devido às dificuldades financeiras, fechou as portas em 1995, passando a ser propriedade do governo federal. Durante 20 anos o imóvel ficou abandonado e o novo dono iniciou obras de restauração. Em 2016 o hotel foi reinaugurado como Gran Meliá Nacional do Rio de Janeiro. Em 2019 o hotel trocou de mãos mais uma vez voltando ao seu nome original.
25. Data desconhecida.
25a. Foto pouco comum: o hotel visto a partir do Gávea Golf Clube.
25b. Cerca de 1970. Um outro hotel 5 estrelas está sendo construído ao lado do Nacional. À esquerda vemos a área do Gávea Golf Clube.
26. 1978. O Hotel Nacional já encoberto pelo seu novo vizinho, o Hotel Intercontinental, inaugurado em 1971. Com a urbanização da orla, a praia passou a ser mais frequentada por banhistas de outros locais da cidade.
26a. Anos 70. Foto aérea dos dois hotéis de luxo da Praia de São Conrado. Atrás deles vemos a construção do Condomínio do Ed. Torrigiani (Av. Almirante Álvaro Alberto, nº 180) e o Shopping Fashion Mall (Estrada da Gávea, nº 899).
26b. 1988. O luxuoso Hotel Intercontinental, Av. Prefeito Mendes de Moraes, nº 222, ao lado do Gávea Golf Club. Eram quinhentos apartamentos, três piscinas, três quadras de tênis, salão de ginástica, cinco restaurantes, três snack-bars, discoteca, boutiques, joalherias, artesanato, centro de convenções e banquetes. Ao lado do Shopping Fashion Mall, o mais novo da cidade. Um privilégio para poucos. Em 2011 foi comprado por uma rede internacional de hotéis e transformado no Royal Tulip Hotel o qual foi repassado, em 2017, a outra rede multinacional francesa, a Accor, transformando-se em Pullman RJ São Conrado. Com a crise econômica do setor, gerada pela pademia de Covid-19, uma nova incorporadora de imóveis adquiriu o extinto hotel e pretende transformá-lo em multiuso residencial e comercial.
27. Nos anos 80 a praia estava definitivamente consolidada como o novo point da juventude: o "Pepino", num dos seus cantos.
27a. Não podemos encerrar os comentários da Praia de São Conrado sem falar do carioquíssimo Pedro Paulo, mais conhecido por Pepê (1957-1991). Nesta foto, ao redor de 1982, ele aparece ao lado de sua barraca de sanduíches naturais próximo ao local de aterrissagem dos voos de asa delta, ao lado da entrada do Túnel de São Conrado sentido Barra. Como atleta destacou-se no hipismo, surf e voo livre, conquistando diversos títulos nacionais e o inédito internacional em 1976 (Waimea 5000 Surf). Foi, sem dúvida, o pioneiro na venda de sanduíche natural na praia voltada exclusivamente para o público jovem esportista. No começo dos anos 80 abriu um quiosque na Praia do Pepino, transferindo-se depois para a Praia da Barra em trecho que hoje leva seu nome. O sucesso como empresário foi rápido e em 1986 inaugurou uma filial da "Barraca do Pepê" na área de alimentação do Barra Shopping. Pepê faleceu em acidente no Japão, aos 33 anos, durante torneio mundial de voo livre em dia de ventos desfavoráveis. Sua geração ficou órfã de excelente atleta e incansável empreendedor, entretanto seu legado permanece até hoje na Praia do Pepê onde sua barraca segue com sucesso após 30 anos. Em sua homenagem a praça que foi aberta neste trecho de São Conrado leva seu nome - Praça Pepê Lopes. Os preços na tabela da foto estão em Cruzeiros!
27b. Panorâmica dos anos 80. Em primeiro plano vemos a pista de saída do Túnel do Joá, no meio da imagem algumas asas deltas estacionadas e, na extrema direita, concentração de banhistas na Praia do Pepino.
Outros locais
28. Foto ao redor de 1885 com localização incerta. Provavelmente é o local onde hoje existe a Ponte das Canoas e seu mirante do mesmo nome.
30. A Estrada da Gávea em foto de 1925. Ao fundo é possível identifica a torre da Igrejinha de São Conrado. Vide fotos 54, 55 e 56.
31. Fotografia de 1908. A capela foi erguida por Conrado Jacob Niemeyer entre 1904 e 1916, considerada a primeira construção do bairro.
32. Imagem colorizada ao redor de 1914.
33. Agora estamos em 1930.
34. Anos 20.
35. O mesmo local visto na foto anterior.
36. Data não conhecida. Segundo consta as águas aqui vistas pertenciam a "lagoinha" que por muito tempo existiu nas margens do final da Av. Niemeyer em direção a atual Rocinha.
37. Anos 50.
39. Idem durante 1948.
40. 1954.
