1. Começamos com esta bela imagem colorizada da esquina da Av. Central com Rua Sete de Setembro (antiga Rua do Cano) em direção à futura Cinelândia. O prédio na extrema esquerda é o cinematógrafo Odeon, tão bem comentado na postagem do trecho III da avenida. Logo depois vemos uma rua em diagonal, trata-se da atual Rua Rodrigo Silva, a qual antes da abertura da Av. Central, fazia parte da Rua dos Ourives (atual Rua Miguel Couto). Lembramos ao visitante que existe, até hoje, um alinhamento entre estas duas ruas, ou seja, a diagonal aqui mostrada alinha-se geometricamente com a diagonal da esquina da Rua do Ouvidor, onde hoje "começa" a Rua Miguel Couto. A construção assinalada "prédio ainda existente" situa-se na esquina da Rua da Assembleia (antiga Rua da Cadeia) e realmente continua de pé, embora tenha perdido parte de sua lateral voltada para a avenida. Ao fundo vemos assinalado o Palace Hotel, na esquina da Av. Almirante Barroso (antiga Rua Barão de São Gonçalo). Observar, por fim, a parte alta do Morro dos Castelo, acima da Rua Rodrigo Silva.
1a. A mesma esquina anterior em fotografia de 1906. Aqui vemos melhor a Rua Rodrigo Silva (antiga Rua dos Ourives) mencionada antes.
1b. Encontramos esta aproximação da foto anterior com riqueza de detalhes. O bonde atravessa a Av. Central pela Rua da Assembleia.
1c. 1905. Aqui vemos a avenida já entregue ao público, entretanto sua lateral esquerda, próximo à Praça Floriano, ainda não possui nenhuma das suas famosas construções (Escola Nacional de Belas Artes, Biblioteca Nacional e STF). É possível notar que a parte baixa do Morro do Castelo, naquela área, foi aparada. O Teatro Municipal está sendo construído no alto à direita.
1d. 1905.
1e. Uma aproximação do foto anterior. A primeira esquina à esquerda é a Rua São José.
1f. As últimas cinco imagens são todas do mesmo trecho. Nesta, assim como a 1b, o prédio antes da esquina da Rua da Assembleia já foi construído. Vide fotos 3 e 4 em sentido oposto.
1g. Foto sem data mostra em destaque o prédio existente na esquina da Av. Central com Rua Sete de Setembro também observado nas fotos 1 e 1a. Ali funcionou a Casa das Fazendas Pretas, nº 141-143 da via.
1h. Festejos comemorativos ao final da 1ª Grande Guerra em 1918.
1i. Edificação nºs 141-143. À esquerda fica a Rua Sete de Setembro.
2. Esta foto, de 1906, capta a esquina da Av. Central com Rua da Assembleia, pelo lado par. À direita percebemos o bonito prédio-sede do Jornal O Paiz na próxima esquina, Rua Sete de Setembro.
2a.1910. Lopes Fernandes & Cia., loja especializada em frutas e molhados finos. Av. Central, nº 138. Os clientes sentavam-se na calçada para se deliciar com refrescos. Hoje no local ergue-se o Ed. Bozano Simonsen. É o segundo prédio a partir da esquerda na foto anterior.
2b. 1913. Observar que nesta quadra há comércio com mesas na calçada. A loja vista na esquerda (Sorveteria Renaissance, nº 134) está ao lado do Jornal O Paiz, antes da esquina da Rua Sete de Setembro. Na extrema direita vemos o prédio do Clube de Engenharia após a citada esquina. Vide foto 2.
2c. Cerca de 1927. Observar o prédio ao fundo. É o mesmo da foto anterior, na esquina da Rua Sete de Setembro. Ou seja, onde funcionava o Jornal O Paiz. A loja do térreo é ocupada pela Joalheria La Royale.
2d. 1915. Entrega de mercadorias na Joalheria La Royale.
2e. 1913. Aspecto do movimento num sábado à tarde na calçada antes citada. A Loja Viúva Henry, nesta época, situava-se no térreo do prédio do Jornal O Paiz, podendo ser identificada na foto 2b no centro da imagem.
3. Mesmo local e sentido da foto 2b, contudo mostrando a avenida em profundidade. Pelo lado esquerdo (numeração par) vemos as torres do Jornal O Paiz, Associação dos Empregados do Comércio e Jornal do Brasil. Pelo lado direito (numeração ímpar) o prédio do Cinematógrafo Odeon, Jornal do Comércio e Magazine Colombo. Destaca-se ainda o belo prédio da família Guinle, na esquina da Rua da Assembleia, um marco da região.
3a. Foto sem data tirada do "prédio ainda existente" situado na esquina da Rua da Assembleia.
3b. Edificações da Loja de Madame Rosenvald (nº 136), que alguns anos depois sediaria o Cinema Kosmos no térreo e Casa Barbosa Freitas (nº 134). À direita, sem aparecer, fica o prédio da sede do Jornal O Paiz.
3c. Prédios nºs 140 e 138 (Casa Lopes Fernandes, vide foto 4a) à partir da esquina da Rua da Assembléia, à esquerda. Na foto 3a são vistos na lateral esquerda.
3d. 1925. Esta foto mostra os quatro prédios antes da esquina da Rua da Assembleia vistos nas duas fotos anteriores. No canteiro central das pistas, o que parece ser uma cabine para guarda de trânsito, é na realidade um pombal!
3e. 1925. Outra vez a mesma esquina com o pombal.
