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quarta-feira, 3 de junho de 2020

ESPLANADA DO CASTELO - outros locais

Antes de apresentar as fotos desta postagem é preciso entender que toda a região conhecida como Esplanada do Castelo ou simplesmente Castelo é o resultado do desmonte do Morro do Castelo em 1922. As edificações somente se iniciaram no final dos anos 30, portanto não existem construções mais antigas no novo bairro.

Av. Almirante Graça Aranha

1. Cerca de 1936. Vemos nesta foto o começo da construção do Ministério da Educação e Saúde (Palácio Gustavo Capanema) nos fundos do Ministério do Trabalho ainda em obras. O edifício foi um marco da arquitetura modernista brasileira projetado por uma equipe renomada de arquitetos, entre os quais Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. A obra foi concluída em 1946. No centro da imagem percebe-se uma das torres da Igreja de Santa Luzia.

1a. Imagem de 1946 vendo-se o grande e belo prédio do ministério. O fotógrafo está de costas para a esquina da Rua Santa Luzia.
 
1b. Foto de 1953 vendo-se a esquina anteriormente citada. À direita os tapumes revelam o início da construção do prédio da futura Vale do Rio Doce.

2. 1953. Outra captação em posição semelhante a foto anterior, contudo mais próxima da esquina com a Rua Pedro Lessa, vista à esquerda. O prédio visto ali tem hoje uma agência do INSS em sua loja do térreo.
 
2a. 1961.
 
2b. Provável foto dos anos 1950.
 
2c. Os jardins suspensos do paisagista Roberto Burle Max (1909-1994).

2d. Na entrada do palácio há uma bela obra de Cândido Portinari (1903-1962) retratando em azulejos azuis um conjunto de conchas, peixes, hipocampos e estrelas do mar.
 
2e. Esquina da Rua Pedro Lessa em 1951. Na extrema direita aparece uma ínfima parte do palácio. As construções do outro lado da caçada são vistas na foto seguinte.

2f. Foto colorizada de 1951. Vemos o Monumento à Juventude Brasileira localizado nos jardins do palácio. Autoria de Bruno Giorgi, de 1947.

3. 1957. Trânsito pesado na esquina da Rua Araújo de Porto Alegre (na parte baixa, mas fora da imagem). O Palácio Capanema encontra-se na lateral esquerda, também fora da foto. É portanto o lado oposto da foto 2.

3a. Nesta foto de 1943 vemos a Av. Graça Aranha na esquina da Rua Araújo de Porto Alegre. O Palácio Gustavo Capanema é visto em ângulo oposto às fotos 1, 1a e 2.
 
3b. Cerca de 1950. Ângulo aproximado ao da foto acima.

3c. Anos 50.
 
3d. Provável anos 50. A via em seu encontro com a Av. Nilo Peçanha. Na extrema direita vemos o trecho final da Rua México ao chegar na Praça Melvin Jones (atual Praça Mário Lago). No canto superior direito está a Enseada da Glória e no canto oposto o Palácio Capanema. Vide foto 18.

4. Uma rara imagem da Av. Graça Aranha, decerto da década de 40, na quadra compreendida entre a Av. Almirante Barroso (atrás do fotógrafo) e Rua Araújo de Porto Alegre. À direita vemos o Teatro Ginástico. Todos os prédios vistos aqui continuam de pé ainda hoje, mesmo após oitenta anos.
 
4a. 1951. Além do teatro havia no prédio o Clube Ginástico Português, fundado em 1868 e ocupando este local a partir de 1938. A foto mostra o terraço com sua piscina. 

4b. 1947. Um grupo de homens de negócio na avenida, diante do Teatro Ginástico. No canto superior direito vemos o Ed. Andorinha, após a esquina da Av. Almirante Barroso. Vide foto a seguir.

4c. Esquina com Av. Almirante Barroso. Incêndio do Ed. Andorinha em 1986. O prédio foi praticamente destruído, embora não houvesse desabado. Foi interditado e assim permaneceu por sete anos. Após ser demolido, uma moderna construção de 34 andares foi erguida no local: O Ed. Torre Almirante, concluído em 2005, ocupado pela Petrobrás.
 
