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segunda-feira, 10 de maio de 2021

COPACABANA - Trecho X - Entre Ruas Santa Clara e Xavier da Silveira.

1. Cerca de 1920. Começamos a postagem apresentando esta foto aérea aproximada do trecho da orla compreendido entre Rua Santa Clara e Rua Constante Ramos. Nela estão identificadas as principais construções que a seguir mostraremos em maior detalhe.

 
2. Esta outra imagem, ao redor de 1931, também do trecho em foco, apresenta ao nível da areia as mesma construções e outras erguidas depois. Clique na imagem para ampliar.
 
2a. Cerca de 1935. Uma panorâmica do trecho da postagem, começando pela Rua Figueiredo Magalhães, no canto superior direito (a casa de três pavimentos, na esquina, pertence ao Sr. James Darcy, uma referência da região). Seguindo à esquerda vemos o Hotel Londres (assinalado em vermelho, imediatamente após a Rua Santa Clara) e a exótica casa do Barão Smith de Vasconcelos (muito encoberta pelo hotel, vide foto 8).

 
3. Anos 20. O luxuoso Hotel Londres (Av. Atlântica, antigo nº 668) de quatro andares. O maior prédio da orla da praia até 1923 quando o Copacabana Palace Hotel foi inaugurado.  À sua direita está o Castelinho com Torre Medieval.
 
 
4. Foto contemporânea a anterior captada de outro ângulo. O elegante hotel foi inaugurado em 1918.
 
4a. Foto pós ressaca de 1921. O ângulo é semelhante à foto anterior, porém o castelinho já citado não havia sido erguido. Isto indica que esta foto é anterior às outras.

4b, Cerca de 1950. No centro da imagem está o Hotel Londres seguido pelo Castelinho Medieval. O hotel que outrora se destacava pela altura das demais construções da orla, agora está emparedado pelos arranha-céus.

 
5. Aqui vemos o Castelinho Medieval focado ao redor de 1925. Ficava localizado na esquina da Rua Santa Clara, vista no canto inferior direito.

 
6. Foto familiar de 1949. Catelinho Medieval ao fundo.

 
7. Uma adepta do frescobol nos anos 50. O castelinho foi demolido em 1956 para a construção do Ed. Alemar (nº 2.672). Observar ainda o Posto IV de Salvamento.

7a. Interessante fotografia do final dos anos 50 destaca a futura cantora de sucesso Nara Leão (1942-1989, à direita) aos 17 anos. Notar as indicações.
 
8. 1934. Hotel Londres e seus dois vizinhos: o Palacete do médico e Barão Smith de Vasconcelos, à esquerda, e o Hotel Atlântico, à direita.

8a. Fotocolorizada ao redor de 1930.  Na extrema esquerda vemos o Palacete Smith de Vasconcelos (foto 11), ao longo na altura da calçada o Hotel Londres (foto anteior) e a seguir, quase colado, o Castelinho Medieval (foto 5).
 
 
9. Foto sem data obtida da areia da praia na altura da Rua Santa Clara. O casarão da direita (também visível na foto anterior) foi o antigo Hotel Atlântico, demolido nos anos 50 para a construção do Ed. Rio São Paulo (n• 2.710).  
 
9a. Cerca de 1950. Em 1952 o hotel foi abaixo para a construção do Ed. Duque de Edimburg (nº 2.736).
 
10. Esta foto, da década de 40, foi obtida da areia da praia diante do antigo Hotel Atlântico, localizado no atual nº 2710 da Av. Atlântica. A sua direita vemos a famosa Casa de Pedras de Copacabana. Falaremos mais dela a partir da foto 19.
 
11. Imagem do Palacete do Barão Jayme Luiz Smith de Vasconcelos em 1917. Construído em 1915 e demolido em 1965 para dar lugar ao Ed. Luiz de Camões. Av. Atlântica, nº 2.440 (antigo nº 680).
 
12. Fotografia de 1915. A torre do palacete tinha 30 metros, o equivalente a um prédio de 10 andares.
 
13. Foto de 1938. A arquitetura da casa divide opiniões. Uns classificam de "esquisita" numa época em que as construções seguiam um estilo bastante conservador. Outros chamam o estilo arquitetônico de "eclético" para não usar palavras depreciativas. Lembramos ao caro visitante que o Copacabana Palace Hotel foi lançado em 1923, oito anos depois deste palacete, o que o torna ainda mais polêmico.
 
14. Visão dos fundos em 1917. O arquiteto que o projetou foi o misterioso italiano Antônio Virzi que sempre inovava com obras singulares, as vezes incompreensíveis. Virzi também foi o autor do projeto do polêmico prédio da fábrica do Elixir de Nogueira, na Glória.

14a. 1919.

15. Imagem de 1937. O formato peculiar do telhado foi motivo para os cariocas lhe darem o apelido de "máquina de escrever". 
 
16. De qualquer forma a casa foi um marco neste trecho da Praia de Copacabana.

17. Anos 50. A seu lado direito já foi erguido o Ed. Duque de Epson (nº 2.740).
 
18. Fotografia de 1952. O Hotel Londres, demolido no final dos anos 40, deu lugar ao Ed. Duque de Edimburg visto aqui em construção. Acima do joelho da moça focada está a torre do palacete, já emparedado por "espigões".
 
18a. Outra foto de 1952 da mesma série anterior. Agora já é possível notar, à direita, a Casa de Pedras comentada na sequência.

