3. Curiosa fotografia, de 1904, mostra uma imagem de registro de patente de vestimenta flutuante para banhistas. Os modelos estão posando na areia com a visão da Praia do Arpoador ao fundo.
4. 1885. As pedras do Arpoador com a vista do Morro Dois Irmãos e da Pedra da Gávea ao fundo.
5. 1895.
6. O mesmo ângulo das duas fotografias anteriores, agora ao redor de 1910.
7. 1916.
8a. 1926.
9. Bela foto colorizada de 1939. Observar que estão visíveis algumas casas isoladas nesta imagem oposta. A praia tem aproximadamente 800 metros estendendo-se do final da Av. Vieira Souto até a Pedra do Arpoador. Observar a casa mais alta na orla à esquerda: Castelinho de Ipanema, esquina da Rua Joaquim Nabuco,
10. Um grupo de pessoas num animado piquenique nas pedras do Arpoador durante a década de 20.
11. Obras na orla em 1924.
12. Anos 20.
13. 1924. Notar a urbanização da orla, a estação telegráfica ao fundo e a antena de transmissão no alto da pedra.
14. A Estação de Rádio Telégrafo foi inaugurada em 1922 para auxiliar navegantes. À esquerda fica a Praia do Diabo.
15. O mesmo local em fotografia de 1931. Observar que houve modificação no prédio da estação. Foi desativada em 1967 ficando o prédio abandonado por mais de 30 anos, em meio a uma disputa judicial, até ser demolido.
16. Final dos anos 30 em excelente panorâmica da praia. Notar que o posto de salva-vidas ainda não havia sido instalado no pequeno trecho da pedra que avançava sobre a areia, bem visível na foto 13. A frequência de banhistas aumentara muito nos últimos anos.
16a. Foto do mesmo ângulo anterior, agora nos anos 40. Observar que já existe posto de salvamento.
17. Anos 30. As pedras além de proporcionar uma bela vista de toda orla da Praia de Ipanema e Leblon também era local ideal para a pescaria com vara.
18. 1937. Notar três salva-vidas em barraca improvisada na lateral direita da imagem.
19. Década de 30. Ao fundo vemos a Estação de Rádio Telégrafo.
20. Foto obtida a partir do alto das pedras durante a década de 30.
21. Observar os prédios já altos ao fundo. A construção baixa na pista da orla (Av. Francisco Bhering) foi uma unidade do Exército que ali existiu durante anos e cujo terreno, nos fundos, se estendia até a Rua Francisco Otaviano. No local hoje fica o Parque Garota de Ipanema. Comparar com foto 9.
22. Sem data, mas decerto pós 1931 já que o Cristo Redentor está assentado no alto do Morro do Corcovado lá no fundo. Clique na imagem para ampliar.
23. 1949.
24. Ao redor de 1950.
25. 1951.
26. Foto familiar de 1951 com o Arpoador ao fundo.
27. Este grupo de banhistas está mais próximo a entrada do Arpoador. Observar no canto superior direito construções antigas que logo cederão espaço para prédios residenciais modernos. Ao centro está o Ed. Marambaia um marco ainda hoje existente onde se bifurca a Av. Vieira Souto em direção à Copacabana (Rua Francisco Otaviano) e em direção ao Arpoador (Av. Francisco Bhering).
28. Sem data. Imagem da citada bifurcação comentada na fotografia anterior.
29. Mesmo trecho da foto anterior, agora em 1958. O antigo posto de observação para salva-vidas dotado de cadeirinha permaneceu neste local mesmo depois dos novos modelos de postos de salvamento serem implantados. Vide fotos 26 e seguintes.
30a. A "cadeirinha" de salva-vidas em destaque na foto anterior, aparece aqui ao fundo.
30b. 1967. Ao fundo vemos o Ed. Marambaia, localizado na Av. Francisco Bhering, nº 33. O prédio mais antigo no bairro, construído em 1936, possui uma das mais belas vistas da zona sul da cidade.
31. 1971. A antiga "corrida de submarinos" no trecho da "cadeirinha". Só fuscas.
32. Imagem de baixa qualidade sem data conhecida, contudo pelos veículos vistos deve ser início dos anos 50.
32a. Provável anos 60.
33. 1952. Veículos estacionados na parte final da Av. Francisco Bhering, onde se fazia a volta para retornar.
34. Anos dourados no Arpoador.
34a. 1947. Foto de acervo familiar mostra motoqueiros no largo. Vide foto 64.
34a. Fotografia de baixa qualidade do ano de 1951. Este grupo de crianças está na linha d'água um pouco antes do Posto de Salvamento VII. No fundo, à esquerda, vemos a antiga Estação de Telégrafo dos Correios.
35. 1953. A ponta do Arpoador ao fundo está em mesmo ângulo da foto anterior.
36. Consta ser de 1955 esta foto colorida em dia de praia cheia no Arpoador. Época das barracas de múltiplas cores.
36a. Provável década de 50.
