1. 1919. A fase final da construção da maior avenida do bairro: Av. Rio Comprido, mais tarde renomeada Av. Paulo de Frontin, em homenagem ao prefeito da cidade à época. O nome do bairro advém do longo rio que corria atrás dos quintais dos belos casarões existentes na Rua Aristides Lobo.
2. O característico canal do rio de mesmo nome da então Rua Rio Compreido. Tudo pronto para o plantio de árvores, instalação dos postes de iluminação e pavimentação das pistas.
2a. 1919. Mesmo trecho da foto anterior.
2b. 1919. Consta que a ponte vista é no cruzamento do rio com a Rua Hadock Lobo.
2c. 1919.
2d. 1919. Máquinas niveladoras da pista em trecho não identificado.
2e. 1919. O mesmo local acima em imagem oposta.
2f. 1919.
2g. 1919. Outro trecho não identificado.
2h. 1919. Idem.
2i. 1919. Idem.
3. Solenidade de inauguração da nova avenida em 1919. Governo do Prefeito Delfim Moreira.
4. Outro aspecto do dia de entrega ao público.
4a. O evento foi concorrido.
4b. Por ocasião da solenidade foi anunciada a troca do nome da nova avenida para Paulo de Frontin e de Condessa de Frontin para o largo. Notar no alto da imagem as torres da Igreja de São Pedro. Vide foto 27.
5. foto de 1928 mostra o cruzamento da via com a Rua do Bispo (à direita) e Rua Estrela (à esquerda, junto à Praça Condessa Paulo de Frontin). Observar no canto superior direito as torres da Igreja da Venerável Irmandade do Príncipe dos Apóstolos São Pedro (vide foto 27).
6. O mesmo ângulo da foto anterior em foto dos anos 20. No alto, ao fundo, vemos o Morro do Corcovado.
6a. Provável anos 20.
7. Cerca de 1921.
7a. Sem data. Ao que parece supõe-se que seja o marco inicial da avenida.
8. 1928. O que seria esta obra feita após a inauguração em 1919?
9. 1928. O mesmo trecho da foto anterior.
9a. 1928. Mais uma foto do mesmo local visto nas duas fotos acima. As palmeiras enfileiradas denunciam.
10. Acidente com veículo caído no canal em 1923. Uma cena que se repetiria com o passar dos anos.
11. Década de 30.
12. 1928. Local próximo à Rua Joaquim Palhares no sentido Rua Haddock Lobo em profundidade.
13. 1941. Trecho não identificado.
14. Anos 50. Rua do Bispo com Av. Paulo de Frontin.Vide foto 5.
15. 1956. O fotógrafo está em cima de alguma passarela sobre o canal com sua câmera no sentido do Morro do Corcovado.
16. Anos 50.
16a. Local indeterminado dos anos 60.
16b. 1961. O guarda-corpo da passarela foi retirado, tornando a travessia perigosa.
16c. Década de 60.
16d. Idem.
16e. 1925. Residência do Dr. Orlando Calaza, nº 144 da avenida, peto da entrada da Rua Santa Amélia. Atualmente existe uma antiga casa neste endereço, entretanto sem nenhuma semelhança com esta.
17. Nesta foto dos anos 30 estamos na esquina da Av. Paulo de Frontin (no pé da imagem) com a Rua Estrela, no trecho ao lado da Praça Condessa Paulo de Frontin (à esquerda, fora da foto). O prédio em destaque, nº 32 da praça, está ocupado pelo Cinema Apolo, todavia anos depois abrigou a Confeitaria Dominante. A construção ainda existe, entretanto está em lastimável estado de conservação, principalmente a lateral voltada para a avenida.
18. Encontramos o restante à esquerda da imagem anterior. Agora é possível visualizar o Largo do Rio Comprido (antigo Largo do Bispo), onde se localiza a Praça Condessa de Frontin.
19. Agora estamos do outro lado da praça em 1921. Este prédio foi local do antigo Armazéns Grandell. A Av. Paulo de Frontin está ao fundo e a Rua Aristides Lobo no pé da imagem no sentido Rua Haddock Lobo para a direita.
