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domingo, 17 de maio de 2020

MORRO DO CASTELO - ladeiras e acessos


1. Mapa ilustrativo com a localização de três ladeiras de acesso ao Morro do Castelo. Clique na imagem para ampliar e melhor localizar.

2. Conjunto arquitetônico dos jesuítas e as suas duas ladeiras de acesso. Clique na imagem para ampliar.

 
3. Mapa da época de 1905, logo após a abertura da Av. Central. As três ladeiras de acesso ao Morro do Castelo estão assinaladas e sublinhadas em amarela para destacar dos demais pontos de referência.

Ladeira da Misericórdia

 

4. Fotografia de 1907 do Largo da Misericórdia, antigo bairro da cidade aos pés do Morro do Castelo. Ao fundo vemos a Ladeira da Misericórdia e à direita parte do começo da Rua da Misericórdia. Esta ladeira levava direto ao conjunto arquitetônico dos jesuítas com a Igreja de Santo Inácio de Loyola, visto bem no alto. À esquerda a Igreja de N. Sra. de Bonsucesso, também conhecida como Igreja da Misericórdia, localizada nos fundos da Santa Casa. O início da ladeira foi o único trecho que restou após o desmonte do morro em 1922 e hoje está preservado.

5. Ângulo mais amplo da imagem anterior. Aberta em 1567 é considerada a primeira rua da cidade. Observar imagem 1 seta amarela mais à esquerda.

6. Aqui temos uma imagem de 1916 mais próxima do começo da ladeira com a Rua da Misericórdia se estendendo à direita. Esta via e o largo também seriam extintos.
 
6a. Provável anos 50. É possível ver que a Ladeira da Misericórdia ainda possuia alguns casarões de pé no alto e, à direita, a Rua da Misericórdia parece estar sendo extinta. O prédio demolido em destaque é o sobrado da foto anterior com comércio no térreo.
 
7. Esta imagem de 1917 mostra a subida da ladeira levando até o Hospital São Zacharias e a Igreja Santo Inácio. Lá em cima, após a igreja unia-se a Ladeira do Castelo (vide imagem 2). No canto inferior direito temos um pequeno trecho da Rua da Misericórdia.
 
7a. 1922. Outra foto mais aberta do mesmo trecho visto na anterior. Chama atenção as roupas espalhadas por todos os cantos, secando ao sol.
 
7b. 1922. Interessante fotografia colorizada de 1922. Foi obtida do alto do Pavilhão de Festas da Exposição Internacional daquele ano com a câmera em direção ao que havia restado até então do Morro do Castelo. Na lateral direita baixa vemos a Ladeira da Misericórdia subindo em direção a Igreja dos Jesuítas e suas construções ao redor (Convento, Hospital São Zacarias, Casa da Câmara, Cadeia e Observatório). No canto inferior esquerdo uma ponta da Santa Casa de Misericórdia cujo fundo ficava voltado para a base do morro. Ali vemos também uma chaminé ainda existente nos dias atuais.
 
7c. 1921. Ao fundo está o Morro do Castelo e a Ladeira da Misericórdia em foto obtida do alto da torre do Pavilhão do Serviço Meteorológico (hoje Museu Histórico Nacional) da Expo 1922. Outras construções estão em andamento. Vide mais detalhes desta exposição aqui.

7d. Aspecto da subida da ladeira e alguns moradores próximos à uma vala. No canto superior direito vemos parte da lateral do Hospital São Zacharias, visto integralmente na foto 7a.
 
7e. Notar as construções no fundo, à esquerda, e comparar com a foto anterior. Calçamento tipo "pé de moleque", casas do período colonial e moradores de aspecto humilde. Pelas fotos apresentadas podemos depreender que as condições de vida no morro eram sofríveis.
 
7f. 1922. Outro trecho da ladeira focando pobres construções e seus ocupantes.

