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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

PRAÇA DA REPÚBLICA - Parque (Campo de Santana)

 
1. 1862. O logradouro fazia parte de uma grande região não urbanizada da cidade nos tempos do Brasil Colônia repleta de alagados, brejos e charcos conhecida como Campo da Cidade e mais tarde Campo de São Domingos (devido à igreja de mesmo nome, mais tarde renomeada Igreja de Santana). Com a urbanização do começo do século XVIII, este vasto terreno acabou sendo repartido em três grandes áreas livres: Rossio Grande (futura Praça da Constituição, depois Tiradentes), Largo de São Francisco de Paula e Campo de Santana (futura Praça da Aclamação, depois da República). Vide foto 6.

1a. Data não conhecida.

2. Cerca de 1870. Templo da Vitória em comemoração ao sucesso brasileiro na Guerra do Paraguai, construído na antiga Praça da Aclamação sem qualquer melhoria urbanística. O nome da praça deriva do local onde D. Pedro I foi aclamado Imperador do Brasil em 1822.

3. 1870. Apesar da beleza da construção, ela foi confeccionada apenas em madeira, gesso e lona para durar somente uma semana até o encerramento das festividades.

 
4. 1894. Monumento não reconhecido. 

4a. É importante que o visitante entenda que a área da antiga praça estendia-se da Rua Visconde do Rio Branco (onde fica o quartel do Corpo de Bombeiros) até a Rua São Pedro (extinta via localizada onde hoje fica a pista lateral da Av. Presidente Vargas em frente ao Panteão de Caxias). Nesta foto, ao redor de 1906, vemos no canto superior direito as árvores da praça até onde ela se estendia. No centro ao fundo avista-se a Escola Rivadávia Correia e, no seu lado direito, a extinta sede da Prefeitura separadas pelo final da também extinta Rua São Pedro. Na lateral esquerda da foto está o antigo quartel General do Exército e, fora da foto, no canto inferior esquerdo, a Estação de Trem D. Pedro II cujo movimento de passageiros é visto na parte baixa da imagem.

5. Escultura Luta Desigual em foto ao redor de 1880. O nome Campo de Santana originou-se da igreja de mesmo nome ali construída em 1753 para onde afluíam muitos fiéis que mais tarde seria demolida para a construção da Estação de Trem D. Pedro II em 1858.
 
 5a. 1919.

6. 1880. A partir de então diversos prédios importantes foram se concentrando no entorno da estação: Palácio do Conde dos Arcos (que foi sede do Senado Federal e hoje é a Faculdade de Direito da UFRJ), o prédio do Comando do Exército (que deu lugar ao Palácio Duque de Caxias no final dos anos 30), a sede da Prefeitura (demolida nos anos 40 para a passagem da Av. Presidente Vargas), a Escola Rivadávia Correia, o Quartel do Corpo de Bombeiros, a Casa da Moeda (atual Arquivo Nacional), a Escola de Eletrotécnica, o Conservatório de Música (depois Arquivo Nacional), a casa de Deodoro da Fonseca e a Igreja de São Jorge.

7. Foto de 1885 mostra uma bela ponte. Paisagismo romântico com a Igreja de São Jorge à direita.

8. Cerca de 1890. Notar ao fundo a antiga Casa da Moeda e o Morro do Corcovado no alto.

9. 1880. O Paisagismo dos jardins foi atribuído à Auguste Glaziou iniciado em 1873. Na extrema esquerda está parte do Morro do Senado (local hoje da Praça da Cruz Vermelha) e na direita o antigo Morro do Livramento, hoje Morro da Providência, com a antiga Estação de Trens D. Pedro II aos seus pés.

9a. Cerca de 1885. Morro do Senado no fundo.

10. 1880. Belos jardins arborizados entrecortados por alamedas de areia.

11. 1880. Antiga sede do parque, hoje ocupada pela Fundação de Parques e Jardins.

12. 1880. Cascata artificial em pedras.

12a. 1916. Presépio montado na queda da cascata.
 
12b. Foto colorizada de 1911. Quiosque no interior da praça.

13. 1880. Lagos artificiais com ilhas.

14. 1904. A denominação Praça da República ocorreu devido ao local estar próximo de onde ocorreu a Proclamação da República em 1889, o Quartel General do Exército.