3f. Anos 30. Foto colorizada do cruzamento da Av. Rio Branco com Rua da Assembleia. O fotógrafo aponta sua câmera em direção à Rua Uruguaiana, vendo-se ao fundo a Igreja e Mosteiro de Santo Antônio. O prédio à esquerda (nº 142, vide foto 5b) mostra no térreo a Casa Vieira Nunes, especializada em venda de vestuário para banho de mar, contudo era ponto de venda de ingressos para eventos na cidade. O prédio à direita é o nº 140 (vide foto 3c).
3g. Corsos carnavalescos desfilam pela avenida no Carnaval de 1916.
4a. Esta rara foto, provavelmente de 1905, mostra o quarteirão entre Rua da Assembleia e Rua Sete de Setembro pelo lado par da Av. Central. Vemos da esquerda para a direita: em construção o prédio da Casa Lopes Fernandes, a Casa Barbosa Freitas, a Loja de Madame Rosenvald e a imponente sede do Jornal O Paiz. Depois da Rua Sete de Setembro também visualizamos os prédios em construção do Clube de Engenharia e da Associação dos Empregados do Comércio. Não existe ainda a sede do Jornal do Brasil, que somente seria erguido totalmente em 1909. Na direita não há por enquanto nenhuma construção marcante erguida naquele trecho.
4c. 1911. Varanda da sorveteria vista por dentro do 2º andar. Notar as colunas duplas e o toldo.
4d. Anos 20, vendo-se no alto as torres do Jornal O Paiz e Jornal do Brasil, observadas também na foto 4.
5. Cerca de 1907. Mais alguns metros para trás, quase na esquina da atual Rua São José, teríamos esta imagem, revelando, à esquerda este prédio onde funcionava a Loja A Capital, outro ponto de referência da região.
5a. Do lado direito da Loja A Capital ficava o primeiro prédio inaugurado na nova Av. Central: Ed. Kosmos em 1905, nº 144. Vide no centro da foto anterior.
5b. Prédio da avenida de nº 142, na esquina da Rua da Assembleia, podendo ser notado nas fotos 5, 6a e 6c.
5c. Foto colorizada provavelmente do início dos anos 50. Observar a quadra à esquerda (entre Rua São José e Rua da Assembleia) continua com as velhas construções da primeira geração da avenida. Comparar com foto 5.
6. Aqui uma foto da loja em detalhes, em 1920. Rua São José à esquerda.
6a. Mais uma imagem do mesmo local na altura da Rua São José. Notar diversos prédios ainda em construção. Vide foto anterior.
6b. 1906.
6c. 1909. Festejos por ocasião do aniversário do Barão do Rio Branco. Na extrema esquerda vemos uma pequena parte do Hotel Avenida e a esquina da Rua São José.
6d. Loja A Capital. Nºs 150-146.
6e. O mesmo trecho anterior em foto ao redor de 1915. À esquerda, fora da foto, está o Hotel Avenida.
6f. O mesmo ângulo da foto anterior, porém alguns anos antes. À esquerda o Hotel Avenida em construção.
7. Esta foto de 1907, com indicações, mostra o trecho final da avenida até a Cinelândia. Vamos detalhar, agora alguns deste prédios.
7a. Esta foto sem data foi obtida do alto do prédio do Jornal do Brasil com a câmera em direção ao final da Av. Rio branco. Vamos as indicações reconhecidas:
1) Associação dos Empregados do Comércio (torre);
2) Clube de Engenharia (antes da esquina da Rua Sete de Setembro);
3) Jornal O Paiz (após a esquina da Rua Sete de Setembro);
4) Hotel Avenida (entre Rua São José e Rua Bittencourt da Silva), vide foto 11;
5) Teatro Municipal (fundos), vide foto 49;
6) Palace Hotel (antes da esquina da Rua Almirante Barroso), vide foto 36a;
7) Morro do Castelo;
8) Morro do Pão de Açúcar;
9) Igreja N. Sra. do Outeiro da Glória;
10) Palácio Monroe;
11) Policlínica Geral do RJ (após a esquina da Rua São José), vide foto 29a;
12) "Prédio ainda existente" (após a esquina da Rua da Assembleia), vide foto 28;
13) Largo da Carioca; e
14) Av. Rio Branco.
8. O luxuoso Hotel Avenida, em 1912, dois anos após sua inauguração. Localizava-se nos nºs 152 - 162, entre a Rua Bittencourt da Silva e a Rua São José, ocupando por completo a quadra com quatro entradas para a famosa Galeria Cruzeiro em seu andar térreo. Os fundos estavam voltados para o Largo da Carioca e havia uma estação de bondes coberta voltada para a Av. Central. O prédio foi demolido em 1957 e em seu local foi erguido o famoso e atual Ed. Avenida Central, nº 160. Um gigante de vidro com 35 andares.
8a. Cerca de 1915. Vide foto 18.
8b. Anos 30.
8c. Ângulo semelhante ao anterior em época mais remota.
8d. Imagem colorizada extraída de cartão postal do trecho mais famoso da avenida.
8e. 1935. A avenida passa pela transformação desta década quando os prédios da primeira geração deram lugar a outros mais modernos. O Ed. Guinle assinalado, situado na esquina da Rua Sete de Setembro, pode ser visto também na foto 8b.
9. Fotografia de 1911 mostrando um bonde duplo entrando na estação do hotel. Os bondes não trafegavam pela avenida, faziam o contorno pela frente do hotel e seguiam para o Largo da Carioca.
9a. O hotel, na sua época, era considerado de primeira linha. Possuia elevador, luz elétrica e telefone em todos os seus 220 quartos. Tinha 60 metros de largura e 23 de altura, equivalente a um prédio de sete andares. Ocupava a quadra inteira entre Rua São José e Rua Bittencourt da Silva.