4d. Dezessete pessoas morreram no incêndio, muitas das quais cercadas na escada pelo calor intenso que subia e uma porta irresponsavelmente trancada que dava acesso ao terraço.
 
Av. Calógeras
 
4e. Anos 40. O fotógrafo está de costas para a Av. Beira-mar apontando sua câmera para o cruzamento da Av. Presidente Wilson. Ao fundo é o cruzamento com a Rua Santa Luzia, pouco visível. Esta via, de apenas duas quadras, foi aberta nos anos 30 para fazer a ligação da Av. Graça Aranha com a Av. Beira-mar.
 
 Terminal Rodoviário Erasmo Braga / Praça Melvin Jones
 
 
5. Anos 50. O antigo Terminal Rodoviário Erasmo Braga, inaugurado em 1955, ficava situado em frente à Igreja de São José. 
 
5a. Outra foto da década de 50 no mesmo ângulo. À direita está a Rua São José em direção à Av. Rio Branco. O prédio isolado visto no fundo à esquerda é o Ed. da Ordem Terceira, situado no Largo da Carioca que veio abaixo durante as obras do Metrô na década de 70 para a grande reurbanização do largo no atual aspecto.

5b. Anos 60.

5c. Provável anos 50.

6. Imagem de 1961 em ângulo inverso. Ao fundo vemos a Igreja de São José e o Ed. Estácio de Sá na lateral da Av. Erasmo Braga. Entre ambos a Travessa da Natividade.
 
6a. 1965. Procissão comemorativa ao dia de São José. Ao fundo, ao lado d igreja, estão o Ed. Estácio de Sá, o prédio do antigo Palácio da Justiça e o terreno em frente onde hoje situa-se o Fórum (TJRJ). À direita o Terminal Erasmo Braga.

7. Curiosa foto da década de 50 obtida provavelmente das escadas do Palácio Tiradentes, bem ao lado da Igreja de São José.

8. Imagem de 1956 mostra um vendedor ambulante aguardando clientes encostado na grade de uma das plataformas do terminal. Ao fundo vemos o Palácio Tiradentes e parte da Igreja de São José. 
 
8a. 1956. Adiante vemos, da esquerda para a direita: parte do Palácio Tiradentes, Rua São José,  Igreja de São José, Travessa da Natividade (atrás do menino) e o térreo do Ed. Estácio de Sá, na esquina da Rua Erasmo Braga. A ausência de ônibus no terminal é consequência de uma greve nos transportes coletivos da cidade.
 
8b. 962. Mesmo trecho da foto anterior.

8c. 1967.

9. Ano de 1958. No alinhamento dos prédios ao fundo está a Av. Erasmo Braga.

10. Detalhe de uma das plataformas.
 
10a. 1959. O nome oficial, pouco utilizado, foi Praça Presidente Antonio José de Almeida.

11. 1959. Mesmo ângulo da imagem anterior em plano mais baixo.
 
11a. 1958. Esta é a Av. Erasmo Braga vendo-se na lateral direita uma das coberturas do terminal de ônibus. No centro da imagem a transversal que une a Rua da Quitanda à Av. Graça Aranha, a futura Praça Melvin Jones e mais adiante o terreno onde será erguido o "Banerjão". Vide foto 9 que mostra o mesmo trecho de outro ângulo.
 
12. Fotografia de 1962 mostra um ônibus elétrico na plataforma.
 
12a. 1962.

12b. 1962.

13. Fotografia de baixa qualidade de 1965.

14. Ano: 1965. Um ônibus da linha 378 (Marechal Hermes - Castelo) aguarda o embarque de passageiros no terminal. Ao fundo identificamos o Ed. Lucio Costa (prédio do antigo Banerj), mais conhecido como "Banerjão" ainda em construção, ou seja na sua lateral esquerda está o final da espremida Rua México.
 