15. Batalha das Flores em 1906. Tradicional desfile de corsos de Carnaval copiado dos moldes europeus realizado nas alamedas da Praça da República.

15a. Esta foto é da primeira Batalha das Flores realizada pela elite da sociedade do Rio de Janeiro em 1903. Segundo historiadores este foi o embrião dos desfiles de carros alegóricos no Carnaval. Os carros, charretes e até bicicletas eram enfeitados de flores e seus ocupantes, fantasiados ou não, lançavam confete, serpentina e principalmente flores nos espectadores ou em outros veículos com os quais cruzavam. Anos depois os corsos foram transferidos para as avenidas Rio Branco e Beira-mar com a mesma alegria e maior participação popular. Esta tradição durou até meados dos anos 20 sendo substituída pela batalha de confetes que também já não existe mais.

16. Um raro quiosque sobrevivente da praça em foto de 1911. Na gestão do Prefeito Pereira Passos a maioria destes pontos de venda insalubres foram extintos das principais vias da cidade.

17. Lazer nos anos 20.

17a. 1920.
 
17b. 1918.

17c. 1918. 
 
17d. 1912.  À esquerda vemos a torre sineira da Igreja de São Jorge.

 
18. 1924. Esta ponte também é vista na foto 8.

18a. Imagem sem data extraída de cartão postal.

19. 1929.

20. 1929.

21. Cerca de 1930. Atualmente o parque é frequentado por usuários de drogas e assaltantes que tem afastado os visitantes ou até mesmo aqueles que o cruzam apenas para encurtar o caminho entre as ruas opostas.
 
21a. 1933.

21b. A Estátua de João Caetano (considerado o "pai do teatro brasileiro") foi fundida em Roma e inaugurada em 1891 na frente da Academia de Belas Artes, próxima à Praça Tiradentes. Mais tarde, por volta de 1908, foi transferida para um canto da Praça de República (foto) e, a partir de 1916, ocupa a entrada do teatro que leva seu nome, na Praça Tiradentes.

22. Monumento a Benjamim Constant instalado em 1945 no centro da praça em foto dos anos 50. Inicialmente o monumento ficava diante do Ministério da Guerra (vide foto 27), mas foi removido para o lugar atual após a abertura da Av. Presidente Vargas e substituído pelo Panteão de Caxias. Além desta obra principal, o parque guarda ainda uma escultura da cabeça do cantor Vicente Celestino de 1970, quatro quiosques antigos, duas pontes de argamassa decorada datadas de 1888 (vide fotos 7, 8 e 18), grutas, pequenos lagos com ilhas (vide fotos 13 e 14), quatro esculturas de 1906 representando as quatro estações do ano, uma escultura representando luta desigual entre homem e felino (vide foto 5) e um conjunto de quatro fontes no centro do parque, entre outras. Vide foto 30 para conhecer a localização.

23. Visão do prédio da Central do Brasil obtida do interior da praça. Observar o belo portão voltado para a Av. Presidente Vargas. São quatro deles, um em cada eixo da praça. No topo de seu ornamento está o brasão da República e a data 1873.

23a. Linda foto recente.

24. Foto colorizada da década de 50. O parque abriga muitos animais que convivem em harmonia há anos: são patos, gansos, pavões, cotias, capivaras, galinhas-d'angola e gatos, muitos gatos.
 
24a. Cerca de 1950.

25. Imagem de ângulo semelhante nos anos 60. Ainda sem grades. O parque é tombado por dois institutos: INEPAC em 1968 e IPHAN em 2012.

25a. Foto colorizada de 1963. Vide foto 22.

25b.Sem data.

26. 1966. Aos domingos, crianças e adultos tinham uma área de lazer muito agradável. São 155 mil m² de área verde.

27. Fotografia obtida do alto do prédio da Central do Brasil em 1941 com indicações:

1) Escola Rivadávia Correia;

2) Prefeitura;

3) Igreja de São Jorge;

4) Ministério da Guerra;

5) Praça da República;

6) Av. Marechal Floriano;

7) Rua São Pedro; e

8) Rua General Câmara.

28. Foto contemporânea a anterior. A praça ainda em seu tamanho original logo perderá parte de sua área para a abertura da Av. Presidente Vargas exatamente neste trecho. A primeira via à direita é a Rua Senador Eusébio que deixará de existir. Em seguida vem a Rua Visconde de Itaúna igualmente desaparecida. Há outras postagens neste blog mostrando mais fotos antigas destas duas vias.

