Estácio
1. Largo do Estácio (antigo Largo Mata-porcos) em foto provável dos anos 40.
2. 1919. Igreja do Divino Espírito Santo. Inaugurada em 1914 a partir de uma antiga capela de 1749. Rua Estácio de Sá, nº 167, colada ao começo da Rua Haddock Lobo (à direita da foto). Tombada pelo Patrimônio Histórico em 2000.
2a. Rua Joaquim Palhares no sentido da Av. Paulo de Frontin. À direita está a Escola Pedro Varela cujos alunos, após as aulas, caminham pela calçada.
2b. Foto em ângulo oposto ao aterior. No alto, à direita, vemos a torre sineira da Igreja do Divino Espírito Santo.
2c. 1940. O carro à direita segue no início da Rua Hoddock Lobo, em frente à Igreja do Divino Espírito Santo (portão gradeado). O fotógrafo está na Rua Joaquim Palhares.
3. Anos 10. Vemos um bonde puxado por animais vindo da Rua Joaquim Palhares no sentido Rua Estácio de Sá, em frente à Igreja do Espírito Santo (à esquerda, fora da foto). A via em profundidade é a Rua Haddock Lobo, sentido Tijuca.
4. Provavelmente é o mesmo dia da foto anterior. O entroncamento destas três importantes ruas era, na época, passagem obrigatória de quem desejava ir ao Centro vindo de São Cristóvão ou da Zona Norte, via Tijuca.
5. Anos 30 ou 40. A Rua Haddock Lobo está na lateral esquerda, em direção a Tijuca. Esta construção desapareceu há anos e hoje o local está ocupado pelo Hospital da Polícia Civil.
6. Não conseguimos identificar o que funcionou nesta edificação. O bairro tem essa denominação desde 1865 em homenagem ao fundador da cidade, três séculos antes, em 1565.
7. 1977. Operários trabalham na urbanização do grande espaço aberto durante as obras da Estação Estácio do Metrô, concluída em 1980. A construção da estação desfigurou completamente o Largo do Estácio com a demolição de muitas construções antigas voltadas para o comércio, principalmente de móveis novos e usados. Ao fundo vemos a torre da Igreja do Divino Espírito Santo.
7a. Rua Joaquim Palhares em 1993. Um motorista pede, por "orelhão", auxílio mecânico de emergência nas proximidades da Estação do Metrô. Atrás do capot do carro enguiçado fica a entrada da Rua João Paulo I.
7b. Esta é a extinta Rua Machado Coelho em foto dos anos 60. Ela fazia a ligação da Rua Haddock Lobo com a Av. Presidente Vargas antes da construção da Estação Estácio do Metrô, portanto como mostra a foto, era uma via bastante movimentada, contudo ela atravessava a também extinta zona do baixo meretrício. As ruas dessa região (Rua Pinto de Azevedo, Rua Visconde de Duprat, Rua Amoroso Lima, Rua Carmo Neto, Rua Rodrigues dos Santos), além desta, tinham tapumes com outdoors para esconder do trânsito de veículos as "cenas vergonhosas" da prostituição. Tudo desapareceu neste trecho e, hoje, além da estação, existe o Teleporto e o Centro Administrativo São Sebastião - CASS, sede da Prefeitura, muito apropriadamente conhecido como piranhão.
8. Foto sem data da Paróquia de São Joaquim, localizada na Rua Joaquim Palhares, nº 227. Esta via se estende da Praça da Bandeira, cruza a Av. Paulo de Frontin, até o Largo do Estácio, visto na extrema esquerda.
9. Outra imagem da paróquia extraída de cartão postal sem data. Inaugurada em 1908 em estilo neogótico.
10. Esta linda fotografia colorizada de 1885 revela a antiga Caixa d'água existente na Rua Estácio de Sá, nº 20. O reservatório abastecia as casas e estabelecimentos do bairro e arredores. Atualmente no local está o Hospital Central da Polícia Militar.
11. Estamos agora em 1966 no mesmo local visto na foto anterior. Ao fundo está o Hospital Central da Polícia Militar e mais a direita as velhas casas vizinhas, algumas das quais ainda hoje existentes.