8. Foto de 1921 revelando o Largo, a Ladeira e a Rua da Misericórdia.

9. Outra imagem de 1921 em ângulo distinto.

10. Segundo consta trata-se de uma rara imagem de 1920 mostrando a ladeira vista de cima para baixo.
 
10a. No alto da Ladeira da Misericórdia chegava-se a uma área plana conhecida como Rua do Castelo, em frente a Igreja dos Jesuítas. Caminhando até seu final começava a descida da Ladeira do Castelo (fotos 20 a 25e) até as imediações da Rua São José e Rua do Carmo. Esta foto, sem data, é bastante esclarecedora. Verificar à esquerda a Igreja dos Jesuítas com a Rua do Castelo na frente. À direita da imagem fica parte da base do morro onde corre a Rua da Misericórdia, em curva, na direção da Rua Direita (atual Rua Primeiro de Março). É possível identificar as torres sineiras das igrejas da Praça XV, nesta rua, e da Candelária, mais ao fundo. Na extrema direita vemos a Ponte Almirante Alexandrino ligando o continente à Ilha das Cobras. Na parte central da imagem pode-se ver os prédios mais altos da Av. Rio Branco, como Jornal O Paiz, Jornal do Brasil, Jornal do Comércio e Magazine Colombo.

10b. Bela e incomum foto colorizada, sem data conhecida, da Rua do Castelo e o início da descida da Ladeira do Castelo. É o mesmo trecho visto na imagem acima. Notar o lampião preso à parede (Casa da Câmara) à esquerda e comparar.

11. Anos 60.

12. O trecho restante até hoje. Apenas 40 metros.

13. Década de 60. O calçamento original de pedras foi retirado.

14. Sem data. Ao que tudo indica a preservação da ladeira não teve caráter histórico e sim para evitar o desmoronamento da construção lateral a ela, visto aqui frontalmente, um antigo convento anexo à Igreja de N. Sra. de Bonsucesso.

15. Aspecto atual. Observe o calçamento de pedras irregulares tipo "pé-de-moleque". Não é o original, mas representa muito bem como era. Segundo historiadores foi a primeira via pavimentada da cidade em 1617.

Ladeira do Seminário
(ou Ladeira da Ajuda)

16. Esta ladeira, um dos acessos ao Morro do Castelo, iniciava-se na Rua da Ajuda (antiga Rua Chile). Seu exato local seria onde está hoje o prédio da Biblioteca Nacional. Possuia este nome por causa da proximidade com o Seminário São José, no Largo da Mãe do Bispo.

17. O acesso a ladeira foi extinto em 1904 para a passagem da Av. Central. Alguns historiadores se referem como Ladeira da Ajuda ou do Poço do Porteiro. Observar imagem 1, seta amarela mais à direita.
 
17a. Esta foto do mesmo local acima, é bastante reveladora, pois mostra, à direita, o Convento da Ajuda e, à esquerda, o começo da Ladeira do Seminário. Observar as construções acima do bonde e comparar com as duas fotos anteriores. A decoração do casario é para marcar o ínicio da demolição dos primeiros sobrados pelos trabalhadores vistos no telhado.

18. Foto de 1910. A pequena construção em arco, no centro da imagem, é um chafariz. 
 
18a. 1921.

18b. 1906. A ladeira passava ao lado da Igreja de São Sebastião e terminava na Rua do Castelo. Na lateral esquerda da imagem vemos a região do morro voltada para a Av. Rio Branco. Vide mapa da foto 3.
 
18c. Uma foto rara da Ladeira do Seminário em dia de comemoração ao padroeiro da cidade em 19/01/1919. A procissão sobe a ladeira em direção à Igreja dos Capuchinhos, vendo-se ao fundo a parte de trás da Biblioteca Nacional, onde passará a futura Rua México.

18d. Esta imagem, de 1920, foi obtida do terraço do Palace Hotel. No canto inferior direito está a parte dos fundos da Biblioteca Nacional. Neste trecho corre sinuosamente a Ladeira do Seminário até as imediações da lateral da Igreja de São Sebastião no alto do Morro do Castelo (foto 18b). Seria a grosso modo o lado oposto da foto anterior. O início da subida da ladeira (fotos 16 e 17) já havia sido extinto para a abertura da Av. Rio Branco.
 