15. Outra fotografia de 1965 nos mostra toda a região ao redor do terminal. Vamos aos detalhes: da esquerda para a direita: a primeira via no canto inferior é a Rua São José, a seguir vemos as três coberturas do terminal com alguns ônibus parados e, no canto mais à direita, a Av. Erasmo Braga. Esta via, após a construção do Ed. Garagem Menezes Côrtes, transformou-se em rua de pedestre. No centro esquerdo da imagem identificamos o Palácio Tiradentes (Alerj), a Igreja de São José, a Travessa da Natividade, o grande Ed. Estácio de Sá, o estacionamento no término da Av. Erasmo Braga e, por fim, um terreno vazio onde será construído o novo e atual Tribunal de Justiça. Atrás da Alerj passa a Rua Dom Manuel onde vemos um prédio claro antes ocupado pelo Ministério dos Transportes e depois modernizado para servir de anexo a Alerj. Atrás da igreja é possível observar parte do prédio do Museu Naval e, na sua direita, em frente ao final da Av. Erasmo Braga a atual Escola de Magistratura - Emerj. Atrás do terreno vazio já mencionado vemos o antigo Palácio da Justiça, hoje museu e centro cultural. Nos fundos deste está um dos torreões do Mercado Municipal ao lado da Estação das Barcas.
  
15a. 1965. Uma panorâmica de todo o entorno do terminal, visto no centro baixo da imagem com suas três coberturas paralelas.

15b. Cerca de 1960. À direita Av. Nilo Peçanha e, à esquerda, Av. Eramo Brga. Detalhe no fundo, à esquerda, para o Ed. Mem de Sá sendo condtruído, ao lado da Igreja São José.

16. O mesmo local anterior agora em 1971. O Terminal Erasmo Braga não mais existe e em seu local começam as obras do prédio do Ed. Garagem Menezes Côrtes. Abaixo, à direita, está o começo da Av. Graça Aranha e no canto esquerdo do seu alinhamento a Rua da Quitanda. Os veículos estacionados em primeiro plano estão no local onde hoje existe a Praça Mário Lago (antiga Praça Melvin Jones).

17. Após a inauguração do Ed. Menezes Côrtes em 1974, este vasto terreno, que se estendia até a Av. Rio Branco, pertencente a empresa Lume Empresarial, foi autorizado pela prefeitura a construir um enorme prédio para abrigar a sede da empresa. Mas  o projeto não foi adiante porque a Lume faliu, ficando o terreno abandonado por anos. As escavações para a garagem já haviam sido em parte concluídas e o buraco ficou a céu aberto. Em dias de chuva forte transformava-se numa imensa piscina. Logo a invencionice carioca apelidou o local esquecido de "Buraco do Lume". Após a retomada da propriedade pela prefeitura, o terreno foi urbanizado surgindo a Praça Melvin Jones (depois renomeada Mario Lago), contudo o local do "buraco" foi transformado numa espécie de anfiteatro que rapidamente foi utilizado como palco de protestos políticos de esquerda. Ainda hoje é assim.
 
17a. 1975. O Buraco do Lume com sua água estagnada, foco de mosquitos e protesto dos cariocas que frequentavam o centro. No canto superior direito está o Ed. Garagem Menezes Cortes e na mesma lateral, mais abaixo, vemos veículos parados no sinal de trânsito do prolongamento da Rua da Quitanda (em profundidade) com a Av. Nilo Peçanha (sentido Av. Rio Branco no canto inferior esquerdo). A Praça Melvin Jones está à esquerda do dito "buraco". Vide foto 19 e 19a.

18. A mesma região vista na foto anterior em data próxima, contudo em ângulo diferente. Em destaque vemos o "Banerjão" localizado entre a Rua México e a Rua da Ajuda. No alto deste o prédio da Caixa Econômica Federal ainda em construção e à sua direita o Ed. Avenida Central. Em primeiro plano o terreno utilizado nesta época como estacionamento improvisado que viria a se transformar na Praça Melvin Jones, depois renomeada Praça Mário Lago.
 
18a. O prédio do "Banerjão" em fase final de construção.
 