29. Aspecto do cotidiano na praça, ainda sem grades, em foto de 1957. À direita, junto às palmeiras, está a Casa da Moeda (atual Arquivo Nacional). Em 1967 o parque foi definitivamente cercado por gradis.

30. Croqui da Praça da República atual:

1) Sede;

2) Escultura Pescador Napolitano;

3) Busto Sinhô;

4) Vicente Celestino;

5) Ponte de argamassa;

6) Chafariz da Sereia;

7) Escultura Luta desigual;

8) Gruta;

9) Escultura inverno;

10) Escultura primavera;

11) Fonte Stella;

12) Monumento a Benjamim Constant;

13) Escultura outono; e

14) Escultura verão.

31. Encerramos o post com esta rara fotografia ao redor de 1900 tirada do alto do Morro da Providência com a câmera apontada para o Campo de Santana (1). Notamos a antiga Estação de Trens D. Pedro II vista de fundos (2), a velha construção do Quartel General do Exército (3), a Escola Rivadávia Correia (4), o antigo prédio da Prefeitura (5), a Igreja de São Jorge (6), a Igreja do Santíssimo Sacramento (7), o extinto Morro de Santo Antônio (8), o também extinto Morro do Senado (9) e o Morro do Pão de Açúcar (10) ao fundo.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Av. FRANCISCO BICALHO

 

1. Iniciamos esta postagem com a foto da Ponte Ferroviária da Central do Brasil no dia de sua inauguração em 1907. Ela passa sobre o início da Rua Francisco Bicalho (antiga Av. do Mangue) no exato local onde o Canal do Mangue faz a curva vindo da Av. Presidente Vargas. Trata-se de uma estrutura metálica em três arcos sustentada por pilastras de concreto. No vão central passa o canal e nos dois laterais as pistas para veículos.

 

2. Esta foto, de 1908, mostra a Av. Francisco Bicalho em final de construção com a Ponte Ferroviária ao fundo.

3. Esta imagem aérea de 1911 mostra o mesmo trecho da foto anterior. O terreno vazio visto na parte central será ocupado pela Estação de Ferro Leopoldina. À esquerda da linha ferroviária fica a região da Praça da Bandeira.
 
  
4. Foto sem data, contemporânea e do mesmo ângulo da anterior. No pé da imagem está a recém entregue Av. Francisco Bicalho indo no sentido da atual Rodoviária Novo Rio para a direita.
 
4a. 1906. No fundo, à esquerda, estão as palmeiras da Av, do Mangue (depois Av. Presidente Vargas).

  

5. 1919. Mesmo ângulo da foto anterior.

5a. Década de 50.

5b. Sem data. Embaixo do arco vemos a antiga versão do Viaduto dos Marinheiros. Vide foto 16.

5c. Foto recente extraída do Street View. Hoje no trecho em questão, além da Ponte Ferroviária e das versões velha e nova do Viaduto dos Marinheiros, ainda há a Ponte do Metroviário em sua linha 2 (no alto da imagem). Como se não bastasse esse emaranhado todo, para piorar o entendimento dos motoristas, existe o Viaduto dos Pracinhas (liga a Av. Francisco Bicalho à Av. Presidente Vargas) e o Elevado Professor Engenheiro Rufino de Almeida Pizarro (liga a Linha Vermelha ao Elevado Engenheiro Freyssinet, este sobre a Av. Paulo de Frontin).

 
5d. Interessante foto sem data. Observar ao fundo a torre sineira da Igreja de São Joaquim na Rua Joaquim Palhares. No canto superior direito vemos parte do Morro do Corcovado.

 

6. Anos 20. Vemos o Canal do Mangue ladeado pelas duas pistas da Av. Francisco Bicalho com a Ponte Ferroviária e o Morro do Corcovado ao fundo.

6a. 1962. Bonde no contra fluxo aqui assim como em vários bairros da cidade.

6b. 1967.

6c. Anos 70.

 
6d. 1952. Por vezes é difícil identificar se a passagem é da Rua Francisco Bicalho ou a outra, próxima à Rua Ceará.

 

7. O mesmo sentido da foto 6 em 1924. Vemos à direita a região do Gasômetro de São Cristóvão, hoje desativado.

 

8. 1911. O mesmo trecho anterior em ângulo oposto.