10. 1913. No fundo à direita o Clube Naval e os fundos do Teatro Municipal e na lateral direita os prédios da Loja A Capital e o Ed. Kosmos já citados nas fotos 5 e 5a. Na sequência, após a Rua São José, o Hotel Avenida e o terreno do futuro Liceu de Artes e Ofícios.
10a. Cerca de 1910 quando o hotel estava na fase final de construção. Observar no fundo, à direita, o chafariz do Largo da Carioca. Vide foto 15.
11. Mesmo ângulo da foto anterior, agora nos anos 20, com importantes identificações. À direita vemos a Rua São José que antigamente cruzava a Av. Central em direção ao Largo da Carioca. Hoje este trecho é o prolongamento da Av. Nilo Peçanha. Finalmente é notório, em relação à foto anterior, o hotel aqui já possuir quatro pavimentos.
12. Havia duas entradas principais nas esquinas da construção, próximas à estação de bondes frontal. Aqui vemos uma delas, próxima à Rua São José.
12a. Anos 10.
12b. Foto de 1906 em ângulo semelhante às duas fotos anteriores. Notar na lateral esquerda os fundos do Teatro Municipal.
12c. Final dos anos 40. Vemos veículos cruzando a Av. Rio Branco pela Rua São José. Ao fundo há carros estacionados diante do Hotel Avenida.
12d. Foto do mesmo local, contemporânea a anterior, obtida de ângulo diferente. Notar que, embora o canteiro central tenha sido retirado, os pedestres continuaram a usar a faixa como se fosse calçada.
13. Aqui uma imagem rara com indicações da localização exata.
13a. Rua da Ajuda esquina com Av. Rio Branco. O prédio na extrema esquerda é o mesmo visto na extrema direita da foto anterior. O povo se aglomera diante da sede do Jornal A Pátria, visto na esquerda, ao fundo, local onde trabalhava "João do Rio", famoso jornalista que acabara de falecer em 1921, aos 40 anos. No alto vemos a parte elevada do Morro do Castelo quase no seu limite da Rua São José.
14. Esta é o oposto da imagem pós anterior. Observar que o hotel, à esquerda, ainda não foi totalmente concluído. Ao fundo a Rua da Ajuda, em diagonal, e parte do Morro do Castelo. À direita os tapumes da obra de construção do Liceu de Artes e Ofícios (anos depois CEF). Com a construção do Metrô, nos anos 70, a Rua Bittencourt da Silva (antiga Rua Santo Antônio) tornou-se local de entrada/saída para a grande Estação Carioca. Hoje está praticamente intransitável com dezenas de camelôs na calçada vendendo tudo que se possa imaginar.
15. Imagem frontal com destaque para o torreão no alto do prédio. Trata-se da versão original, posteriormente uma obra de expansão agregou, sobre a estação de bondes, uma larga varanda anexa ao restaurante do primeiro andar além de mais um pavimento, o quarto, em suas duas alas.
16. Imagem colorizada do início dos anos 10. No fundo, à direita, o prédio do Jornal do Brasil ainda em construção.
17. Uma imagem contemporânea a anterior. Observar as indicações com destaque para a Rua da Ajuda em frente à Rua Bittencourt da Silva, porém diagonalmente com a Av. Central. Na época estendia-se até o antigo traçado da Rua São José, porém hoje termina na Av. Nilo Peçanha (aberta após o desmonte do Morro do Castelo), próximo à atual Praça Mario Lago.
17a. 1909.
17c. 1925.
17d. Anos 40.
17e. Início dos anos 50. À esquerda vemos a pequena Rua Bittencourt da Silva que dá acesso ao Largo da Carioca.
17f. Anos 50. Nºs 162-152.
17g. Três construções do outro lado da calçada do hotel, nºs 173-175-177. O mais à direita fica na esquina da "agulha" da Rua da Ajuda e o do centro tem a sede do Jornal "O Século". Vide fotos 17, 17a, 17g e 18.
17h. 1913. Propaganda "A Saúde da Mulher" no alto do prédio citado na foto anterior. No fundo percebe-se um trecho do Morro do Castelo.
17i. Anos 30. Foto tirada da varanda do Hotel Avenida. À esquerda vemos o belo prédio citado nas fotos anteriores e, à direita, o Hotel Palace.
17j. Sem data conhecida.
18. Esta excelente aproximação da Rua da Ajuda revela a existência de uma igreja cujo nome está indicado na imagem. A construção religiosa foi demolida para a passagem da Av. Nilo Peçanha, todavia a igreja ainda existe funcionando no térreo de um prédio da nova geração na atual Rua Rodrigo Silva, entre Rua São José e Rua da Assembleia. Destacamos a beleza deste prédio frontal, outro ponto de referência neste trecho da avenida. Foi demolido para ceder lugar ao prédio comercial (Ed. Ministro Afrânio Costa, nº 177). A calçada em pedras portuguesas também merece atenção especial pelo traçado em ondas, tal como ocorreu na Praça Floriano (Cinelândia) e, mais tarde, na orla da praia de Copacabana. Vide foto 8a e 17g.
18a. Imagem extraída de filme de 1932. Mãe e filha caminham pela calçada da Av. Rio Branco e acabam de atravessar a "agulha" do que restou da Rua da Ajuda. Exatamente o trecho visto na foto anterior.
18b. Uma rara imagem dos anos 30 da Igreja N. Sra. do Parto, antes citada. À esquerda, Rua São José e, à direita, Rua Rodrigo Silva (antiga Rua dos Ourives).