19. 1974. O "Buraco do Lume" cercado por tapumes à direita e as passarelas sobre o lago que mais tarde foram retiradas. Ao fundo o casario da Rua São José, entre Rua da Quitanda (não visível à direita) e Rua Rodrigo Silva (não visível à esquerda).

19a. Ângulo pouco comum da Praça Melvin Jones obtida do alto do "Banerjão" nos anos 70. No alto está a rua São José.
 
19b. 1974. Outro ângulo da Praça Melvin Jones. Os pedestres caminhando ao pé da imagem estão na viela estreita que liga a Rua da Quitanda (não visível à direita) à Av. Graça Aranha (não visível à esquerda). Hoje no local há uma fileira de barracas de camelô diante da saída dos ônibus do Terminal Menezes Côrtes (Rua São José, nº 35). Ao fundo, entre os prédios, podemos identificar o Convento de Santo Antônio, no Largo da Carioca.

19c. 1978.

 Av. Nilo Peçanha

20. Fotografia de 1939 vendo-se em primeiro plano a demolição de um antigo prédio na esquina da Rua São José com Av. Rio Branco. Trata-se da antiga sede da Policlínica Geral do RJ, pertencente à primeira geração dos prédios da avenida. Ao fundo vemos a Av. Nilo Peçanha em direção à Av. Presidente Antônio Carlos. Lembramos ao visitante que até 1920/21 o Morro do Castelo estendia-se até o limite da Rua São José, mais ou menos onde vemos o prédio frontal ao fundo da imagem e os veículos em frente estacionados.

21. Foto de 1940 mostrando o mesmo ângulo da foto anterior. O poste com luminária tríplice e semáforos visto em primeiro plano situa-se no canteiro central da Av. Rio Branco e pode ser visto também na foto acima. Observar o antigo casario em ambos os lados da Av. Nilo Peçanha nesta época. A primeira e pequena via à direita é a Rua da Ajuda e a seguinte a Rua México. Recordamos ao visitante que a Rua da Ajuda, no começo do século XX, portanto antes da abertura da Av. Central (depois Av. Rio Branco), estendia-se em linha reta da Rua São José até à atual Cinelândia.

22. Foto provável dos anos 50. No alto ao fundo vemos o antigo prédio do Ministério da Agricultura e à direita parte do Ministério da Fazenda. 

22a. Esquina da Av. Nilo Peçanha com Rua México (à direita) nos anos 50.
 
22b. Final dos anos 50. No canto superior direito notamos o mesmo prédio visto na foto anterior.
 
22c. Mesmo trecho da foto anterior em data mais antiga.

22d. 1958. Vemos aqui um trecho não identificado dos últimos pedaços restantes do Morro do Castelo.
 
 23. Foto de 1961 revela um trânsito já caótico.

24. O caos no trânsito na Av. Nilo Peçanha em 1960. No canto superior esquerdo vemos a Rua Erasmo Braga antes portanto da construção do Ed. Garagem Menezes Côrtes. A esquina vista à direita é o final da Rua México e os veículos estacionados sobre a calçada estão diante do terreno onde será construído o prédio do antigo Banerj.

25. Foto de baixa qualidade de 1961, todavia revela a construção do prédio do Jóquei Club Brasileiro ao fundo, na esquina com a Av. Presidente Antônio Carlos. 
 
25a. A mesma foto anterior em sua dimensão real.
 
25b. 1956. A mulher está numa calçada da atual Praça Mario Lago. Os ônibus à direita estão saindo do Av. Graça Aranha e entrando na Av. Nilo Peçanha. Atualmente as mãos do trânsito estão invertidas.

25c. 1957. Provavelmente em frente ao Ed. Sul Americano, nº 26 da avenida.
 
25d. 1974. O prédio (Ed. Comercial Rio) em destaque é visto em muitas fotos desta postagem, fica na Av. Almirante Graça Aranha, nº 416. Na lateral esquerda vemos o Ed. Garagem Menezes Côrtes e a Av. Erasmo Braga.