 

9. Cartão postal sem data. O fotógrafo está de costas para a ponte ferroviária ou sobre ela com sua câmera voltada para a região portuária.

  

10. Aqui vemos a região do gasômetro em foto panorâmica de 1911 com a Av. Francisco Bicalho à esquerda diagonalmente.

10a. O Gasômetro de São Cristóvão foi um complexo utilizado para armazenagem e distribuição de gás manufaturado na cidade do Rio. Inaugurado em 1911 tinha capacidade para fornecer até 180 mil m³ por dia. Foi estatizada em 1969 e em 1997 a Cia. Estadual de Gás (CEG) ganhou a concessão do fornecimento. Com a substituição do gás manufaturado por gás natural, o armazenamento passou a ser feito em reservatórios subterrâneos e o complexo foi desativado em 2005. Desde então, seguem as negociações entre a prefeitura e a iniciativa privada, de olho no terreno de aproximadamente 119 mil m². Há muitas ideias, mas nada de concreto foi firmado.

 

11. Consta ser esta foto de 1899. Vemos que a fábrica de gás ainda não existia assim como a ponte ferroviária que deveria estar ao fundo. O Porto do Rio era o mais movimentado do país, entretanto anteriormente aqui ficava a antiga Praia Formosa.

 

12. Fotografia aérea sem data, contudo podemos inferir 1924 tendo em vista os detalhes observados aqui e na foto 7 do terminal de cargas marítimas. A construção com torre na parte baixa esquerda, na esquina da Av. Francisco Bicalho com Av. Rodrigues Alves, é o quartel do Corpo de Bombeiros. Em seu lugar hoje fica a Rodoviária Novo Rio.

 
13. Cerca de 1900. Aqui vemos a Av. Rodrigues Alves encontrando-se com a Av. Francisco Bicalho estando os armazéns do porto à esquerda e no outro lado, fora da foto, o Corpo de Bombeiros. No pé da imagem vemos as águas do Canal do Mangue.

14. Foto panorâmica aérea dos anos 30. Indicações:
1) Canal do Mangue;
2) Ponte Ferroviária da Central do Brasil;
3) Curva do Canal do Mangue;
4) Av. Presidente Vargas (antiga Av. do Mangue);
5) Av. Paulo de Frontin;
6) Praça da Bandeira;
7) Estação Ferroviária da Leopoldina; e
8) Av. Francisco Bicalho (antiga continuação da Av. do Mangue).
 

15. Agora mostramos o outro lado da Ponte Ferroviária da Central do Brasil, perto da Praça da Bandeira, em foto de data desconhecida. A pista ao fundo é a velha ponte sobre o Canal do Mangue (Viaduto dos Marinheiros).

15a. Data desconhecida. Observar a árvore logo atrás do grupo e comparar com a foto anterior.
 

16. 1946. O viaduto ganhou proteção lateral em arco.

16a. 1951.

 

17. Anos 60.


18. Provável anos 60. Vemos no canto inferior direito a curva do Canal do Mangue e, paralelo à Ponte Ferroviária, o novo Viaduto dos Marinheiros, o primeiro entregue neste trecho do atual conjunto de Viadutos das Forças Armadas ao lado da velha versão. À esquerda da Av. Francisco Bicalho vemos, de perfil, o prédio da Estação Leopoldina.

 

19. 1956.

 

20. Foto de baixa qualidade datada de 1926 onde se vê a construção da Estação de Ferro Barão de Mauá, mais conhecida como Estação da Estrada de Ferro Leopoldina.

 

21. Foto colorizada de 1927.

 

22. Foto contemporânea a anterior.

 

23. Foto colorizada de 1928. Observar o sentido do trânsito.

 

24. Uma excelente panorâmica aérea do entorno da Estação Ferroviária Leopoldina. O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1991.

  

25. Anos 50.

 
26. Estação bastante movimentada em foto de 1948. Em 2002 já na gestão da Supervia deixou de receber passageiros e, desde então, ficou abandonada e deteriorada. Atualmente (2024) está sendo restaurada.

26a. Sem data. O belo interior da estação.

 
27. 1958.

 
28. 1962.

 
29. Década de 70. Notar a beleza do relógio e seu adorno no alto da fachada do prédio.

 
30. 1974. Construção da passarela. Quem a atravessa hoje conta que ela treme como vara verde.
 
30a. O interior da estação.