18c. Foto do Carnaval de 1909 tirada da esquina da Rua São José. Observar ao fundo o prédio do Clube Naval sendo construído e, após o Hotel Avenida à direita, o terreno onde será erguido o Liceu de Artes e Ofícios.
19. Detalhe da estação de bondes do Hotel Avenida, em 1914, na esquina da Rua São José.
19a. Foto contemporânea do mesmo local anterior.
19b. 1914. Um dos pontos mais movimentados da cidade.
19c. 1922. Um dos trechos mais badalados da avenida. Observar ao fundo o bonde na estação do hotel.
19d. A mesma esquina agora em 1931. Algum evento se desenrola.
19e. 1930. O bonde está parado na estação do Hotel Avenida. Ele dobrará a esquerda, na Rua São José, e seguirá para o Largo da Carioca, nos fundos do hotel, rumo à Praia Vermelha, seu destino final. É curioso notar a quantidade de homens, todos de chapéu, conversando nas imediações a indicar ser ali ponto de encontro.
19f. Carnaval de 1924.
20. Interessante fotografia de 1915 mostra o cotidiano ao redor do hotel. Vemos o prédio da Loja "A Capital" em cujo térreo, por certo, há um bar com mesas na calçada e grande movimento de clientes. Vide fotos 6, 27a e a seguinte. Ao fundo a estação de bondes comentada nas fotos anteriores.
20a. 1912.
20b. 1909. Segundo apuramos, o bar existente no térreo da loja "A Capital" seria o Café Bellas Artes. No fundo, à direita, a primeira esquina é a Rua da Assembleia.
21. Esta foto, dos anos 20, foi tirada da calçada diante do hotel com a câmera voltada em direção à Cinelândia. A esquina à direita é a Rua Bittencourt da Silva e, do outro lado da Av. Central, o começo da agulha da Rua da Ajuda. Um detalhe curioso chama a atenção: na entrada desta rua há um prédio com letreiro terminado com "NSE". Trata-se do Cinema Parisiense. O grande prédio, atrás das árvores, é o Hotel Palace, na esquina da Av. Almirante Barroso (antiga Rua Barão de São Gonçalo).
21a. Aí está o prédio do Cinema Parisiense. Fundado em 1907 e fechado em 1954. Nº 179 da avenida, hoje teatro Glauce Rocha.
21b. 1907. A entrada do cinema Parisiense.
21c. Data desconhecida. O prédio antigo foi derrubado e um maior foi erguido no local.
21d. Provável anos 70. O pequeno cinema Cineac Trianon foi inaugurado em 1938 encerrando suas atividades em 1973. À esquerda está o Teatro Glauce Rocha, acima citado. O prédio do cinema foi demolido dando lugar ao Ed. Século Frontin (nº 181), ao lado do Ed. Marquês do Herval (à direita).
21e. Carnaval dos anos 20. O local é em frente ao Hotel Avenida. O prédio no canto superior direito é o Cinema Parisiense da foto 21a e, na lateral esquerda, o prédio do Jornal A Manhã.
21f. O mesmo trecho da avenida visto nas fotos anteriores, durante o Carnaval de algum ano da década de 40.
21g. Anos 50. Fila de ônibus em direção à Praça Mauá, em frente ao Cineac e ao Teatro Glauce Rocha. No canto inferior direito está a "agulha" da Rua da Ajuda e, do outro lado da avenida, o Hotel Avenida.
21h. Anos 50. Grande movimento na entrada do Cineac. Observar o prédio na extrema esquerda e comparar com as fotos 17 e 18.
22. Tomada do mesmo ângulo das fotos 19 e 20 em período posterior, provável anos 30. Observar que a cobertura da estação de bondes sofreu modernização com a instalação de uma varanda acima, conforme já comentado na foto 15.
23. Visão interior da estação de bondes, antes da reforma. Observar os trilhos na pista.
23a. Após a reforma.
24. A Galeria Cruzeiro nos anos 40. Foi aberta em 1908, dois antes da inauguração do Hotel Avenida. Leiteria e Sorveteria Mineira à direita.
24a. 1957. O coração da galeria. Laranjada Brasil ao fundo.
24b. Loteria Sonho de Ouro à esquerda. Ao fundo há uma seta escrito Caldo de Cana.
24c. A Leiteria e Sorveteria Mineira, aberta em 1907, localizada no interior da Galeria Cruzeiro vista em foto de 1910. Ao que tudo indica a via ao fundo é a Rua São José. Vide foto 24.
24d. 1910. Foto oposta a anterior. Lá no fundo é a entrada pelo interior da galeria. A leiteria, após a demolição do prédio do hotel, em 1957, passou a funcionar na Rua da Ajuda, nº 35, perto da Av. Rio Branco e continua lá ainda hoje.
24d. Foto colorizada dos anos 50 focando, à esquerda, a entrada da Leiteria e Sorveteria Mineira pela Rua São José. Ao lado havia uma barbearia: Salão Central.
24e. 1957. Este é o Bar Brahma localizado na esquina da Rua São José com Av. Rio Branco. Há referêcias que atestam ter sido aqui a fundação do Cordão do Bola Preta em 1918. No lado esquerdo, fora da foto, está a estação de bondes coberta pela varanda do hotel. Observar a direção dos trilhos entrando na Rua São José, à direita. Vide foto 46b.
24f. Imagem de baixa qualidade extraída de película do acervo do Arquivo Nacional em 1957. A galeria vista pelo lado externo.
24g. Não podemos esquecer do famoso Café Nice, localizado numa das lojas do Hotel Avenida (nº 174), esquina com Rua Bittencourt da Silva. Aberto em 1928 e fechado em 1954, foi um dos locais da avenida com maior presença de gente famosa ligada a música e a boemia carioca.