Av. Marechal Câmara

26. Imagem de 1958. O fotógrafo está de costas para a Santa Casa de Misericórdia. No fundo à direita vemos o prédio de pilotis do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) entre as esquinas da Av. Churchill e da Av. Presidente Roosevelt. Mais além está o Morro do Pão de Açúcar. 

Av. Presidente Wilson

27. Provável anos 50. Hotel Novo Mundo na Av. Presidente Wilson, nº 135.
 
28. Academia Brasileira de Letras em foto de 1952. Antigo Pavilhão da França na Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil em 1922
 

28a. O futuro prédio da ABL visto durante a Exposição de 1922.

28b. Esta fotografia de 1958 mostra o Tribunal Federal de Recursos, localizado no encontro da Av. Presidente Wilson com Rua Santa Luzia, em frente a igreja de mesmo nome. Esta edificação foi construída aproveitando parte do Pavilhão da Inglaterra da Expo 1922, visto ainda no canto inferior esquerdo. Anos depois, tudo foi demolido para ser erguido no local o gigantesco Ed. Palácio Austregésilo de Athayde (Av. Presidente Wilson, nº 231). 
 
28c. Segunda metade dos anos 70. Em primeiro plano vemos o terreno já limpo do antigo prédio visto na foto anterior. O início da construção do Ed. Austragésilo de Athayde (de 1979) já está em curso. À direita vemos parte da Av. Presidente Wilson encontrando-se com a Av. Presidente Antônio Carlos e, na extrema esquerda, a Igreja de Santa Luzia.
 
28c. Acidente de trânsito em 1952 no cruzamento da Av. Presidente Wilson com Av. Calógeras. Notar no alto central o prédio da Esso (hoje Faculdade IBMEC) e sua propaganda vista de fundos no terraço.
 
28d. 1959. O prédio da ABL está na lateral direita.

28e. 1959. O poeta Manuel Bandeira (1886-1968) caminha pelo canteiro central da avenida diante da ABL.
 
28f. Final dos anos 40. O prédio da Standart Oil Company foi construído em 1935. No detalhe o peculiar relógio no alto da fachada. Av. Presidente Wilson, nº 118.
 
28g. Ed. Standart no final dos anos 30. Na década de 50 a empresa passou a se chamar Esso Brasileira de Petróleo Ltda., sendo incorporada pelo grupo Cosan em 2008. O prédio, então, depois de obras de adaptação, passou a abrigar a Faculdade IBMEC que antes ocupava o anexo do Museu de Arte Moderna. Pela sua importância história a edificação foi tombada em 2003.

28h. Data desconhecida. O prédio de sete andares visto da Av. Beira-mar em dia de desfile na Av. Rio Branco.

 Rua Araújo de Porto Alegre

28i. Interessante e rara fotografia ao redor de 1921 mostra o local onde será aberta a Rua Araújo de Porto Alegre. Um desfile militar passa pela Av. Rio Branco entre os prédios da Biblioteca Nacional (à direita) e do Museu de Belas Artes (à esquerda). Ao fundo está o Morro do Castelo em fase de desmanche.

29. Uma mulher caminha nos anos 50 ao lado do Museu Nacional de Belas Artes em direção à Rua México. Ao fundo notamos no mesmo alinhamento: a Av. Rio Branco, o Teatro Municipal, a entrada da Av. Treze de Maio e a curva do Ed. Municipal. Embora não se possa considerar este trecho como Esplanada do Castelo, lembramos ao visitante que esta via era uma das entradas do Morro do Castelo antes de sua demolição em 1922.
 
30. Interessante fotografia colorizada dos anos 50 em ângulo aproximado da foto anterior. Uma baiana vende seus quitutes ao lado do Museu Nacional de Belas Artes.
 
31. Cerca de 1915. Nesta imagem, captada do alto do Morro do Castelo, atrás da Biblioteca Nacional, podemos observar o mesmo trecho da foto anterior. Ao fundo o Morro de Santo Antônio.

32. Outra foto de ângulo semelhante ao anterior. Nesta, vemos a atual Rua Evaristo da Veiga ao fundo, ao lado do Palácio Pedro Ernesto (à esquerda) e da Igreja Anglicana (à direita). Em primeiro plano a Rua Araújo Porto Alegre com a lateral da Biblioteca Nacional à esquerda.
 