12. Imagem oposta a anterior. Alguns metros à direita, fora da foto, fica a entrada da Comunidade de São Carlos.
12a. 1819. Aspecto dos barracos da Favela de São Carlos.
13. Foto de 1923 destaca a extinta escola Rio Grande do Norte, localizada na Rua São Carlos, nº 181. Hoje no local funciona, num prédio modernizado, a Escola Municipal Canadá.
13a. Aspecto de um dos acessos ao morro, ao redor de 1932, durante a visita do Prefeito Pedro Ernesto (1884-1942).
14. Aspecto de uma das ladeiras da comunidade em 1933 a partir da Rua São Carlos. O fotógrafo está de costas para a Rua São Roberto (inicia na Rua Maia Lacerda).
15. Imagem recente do mesmo local anterior extraída do Street View. Pouco mudou.
16. 1933. Escadaria de acesso a Rua São Claudio existente no ponto mais alto da Rua Maia Lacerda que corre horizontalmente no pé da imagem. O fotógrafo está de costas para a subida íngreme da Travessa Carneiro que é um dos acessos à Favela do Morro de São Carlos.
17a. Provável anos 60. Rua Zamenhof sentido Rua Maia Lacerda. O fotógrafo está de costas para a Rua Hoddock Lobo, vendo-se o cruzamento com a Rua Quintino do Vale.
17. Aqui vemos a Av. Salvador de Sá que faz a ligação do Catumbi ao Estácio. Estas antigas construções são a característica da região e ainda são vistas hoje.
Catumbi
18. Largo do Catumbi. Fotografia ao redor de 1920 com destaque para a extinta Igreja N. Sra. da Conceição, localizada na junção das Ruas dos Coqueiros (à esquerda) e Itapiru (à direita).
18a. Eis o Largo do Catumbi em 1865. Da direita para a esquerda: o cemitério (no pé do Morro da Mineira), a Rua da Floresta (futura Rua Itapiru) em profundidade, o local onde será erguida a igreja e a entrada da extinta Rua dos Coqueiros.
19. 1928. Outra foto do mesmo local abrange agora parte do Cemitério de São Francisco de Paula, mais conhecido como Cemitério do Catumbi na extrema direita. A igreja e a Rua dos Coqueiros foram extintas durante a construção do viaduto de acesso ao Túnel Santa Bárbara em 1967.
19a. 1928. Por ocasião da construção da Av. 31 de Março, para acessar o Túnel Santa Bárbara nos anos 60, esta igreja, que se encontrava no caminho, foi sacrificada assim como diversos outros imóveis do bairro.
19b. Foto ao redor de 1862 mostra a Rua Itapiru (antigo Caminho do Catumbi) e sua continuação do outro lado do atual Viaduto 31 de Março, a Rua Padre Miguelinho (antiga Rua da Floresta).
19c. Rua Navarro em 1928. Esta via, ainda existente, é uma das muitas que começa/termina na Rua Itapiru. Ela sobe o Morro da Coroa (sobre o Túnel Santa Bárbara) e acaba do outro lado, em Santa Teresa, próximo à Rua Ocidental. Não reconhecemos o trecho da festa.
20. Um dos trechos da Rua Itapiru em foto de 1967. Trata-se de uma importante via de ligação entre os bairros do Rio Comprido e do Catumbi, entretanto é uma via estreita de mão dupla com algumas linhas de ônibus que trafegam por trechos em declive com intensa circulação de pedestres, moradores próximos dos Morros da Coroa, Mineira, Prazeres, Fogueteiro, Cerro Corá, Querosene e Santa Teresa.
21a. 1930. Aspecto da feira livre existente na Rua Catumbi. O casario visto na lateral esquerda permanece o mesmo ainda hoje.
21b. Anos 20. Armazem Caravella, localizado na Rua Catumbi, próximo à igreja. No portal em arco (nº 52), visto à esquerda, entre dois comércios, fica a entrada da Vila Idalina, de 1908, ainda existente.