25. Uma panorâmica de 1920 com indicações.
26. Esquina da Rua da Assembleia (antiga Rua da Cadeia), em 1907, pelo lado par, tomada em direção à Cinelândia. Este é o lado oposto da foto 8. Notar ainda os prédios da Loja A Capital (vide fotos 5 e 6) e seu vizinho, Ed. Kosmos (vide foto 5a).
27. Imagem semelhante em 1913. Aqui o Hotel Avenida já foi lançado.
27a. Uma imagem mais aproximada das duas anteriores. À direita surge o prédio da esquina da Rua São José no qual funcionava a Loja A Capital além de bares no térreo. Vide fotos 7 e 20.
27b. Provável anos 20.
28. Anos 20 na mesma esquina anterior, ou seja Rua da Assembleia. Nesta imagem surge a construção que venho chamando de "prédio ainda existente", à esquerda, inaugurado em 1906, ocupado à época pela sede do Jornal A Imprensa.
28a. O chamado "prédio ainda existente", em foto do autor de 2019, situado na Av. Rio Branco, nº 155. Loja Victor Hugo. Até quando vai resistir?
28b. 1905. A mesma esquina em data pouco após a abertura da Av. Central. Podemos observar as poucas construções de pé neste trecho e ao fundo na altura da Praça Floriano (Cinelândia). No alto o Morro do Castelo. Vide sequência das fotos 1b-1e.
28c. Foto contemporânea a anterior.
28d. Uma aproximação sem data da esquina da Av. Rio Branco com Rua da Assembleia. Observar os detalhes do "prédio ainda existente", nºs 155-159, local onde funcionou o Café Frontin e os jornais A Imprensa e A Plateia.
28e. Esta quadra é a mesma vista na foto acima. À direita observamos com mais detalhes a construção que se estende até a Rua São José, na Av. Central, nºs 161-165.
28d. "Prédio ainda existente". Nºs 155-159. Comparar com foto 28a e observar como a construção foi mutilada em relação a versão original. À esquerda fica a Rua da Assembleia.
28e. A construção possuia três sobrados geminados com entrada independente. Naquela voltada para a Rua da Assembleia funcionou o Café Frontin. Nos anos 70 uma reforma cedeu o terreno de um dos três sobrados (nº 159) para outra construção onde se estabeleceu uma financeira de renome, depois liquidada. Vide foto 28a.
29. Mesma tomada nos anos 10. Curioso observar o estacionamento de tilburis (os táxis da época) à direita. Imagem rara.
29a. 1915. Os dois prédios nas esquinas da Rua da Assembléia estão à esquerda da foto anterior.
29a. Foto sem data mostrando o prédio da Policlínica Geral do Rio de Janeiro localizado na Av. Central, nº 167-171, esquina da Rua São José. Hoje encontra-se na Av. Nilo Peçanha, nº 38. O trecho visto deixará de existir por ocasião do prolongamento desta avenida até as proximidades da Rua Uruguaiana.
29b. Outra imagem da policlínica em foto de baixa qualidade sem data.
29c. Desenho do projeto de construção do prédio da policlínica datado de 1905.
29d. Nesta imagem panorâmica, dos anos 20, é possível observar, conforme indicado, o prédio da policlínica mencionado na foto anterior.
29d. 1915. Estamos na esquina da Rua da Assembleia. Adiante o prédio da Policlínica do RJ na esquina da Rua São José e mais ao fundo o Palace Hotel. Vide foto 28d.
30. Cruzamento da Av. Central com Rua Sete de Setembro na década de 20. Observar o guarda de trânsito, voltado para a câmera, acionando manualmente o sinal.
30a. O mesmo local da foto anterior.
30b. Aqui vemos outro guarda de trânsito manejando a troca de sinais. Ao que parece, é possível que seja na esquina da Rua São José. Ao fundo é no sentido Largo da Carioca.
30c. Prédio de nºs 145-149. Localizado quase na esquina da Rua da Assembleia. Podemos vê-lo na lateral esquerda da foto 30a.
31. Em 1944 os antigos postes da avenida já tinham sido trocados, porém as "ilhas" centrais e o estacionamento continuavam.
32. Esquina da Rua da Assembleia sentido Praça XV em 1907. A construção em destaque é a Sociedade de Geografia do RJ que ocupa o prédio da família Guinle mencionado na foto 3.
32a. O mesmo trecho da imagem anterior em data contemporânea. Observar o prédio do Cine Odeon na extrema esquerda, esquina da Rua Sete de Setembro.
32b. Embora sem data esta imagem revela à direita o prédio que venho chamando aqui de "prédio ainda existente". Ao centro a bela edificação ocupa a numeração 151-153 da avenida onde em seu térreo funcionou o Cinema Avenida entre 1907 e 1927. Mais à esquerda o prédio nº 147-149 do Jornal A Notícia, onde em seu térreo funcionou o Cinema Pathé, depois transferido em 1912 para o outro lado da avenida (nº 116). Por fim vemos a Casa das Fazendas Pretas, já na esquina da Rua Sete de Setembro.
32e. 1907. Eis aqui o Cinema Pathé em foto mais aproximada. É a mesma edificação da foto 30c. Consta que o fotógrafo Marc Ferrez, empreendedor que era, teve participação neste cinematógrafo inaugurado em 1907. Nºs 147-149 da avenida.
32f. O Pathé foi o terceiro cinema inaugurado na cidade. O primeiro foi o Chic, de 1907 na Av. Centrl, nº 173. O segundo foi o Pariziense, do mesmo ano, na mesma avenida, nº 179. O primeiro teve curta duração, até 1908, e o segundo funcionou por 47 anos, até 1954.