37. Imagem extraída de cartão postal. Não é muito comum pessoas se expondo ao sol deitadas sobre as pedras tendo em vista o grande desconforto.
37a. Mulher posa na Pedra do Arpoador em foto de baixa qualidade datada de 1938. Ao fundo uma panorâmica maravilhosa de Ipanema e Leblon.
37b. Mãe e filhas no mesmo local da foto anterior, agora nos anos 50.
37c. 1957.
38. Anos 50.
39. Curiosa fotografia ao redor de 1958 mostrando, em primeiro plano, o que parece ter sido o local de um posto de salvamento cuja base pode ter sido destruída como consequência de alguma ressaca. Não encontramos registros fotográficos da existência deste posto.
40. 1959. Na calçada, ao fundo, vemos o posto de salvamento padrão próximo as pedras que avançam pela areia naquele trecho. Observar que há bancos de pedra ao estilo dos instalados em Copacabana. Comparar com a imagem anterior.
41. 1958. Ângulo oposto ao anterior. A falta de vagas para estacionar sempre foi um grande problema para os motoristas neste canto da praia.
42. Esta imagem é o complemento da mesma foto anterior, captando em primeiro plano veículos estacionados no final da pista. Ao que tudo indica há trabalhadores no local.
43. Estamos em frente ao Colégio São Paulo no final da Av. Vieira Souto em dia de domingo ensolarado em 1959. Estacionar onde ?
44. Dia de forte ressaca no Arpoador em 1958. Notar as escadas de acesso a areia neste trecho totalmente expostas.
45. 1958. Não se trata do mesmo dia da foto anterior, mas decerto o mesmo local. Vejam aqui a ausência do posto de salvamento.
46. 1958. Notar no canto superior direito os prédios modernos ali erguidos existentes ainda hoje. Confrontar com foto 37.
47. Esta fotografia faz parte de uma série obtida no mesmo dia da anterior. Durante a manhã, com o avançar das horas, a maré ia subindo e impossibilitava o circular de pessoas na areia próximo a pedra onde fica o Posto de Salvamento VII.
47a. 1966.
48. Anos 60. Três moças caminham pela calçada em direção ao Arpoador. Carregam bolsas de palha, uma tendência praiana da época. Fuscas estacionados em duas rodas sobre a calçada e uma lambreta ao fundo.
49. 1971. O fotógrafo está um pouco além do local visto na foto anterior. O ônibus está entrando na Rua Francisco Otaviano.
49a. O mesmo local visto na imagem anterior, agora nos anos 50.
50. Anos 70.
51. 1979. Nos dias atuais somente carros de moradores entram na Av. Francisco Bhering por uma ruazinha lateral, ficando o restante do espaço totalmente com calçada para pedestres.
52. 1986. Um rapaz faz um salto acrobático próximo à rampa de acesso a areia. Observar que não há mais trânsito de veículos na Av. Francisco Bhering.
53. Panorâmica de toda a extensão da Praia do Arpoador nos anos 60.
54. 1965.
54a. 1968.
55. Multidão nos anos 60.
56. Vista aérea de 1967. No canto inferior direito está a entrada para a Praia do Diabo, ao lado da antiga estação telegráfica dos Correios. No largo (hoje uma praça) além dos carros estacionados junto às calçadas os motoristas, em dias de muita dificuldade, também deixavam seus veículos no centro da área sem interromper as faixas imaginárias para o retorno.
57. Esta foto dos anos 70 confirma o comentado na foto anterior. Veículos entram e saem.
58. 1969. Imagem extraída de cartão postal.
58a. 1966.
59. A Av. Francisco Bhering no começo dos anos 70. Ampliando a imagem é possível identificar o famoso Píer de Ipanema.
60. 1972. Um fusca parado próximo a carrocinha da Geneal para um lanche à beira mar. No fundo distante, mais uma vez, o Píer de Ipanema.
61. 1972.
62. Anos 70. Foto obtida do alto das pedras com a câmera voltada para o largo onde os carros faziam o retorno. Ao pé da imagem vemos os aparelhos de musculação para "malhar".
63. Anos 70.
64. Anos 70. Encontro de "jipeiros" no largo.
64a. Cerca de 1975. O antigo posto de salvamento está abandonado e logo será demolido para a instalação de modelo mais moderno.
64b. Foto familiar datada de 1971.
65. 1975.
66. 1977.
66a. Foto ao redor de 1980.
67. No verão de 1982 instalou-se no largo o Circo Voador, palco desmontável onde se apresentaram vários grupos musicais e cantores de renome.
67a. 1982. Outra foto em aproximação.
68. O sucesso foi tão grande que o circo passou a ocupar, mais tarde, local próprio junto aos Arcos da Lapa. Notar o novo modelo dos postos de salvamento, aqui Posto VII.
69. Os shows eram noturnos e atraiam uma grande quantidade de pessoas. Havia no interior uma plateia rústica para assistir as apresentações com ingresso pago.
70. 1965. No final dos anos 50 a Praia do Arpoador tornou-se local predileto dos praticantes de uma recente modalidade de esporte: o surf.