41. O Gávea Golf Clube foi fundado em 1921. Estrada da Gávea, nº 800. Vide foto 33.
42. Anos 50 em local não identificado.
43. 1954.
44. O Bar Bem em 1958. Um dos primeiros restaurantes de nível do bairro aberto nos anos 50. Na parte superior além de mesas e cadeiras havia uma pista de dança com música eletrônica. Funcionou assim até final da década de 70, quando foi repassado a outro empresário que o desfigurou e inaugurou um restaurante de frutos do mar no térreo com boate isolada na parte superior, a efêmera Zoomp. No começo deste século o prédio foi demolido, ficando o terreno algum tempo vazio. Hoje abriga uma concessionária de automóveis.
45. O bar era local ideal para quem procurava diversão com música dançante e boa comida. O crescimento do bairro atraiu diversos pontos de entretenimento e motéis, entretanto comércio variado e serviços em geral não existiam, como farmácia, padaria, armazéns, supermercados, roupas, borracharia, mecânicos, salões, escolas, telefone, etc. Afinal o bairro ainda não era residencial e sim voltado somente para a diversão dos visitantes.
46. 1959. Uma imagem da igrejinha em ângulo oposto ao que costumamos ver. Ao seu lado, na Estrada da Gávea, vemos alguns restaurantes que ali se instalaram na onda do desenvolvimento do bairro.
47. Anos 60. O movimento no local não era apenas durante a noite. As famílias de classe média apreciavam fazer uma "pequena viagem" a São Conrado para curtir um local ainda rústico sem muito trânsito e principalmente desfrutar da natureza com belas paisagens. Na época não existia ainda o Túnel Zuzu Angel, portanto para se chegar ao bairro era preciso ir pela Av. Niemeyer ou pela Estrada da Gávea.
48. Barracas rudimentares para atender ao público. No canto superior direito está a lateral da igrejinha de São Conrado.
49. Anos 50. Observar o improviso das instalações para atender a clientela. É o que chamamos hoje de "mafuá", mas na época não havia muita escolha e ninguém reclamava.
50. Anos 60. No embalo do sucesso até mesmo vendedores de milho verde se instalavam diante dos improvisados restaurantes para defender o seu.
51. Começo dos anos 60. A fumaça evidencia a precariedade da cozinha.
52. Nos anos 70 surgiu a Churrascaria Toq, um pouco mais sofisticada, mas ainda no estilo "sem portas".
52a. 1965. King's Boliche situado no início da Estrada das Canoas. Fez muito sucesso durante os anos 60. Consta que, após seu fechamento, tornou-se mais um motel da região. Negócio mais rentável.
53. Sem data conhecida.
54. 1908. Em 1969 a capela foi transformada em paróquia.
55. Provável anos 70. Construída em 1903 pelo coronel Conrado Niemeyer. A avenida que leva seu nome e liga o Leblon ao bairro, foi prolongada por ele e doada à cidade em 1916.
56. Década de 50. Estrada da Gávea, nº 904.
57. Viaduto Berta Leitchic da Estrada das Canoas em foto dos anos 50.
58. 1951. A Estrada das Canoas (ou da Canoa) foi aberta em 1949 para fazer a ligação de São Conrado ao Alto da Boa Vista pela região da Gávea Pequena.
59. 1951. A estrada corta a floresta da Mata Atlântica.
60. O viaduto foi uma obra de engenharia avançada para a época, pois foi construído em concreto armado em curva acentuada.
61. Anos 40. O viaduto dispõe de um mirante com deslumbrante visual de toda a orla de São Conrado e Pedra da Gávea.
61a. Foto de acervo failiar da provácel década de 50.
62. 1948. O viaduto e o mirante. Estrada das Canoas, Km 3.
62a. 1955.
63. Anos 60. Para quem curte carros antigos: DKW, Ford Rural e WV Kombi.
64. A Estrada das Canoas também é caminho de acesso à Pedra Bonita, local onde se lançam os esportistas de asa delta. Esta foto clássica de Ferrez, cerca de 1890, mostra em primeiro plano o ponto alto da Pedra Bonita e, ao fundo, a "Cabeça do Imperador", na lateral da Pedra da Gávea, local de muitas lendas e mistérios.
64a. Foto recente com indicações das formações rochosas.
66. Trecho da Estrada das Canoas em direção à Pedra Bonita.
67. 1905. Conhecida também como Estrada da Vista Chinesa.
68. Esta fotografia, de 1875, consta ser do local depois ocupado pela Favela da Rocinha.
69. Esta foto de 1958 foi obtida do alto da Favela da Rocinha com a câmera voltada para a Praia de São Conrado. Os barracos ainda não ocupavam completamente o morro e a orla ao fundo ainda era virgem.