33. A Av. Central, em 1906, sentido Praça Mauá. Excelente colorização com indicações para melhor posicionamento do visitante.
33a. A foto original de cima com aproximação. Observar a riqueza de detalhes do cotidiano da avenida.
33b. Nºs 161-165. Esta construção faz esquina com a Rua São José, à direita. Ela pode ser vista à direita da foto anterior.
33c. Estamos agora em 1976 vendo a Av. Rio Branco em seu cruzamento com a Av. Nilo Peçanha. À esquerda está o Ed. De Paoli e na direita o prédio com a agência do Itaú no térreo (antiga edificação da foto anterior), na esquina da Rua São José. A seguir vemos com alguma dificuldade uma construção original da primeira geração da avenida visto na foto 28d, o "prédio ainda existente".
33d. 1960. Estamos no cruzamento da Av. Rio Branco com Rua São José. Há um desfile militar na avenida em homenagem à visita do presidente norte-americano Eisenhower. Ao fundo está a antiga Lojas do Artigo do Dia. Algum tempo depois a construção baixa passou a ser ocupada pela agência de automóveis Willys e, durante as obras do metrô do Largo da Carioca, todo trecho desapareceu para dar extensão à Av. Nilo Peçanha até a junção com a Rua da Carioca, na altura da Rua Uruguaiana. Na lateral direita, quase fora da foto, fica o terreno onde será erguido em 1970 o Ed. Rodolpho De Paoli.
34. Imagem de 1929 da quadra entre a Rua da Assembleia e Rua Sete de Setembro. É curioso observar o ônibus de dois andares trafegando no sentido da Praça Mauá. A invencionice carioca logo o apelidou de "chope duplo".
34a. 1929. Mesmo trecho da foto acima em momento diferente. Observar a mesma placa no prédio da lateral esquerda.
35. Foto de 1914, provavelmente, obtida do Hotel Avenida em direção ao final da Av. Central, na Cinelândia. Observar as indicações dos prédios.
35a. 1922. O Palace Hotel foi, durante anos, um referencial neste trecho da avenida. Na imagem acima vemos no canto inferior direito a esquina da Rua Bittencourt da Silva e, no esquerdo, a Rua da Ajuda no que restou de sua extensão original após a abertura da Av. Central (atual Av. Rio Branco). O hotel foi demolido no começo da década de 50 e em seu lugar ergueu-se o sinuoso Ed. Marquês do Herval, ainda hoje de pé.
35b. Mesmo ângulo da foto anterior, provavelmente obtida da varanda do Hotel Avenida.
35c. Os dois prédios localizados antes do hotel: nºs 181 e 183. Eles são vistos claramente nas três fotos anteriores.
35d. Foto de baixa qualidade obtida da varanda do Hotel Avenida.
35e. Esta foto, do mesmo ângulo das duas anteriores, é de 1908. Observar que ela provavelmente foi obtida de algum janela do ainda em construção Hotel Avenida, não visível. Em primeiro plano está o antigo prédio do Liceu de Artes e Ofícios e mais acima o Clube Naval em fase final de obras. Do outro lado da avenida vemos os terrenos já delimitados para o Palace Hotel e dos prédios do Jockey Clube e Derby Clube, no outro lado da esquina da Rua Barão de São Gonçalo (atual Av. Almirante Barroso). No alto à esquerda está um trecho do Morro do Castelo onde se localizava a Igreja de São Sebastião.
36. Imagem oposta com destaque para o Palace Hotel, no lado ímpar da avenida (nº 185), inaugurado em 1908. Um pouco adiante, na mesma calçada, vemos a entrada da Rua da Ajuda, em frente ao Hotel Avenida.
36a. O Palace Hotel rivalizava com o Hotel Avenida a poucos metros dali.
36b. Data não conhecida.
37. Imagem colorizada bem semelhante, contudo vemos, conforme indicado, o belo prédio do Teatro Fênix, na atual Av. Almirante Barroso. Cerca de 1910.
37a. Nesta imagem ao redor de 1920 é possível observar o final da Av. Almirante Barroso, após o Teatro Fênix. A Rua México nem existia e o trecho de acesso ao Morro do Castelo chamava-se, neste ponto, Chácara da Floresta.
37b. Em 1926 alguns prédios da primeira geração da avenida já haviam sido demolidos para a construção de outros mais modernos. O último andar do hotel sofreu acréscimo nas laterais. Notar também que o Morro do Castelo não existia mais.
37c. Casal elegantemente trajado caminha na bela calçada diante do Palace Hotel. O letreiro ao fundo não deixa dúvida. Provável anos 40.
37d. A mesma calçada, agora em 1934.
37e. 1945. Ano de campanha eleitoral na esquina da Av. Almirante Barroso.
37f. Foto tirada de alguma janela alta do Clube Naval nos anos 30. Vamos aos detalhes: No lado esquerdo está o prédio do Liceu de Artes e Ofícios e sobre ele a parte mais alta do Hotel Avenida. Na direita vemos o Palace Hotel, mais adiante, a entrada da Rua da Ajuda, em diagonal, com o prédio característico daquela esquina (vide fotos 17 e 18) e, no fundo central, o mais novo Ed. Guinle, na esquina da Rua Sete de Setembro.
37g. O hotel visto de ângulo pouco comum, do alto do Morro de Santo Antônio. A antiga Rua Barão de São Gonçalo, atual Av. Almirante Barroso, é vista no pé da imagem em direção ao sopé do Morro do Castelo. Na extrema esquerda está a "agulha" da Rua da Ajuda, em frente ao Hotel Avenida, fora desta imagem rara. Ainda é possível identificar a Ilha Fiscal quase no canto superior esquerdo.