 18b. A Casa de Pedras em sua versão original colorizada ao redor dos anos 30.
 
19. A Casa de Pedras, agora fotografada em 1958, já totalmente emparedada. À direita vemos a construção do Ed. Alemar (local do antigo Castelinho Medieval), na esquina da Rua Santa Clara. Construída no início dos anos 20 e demolida somente em 2013 como a última casa residencial restante da orla da Praia de Copacabana. Sua proprietária, Madame Zilda Azambuja Canavarro Pereira (1911-2012), resistindo bravamente todas as propostas que recebeu para vender a casa. Av. Atlântica, nº 2.692. Vide foto 10.

20. 2013. Uma das últimas fotos antes de ir abaixo. Muro alto todo pichado e grades. No local foi construído entre 2021-2022 o empreendimento Atlântico Bait de plantas flexíveis com dezessseis andares e cinquenta apartamentos de um a quatro quartos e piscina no terraço.
 
21. Esta foto aérea de 1921 apresenta as principais casas existentes neste quarteirão da praia com a indicação dos atuais prédios construídos em seu lugar. As três casas brancas vistas na parte central da imagem foram as primeiras a serem derrubadas na segunda metade dos anos 50 onde foram construídos os Ed. Albion e Cairo, vistos ao fundo da foto 18. Observar que o calçamento próximo à areia está destruído na lateral direita da imagem, consequência de uma das várias ressacas que atingiam a orla. Numeração atual dos imóveis, da direita para a esquerda:
Ed. Rio São Paulo - 2.710
Ed. Duque de Edimburg - 2.736 (antigo nº 668)
Ed. Duqe de Epson - 2.740
Ed. Machado de Assis - 2.768 (antigo nº 680).
Ed. Cairo - 2.788
Ed. Albion - 2.806
Ed. Soberbo - 2.826
Ed. Palácio Champs Elysees - 2.856
Ed. Marulhos - 2.888

22. Destacamos da foto anterior o casarão de Odette e Júlio Monteiro. Não foram encontradas fotografias isoladas disponíveis na internet desta famosa residência. Situada na Av. Atlântica, antigo nº 700, ocupava o terreno inteiro até a Rua Domingos Ferreira nos fundos, por onde também havia acesso e uma quadra de tênis. Algum tempo depois um alpendre foi agregado naquela área. O casarão também está assinalado nas fotos 1 e 2. É curioso notar que a Rua Constante Ramos, na época, não chegava até a Av. Atlântica, terminanado na Av. N. Sra. de Copacabana, como podemos ver claramente na fotografia anterior.

23. Agora apresentamos duas imagens compostas dos anos 20 obtidas a partir do Morro dos Cabritos, captando as ruas internas deste trecho do bairro assim como as principais construções da orla vistas pelos fundos. Vejamos:
1) Rua Cinco de Julho (antiga Rua Hermezilia);
2) Rua Raimundo Correia;
3) Hotel Londres;
4) Palacete Barão Smith de Vasconcelos;
5) Casarão de Odete e Júlio Monteiro (esquina da Rua Constante Ramos);
6) Palacete Conde de Paranaguá (esquina da Rua Barão de Ipanema);
7) Castelinho com Torre Medieval (esquina da Rua Santa Clara);
8) Palacete Guinle (esquina da Rua Figueiredo Magalhães);
9) Rua Santa Clara; e
10) Rua Barata Ribeiro.

 
24. O imponente Palacete Conde de Paranaguá visto em foto de 1917/18, localizado na esquina da Rua Barão de Ipanema. Quase todos os cômodos tinham vista para o mar.
 
25. Foto de 1919. Construído em 1911. Av. Atlântica, atual nº 3018, antigo nº 750. Observar que os novos postes de iluminação do canteiro central ainda não haviam sido instalados.

26. Anos 20. O proprietário do palacete, Conde de Paranaguá, faleceu em 1945. O casarão foi-se deteriorando até ser demolido em 1957. As dimensões do terreno eram tão grandes que permitiu a cosntrução de três prédios. Dois na Av. Atlântica e um na Rua Barão de Ipanema: Ed. Augusto Xavier de Lima (Av. Atlântica, nº 3.018), Ed. Rondônia (Av. Atlântica, nº 3.040) e Ed. Barão de Ipanema (Rua Barão de Ipanema, nº 15).

 26a. 1928.
 
27. Estamos agora exatamente em frente a Rua Barão de Ipanema em fotografia de 1925.
 
28. Novamente 1925. Observar a casa muito simples vizinha ao imponente palacete. Ela pode ser identificada à esquerda na foto anterior.

28a. 1930. A pequena casa citada na foto anterior foi substituída por outra de maior porte, contudo não chegava a rivalizar com sua enorme vizinha.

29. Década de 30.
 
29a. 1941.
 
30. Uma belíssima imagem colorizada de 1956 do mesmo local da foto anterior. Observar à direita o Ed. Lellis-São Paulo já construído no outro lado da esquina do Palacete Conde de Paranaguá. Vide foto 43 e seguintes. 
 
30a. Foto da provável década de 50 mostra na extrema direita o Palacete Paranaguá e seu vizinho ainda de pé. Vide foto anterior.