33. Um ângulo pouco comum dos três ministérios: à direita o da Educação e Saúde, à esquerda o da Fazenda (após a esquina da Rua Debret) e ao fundo o do Trabalho.
 
33a. Cerca de 1950. Aqui o fotógrafo está em frente ao Teatro Municipal comsua câmera voltada em direção à Av. Presidente Antônio Carlos. A primeira transversal é a Av. Rio Branco e a segunda é a Rua México. Vemos o prédio da Biblioteca Nacional na lateral direita e, na sequência, a Associação Brasileira de Imprensa - ABI, localizada no nº 71 da Rua Araújo de Porto Alegre. A instituição foi criada em 1908 e, na década de 30, passou a ocupar seu próprio prédio. 
 
33b. 1953. Cartão postal com uma imagem fantástica. O fotógrafo está no telhado do Teatro Municipal apontando sua câmera para a Rua Araújo de Porto Alegre em profundidade no sentido Av. Presidente Antônio Carlos.
 
33c. Foto do começo da década de 60 destaca, em proximidade, o prédio da ABI. A sombra projetada na rua é do Museu de Belas Artes. 
 
Av. Almirante Barroso

33c. 1937. Interessante fotografia da construção do Ministério da Fazenda visto pela sua lateral voltada para a Av. Almirante Barroso. A via à direita é a Rua Debret.
 
34. Finalizamos esta postagem com esta imagem aérea de 1938 da nova região do Castelo e seu entorno devidamente identificado:
1) Mercado Municipal (extinto);
2) Santa Casa de Misericórdia;
3) Igreja de Santa Luzia;
4) Teatro Municipal;
5) Av. Rio Branco;
6) Palácio Pedro Ernesto (Câmara dos Vereadores);
7) Praça Floriano (Cinelândia);
8) Palácio Monroe (pequena parte, extinto);
9) Liceu de Artes e Ofícios (extinto, depois CEF);
10) Hotel Avenida (extinto, depois Ed. Av. Central);
11) Imprensa Nacional (extinta);
12) Largo da Carioca;
13) Praça XV;
14) Paço Imperial;
15) Palácio Tiradentes (Alerj);
16) Convento do Carmo;
17) Igrejas do Carmo;
18) Rua São José;
19) Rua da Assembleia;
20) Rua Sete de Setembro;
21) Rua do Ouvidor;
22) Rua do Carmo;
23) Rua da Quitanda;
24) Rua da Ajuda;
25) Rua Rodrigo Silva;
26) Rua do Rosário;
27) Banco do Brasil (atual CCBB);
28) Centro Cultural dos Correios;
29) Centro Cultura da Justiça Eleitoral (antigo TRE);
30) Rua Visconde de Itaboraí;
31) Rua Primeiro de Março;
32) Estação das barcas;
33) Rua Dom Manuel;
34) Av. Presidente Antônio Carlos;
35) Av. Almirante Barroso;
36) Av. Nilo Peçanha;
37) Praça dos Expedicionários (terreno);
38) Av. Graça Aranha;
39) Rua México;
40) Museu Nacional de Belas Artes;
41) Biblioteca Nacional
42) Rua Senador Dantas;
43) Rua Evaristo da Veiga;
44) Rua Araújo Porto Alegre;
45) Av. Treze de Maio;
46) Rua Santa Luzia;
47) Av. Franklin Roosevelt;
48) Av. Calógeras (a ser aberta);
49) Av. Presidente Wilson;
50) Av. Churchill;
51) Associação Brasileira de Letras (ABL);
52) Av. Beira-mar;
53) Rua da Misericórdia (extinta);
54) Rua do Mercado;
55) Ladeira da Misericórdia (parte restante);
56) Centro Cultura da Justiça Estadual (antigo Tribunal de Justiça);
57) Escola de Magistratura do Estado RJ (EMERJ);
58) Museu Naval; 
59) Ministério dos Transportes (extinto, atual anexo à Alerj);
60) "Retângulo" da Praça XV; 
61) Av. Alfredo Agache;
62) Rua Uruguaiana com Rua da Carioca;
63) Rua Gonçalves Dias;
64) Morro de Santo Antônio (extinto); e
65) Ministério da Agricultura (extinto).
Áreas pontilhadas:
A) Antigo bairro da Misericórdia demolido para a construção do novo Tribunal do Estado do RJ (Fórum) e suas extensões posteriores;
B) Casario demolido para a construção do Terminal Rodoviário Erasmo Braga, depois Ed. Garagem Menezes Cortes;
C) Mercado Municipal demolido (exceto a torre circundada em amarelo) para a passagem do Viaduto da Perimetral, depois Praça Marechal Âncora; e
D) Casario demolido para o prolongamento da Av. Nilo Peçanha e ampliação do Largo da Carioca.
 