38. Uma incomum tomada com indicações esclarecedoras para o visitante.
38a. Esta imagem de 1958 mostra a esquina da Av. Rio Branco com Av. Almirante Barroso. O fotógrafo está de costas para o Clube Naval com sua câmera voltada para o Ed. Marquês do Herval, inaugurado em 1956 no local do antigo Palace Hotel.
38b. Nesta foto da década de 50 vemos em destaque o Ed. Marquês do Herval ao lado da Av. Almirante Barroso vista em profundidade em direção ao Castelo com o prédio do antigo Ministério da Agricultura ("Bolo de Noiva") após a Av. Presidente Antônio Carlos. No pé da imagem está o terreno do antigo Liceu de Artes e Ofícios cercado para as obras de construção da sede da atual Caixa Econômica Federal.
38c. 1971. Vemos o cruzamento da Av. Rio Branco com Av. Almirante Barroso. No canto superior direito o Ed. Marquês do Herval com a loja de classificados de O Globo no térreo. À esquerda vemos o prédio da Caixa Econômica e o Ed. Avenida Central.
38d. A mesma esquina anterior em foto de 1982. O "frescão" entrando na Av. Almirante Barroso, provavelmente em direção ao Terminal Garagem Menezes Cortes.
39. O Teatro Phoenix em aproximação no ano de 1910. Foi construido entre 1905 e 1908, ficando de pé até 1950. À direita a futura Rua México.
39a. Uma bela construção dotada de entrada exclusiva para veículos. Na lateral direita a Rua México sem urbanização e acima o Morro do Castelo. Vide foto 37a.
39b. Nesta foto, de 1914, com excelente nitidez, podemos observar os magníficos detalhes da construção. Chamamos sua atenção para a escultura no topo frontal da edificação. Construído no começo do século XX a princípio para abrigar um cinema e uma casa de músicas. Trocou de nome diversas vezes entre cinema e teatro até 1948. Em 1950 foi demolido e em seu lugar construído o Ed. Cidade do Rio de Janeiro, de 29 andares, ainda hoje de pé. Av. Almirante Barroso, nº 63.
39c. Provável imagem dos anos 40. Rua Barão de São Gonçalo, nº 65.
40. Outra imagem do Fênix em 1934. Por trás deste, os fundos do Palace Hotel.
40a. Provável anos 40. O prédio visto após a Rua México ainda está de pé. Nº 158.
40b. Av. Almirante Barroso (antiga Rua Barão de São Gonçalo) em 1921, pouco antes da demolição do Morro do Castelo, visto ao fundo. Observar a última edificação à esquerda, trata-se do Teatro Fênix. Comparar com a foto 38. O fotógrafo deve estar posicionado bem no meio da Av. Rio Branco, na "ilha" redonda com poste, visto no centro da imagem seguinte.
40c. Anos 50. Ed. Mayapan, apelidado de "Bolo de Noiva" por conta de sua decoração rendilhada excessiva na fachada. Av. Almirante Barroso, nº 91, esquina com Av. Almirante Graça Aranha (à esquerda). Lançado em 1940.
41. Anos 20. O belo prédio do Jockey Clube na esquina da Av. Almirante Barroso e seu vizinho, à direita, Derby Clube. Um pouco mais à direita, por trás das árvores, o Museu de Belas Artes. Os dois clube se associaram em 1932 dando origem ao Jockey Clube Brasileiro.
41a. 1915.
41b. Provável foto pouco depois do lançamento.
41c. Provável anos 30. Av. Rio Branco, nº 187.
41d. Cerca de 1920. O prédio foi inaugurado em 1913 e demolido em 1972.
41e. Desenho do projeto em visão lateral pela Rua Barão de São Gonçalo, atual Av. Almirante Barroso. A pedra fundamental da construção foi lançada em 1911.
42. Derby Clube. Na extrema direita a lateral do Museu de Belas Artes e a pequenina Rua Heitor de Mello de apenas uma quadra, ligando a Av. Rio Branco à Rua México. Hoje não há tráfego de veículos por ali.
42a. Data desconhecida. O hipódromo do clube localizava-se onde hoje fica o Estádio do Maracanã.
42b. Provável anos 50. A cobertura sofreu modificação.
42c. Anos 70. Av. Rio Branco, nº189. No fundo, à esquerda, está o Ed. Marquês do Herval construído no local do Palace Hotel no começo dos anos 50.
42d. 1940.
43. Em 1971 os dois vizinhos ainda estavam de pé.
43a. Foto contemporânea a anterior.
43b. O começo da demolição do prédio em 1972. Após a derrubada dos dois prédios vizinhos, foi construído no local, em 1981, o Ed. Linneu de Paula Machado, nome do primeiro presidente do clube após a fusão.
44. Esta foto esclarece a posição dos prédios deste famoso trecho da Av. Central. Ao fundo é possível observar o monumento ao Marechal Floriano Peixoto, no centro da praça. Clique na imagem para ampliar.
44a. 1920. Solenidade na avenida em homenagem a visita do Rei da Bélgica, Alberto I (1874-1934). O monarca e sua esposa, Rainha Elisbeth (1876-1965), estiveram no Brasil por 25 dias. A chegada da comitiva real ocorreu no Rio de Janeiro seguindo para Teresópolis, Petrópolis, Belo Horizonte, São Paulo, Santos e retornando ao Rio para o embarque de volta à Europa.