31. Esta foto de 1924 abrange todas as construções da quadra entre Rua Barão de Ipanema (à esquerda) e Rua Constante Ramos (à direita). O prédio de três andares no centro da imagem deu lugar ao Cinema Rian em 1932, demolido em 1983 para a construção atual do enorme Hotel Pestana. 
 
31a. 1924. Nesta foto é possível identificar as construções marcantes da orla comentadas nesta postagem e anteriores: Casa do Tenente Pulcherio, Palacete Smith de Vasconcelos, Hotel Londres, Castelinho Medieval, Palacete Normando e prédio da Cia. Rocha Miranda & Filhos.
 
31b. 1931. Já podemos ver o Ed. Guarujá cuja construção foi no período 1925-27.

31c. 1932. Elegância no passeio pela orla.
 
31d. Anos 30.
 
31e. Foto do mesmo trecho nos anos 20 em sentido oposto.
 
32. O mesmo ângulo da foto 31 agora em 1927. Na esquerda vemos parcialmente o Palacete Paranaguá.
 
32a. O mesmo trecho anterior em foto noturna do início dos anos 20. Note-se o posto de observação para salva-vidas.
 
33. 1916.
 
33a. Cerca de 1928.

33b. 1927. Notar o Ed. Guarujá recém erguido, o palacete de Smith de Vasconcelos e o Hotel Londres.

 
34. O casarão mais alto das fotos anteriores é visto aqui frontalmente em imagem contemporânea. Na extrema esquerda há outro casarão (fora da imagem) e um terreno vazio no qual em 1928 será construído o Ed. Lellis-São Paulo, visto nas fotos 29 e 30. A pequena casa vista no meio foi demolida nos anos 50 para a construção do atual e estreito Ed. Tiradentes, de 1943. A casa geminada de dois pavimentos à direita localiza-se na esquina da Rua Constante Ramos. Ela foi abaixo no começo dos anos 50 para dar lugar ao Ed. Carvalho Mesquita, de 1956. Ao fundo está o Morro dos Cabritos, hoje totalmente encoberto pelos grandes prédios da orla.
 
34a. Esta foto de acervo familiar, dos anos 30, é interessante porque mostra o prédio do Cinema Rian já construído e seu vizinho da direita, o Ed. Tiradentes, em construção.

34b. Esta outra fotografia, dos anos 50, também esclarece que a casa geminada da esquina da Rua Constante Ramos, vista aqui na extrema direita, foi mutilada para a construção do Ed. Tiradentes, o que pode ser visto também, embora sem tanta clareza, na foto anterior. O filme em cartaz no Cinema Rian foi produzido em 1951.
 
34c. Frequentar a praia em frente ao Cine Rian era moda nos anos 50. Nesta foto vemos da esquerda para a direita: Cine Rian, Ed. Tiradentes, casa geminada (mutilada) e o Ed. Guarujá. 

34d. Foto de 1957. O Cinema Rian foi inaugurado em 1932 e demolido em 1983 para dar lugar ao luxuoso Hotel Pestana Atlântica. O prédio do cinema foi construído em dois terrenos ocupados por antigas casas demolidas no final dos anos 20. Elas podem ser vistas nas fotos 33 e no centro da 34.
 
34e. Uma foto clássica dos anos 40. Foi o único cinema de Copacabana localizado na praia após 1930.

34f. Da mesma sequência anterior.

34g. Nesta outra foto vemos uma "língua negra" na areia em frente à Rua Constante Ramos. Ao fundo notamos que o resto da casa geminada da esquina já foi demolida para o começo da construção do Ed. Carvalho Mesquita.
 
34h. Belíssima imagem de 1965. Em cartaz no Rian "Os Selvagens". À esquerda do cinema vemos o Ed. Lellis-São Paulo, já na esquina da Rua Barão de Ipanema.
 
34i. Cerca de 1978. Letreiro modernizado. O nome do cinema foi uma homenagem à segunda esposa do Presidente Hermes da Fonseca (1855-1923), Nair de Teffé (1886-1981), fundadora da nova casa cinematográfica carioca. Rian é o nome Nair invertido.
 
34j. Empregados trabalham na troca da propaganda do filme em cartaz durante 1981. O prédio ocupava o nº 2.964 da Av. Atlântica.

34k. 1982. O cinema vive seus últimos dias, ao contrário do que diz o filme em cartaz.
 
34l. Foto recente extraída do Street View com indicação dos atuais prédios do trecho compreendido entre a Rua Barão de Ipanema (à esquerda) e Rua Constante Ramos (à direita).
 
35. Esta é a Casa do Tenente Pulcherio em fotografia de 1915. Ela é vista também na extrema direita das fotos 31 e 33, assim como assinalada na foto 1. A propriedade de três pavimentos do tenente de engenharia do exército Palmyro Pulcherio foi construída entre 1913-14 num lote da Av. Atlântica adjacente à esquina da Rua Constante Ramos. Ele morreu no ano em que seu novo palacete ficou pronto e sequer morou ali.
 
36. Bela imagem de 1919 da altura da Rua Constante Ramos com a câmera voltada em direção ao Leme. A primeira casa vista à esquerda, após um terreno vazio, é a casa do Tenente Pulcherio. Mais adiante identifica-se a peculiar torre do Palacete Smith de Vasconcelos e depois o Hotel Londres.

36a. Esta fotografia de 1919 foi lindamente colorizada e abrange quase toda as ruas e construções desta postagem. O veículo trafegando na pista interna está em frente à Rua Barão de Ipanema. 
 