18e. Cerca de 1920 em ângulo bastante aproximado ao da foto anterior. Notar no canto inferior direito que os trabalhos de demolição do morro já iniciaram. A base da Ladeira do Seminário foi extinta em 1904, para a abertura da Av. Central, entretanto sua parte alta continuou existindo para acessar a lateral da Igreja de São Sebastião.
 
Ladeira do Castelo

19. Apresentamos aqui um mapa antigo da região. Observar a seta indicativa do local onde iniciava-se a Ladeira do Castelo que no alto se unia com a Ladeira da Misericórdia. Vide foto 7 e seus comentários como também imagem 2.

20. Estamos no final da Rua do Carmo onde existia esta bifurcação. À direita a subida da Ladeira do Castelo e à esquerda o antigo Beco do Cotovelo (depois Rua Vieira Fazenda). Vide a seta indicativa no mapa acima. Este beco fazia uma leve curva à esquerda, cruzava a Rua da Misericórdia passando a se chamar Rua do Cotovelo (mais tarde Rua Vieira Fazenda). Seguia até a Rua Dom Manuel, atravessando-a até terminar na Rua Fresca (depois Rua Clapp), uma ruela atrás do Hotel Pharoux, paralela à Praia de Dom Manuel. Vide mapa da foto anterior.
 
21. Outra imagem, agora colorizada, ao redor dos anos 20 mostrando a mesma bifurcação comentada na foto anterior.
 
21a. 1921. Fotos deste trecho desaparecido da cidade são raras.
 
22. Parte alta da Ladeira do Castelo, vendo-se no fundo parte da Igreja de Santo Inácio. Observar imagem 1 seta amarela mais abaixo.
 
22a. 1921.

23. Mesmo ângulo anterior. Também era conhecida como Ladeira do Carmo, Ladeira de São José ou Ladeira do Colégio.

24. Imagem de 1922 nos mostra as condições precárias de vida dos moradores castelenses. Ao ampliar vemos ao fundo o portão da fortaleza.
 
24a. A construção no centro da imagem é a mesma da foto anterior.
 
24b. Outra foto mais acima do mesmo local.

25. Foto contemporânea a anterior no mesmo trecho da ladeira.

25a. Animais domésticos eram comuns nas imediações.
 
25b. As semelhança dos detalhes indicam ser o mesmo trecho da foto acima.
 
25c. 1914.

25d. O mesmo trecho da foto anterior, provavelmente no mesmo dia.
 
25e. Mais uma da mesma série.

25f. Algum trecho da Ladeira do Castelo onde se vê um antigo lampião preso as casas e acesos manualmente ao anoitecer, típicos do século XIX. Na parte baixa da cidade também eram encontrados estes belos modelos em diversas ruas. Observar ainda o calçamento em "pé de moleque", visto também nas fotos anteriores.
 
25g. 1921. Seria ao fundo uma das torres da Igreja de São José ?
 
25h. 1921. A imagem ao fundo seria a mesma da foto anterior?
 
25i. Sem registro de data.
 
25j. Consta ser um dos trechos da Ladeira do Castelo, entretanto não conseguimos confirmação.
 
25k. Garimpamos esta foto sem data e sem a identificação exata. Como os detalhes são muito semelhantes, vamos mantê-la aqui, como Ladeira do Castelo A placa à esquerda diz "Praça do Castello".

Chácara da Floresta

26. Imagem de 1921 da região chamada Chácara da Floresta. Localizava-se na base do Morro do Castelo no exato local onde terminava a antiga Rua Barão de São Gonçalo (atual Av. Almirante Barroso). Na foto acima o fotógrafo está na subida do morro com sua câmera voltada para a via citada. Observar o prédio do Teatro Fênix (na esquina da Rua México) e, atrás deste, os fundos do Palace Hotel (a construção mais elevada), pois sua entrada principal ficava voltada para a Av. Rio Branco. Resumindo, estamos na altura da futura Av. Graça Aranha.

27. Anos 20. Estas construções baixas eram hospedarias alugadas para trabalhadores do centro da cidade, principalmente do Mercado Municipal. Um terço da população do morro residia neste lado. No fundo e ao alto podemos identificar a Igreja de São Sebastião.