 
31. Anos 80. Locomotiva deixa a Estação da Leopoldina em direção ao Terminal de Cargas da Praia Formosa, atrás da Rodoviária. Havia um sinal ferroviário na Av. Francisco Bicalho para a passagem das composições. Vide foto 22.

 
32. Anos 40. Notar que há um bonde aguardando a passagem da locomotiva.

 
33. Bela colorização em foto datada de 1958.

 
34. Data desconhecida.

 
35. Composição na lateral do prédio da estação em foto sem data.
 
35a. Esta foto de 1915 mostra a Estação da Praia Formosa, pertencente à Estrada de Ferro Leopoldina. Notar ao fundo a ponte ferroviária. Aberta em 1909 como estação provisória para as linhas que seguiam para Petrópolis. Ficava quase em frente a Estação Leopoldina (construída somente em 1926), do outro lado da Av. Francisco Bicalho. As fotos anteriores mostram composições atravessando as pistas da avenida em direção a esta área.

35b. Consta ser foto de 1905, portanto deve ser das obras. Ao fundo está a Pedreira de São Diogo. Após a inauguração da nova estação da E.F. Leopoldina (ou Barão de Mauá), em 1926, a Estação da Praia Formosa passou a ser utilizada somente como terminal de cargas.

35c. Movimento de passageiros da estação ao redor de 1925.
 
35d. Sem data. Notar o letreiro acima do portão na lateral direita. Atualmente há uma estação do VLT chamada Praia Formosa, ao lado de antigos armazéns da velha estação de cargas.
 
35e. Data desconhecida. A estação foi transferida em 1975 para a estatal RFFSA que foi privatizada em 1997. A partir de então as duas estações vizinhas na Av. Francisco Bicalho foram abandonadas e estão deterioradas inclusive com maquinário exposto ao ar livre.

  
36. Foto de 1967 da Rodoviária Novo Rio, localizada na Av. Francisco Bicalho, nº 1, na esquina da Av. Rodrigues Alves.  Inaugurada em 1965 após a superação da Rodoviária Mariano Procópio da Praça Mauá. Continua sendo a mais importante do Rio muito embora esteja sobrecarregada há anos. Vide foto 12.

 
37. Trânsito pesado sem guardas nas imediações da rodoviária em foto de 1970. Notar no canto superior direito as instalações da fábrica de gás da antiga CEG (atual Naturgy), localizada em terreno enorme com entrada pela Rua Pedro II.

 
38. 1971.
 
38a. Foto em sequência da anterior.

 
39. 1971. O fotógrafo provavelmente está numa passarela sobre a Av. Rodrigues Alves. À esquerda, fora da foto, fica a rodoviária e, ao fundo, o gasômetro.

 
40. Av. Rodrigues Alves vista do alto da mesma passarela citada na foto anterior. À direita existia uma movimentada churrascaria atrás da rodoviária. Mais tarde seria incorporada à área da própria rodoviária.

 
41. 1972. Movimento de táxis no setor de embarque da Rodoviária. Pouco mudou comparando ao que existe hoje.
 
41a. Provável anos 70.

41b. Da mesma série das fotos acima.
 
41c. Plataforma de embarque em 1971.

41d. "Profeta Gentileza" (José Datrino, 1917-1996). Andarilho carismático da cidade que escrevia versos de amor e fé nas pilastras do Viaduto do Gasômetro na região da rodoviária, vista ao fundo. Perambulou por mais de 20 anos e deixou uma mensagem que jamais será esquecido: "gentileza gera gentileza".

 
42. 1928. A região do entorno da Av. Francisco Bicalho, assim com a sua vizinha Praça da Bandeira, sofria e ainda sofre com alagamentos em dias de chuvas torrenciais devido ao transbordamento do Canal do Mangue.

 
43. 1956. Mesmo local visto nas fotos 16 e 17.

 
44. 1966. Ano da pior enchente de todos os tempos na cidade do Rio de Janeiro.

 
45. 1966.

 
46. Anos 50.

 
47. 1959.
 
 
48. 1968. Na extrema esquerda está o prédio da Estação Leopoldina. Foto obtida do alto da Ponte Ferroviária.
 
 49. 1968. É curioso observar o guindaste que recolhia o carvão vindo em barcaças pelo Canal do Mangue para o gasômetro.

 
50. 1986. Em frente a Estação Leopoldina.