20. Imagem recente extraída do Street View. O prédio ainda permanece no local, embora algo modificado. Números 17-19 da praça, onde atualmente fica o ponto final do ônibus de linha 607 (Estácio - Cascadura).
21. Este prédio tem como endereço Av. Paulo de Frontin, nº 516 - Ed. Cavaliere, depois Ed. Condessa de Frontin, em foto provável dos anos 30 ou 40. Ele continua no local até os dias atuais e se estende por toda a frente da praça até a Rua do Bispo.
22. Fotografia de 1922 capta a Praça Condessa Paulo de Frontin. O coqueiro alto na extrema direita provavelmente é o mesmo visto na foto 19. Na lateral esquerda vemos a Igreja de São Pedro (vide foto 27) e o prédio do Cinema Apolo (vide foto 17).
23. Foto de 1970 obtida de local próximo ao da foto anterior. Observar o chafariz no centro do logradouro e as obras do Elevado ao fundo, na Av. Paulo de Frontin.
24. O chafariz ainda existente na praça em detalhes em foto de 1972. Notar no alto o elevado.
25. 1915. Padaria Maia, única do bairro, localizada na esquina da Praça Condessa Paulo de Frontin (à esquerda, fora da foto) com Rua Estrela (na lateral direita). Os trilhos de bonde em curva à direita levam à Rua Santa Alexandrina. O prédio foi demolido para a construção do Ed. Estoril de sete andares em curva (Rua Estrela, nº 86), visto ao fundo da foto 18. Hoje no térreo funciona a Lanchonete Ondina.
26. Foto dos anos 20 tirada da altura da Padaria Maia, ou seja é o oposto da foto anterior. À esquerda é o final da Rua Santa Alexandrina no ponto onde encontra a Rua Estrela e o local do sobrado enquadrado, antiga Chácara do Conde Estrela, é hoje o atual Centro Municipal de Saúde Salles Netto (Rua Estrela, nº 111).
27. Igreja de São Pedro em foto sem data conhecida. Av. Paulo de Frontin, nº 566.
28. A Casa do Bispo, conhecida também como Quinta do Bispo, no lado esquerdo da igreja. Uma das mais belas residências rurais da cidade, quiçá do Brasil, construída ainda no século XVIII. Posteriormente instalou-se ali o Colégio Episcopal de São Pedro de Alcântara e, depois, o Seminário São José. A construção foi tombada pelo Patrimônio Histórico e, após restauração em 1980, foi adquirida pela Fundação Roberto Marinho.
29. Foto de 1916 focando o final do Rua do Bispo ao encontra-se com a Av. Paulo de Frontin, à direita. Na lateral esquerda vemos o terreno da Igreja de São Pedro.
30. O mesmo trecho visto anteriormente em foto sem data.
31. Evento e data desconhecidos nas proximidades da igreja.
32. Esta é a Rua do Bispo em foto ao redor de 1920. Este trecho parece ser na direção da Rua Haddock Lobo ao fundo. Uma destas duas construções, à direita da imagem, ainda existe. Nº 224-228.
33. Hotel dos Condutores e Motorneiros, inaugurado em 1927, sito à Rua do Bispo, nº 87, em foto dos anos 30. É o local onde funcionava a Faculdade Estácio de Sá. O terreno foi vendido a uma construtora que erguerá um condomínio residencial.
33a. 1927. O mesmo prédio anterior visto frontalmente. O casarão visto na lateral esquerda, datado de 1912, foi tombado e ainda existe. Ali já funcionou um juizado de pequenas causas.
34. Rua Aristides Lobo, nº 238. Aspecto, em 1925, de um dos muitos sobrados existentes na via e ocupados for famílias de alto poder aquisitivo. O Rio Comprido corria nos fundos do quintal destas propriedades. Parte deste casarão ainda existe onde funciona uma drogaria, próximo à Praça Condessa Paulo de Frontin.