 
37. Foto colorizada ao redor de 1936. Vemos a casa acima citada na foto 35 com o Ed. Guarujá já levantado ao fundo.
 
 
37a. Um bela imagem de um grupo de meninas estudantes caminhando pela calçada da praia nos anos 40. Ao fundo assinalamos o Palacete Normando e o Hotel Luxor, seu vizinho, próximos à Rua Santa Clara. Este trecho, portanto, é na altura da Rua Barão de Ipanema.
 
38. Foto familiar do mesmo local anterior em 1945. O Ed. Guarujá tinha entrada principal pela Rua Domingos Ferreira, nº 187, esquina com a Rua Constante Ramos e continua de pé ainda hoje.

39. Anos 40. Foto obtida diante da Rua Constante Ramos com a visão do Ed. Guarujá no fundo.
 
40. Esta foto de 1930 mostra o prédio, de dez andares, em final de construção visto pela Rua Constante Ramos.

 
41. Outra imagem do mesmo ângulo da anterior sem data. O terreno vazio onde o prédio foi construído pode ser visto no canto inferior direito da foto 1. O Guarujá ficou abandonado e decadente nos anos 80-90, após ter sido construído, nos anos 60, um prédio (Ed. Ribeiro Campos) na Av. Atlântica que lhe roubou a vista para o mar. Em meados da década de 90 foi restaurado, transformado-se num residencial com serviços ofertados rebatizado de South Beach Copacabana Residence Club.

41a. Provável final dos anos 30.
 
42. Imagem recente do revitalizado Ed. Guarujá extraída do Street View. Vide foto 34k.

43. Foto sem data. Este é o Ed. Lellis-São Paulo localizado na esquina da Rua Barão de Ipanema. É vizinho de esquina do Palacete Conde de Paranaguá, conforme visto na foto 30. Sua construção começou em 1928.

44. Esta excelente foto de 1952 obtida da areia da praia revela a beleza da fachada do prédio. Av. Atlântica, nº 2984. É considerado o primeiro prédio residencial construído na orla de Copacabana.

45. Esta foto de 1936, embora de baixa qualidade, mostra o Ed. Lellis destacando-se pela altura das outras casas ao seu redor. Antes dele está o Palacete Paranaguá e ao fundo identificam-se a torre do Palacete Smith de Vasconcelos e, no final, o Hotel Londres. Vide foto 36.

45a. Fotografia histórica do dirigível alemão Zeppelin sobrevoando a Praia de Copacabana em 1930. Observar à esquerda parte do Ed. Lellis-São Paulo e na calçada da areia a cadeirinha de observação para salva-vidas quase em frente à Rua Barão de Ipanema. Vide foto seguinte.

46. Esta foto, sem data conhecida, mostra uma mulher sendo focada com o Ed. Lellis à direita. O muro visto à esquerda de seu braço pertence ao Palacete Paranaguá. É curioso observar a presença de um salva-vidas sentado no alto da cadeirinha de observação na extrema esquerda. O Ed. Lellis-São Paulo continua erguido ainda hoje.
 
47. Foto de 1953 captando ao fundo o Palacete Paranaguá e o Ed. Lellis-São Paulo, ambos nas laterais da Rua Barão de Ipanema. À esquerda vemos um prédio da nova geração de edifícios da Av. Atlântica.

48. O citado edifício visto em imagem recente extraída do Street View. Vide foto 34k.

49. Agora estamos em 1926 vendo as principais construções da quadra entre Rua Xavier da Silveira e Rua Bolívar. Mais à direita está aquela que ficou conhecida como Castelinho de Copacabana. Estas quatro casas após serem derrubadas deram lugar, da esquerda para a direita, aos atuais Ed. Pedra Branca (nº 3.130), Ed. Jurista Ruy Barbosa (nº 3.114), Ed. Brandt (nº 3.102) e Ed. Oceânico (nº 7 da Rua Bolívar).
 
49a. Mapa do quarteirão entre as Ruas Bolívar e Xavier da Silveira, com indicação dos prédios atuais construídos no local dos antigos casarões.
 
49a. 1931. Este é o complemento das casas deste trecho da Praia de Copacabana pelo lado esquerdo da foto anterior. Da esquerda para a direita temos os atuais: Ed. São Carlos do Pinhal, Ed. Vicente Duarte, Ed. Lincoln, Ed. Embaixador (antigo Praia Club) e Ed. Praia. Os demais já estão identificados na foto anterior. Mais ao fundo temos o Palacete Paranaguá e o Ed. Lellis-São Paulo.

50. Curiosa fotografia sem data do mesmo trecho anterior. Observar a cabine para troca de roupa instalada na areia.
 
51. Década de 20. Ao fundo vemos o Morro do Cantagalo.

 51a. Imagem de baixa qualidade de 1922.
 
52. Anos 20. Aqui vemos uma cabine mais prática. Observem o calçamento destruído ao fundo, consequência de alguma ressaca recente.

53. Fotografia de 1920-30 captada, também da areia, em ângulo oposto ao anterior. É interessante notar que à época era comum essas enormes barracas que protegiam do sol pessoas com vestes normais.

53a. 1918. Observar a construção ao fundo. É a mesma da esquerda na foto anterior.

54. 1918. Em frente à Rua Bolívar.
 
54a. Idem, agora em 1928.

