
1. Há um século não era costume as pessoas se deslocarem até as praias com roupas de banho mesmo que cobertas. Para as mulheres este momento era especialmente constrangedor já que deviam guardar o devido decoro. Para resolver esta questão social começaram a ser utilizadas cabines individuais pra troca de roupa no local, ou seja, na areia. Esta foto, de 1923, mostra algumas cabines enfileiradas com esta finalidade. Observar que as duas mulheres sentadas estão com roupas de uso comum enquanto as de pé já se trocaram. Pode não fazer muita diferença num olhar rápido, entretanto deixar as pernas de fora e os braços inteiramente à mostra era o traje apropriado às mulheres para o banho de mar. A moda feminina de praia é um capítulo à parte na história da cidade.
3. Copacabana 1922. Em algumas praias do Rio de Janeiro havia locais apropriados para troca e guarda de roupa, dispondo também de lanchonete com garçom, aluguel de boias e outras facilidades. Eram os conhecidos balneários. Uma das praias mais antigas da cidade, a Praia de Santa Luzia, possuia um famoso balneário muito utilizado para quem se deslocasse até ali em busca dos prazeres do banho de mar (vide foto 5). Havia também o Balneário Higth Life da Praia do Flamengo, próximo ao começo da Rua Paissandú e as cabines ao redor do Hotel Balneário da Urca, foto a seguir.
8. Copacabana 1922.
10. Copacabana 1922. Atrás do homem na extrema direita vemos uma fileira de barracas. Notar que para os homens era ainda constrangedor deixar o peitoral desnudo.