70. Aqui vemos a parte baixa do morro ocupado pelos primeiros barracos em 1931. Ainda era considerada uma área de chácaras que produzia frutas e hortaliças vendidas nas feiras da atual Praça Santos Dumont, na Gávea. Em meados dos anos 30 a Estrada da Gávea que cortava a região passou a fazer parte do Circuito Automobilístico tornando a encosta do Morro Dois Irmãos mais conhecida e atraindo moradores novos.
71. 1966. O comércio improvisado na subida do morro. Consta ser a Rua Dioneia.
72. Ponto de lotação na Rocinha em 1971. Por volta da metade dos anos 50 até o final dos 60 a favela recebeu
uma enorme quantidade de pessoas oriundas de várias cidades do Nordeste
em busca de uma vida melhor, contudo o local não possuia nenhuma infra
estrutura essencial como água encanada e esgoto sanitário. As condições
eram precárias assim como em outras favelas da cidade na ocasião. A
proximidade com o bairro de São Conrado que dava sinais de crescimento
incomodava os administradores públicos. A Rocinha chegou a fazer parte
dos planos para ser removida, entretanto a ideia perdeu força e acabou
não tendo o mesmo destino de outras da Zona Sul.
73. Rua 1 na Rocinha nos anos 60.
73a. Anos 70. O transporte públco na favela sempre foi insuficiente.
74. Fotografia de 1986. Comparar com a foto 69. Em 1993 a Rocinha ganhou a condição oficial de bairro onde hoje moram mais de 80 mil pessoas em milhares de barracos e prédios de até quatro andares, ostentando o título de maior favela do Rio de Janeiro. São 14 sub-bairros espalhados numa área de aproximadamente 850 mil m². A favela possui um comércio variado onde grandes lojas varejistas se fixaram, agências bancárias, escolas de ensino fundamental e profissionalizante, Clínica da Família, Posto Municipal de Saúde - PMS, a Paróquia N. Sra. de Boa Viagem (desde 1937), Unidade de Pronto Atendimento - UPA, Unidade de Polícia Pacificadora - UPP, feira livre, 3 linhas de ônibus, estação do Metrô, clube de entretenimento, escola de samba, biblioteca, teatro, farmácias, supermercados, bares e restaurantes 24 h, associação de moradores atuante, serviço de mototáxi, unidades habitacionais novas, ações voltadas para o turismo e uma passarela sobre a saída do Túnel Zuzu Angel projetada por Oscar Niemeyer que a liga ao complexo esportivo dotado de piscina, quadras polivalentes, aparelhos para a terceira idade e centro médico. Ou seja, trata-se de uma cidade dentro da cidade.
Túnel Acústico e Túnel Zuzu Angel
75. O Túnel Zuzu Angel, inicialmente chamado de Túnel Dois Irmão, liga os bairros da Gávea a São Conrado fazendo parte da Autoestrada Lagoa-Barra a fim de facilitar o trânsito da cidade entre Zona Sul e Zona Oeste. A foto apresentada, do final dos anos 60, mostra as duas bocas da segunda galeria voltada para São Conrado, aos pés da Favela da Rocinha.
76. A primeira galeria ficou conhecida como Túnel Acústico e atravessa o chamado Conjunto Residencial Marquês de São Vicente, mais conhecido como "Minhocão", na Gávea. Em realidade o túnel não atravessa nenhum morro, pois foi criado artificialmente de concreto com o objetivo de não propagar poluição sonora às instalações da Pontifícia Universitária Católica - PUC, localizada bem ao lado das pistas, nos fundos do referido conjunto residencial. Foi concluído em 1971, mas em 2013, seu nome foi alterado para Túnel Acústico Rafael Mascarenhas.
77. Nesta foto observamos claramente a construção da "caixa de concreto", criada como isolante sonoro do falso túnel. Na lateral direita está o "Minhocão" e mais ao fundo ficam as instalações da PUC.
78. Outro aspecto das obras de construção na saída das bocas do lado da Rocinha.
79. 1969.
79a. 1969. Os barracos das partes mais baixas da encosta tiveram de se deslocar morro acima.
80. Panorâmica do local aos pés do Morro Dois Irmãos.
80a. Cerca de 1969. As galerias estão abertas, mas as pistas nem existem.
81. Anos 70. As pistas já estão prontas, porém o túnel não foi ainda inaugurado.
82. Devido ao intenso movimento dos moradores da Rocinha cruzando a Autoestrada, imediatamente construiu-se uma passarela.
83. Cerca de 1972.
84. O interior de uma das galerias do Zuzu Angel em data não conhecida.
85. 1971. Estamos vendo o trecho entre as duas galerias. No pé da imagem é o sentido Gávea e no alto o sentido São Conrado. Observar que antes da inauguração do Túnel Acústico o acesso ao Túnel Zuzu Angel era feito pela Rua Marquês de São Vicente na altura do começo da Rua Mary Pessoa onde havia uma alça vista nesta foto, à direita.
86. Esta foto, 1977, foi tirada da pista de acesso ao túnel. Ao fundo vemos a favela da Rocinha já bem expandida.