54b. 1929.
 
54c. 1929. O Castelinho de Copacabana (vide foto 49), à esquerda, pertencia ao Dr. Raul Camargo. Ela é vista em muitas fotos desta postagem. Foi demolida em 1935 dando lugar ao Ed. Oceânico com entrada pela Rua Bolívar, nº 7. A casa da outra esquina, à direita, foi abaixo no começo da década de 50 e em seu lugar foi erguido o Ed. Campina Grande com entrada pela Rua Bolívar, nº 8. No alto, ao fundo, está o Morro do Cantagalo.
 
54d. Sem data.
 
55. 1931. Ao fundo vemos a Rua Bolívar. Vide fotos 54 e 54a.

56. 1932. O Castelinho é visto ao fundo e mais à esquerda o Morro do Cantagalo.
 
56a. 1938. Castelinho na extrema direita. Note-se o posto de observação para salva-vidas.
 
56b. Foto tirada no mesmo dia da anterior.

56c. Começo dos anos 30. Esta é uma foto muito rara por mostrar o mesmo trecho visto nas fotos anteriores, entretanto com os primeiros modelos de bancos instalados na orla da praia.
 
57. Carnaval de 1933 em frente ao Praia Clube (observar o letreiro abaixo da varanda). O local foi palco de diversos eventos ao longo do ano que concentrava centenas de pessoas. Nos fins de semana frequentar a praia diante do clube era sinal de inclusão. 

57a. 1929. O concorrido "desfile de sobrinhas", diante do mesmo trecho, abre o verão carioca. Tornou-se nos anos 30 tradicional evento social do bairro.
 
57b. O mesmo evento citado na foto anterior em imagem de maior amplitude abrangendo todas as construções do trecho do Praia Clube até o Hotel Londres, na lateral direita. O "desfile de sombrinhas" foi criado em 1928 e fez parte de diversos eventos sociais promovidos pelo clube: bailes, saraus, chás dançantes, noites musicais, banhos de mar à fantasia, concurso de maiôs e pijamas, concuros de fotografias, entre outros.

57c. Foto colorizada de 1930.
 
58. Aí está o Praia Clube em imagem frontal em 1930. Fundado por um grupo de moradores do Posto IV em 1927.

58a. 1928.
 
59. Desfile de misses em 1929. O clube é a segunda casa da direita, com uma bandeira hasteada na fachada. É o ângulo oposto ao da foto 57.
 
60. Este prédio ficava próximo ao Praia Clube. Podemos vê-lo claramente nas fotos 49, 52, 53, 57 e 57a. Construído por volta de 1916 e derrubado em 1961-62 para dar lugar ao Ed. Pedra Branca, Av. Atlântica, nº 3.130. Ao seu lado, já erguido, vemos a lateral do Ed. Jurista Ruy Barbosa (nº 3.114).
 
61. 1958. Este casarão ficava na esquina da Rua Xavier da Silveira com Av. Atlântica.
 
62. 1958. Esta é a casa na lateral esquerda da outra de esquina mostrada acima. Ambas foram demolidas para a construção do gigantesco Rio Othon Palace Hotel entre 1974-76.
 
63. Nesta fotografia, de 1967, obtida da areia da praia em frente a Rua Xavier da Silveira, podemos observar, ao fundo, as duas casas citadas lado a lado.
 
63a. 1968. O mesmo trecho da esquina da Rua Xavier d Silveira.
 
64. O Rio Othon Palace Hotel em construção. Assim como o Meridien, na Av. Princesa Isabel, o empreendimento conseguiu permissão da Prefeitura para aumentar em muito o gabarito de altura dos prédios voltados para a praia. O Othon, com seus 30 andares e 578 apartamentos, foi inaugurado em 1976, contudo não apenas as duas casas da Av. Atlântica foram derrubadas, todas as que ficavam na lateral da Rua Xavier da Silveira até a Rua Ayres Saldanha, num total de seis. Av. Atlântica, nº 3.264.

65. Foto aérea, sem data, mostra a região da praia no entorno do Othon Palace, visto abaixo no centro. Da esquerda para a direita estão as Ruas: Djalma Ulrich, Miguel Lemos, Xavier da Silveira e Bolívar. No centro esquerdo vemos o Morro do Cantagalo e à direita o Morro dos Cabritos. Entre ambos está o Corte do Cantagalo em direção à Lagoa Rodrigo de Freitas. Na parte alta da imagem vemos o Jóquei Clube Brasileiro com o Jardim Botânico atrás.
 
65a. Fotografia de baixa nitidez, dos anos 70, mostra a equipe de empregados em frente a entrada do Restaurante Meia Pataca, sito à Av. Atlântica, nº 3.288, ao lado do Othon Palace Hotel. A casa continua funcionando ainda hoje.
 
66. 1971. Vemos a Rua Bolívar em profundidade a partir da Av. Atlântica. À direita identificamos o badalado Restaurante Cabral 1.500 (atualmente Bar do Olegário), uma referência da orla na época. Comparar com foto 55.
 
66a. Outra foto contemporânea do mesmo local acima. Na outra esquina havia o Restaurante Transa, atual Na Brasa Columbia.

66b. 1971. As obras vistas provavelmente são do alargamento e duplicação das pistas.

66c. Nesta fotografia de 1919 vemos que a Av. Atlântica passa por obras de alargamento e os postes de iluminação originais ainda estão no local. O trecho visto é na esquina da Rua Barão de Ipanema.
 