21. Foto de 1967 durante a fase final das obras de urbanização do bairro após a abertura do Túnel Santa Bárbara. Vemos a Rua Catumbi em direção à Rua Frei Caneca com a Igreja N. Sra. da Salette (nº 78). O cemitério está fora da foto na lateral esquerda. O bairro foi muito castigado não apenas antes de inaugurar o citado túnel como também no começo da década de 80 com a construção do Sambódromo na Rua Marquês de Sapucaí.
21a. Década dos anos 60.
22a. 1963. Observar a entrada do Cemitério do Catumbi no centro da imagem. Todo este conjunto de construções à esquerda vai desaparecer para a construção da Av. 31 de Março que é um viaduto que faz a ligação expressa do bairro do Santo Cristo, na Zona Portuária, ao Túnel Santa Bárbara.
24. Rua Catumbi esquina com Rua João Ventura (à esquerda) em foto da década de 60. O sobradão visto continua no local. Ao fundo é na direção da Rua Frei Caneca.
24a. Provável anos 60. Sobradão da Rua Valença, uma transversal à Rua Catumbi.
25. Estamos agora em 1906 vendo as consequências de um temporal num largo que não mais existe na junção das atuais Av. Salvador de Sá e Rua Frei Caneca. A curiosidade desta imagem está à esquerda, uma construção baixa em semi círculo. Trata-se do antigo Chafariz do Lagarto, ainda existente em frente ao Batalhão de Polícia de Choque, localizado na Rua Frei Caneca, nº 174-178. O casario visto desapareceu e a área foi transformada em estacionamento particular para os militares do batalhão.
26. Consta que o chafariz é datado de 1786 abastecido pelas águas do extinto Rio Catumbi. Esta foto, sem data conhecida, revela a simplicidade da peça por onde a água fluía: um pequenino lagarto de boca semi aberta feito em bronze assentado num nicho quase ao nível do solo. O lagarto original foi furtado e a réplica também desapareceu. É tombado pelo IPHAN desde 1938.
27. Imagem recente extraída do Street View. Preservaram o chafariz desativado, contudo o restante da região foi arrasado. Na extrema direita da foto cruza o viaduto de acesso (Av. Trinta e Um de Março) ao Túnel Santa Bárbara.
28. Esta fotografia, dos anos 20 ou 30, mostra o casario visto na foto 25 e o prédio do atual Batalhão de Choque da PM na lateral direita. Um dos mais antigos da corporação.
28a. Cerca de 1910. Aí está, por completo, o lindo prédio da antigo Quartel de Cavalaria da PM, hoje Batalhão de Choque da PM. Rua Frei Caneca, nº 112.
29. Aquarela de Edward Hildebrandt datada de 1844. Outro chafariz existente no bairro, próximo ao citado anteriormente. Trata-se do chamado Chafariz de Paulo Fernandes, localizado na Rua Frei Caneca, nº 162-190, em frente ao mesmo Batalhão de Choque. Consta que a construção do reservatório em formato de torre com três bicas foi realizada para servir de bebedouro principalmente aos cavalos da Polícia Militar.
30. Imagem do também conhecido Chafariz do Catumbi sem data registrada. A relíquia é datada de 1816, mas encontra-se atualmente sem funcionamento e em péssimas condições de conservação. O IPHAN tombou a construção em 1938.
31. Desenho de autoria e data desconhecidas.
32. 1958. Este casario antigo é o mesmo visto em frente ao Chafariz Paulo Fernandes na foto 25. Notar a extinta Escola Visconde de Ouro Preto, local hoje da Academia de Polícia Civil-Acadepol, Rua Frei Caneca, nº 162.
33. 1975. Túnel Martim de Sá, mais conhecido como Túnel Frei Caneca. Foi aberto em 1977 ligando a Rua Frei Caneca à Rua Henrique Valadares, próximo à Rua Riachuelo. A obra levou 7 anos para ser concluída devido aos problemas enfrentados com desapropriação de 30 edificações a serem demolidas. O túnel, escavado numa encosta do Morro de Santa Teresa, no Catumbi, possui pouco mais de 300 metros de extensão com duas pistas de rolamento em mão única no sentido Centro. Com sua inauguração foi criada uma boa alternativa de trânsito para os motoristas, oriundos da Zona Norte, que se dirigem ao Centro da cidade, desafogando a Av. Presidente Vargas.
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