71. Competição em curso em 1966. Só long board de quase 3 metros de altura e 10 quilos de peso. As águas do canto da pedra formam ondas especiais para a prática do surf.
72. 1966. O esporte rapidamente tornou-se popular entre os rapazes. Hoje somos tricampeões mundiais e campeão olímpico de 2020.
73. 1967. Propaganda do Ford Galaxie aproveitando a excelente vista do Arpoador. Surfistas ao fundo.
74. 1968. A presença dos surfistas na praia passou a integrar o cotidiano.
75. Anos 60.
76. 1971. Devido ao risco de acidentes com banhistas e crianças, a prática do esporte era permitida somente após as 14 horas.
77. No começo as pranchas ostentavam verdadeiras obras de arte. Aqui vemos o posto de salvamento com quatro delas ostentando pinturas tribais.
78. 1966. Um Gordini no largo transporta uma prancha sobre o teto.
79. 1973. As competições no Arpoador eram muito concorridas e as pedras proporcionavam local ideal para assistir.
80. Anos 70. Com o crescimento do esporte no Rio, logo seus adeptos formaram um estilo de vida próprio com roupas, cabelos, música, alimentação e linguajar diferenciado. Aqui vemos um grupo ao redor de um MP Lafer no largo, vendo-se ao fundo a Praia do Diabo.
81a. Juventude apaixonada pelo surf em 1977.
81b. 1984. A cara do Rio: Tom Jobim toca piano nas pedras do Arpoador.
81. Fotografia aérea de 1935 com indicações para o visitante entender o posicionamento das diferentes praias da ponta do Arpoador.
81a. Fotografia aérea de 1939 com indicações de toda a região do entorno do Arpoador.
82. Esta é uma rara fotografia da área do Exército (vide localização na foto anterior), datada de 1885. Ao fundo identifica-se a pequena Praia do Diabo.
83. Fotografia ao redor de 1904 em ângulo oposto a foto anterior. No fundo vemos a ponta do Morro do Pão de Açúcar atrás das pedras do
Posto VI em Copacabana, onde, nesta época, havia a Igreja de N. Sra. de Copacabana.
84. Foto de baixa qualidade datada de 1908 captada das pedras do Arpoador com a câmera voltada para a Praia do Diabo. Trata-se de imagem semelhante a anterior.
85. Novamente o mesmo ângulo anterior, agora em 1915.
86. 1918. Um corajoso grupo segue a trilha das pedras do Arpoador com o mar da Praia do Diabo ao fundo.
87. Anos 10. Seriam as mesma pessoas dafoto anterior?
88. Década de 30.
89. Linda tela colorida datada de 1902 com referências:
1) Praia do Arpoador;
2) Praia do Diabo;
3) Pedra do Arpoador;
4) Atual área do Exército (Forte de Copacabana);
5) Igreja N. Sra. de Copacabana;
6) Praia de Copacabana;
7) Pedra do Inhangá (ponta que se estendia até o mar);
8) Pedra do Leme;
9) Morro do Pão de Açúcar;
10) Morro da Urca;
11) Morro do Corcovado; e
12) Lagoa Rodrigo de Freitas.
É curioso notar que no lado direito do algarismo 1, indicativo da Praia do Arpoador, há uma pedra estendendo-se até o mar. Ela foi cortada para se alcançar por terra (depois construída uma pista para veículos) a Praia do Diabo, entretanto restou um pequeno pedaço ainda hoje existente, no qual instalou-se o posto de salvamento (vide fotos 47 e 75).
90. Aqui temos uma outra tela em ângulo diferente do anterior, com a Praia de Ipanema e o Morro Dois Irmãos ao fundo. Na extrema esquerda está a ponta do Arpoador e na lateral direita a Praia de Copacabana.
91. Reportagem da Revista Radiolândia publicada em 1954.
92. A Praia do Diabo, nos anos 60, vista do alto das pedras do Arpoador. Nesta época ela já estava consolidada como local próprio para a prática do frescobol, esporte tipicamente carioca. Observar que na areia da prainha existente na área do Forte de Copacabana era proibido entrar. Isto dura até hoje.
93. As águas da praia são consideradas muito perigosas e quase sempre a bandeira vermelha é fincada na areia pelos salva-vidas desaconselhando o banho de mar. Esta foto, provavelmente dos anos 80, revela esta sinalização próximo a praticantes do frescobol. O nome da praia advém daí, embora alguns considerem-na um cantinho do paraíso.
94. Além do mar perigoso, a praia, embora muito pequena (apenas 60 metros), não é aconselhada para caminhadas, pois o jogo de frescobol pode trazer risco de boladas ou raquetadas. Observar, nesta foto de 1975, a grande quantidade de praticantes.
95. Encerramos a postagem com esta linda imagem recente do por do sol visto das pedras do Arpoador. Um espetáculo que tornou-se excelente programa em dias de sol. Os espectadores sempre tem o hábito de aplaudir o fenômeno em seu momento crucial.