66d. O mesmo trecho visto na foto anterior agora em 1924. Observar a avenida alargada com os novos postes de iluminação dividindo as pistas em dois sentidos de direção. Na calçada junto à areia o famoso mosaico de pedras portuguesas em forma de ondas e bancos de pedra instalados.

Outros locais das redondezas

66e. 1934. Antigo casarão existente na Rua Santa Clara, nº 245/247, na quadra entre a Rua Henrique Oswald e Rua Lacerda Coutinho. Nos anos 60 passou a abrigar o Colégio Recanto Infantil até 1977 quando foi demolido para dar lugar a um prédio de 14 andares.
 
66f. Anos 20. Duas casas vizinhas na Rua Santa Clara em treho indeterminado. Ao fundo as construções da Ladeira dos Tabajaras.

67. Cruzamento da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Bolívar nos anos 70. À esquerda vemos o Cinema Roxy e a direita a extinta Loja Adonis.
 
68. Foto contemporânea a anterior agora mostrando a esquina da mesma avenida com Rua Barão de Ipanema. À direita vemos a antiga Loja Temper em liquidação para o Dia dos Pais.
 
68a. 1971. O fotógrafo está no cruzamento da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Bolívar apontando sua câmera na direção do Posto VI. À esquerda vemos a lateral do Cinema Roxy. vide foto 67.
 
69. Anos 80. Estamos agora na esquina da Rua Barão de Ipanema com Av. N. Sra. de Copacabana (observar a placa indicativa da rua), onde havia uma grande filial da Confeitaria Colombo,  no nº 890, desde 1944. Anos depois uma agência do Banco do Brasil instalou-se ali dividindo o espaço com a confeitaria, contudo em 2003 a filial encerrou suas atividades aqui. Hoje a agência bancária permanece no local preservando no interior algumas características da confeitaria.

69a. Interior da confeitaria em foto provável dos anos 70. Salão de chá no térreo e restaurante no segundo pavimento, subindo a escada vista.
 
69a. 1971. O fotógrafo está na esquina da Av. Copacabana com Rua Barão de Ipanema. No lado esquerdo, fora da foto, fica a Colombo e, no direito, a Escola Dr. Cocio Barcelos.
 
69a. 1959. A mulher atravessa a Rua Barata Ribeiro no cruzamento com a Rua Barão de Ipanema, vista em profundidade no sentido praia.
 
69b. 1948. A atriz Maria Della Costa (1926-2015) em seu carro estacionado na Rua Raimundo Correia, próximo à Av. N. Sra. de Copacabana. Ao fundo vemos nitidamente o Cinema Metro.

69c. 1926. Duas luxuosos casas conjugadas pertencente ao Sr. Fidelcino Leitão, situadas na Rua Raimundo Correia, nºs 65 e 67. À direita está o Morro dos Cabritos. No local hoje existe um prédio residencial, construído em 1952, chamado Ed. Oberon na quadra entre Rua Barata Ribeiro e Rua Cinco de Julho.
 
69d. Linda casa localizada na Rua Barata Ribeiro, 576 (numeração antiga), residência da Sra. Rosaurro de Almeida, quase esquina da Rua Raimundo Correia. Mesmo trecho da foto acima. Atualmente no local existe uma clínica odontológica.
  
70. Voltamos no tempo para 1918 vendo a Rua Xavier da Silveira em trecho não identificado, porém ao fundo está o Morro dos Cabritos. 
 
70a. Provável anos 70. Vemos a esquina da Rua Aires Saldanha (à esquerda) com Rua Xavier da Silveira (à direita). O casarão em destaque é da década de 10 e abrigou nos anos 60 a famosa Boate Flag. Nos anos 80 o casarão foi demolido e no local hoje existe o Ritz Copacabana Boutique Hotel, nº 13 da Rua Xavier da Siveira.

71. Anos 70. Famoso Restaurante Nino localizado ao final da Rua Domingos Ferreira (nº 242), na esquina da Rua Bolívar (à esquerda). Hoje no local existe uma franquia da Rede Boteco Belmonte.

71a. Cerca de 1935. Casa recém construída na Rua Bolívar, nº 23, esquina do início da Rua Aires Saldanha (à direita), próximo ao local da foto anterior. Foi derrubada na década de 50 para erguer-se ali um prédio residencial (Ed. Bolívar), em 1957. Vide mapa da foto 49a. Ali é possível perceber o desalinho da Rua Domingos Ferreira e Rua Aires Saldanha, exatamente no local da casa.
 
72. Fotografia de 1953. A poucos metros do Restaurante Nino ficava a primeira lanchonete Bob's  aberta na cidade do Rio.

73. Imagem contemporânea a anterior. Rua Domingos Ferreira, nº 236. A rede de refeições ligeiras instalou-se no Brasil em 1952, portanto há mais de 70 anos.
 
73a. Década de 50. Segundo consta este homem é Robert Falkenburg, tenista campeão norte-americano, fundador da primeira rede de fastfood no Brasil.
 
74. Anos 70. Atualmente é a maior rede deste gênero de alimentação no Brasil com mais de mil lojas espalhadas pelo país, empregando mais de 10 mil colaboradores. O ponto de venda da Rua Domingos Ferreira fechou em 2017. Atualmente no local funciona um Restaurante China in Box.
 