44b. Provável anos 20. Uma foto rara obtida de ângulo incomum e em posição oposta as duas fotos anteriores. O fotógrafo está na lateral do Teatro Municipal com sua câmera voltada em direção ao Palace Hotel, visto ao fundo, à esquerda. Os pedestres caminham diante do recuo para veículos que antes existia deste lado do teatro. Na lateral direita está a então Escola de Belas Artes seguida pelo prédio do Derby Clube.
45. Clube Naval. Outro raro exemplo de preservação até hoje. Foi inaugurado em 1910.
45a. Clube Naval em foto de data desconhecida. A construção viria a sofrer acréscimo de andares ao longo dos anos.
45b. Projeto arquitetônico da construção do clube. Av. Rio Branco, nº 180.
45c. Registro histórico de 1945. Os pracinhas brasileiros desfilam pela Av. Rio Branco, no sentido Cinelândia, após retornarem da Itália. A tropa está passando ao lado do Teatro Municipal e o Clube Naval, após cruzar a Av. Almirante Barroso.
45d. O mesmo trecho da avenida, agora em foto ao redor de 1909.
46. O Liceu de Artes e Ofícios, em 1920, localizado ao lado do Hotel Avenida (aqui não visível), após a Rua Bittencourt da Silva. Ocupava toda a quadra com os fundos voltados para o Largo da Carioca (há fotos deste ângulo nas postagens do largo). Vide foto 14.
46a. Nesta foto de 1959, obtida ao certo do Ed. Marquês do Herval (vide foto 38b), vemos em primeiro plano os fundos do Liceu de Artes e Ofícios (demolido para a construção da sede da Caixa Econômica). À esquerda está a parte final da Av. Almirante Barroso até o encontro com a Estação de Bondes do Largo (Tabuleiro da Baiana). No alto vemos os trabalhos de demolição do Morro de Santo Antônio e mais à direita o convento de mesmo nome, ainda hoje no local.
46b. Foto da década de 50 mais antiga do que a anterior. A Rua São José é vista em diagonal, à direita, no sentido do Largo da Carioca. Notar as indicações assim como, no canto superior direito, o Morro de Santo Antônio antes de ser arrasado.
47. Uma imagem ao nível da pista da Av. Central nos anos 20. Observamos a entrada do Cinema Central situado no prédio do Liceu, na esquina da Rua Bittencourt da Silva. Este cinema funcionou de 1919 até 1929 quando passou a se chamar Cine Eldorado durando até 1951. Ao fundo, um pequeno pedaço do topo do Clube Naval. Vide foto 35d.
47a. 1920.
47b. Réveillon de 1921-1922 em frente a Rua Bittencourt da Silva. Observar à esquerda o Cinema Central.
48. Provavelmente anos 50 mostrando a entrada frontal do Liceu voltada para a Av. Rio Branco, nº 166-168.
49. Esta foto, ao redor de 1959, apresenta o início das obras de construção do Ed. Av. Central onde se vê um grande terreno vazio. É possível identificar ainda o torreão do Liceu ainda de pé, mas vive seus últimos dias, pois a fachada frontal do prédio voltada para a Av. Rio Branco está cercada por tapumes. Ali será erguida a sede da Caixa Econômica Federal. Os pedestres atravessando a avenida estão na altura da Rua São José. Ao fundo da avenida está a cúpula do Palácio Monroe na Cinelândia.
50. Foto de 1958 focaliza a demolição do extinto Hotel Avenida.
51. Provável ano de 1958. O velho hotel já foi demolido e começam os trabalhos nas fundações do Ed. Avenida Central, inaugurado em 1961. Na lateral direita está o Ed. Ordem Terceira, encobrindo o Santuário de Santo Antônio.
52. Nesta rara foto de 1904, o fotógrafo está em algum ponto alto dos fundos do Teatro Municipal, ainda em obras, com sua câmera posicionada no sentido da Praça Mauá, captando uma Av. Central ainda em final de construção. Podemos observar na parte alta do centro da imagem a torre do prédio do Jornal O Paiz em final de obras e a inexistência do prédio do Hotel Avenida que ocultaria sua visão. Os terrenos demarcados em primeiro plano provavelmente estão reservados para a construção do Liceu de Artes e Ofícios e o próximo hotel citado. Na lateral direita vemos um caminho em diagonal que decerto trata-se do que restou da Rua da Ajuda, ainda hoje existente.
53. Aqui temos outra foto de 1904, entretanto alguns meses antes da imagem anterior. O fotógrafo provavelmente está em algum local do Morro do Castelo. A segunda construção à esquerda também pode ser vista na foto anterior, bem próxima. Os terrenos delimitados naquela lateral da nova avenida estão reservados ao Teatro Municipal e Clube Naval. Após a primeira transversal (futura Rua Barão de São Gonçalo, depois Av. Almirante Barroso), o Liceu de Artes e Ofícios será construído no terreno cercado. A outra transversal será a, ainda existente, Rua Bittencourt da Silva seguida de outro terreno onde se erguerá o Hotel Avenida. Ao fundo novamente destaca-se a torre do prédio do Jornal o Paiz. Em primeiro plano está o terreno com tapumes destinado a Escola Nacional de Belas Artes e, no pé da imagem, o local onde será aberta a atual Rua Araújo de Porto Alegre.
54. Esta bela imagem de 1907 mostra os fundos do Teatro Municipal ainda em construção. O fotógrafo está na esquina da Rua Barão de São Gonçalo (atual Av. Almirante Barroso). Observar na extrema esquerda parte do Convento de N. Sra. da Ajuda na Praça Floriano (futura Cinelândia).
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