35. 1929. Fotografia aérea do novo Bairro da Esplanada do Castelo. Observar onde existia o Morro do Castelo há uma imensa área descampada, mas já com as rua delineadas. Em primeiro plano vemos o aterramento feito na orla que extinguiu a Praia de Santa  Luzia com algumas construções remanescentes da Exposição Internacional de 1922, entretanto a Av. Beira-mar ainda não foi construída no alinhamento da margem. Na lateral esquerda ficam os prédios da Cinelândia (Praça Floriano) e, no centro da imagem, estão os fundos da Biblioteca Nacional e do Museu Nacional de Belas Artes.

36. Provável foto da mesma série anterior. Vamos as indicações:
1) Igreja de Santa Luzia;
2) Associação Cristã de Moços - ACM (vide foto 39);
3) Museu de Belas Artes;
4) Biblioteca Nacional;
5) Supremo Tribunal Federal - STF (antigo);
6) Teatro Municipal (parte);
7) Mercado Municipal;
8) Santa Casa de Misericórdia;
9) Terreno aterrado para a construção do futuro Aeroporto Santos Dumont;
10) Palácio Tiradentes;
11) Igreja São José;
12) Praça XV;
13) Tribunal de Justiça;
14) Antigo Bairro da Misericórdia (delimitado);
15) Estação das Barcas;
16) Av. Presidente Antonio Carlos;
17) Av. Graça Aranha;
18) Av. Calógeras;
19) Rua México;
20) Rua Pedro Lessa;
21) Rua Araújo de Porto Alegre;
22) Av. Almirante Barroso;
23) Av. Nilo Peçanha;
24) Rua Debret;
25) Rua da Imprensa;
26) Rua Adherbal Madruga;
27) Rua Santa Luzia;
28) Av. Presidente Wilson;
29) Av. Beira Mar;
30) Av. Franklin Roosevelt;
31) Av. Churchill; e
32) Av. Marechal Câmara.
 
37. Rara foto ao redor de 1950 nos mostra a criação da pouco conhecida Praça Virgílio de Melo Franco. Este logradouro se oculta entre os prédios da Av. Franklin Roosevelt e os da Av. Beira-mar. Esta vista irá desaparecer em breve quando o prédio da Maison de France for erguido. Por se localizar numa área sem trânsito a praça tornou-se um grande estacionamento e, inclusive, ali se instalou a Bolsa de Automóveis, local para compra e venda de carros usados. Na foto anterior, ela será construída no terreno localizado abaixo do número 47. Ao fundo vemos a Igreja de Santa Luzia, na esquina da Av. Presidente Antônio Carlos e Rua Santa Luzia.
 
38. Rara foto ao redor de 1922. O fotógrafo esta de costas para a Av. Rio Branco apontando sua câmera em direção ao Morro do Castelo pela pequenina Rua Heitor de Melo. À direita vemos a fachada lateral do Museu de Belas Artes até a Rua México.
 
39. 1929. Construção de um dos primeiros prédios do novo bairro: Associação Cristã de Moços - ACM. Observar ao fundo a parte traseira do Museu de Belas Artes.
 
40. 1928. A entrada da associação voltada para a Rua Araujo de Porto Alegre. Vide foto 35.