74a. O Restaurante Cirandinha também fez muito sucesso na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 719, bem próximo à Rua Santa Clara. Por quase 60 anos atendeu sua tradicional clientela com muita dedicação, servindo saborosas refeições e lanches variados sempre no mesmo endereço. Fechou as portas em 2016 e hoje no local funciona um mercado hortifrúti com produtos expostos na calçada.
 
75. Esta é a Rua Barão de Ipanema esquina com Rua Pompeu Loureiro em foto de 1928. Ao fundo parece ser no sentido praia.

75a. Casarão com garagem sito à Rua Domingos Ferreira, nº 168. Não existe mais, pois na hipótese da numeração não ter sido alterada ao longo do tempo, já que estaria ao lado do Sesc de Copacabana, próxima a Rua Santa Clara.
 
76. Uma boa colorização em foto dos anos 50 na Rua Barata Ribeiro próxima a Rua Constante Ramos. O fotógrafo está de costas para a Rua Barão de Ipanema.

76a. 1971. Aqui vemos a esquina da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Constante Ramos (à esquerda) no sentido praia. O prédio em destaque ainda existe e no térreo funcionava a Sapataria Polar, onde nos dias de hoje, há outra sapataria chamada Mania dos Pés, nº 845 da avenida.
 
76b. Anos 70. A mesma esquina da foto anterior vista por outro ângulo. A Rural está na Rua Constante Ramos atravessando a Av. N. Sra. de Copacabana no sentido praia. Notar na extrema direita o letreiro da Loja Ducal.

76c. 1971. Aí está a loja Ducal, aberta em 1950, citada na foto anterior. A famosa loja era especializada em roupas masculinas e fazia uma campanha publicitária agressiva vendendo duas calças ao preço de uma, daí advém seu nome Du-Cal. O Rei do Futebol, Pelé (1940-2022), era garoto propaganda de seus produtos.

76d. Casarão sito à Rua Constante Ramos, nº 160.

76e. Seu vizinho, nº 162. Parte baixa do Morro dos Cabritos ao fundo.
 
76f. 1923. Casarão nº 576 da Rua Barata Ribeiro, após a Rua Raimundo Corrêa (à direita). Consta ser a residência de Madame Rosauro de Almeida.

76g. Na mesma Rua Barata Ribeiro, esquina com Rua Raimundo Corrêa havia a residência do Dr. Theodorico Santiago, nº 568. Morro dos Cabritos atrás onde vai ser aberta a Rua Cinco de Julho.
 
76h. Não temos as datas, mas consta que a casa anterior não durou muito e foi substituída pelo prédio desta foto, provavelmente por volta de 1930. Rua Barata Ribeiro à esquerda e, ao fundo, o Morro dos Cabritos. Continua ainda hoje ali.

76i. Anos 40. Rua Barata Ribeiro, nº 534. Residência do Dr. Alfredo Pinto, quase esquina com Rua Constante Ramos. Atrás, o Morro dos Cabritos.
 
77. Esta foto da década de 20 mostra a Rua Raimundo Corrêa próxima a Av. N. Sra. de Copacabana. Ao fundo, no alto, vemos o Morro do Cantagalo.
 
78. 1928. Esta via em profundidade é a Rua Dias da Rocha vista a partir da Rua Barata Ribeiro. Ao fundo, ao que tudo indica, parte do Morro dos Cabritos foi "raspado" para a passagem da Rua Cinco de Julho.

79. Uma outra imagem da Rua Dias da Rocha provavelmente obtida entre Av. N. Sra. de Copacabana e Rua Barata Ribeiro. Observar o belo casarão neocolonial com imenso jardim frontal.
 
80.  Cerca de 1923. Este é o casarão da foto anterior agora visto frontalmente. Segundo pesquisa realizada trata-se da residência do Sr. Raul Fausto Barreto, localizada no nº 45 da via. No local foi construído o Ed. Marbella, onde no térreo funcionam uma agência dos Correios e uma loja de gêneros hortifrutigranjeiros.

81. Agora estamos na esquina da Rua Dias da Rocha com Rua Barata Ribeiro em foto de 1928.

81a. Cerca de 1922. Enorme casarão localizado na Rua Barata Ribeiro, nº 593 (antigo 509), próximo à Rua Dias da Rocha. Obviamente não existe mais. No local foi erguido um prédio residencial com entrada pela Rua Dias da Rocha, nº 60. Ed. Dom Bosco.
 
81b. 1937. Casarão localizado à Rua Leopoldo Miguez, nº 99, próximo à Rua Bolívar. Hoje no local existe um prédio residencial construido em 1952: Ed. Havana.
 
 
82. 1929. Rua Bolívar esquina com Av. N. Sra. de Copacabana.

 
83. O cantor Mick Jagger (1943-?), da Banda Rolling Stones, esteve no Rio de Janeiro em 1968. Ao que tudo indica ele acaba de comprar um "algodão doce" na Rua Bolívar, vendo-se ao fundo a Rua Pompeu Loureiro. À esquerda, fora da foto, fica uma unidade do Corpo de Bombeiros.

83a. Nesta foto dos anos 50 vemos a pequenina e sem saída Travessa Frederico Pamplona. Ela começa na Rua Pompeu Loureiro, nº 20, após a Rua Constante Ramos. Ao fundo vemos a extinta Maternidade Arnaldo de Moraes que deu origem ao famoso Hospital São Lucas, uma referência em saúde. As casas nas laterais da via ainda estão no mesmo lugar.

