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segunda-feira, 27 de abril de 2020

AV. RIO BRANCO - Obelisco e arredores

1. Esta foto de 1911 mostra o obelisco em primeiro plano e a Av. Central em profundidade. Vemos à esquerda o Convento N. Sra. da Ajuda e, no fundo, o Teatro Municipal.
 
1a. Cerca de 1920.

2. Inaugurado em 1906 o monumento marca o começo da Av. Central (atual Av. Rio Branco). Trata-se de um obelisco de granito com 28 m de altura ofertado pela empresa construtora responsável pelas obras de abertura da nova avenida. O fotógrafo está na rampa vista na foto 3, com as costas voltadas para o mar.

2a. Foto da inauguração. Muitas crianças participaram do evento.
 
2b. Década de 10. A Av. Beira Mar é vista em profundidade em direção à Praia de Santa Luzia. É possível identificar, além do Palácio Monroe à esquerda, o Morro do Castelo e ao fundo as torres da Igreja de Santa Luzia.

2c. Esta excelente foto, ao redor de 1910, abrange todo o trecho das imediações do Passei Público na Av. Beira-mar. No centro da imagem destaca-se o Obelisco, ao fundo a Igreja de Santa Luzia e as árvores diante da Santa Casa de Misericórdia. Na lateral esquerda, de baixo para cima, identifica-se o Silogeu pelos fundos, o Palácio Monroe, os dois pavilhões do Terraço do Passeio e as chaminés da fábrica de gelo cuja entrada era voltada para Rua Santa Luzia. Após o Obelisco verificamos que a Av. Beira-mar ainda não havia sido prolongada até a Ponta do Calabouço. Clique na imagem para ampliar.
 
2c. Foto do mesmo período da imagem anterior.  
 
2d. Foto extraída de cartão postal sem data captando ao fundo o Morro do Pão de Açúcar e a Igreja do Outeiro de N. Sra. da Glória na lateral direita.

2e. Após as obras de extensão da Av. Beira-mar de 1919. Ângulo semelhante ao da foto anterior, entretanto mais afastada.
 
2f. 1907. Consta que o granito utilizado na sua confecção foi extraída do Morro da Viúva.
 
3. Ressaca de 1919. Observar a rampa indo ao mar e a pista da Av. Beira-mar coberta de água neste trecho.

4. Ressaca de 1919. Assolou também as praias do Flamengo, Botafogo e Copacabana.

5. Ressaca de 1907. A placa na base do monumento tem os seguintes dizeres: "Sendo Presidente da República S. Excia. o Sr. Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves e Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas o Exmo. Sr. Dr. Lauro Severiano Muller, foi decretada, construída e inaugurada a Avenida Central, executando os trabalhos a Comissão Construtora, tendo como engenheiro-chefe o Dr. André Gustavo Paulo de Frontin, 15 de novembro de 1902 – 15 de novembro de 1906".

6. Em 1921 nova ressaca violenta assolou a orla da cidade.

7. Linda fotografia obtida das escada do Palácio Monroe. Destaque para uma das famosas esculturas de leão localizadas na entrada do palácio.

8. Imagem de 1910 em posição semelhante à anterior. Observar os desenhos da calçada em pedras portuguesas.

9. Imagem do alto do Palácio Monroe.

10. Foto dos anos 10. Ao fundo a Enseada da Glória e o Outeiro.

11. Imagem noturna sem data. Vide foto 1.

12 . Cerca de 1920. Vide texto da foto 2b.

13. Nesta imagem de 1921 vemos as obras de urbanização da Av. Beira-mar após o recente aterro.

14. Fotografia de 1922. Vemos à direita o Portal da Exposição Internacional em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil.

15. Foto colorizada em dia de evento na Av. Central. Observar ao fundo que o Hotel Glória ainda não havia sido levantado.

16. Ângulo muito procurado pelos fotógrafos abrangendo o obelisco e o Palácio Monroe lado à lado.

17. Interessante foto dos anos 10. Observar no canto direito um dos pavilhões do Terraço do Passeio Público.

18. A placa da base citada na foto 5 fica voltada para a Av. Rio Branco.
 
18a. Seria o mesmo momento da foto acima?
 
18a. Rara fotografia datada de 1908.

19. Imagem de cartão postal datado de 1925.
 
19a. Sem data.

20. Desfile militar oriundo da Av. Rio Branco. Observar ao lado do obelisco a torre da Igreja de Santa Luzia. Foto sem data, mas decerto pós 1922, visto que a Av. Beira-mar já foi estendida e urbanizada.
 