34a. Outro aspecto do mesmo endereço da foto anterior onde se lê o nome do estabelecimento do andar térreo.
35. Trecho não identificado da mesma rua anterior, em 1916.
35a. Casa de Saúde Dr. Francisco Guimarães localizada na Rua Aristides Lobo, nº 115. Atualmente no local existe um enorme condomínio.
37. A mesma rua anterior em imagem dos anos 50. O prédio visto é o Ed. Santa Alexandrina, nº 481 da via. Alguns dos sobrados antes dele ainda estão lá.
38. Praça Santa Alexandrina ao redor de 1960. O local, pouco conhecido, fica na saída do Túnel Rebouças, à direita do começo da Av. Paulo de Frontin, pouco antes de entrar na rua de mesmo nome da praça. As casas antigas vistas ao fundo ainda existem.
39. No final dos anos 60 o antigo projeto de construção do Elevado Engenheiro Freyssinet foi retomado e iniciada sua gigantesca obra. Este elevado mudaria para sempre a história do bairro do Rio Comprido, pois acompanharia a Av. Paulo de Frontin do começo ao fim numa extensão de pouco mais de 5 km ligando a boca norte do Túnel Rebouças até, inicialmente, à Av. Presidente Vargas e Av. Francisco Bicalho. Houve desapropriações litigiosas para construção das alças de acesso e sucessivos atrasos no cumprimento do cronograma. Afora isto, as pistas do elevado passariam a poucos metros das janelas de alguns prédios ao longo da avenida o que causou protestos dos moradores e desvalorização dos imóveis da região.
40. A construção do Elevado Paulo de Frontin, como ficou mais conhecido, ainda passou por um terrível acidente no final de 1971, quando a obra já estava atrasada mais de um ano. Um caminhão betoneira ao trafegar em serviço sobre a estrutura em vão livre exatamente sobre a Rua Haddock Lobo, causou desabamento sobre o trânsito de veículos abaixo. Dezenas de veículos foram esmagados incluindo um ônibus, deixando um saldo de 29 mortos e 30 feridos. Nesta foto a Rua Haddock Lobo atravessa a imagem do canto inferior esquerdo até o superior direito em direção ao Estácio. No parte baixa vemos a área do posto de gasolina (Atlantic à época) que serviu de ponto de concentração de todo resgate e assistência aos feridos com várias ambulâncias.
41. Observar o ônibus da linha 415 (Usina - Leblon) atingido e o caminhão, causador do acidente, acima do elevado. As duas sessões de concreto adjacentes, uma das quais vista na lateral direita, também cederam.
41a. Cenas desesperadoras.
42. Aqui vemos o mesmo local do acidente por outro ângulo. A Rua Haddock Lobo, no pé da imagem, sobe na direção da Tijuca. Por precaução a Av. Paulo de Frontin foi interditada, causando um dos maiores engarrafamentos da história do trânsito carioca.
42a. Dias depois o trecho desabado foi destruído por britadeiras. Os moradores da região não suportaram tamanha barulheira e o mau cheiro.
43. A data de 20/11/1971 ficou marcada para sempre na história das tragédias da cidade. Nesta foto vemos que os escombros já foram retirados, mas a avenida principal do bairro continua interditada ao trânsito. Dez meses após o acidente as obras foram reiniciadas por um novo consórcio de empresas, após a revisão completa do projeto agora incluindo o reforço estrutural de toda a extensão do viaduto.
44. O elevado foi inaugurado somente em dezembro de 1974, quase cinco anos após a data inicialmente prevista. Nesta foto vemos a carreata de autoridades percorrendo uma das pistas na solenidade de entrega ao público. Os responsáveis pela obra aproveitaram a interrupção para estender o final do viaduto até próximo ao Campo de São Cristóvão onde posteriormente ele se ligaria à Linha Vermelha.
45. Anos 80. Aqui está a entrada de uma das galerias do Túnel Rebouças pelo lado do Rio Comprido.
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