83b. Rua Pompeu Loureiro na década de 60 próximo à esquina da Rua Barão de Ipanema (à esquerda, fora da foto). A próxima via à direita é a Rua Santa Leocádia (ou Rua Emílio Berla) e ao fundo está a Praça Eugênio Jardim, que situa-se na lateral da Rua Miguel Lemos, próxima ao Corte do Cantagalo. O prédio antigo acima da Rural, à esquerda, é o Corpo de Bombeiros.

83c. Anos 60. Fachada do Teatro Senac, na Rua Pompeu Loureiro, nº 45. Na foto, posa o ator e diretor Sérgio Brito (1923-2011).

 
84. Sem data. Este é o Cinema Americano localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 801 (antigo nº 743), inaugurado em 1916. Foi o antecessor do Cinema Copacabana.
 
84a. Garimpamos esta foto da internet como sendo o antigo Cinema Americano. As construções são totalmente diferentes e na anterior vê-se claramente um letreiro no alto. Não encontramos registros de qualquer obra que tenha alterado sua arquitetura original, portanto a dúvida persiste.
 
85. Em 1953 outro prédio havia sido construído e inaugurada uma nova sala de projeção. A posição exata é em frente a Rua Dias da Rocha.

86. 1971. O horário dos filmes era quase padrão.

87. Fotografia obtida da Rua Dias da Rocha em 1975.

87a. Provável anos 60. Casa Olga, comércio especializado em meias femininas. Av. N. Sra. de Copacabana, nº 794, esquina com Rua Dias da Rocha, em frente ao Cinema Copacabana.

88. 1995. Nos anos 80 o prédio passou por reformas, encerrou suas atividades no final dos anos 90 e hoje, no local, funciona uma academia de ginástica da franquia Bodytech.
 
88a. Pela falta de filme em cartaz e as grades fechadas, ao que parece o cinema já não funciona mais.
 
88b. 1933. Casarão existente na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 805. Se a numeração se manteve ficava próximo ao Cinema Americano. Vide foto 84.

89. O Cinema Art Palácio ficava próximo ao Cine Copacabana, localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 759-B, em frente à Rua Raimundo Correia. Inaugurado em 1950 e um dos últimos de Copacabana a fechar as portas em 2002. No local funciona hoje uma loja da rede Renner.

90. Imagem de 1971. O Art Palácio é visto no centro da imagem, abaixo de uma marquise, antes do Cinema Metro, seu vizinho mais próximo, com seu letreiro vertical.

90a. 1998. Imagem frontal do cinema.

91. Imagem de 1972 mostra o Cinema Metro Copacabana, localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 749. A sala de projeção foi inaugurada em 1941 e possuia 1.700 cadeiras, o maior do bairro. Havia três cinemas Metro na cidade: Tijuca (também de 1941), Passeio (de 1936) e este aqui de Copacabana.

91a. Cerca de 1970. Foto noturna destaca a localização exata de acordo com as placas das ruas próximas ao cinema.

92. Em 1977 o famoso cinema fechou as portas. Esta é uma de suas últimas fotografias antes do prédio ser demolido.

93. 1976. Em seu lugar foi construído um prédio comercial moderno em cujo térreo foi instalada uma filial da loja C&A Modas.

94. Imagem de 1957. Um dos maiores cinemas do bairro foi, sem dúvida, o Roxy. Inaugurado em 1938 tinha capacidade inicial para 1.100 espectadores, localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 945-A, esquina com Rua Bolívar. Em cartaz "Rico rí à toa".
 
95. 1957. Movimento intenso e filas.

96. 1957. Visão lateral pela Rua Bolívar cujo sentido de trânsito, na ocasião, seguia em direção à praia.
 
96a. 1957. A fila, por vezes, se estendia até a Rua Xavier da Silveira. O prédio em costrução é o Ed. Magazine Charleroi, de 1959, com entrada pelo nº 40 desta rua.
 
97. Movimento na bilheteria nos anos 50. Coisa do passado...
 

98. Bela tomada de 1965. Vide foto 67.
 
99. Foto de 1971. O sentido do trânsito é o mesmo dos dias atuais. No começo dos anos 90 o cinema passou por reforma absoluta, ganhando três novas salas de projeção menores (Roxy 1, 2 e 3) e no ano passado sucumbiu, depois de muito resistir, à crise do setor e a pandemia. Embora tombado, o imóvel foi posto à venda recentemente. Notícias recentes dão conta de que no local funcionará uma casa de espetáculos para turistas: Roxy Dinner Show.
 
 
100. Anos 70. Travessia de pedestres no cruzamento da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Bolívar. Observar o Cinema Roxy à esquerda.

101. 1965. Av. N. Sra. de Copacabana próximo ao cruzamento com a Rua Bolívar (à esquerda). O Supermercado Merci visto ao fundo é hoje uma loja da Rede Zona Sul (nº 936).

102. 1965. Comércio de flores na mesma esquina citada acima. Observar na lateral direita ao fundo, parte do letreiro do Cinema Roxy.
 
103. Cerca de 1957. Teatrinho Jardel, localizado na sobreloja do nº 919 (Ed. Saturno) da Av. N. Sra. de Copacabana, quase esquina da Rua Bolívar (à direita da foto).