20a. Um corso, na Av. Beiramar, passa próximo ao obelisco (na extrema esquerda), durante o Carnaval de 1923. Observar algumas construções da Expo 1922 ainda de pé.
 
21. Gaúchos pró-Vargas participantes da Revolução de 1930 .
 
21a. Cerca de 1935. Imagem extraída de cartão postal.

21b. 1937.
 
21c. Alunos do Colégio Santo Inácio em desfile cívico. 
 
21d. Os detalhes sugerem que seja  mesmo dia da foto anterior.
 
22. Desfile militar em 1939 próximo ao obelisco. À direita vemos o terreno com tapumes para a construção do Ed. Brasília. Ângulo aproximado ao das fotos anteriores.

22a. 1944. Soldados brasileiros da FEB marcham na Av. Rio Branco, ao lado do obelisco, em cerimônia de despedida antes do embarque para a Itália. Ao fundo vemos o Monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca e a Igreja de N. Sra. da Glória do Outeiro.

23. foto dos anos 40 nos mostra um ponto de ônibus com passageiros embarcando no final da Av. Presidente Wilson. Ao fundo o Obelisco e as árvores do Passeio Público.
 
23a. Foto de 1946 oposta a imagem anterior. Em destaque o famoso prédio da Esso (antiga Standard Oil) e seu peculiar relógio. Vide foto 30.
 
23b. Fila de passageiros na entrada do Ed. Brasília (Av. Rio Branco, nº 311). Este local é hoje ocupado pelo Consulado da República de Angola. Vide fotos 23, 24a e 25.
 
23c. Cerca de 1950.
 
23d. Década de 50. Obelisco fora da foto, à esquerda.

23e. Cerca de 1954.

23f. Cerca de 1940.
 
24. Outra imagem da década de 40. Curioso notar que, nesta época, o trânsito oriundo da Av. Presidente Wilson entrava na Av. Rio Branco. Ao fundo o prédio do Ed. Odeon na Praça Floriano (Cinelândia).
 
24a. Curiosa fotografia de 1948. Vemos o obelisco sendo utilizado como suporte de uma mini Torre Eifel. Foram muitas as ocasiões em que o famoso pórtico da Av. Rio Branco foi utilizado para sustentar alegorias de carnaval e outras datas comemorativas.

25. A mesma esquina e o obelisco nos anos 50. Em destaque o Ed. Brasília, o qual o carioca apelidou de "Volta Redonda", por motivos óbvios... Na extrema direita o prédio da Standard Oil, depois Esso do Brasil, atual Faculdade IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). A cabine do guarda de trânsito parece perdida em primeiro plano. Lembramos que nesta época o Aterro do Flamengo ainda não existia.

26. Imagem colorida dos anos 50 em ângulo semelhante à foto anterior. Ao fundo os prédios da Cinelândia. A Av. Beira-mar tornara-se um grande estacionamento próximo ao obelisco.

27. Bela foto colorida de 1958. Observamos ao fundo do obelisco o Monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca e a silhueta do Hotel Glória mais à esquerda. Os veículos em sentido inverso no trânsito na Av. Rio Branco à exemplo do comentado na foto 24.
 
27a. Cerca de 1960.

28. Imagem sem data do obelisco com o prédio da Loja Mesbla ao fundo.

29. Imagem aérea do trecho do obelisco. Na extrema esquerda o belo prédio, ainda hoje de pé, do antigo STF.
 
29a. Provável anos 50. Ainda sem o Aterro do Flamengo.
 
30. Foto de 1976 mostrando a reurbanização da Av. Beira-mar após a conclusão das obras do Metrô naquele trecho. Na extrema esquerda notamos o Palácio Monroe quase totalmente arrasado. Observar ainda o prédio da Esso à direita. Vide fotos anteriores e 23a.

31. 1978.

PASSEIO PÚBLICO - Teatro e Cassino Beira-mar

1. Como parte dos preparativos para a comemoração do Centenário da Independência do Brasil e da Exposição Internacional de 1922, o prefeito da época, Carlos Sampaio, no início da década, acabou com o Terraço do Passeio Público e em seu lugar ordenou a construção do conjunto do Teatro e Cassino Beira-mar. Eram dois elegantes prédios gêmeos interligados por uma pérgula conforme visto na foto acima, sendo o da esquerda o Teatro e o da direita o Cassino. Além disso, foi necessário um segundo aterro em toda orla até a Glória como parte integrante da construção dos pavilhões da exposição no entorno do Morro do Castelo que também foi definitivamente arrasado.
 
1a. 1926. Competição de remo nas águas da Praia da Lapa. Notar ao fundo o prédio do teatro e cassino ainda em término de construção. Na lateral esquerda está o Silogeu.
 
2. Por uma série de motivos a obra somente foi concluída em 1926 após modificações no projeto original.

3. O Teatro com capacidade para 500 lugares, somente na plateia, funcionou de 1926 à 1937 promovendo grandes espetáculos para a elite carioca e o Cassino raramente funcionou como tal, sendo mais comum o uso como restaurante, casa de chá, salão para banquetes e cabaré dançante.

4. 1929. O melhor estilo da arquitetura neocolonial do Brasil. 
5. Sem data.
 
5a. Desfile militar com a presença do Presidente Washington Luiz em carro aberto diante da bela construção do Passeio Público em 1929.

6. Anos 30 e o movimento de veículos em frente das novas casas de entretenimento.

7. Foto de 1926. Obra finalmente concluída.

8. Outra imagem lateral e a Av. Beira-mar em frente ao conjunto arquitetônico.

9. O Teatro.

10. Fotografia de 1929 obtida da Praça Paris. Ao fundo vemos o Palácio Monroe e o Ed. Lafont.

11. Outra imagem semelhante com os chafarizes da Praça Paris jorrando esguichos de água, num belo cenário.

12. Propaganda aproveitando a beleza do Teatro Cassino ao fundo.

13. Panorâmica da região. Atrás do Teatro e Cassino Beira-mar notamos as árvores do Passeio Público. No  canto superior direito o Largo da Lapa e a Igreja N. Sra. do Carmo da Lapa. No canto esquerdo a formosa Praça Paris. Por fim destacamos o prédio do Silogeu Brasileiro acima do Teatro.

13a. Em 1937 o conjunto dos dois prédios foi implodido como parte de uma grande reforma do Passeio Público e seu entorno.

14. Interessante fotografia obtida, ao que tudo indica, do alto do prédio do Cassino Beira-mar. Ao fundo vemos a Praça Paris, a Enseada da Glória, o Hotel Glória e o Outeiro. Parece haver algum evento na Av. Beira-mar no alinhamento da atual Rua Teixeira de Freitas. Data provável: final da década de 20.
 
15. Fantástica fotografia aérea por volta de 1929 revelando toda área do entorno do Teatro e Cassino Beira-mar quando passava por obras do aterramento da orla para construção da Av. Beira-mar. Clique na imagem para ampliar e observe as indicações:
1) Av. Rio Branco;
2) Obelisco;
3) Palácio Monroe;
4) Futura Praça Mahatma Gandhi;
5) Passeio Público;
6) Teatro e Cassino Beira-mar;
7) Silogeu;
8) Futura Praça Paris;
9) Futura Praça Deodoro da Fonseca (vide foto 18);
10) Rua Augusto Severo; e
11) Futura Av. Presidente Wilson.

16. Aqui uma imagem em ângulo mais à direita da foto 13, mostrando o Teatro e Cassino pelos fundos. No canto inferior esquerdo a cúpula do Palácio Monroe. Ao fundo o Hotel Glória e  o Outeiro. No centro a Praça Paris ainda sem urbanização, estendendo-se a seguir do Teatro e Cassino Beira-mar, visto de fundos.
 
16a. Ângulo bastante aproximado da foto anterior, agora em 1926, com a praça já entregue ao público.
 
17. Este é o exato local onde ficava o bonito prédio do Teatro e Cassino Beira-mar na década de 50: um ponto de bonde diante do Passeio Público (não visível à esquerda) na Rua Mestre Valentim. As pessoas estão sentadas na mureta do Passeio, próxima a Fonte do Menino. Ao fundo o Ed. Brasília situado na esquina da Av. Rio Branco com Av. Presidente Wilson.
 
18. Outra foto do mesmo local nos anos 50. Parada obrigatória de bondes em frente ao Passeio Público. Ao fundo identifica-se o Ed. Francisco Serrador e ao lado do bonde uma das pirâmides do parque.
 
19. Foto contemporânea da anterior. À esquerda vemos a aglomeração de bondes no ponto citado na foto acima. À direita o Monumento ao Marechal Deodoro da Fonseca e em profundidade a Av. Presidente Wilson e Av. Beira-mar.