28. Imagem de 1921. Observar a via de terra batida à direita em curva e comparar com a foto acima.
 
29. Outra fotografia de 1921 mostrando o mesmo panorama das imagens anteriores. À direita a mesma via de terra batida comentada acima. Ao que parece as demolições já estão em andamento.

30. Mesmo ano das fotos anteriores. Observar à direita a Rua México na fase final de abertura.
 
30a. Mesmo ângulo anterior em aproximação.
 
30b. 1921. Outro ângulo revela a existência de uma chaminé. Como não se tem registros de atividades industriais no morro, é possível que esta chaminé fosse utilizada para queima de lixo.
 
 31. Sem data.
 
32. Visão do portão de entrada da chácara em imagem ao redor de 1920. 
 
33. 1922. O fotógrafo está diante do Teatro Phoenix, cuja sobra aparece projetada no canto inferior esquerdo.
 
34. Neste antigo mapa do centro da cidade, datado de 1858, sobrepomos os principais pontos de referência atuais para que o visitante tenha uma compreensão aproximada em relação ao que existe hoje. Muitas ruas descritas ainda trazem a nomenclatura antiga,portanto para atualização é preciso acessar aqui.
1) Acesso ao Morro do Castelo pela Ladeira da Ajuda (ou do Seminário) - seta amarela;
2) Acesso ao Morro do Catelo pela Ladeira do Castelo - seta amarela;
3) Acesso ao Morro do Castelo pela Ladeira da Misericórdia - seta amarela;
4) Largo da Carioca;
5) Praça XV;
6) Praça Floriano (Cinelândia);
7) Local da Biblioteca Nacional;
8) Local do Museu Nacional de Belas Artes;
9) Local do Teatro Municipal;
10) Av. Rio Branco (antiga Av. Central);
11) Rua México;
12) Av. Almirante Grça Aranha;
13) Av. Presidente Antônio Carlos;
14) Rua Araujo de Porto Alegre;
15) Rua Almirante Barroso (antiga Rua Barão de São Gonçalo);
16) Av. Nilo Peçanha;
17) Largo de São Francisco de Paula;
18) Igreja de São Francisco de Paula;
19) Igreja de N.Sra. de Conceição e Boa Morte;
20) Igreja de São José;
21) Local do extinto Palácio Monroe;
22) Av. República do Chile;
23) Local do extinto Hotel Avenida, atual Ed. Av. Central;
24) Local do Fórum (TJRJ);
25) Local do antigo Ministério da Fazenda;
26) Local do antigo Ministério do Trabalho;
27) Rua Debret;
28) Rua Pedro Lessa;
29) Local do Consulado dos EUA;
30) Passeio Público
31) Rua Calógeras;
32) Av. Beira-Mar (em local aterrado);
33) Convento do Carmo;
34) Local de parte do atual Aterro do Flamengo;
35) Rua Primeiro de Março (antiga Rua Direita);
36) Av. Presidente Wilson (em local aterrado);
37) Av. Presidente Roosevelt (em local aterrado);
38) Av. Crurchill (em local aterrado);
39) Av. Marechal Câmara (em local aterrado); e
40) Rua Santa Luzia (continuação).
 

sexta-feira, 15 de maio de 2020

MORRO DO CASTELO - Outros locais marcantes

Largo do Castelo

1. Foto de 1921. Alguns historiadores preferem chamar este local de Largo dos Capuchinhos.

2. 1921.

3. 1921. Observar à direita a Rua São Sebastião que vai até a igreja do mesmo nome.
 
3a. Festa do Dia de São Sebastião em 1922. Seria a última no local.

3b. Foto colorizada ao redor de 1920 mostra o mesmo canto do Largo do Castelo visto nas duas fotos anteriores.
 
4. Imagem de baixa qualidade datada de 1921.
 
4a. O mesmo trecho visto anteriormente em 1920. A construção baixa de esquina é a Escola Carlos Chagas, a única do morro.

4b. Foto colorizada de 1922 captou uma travessa da Ladeira do Castelo.
 
Rua São Sebastião

5. 1920. A via descia do Largo do Castelo em direção à Igreja de São Sebastião.

6. 1920.
 
6a. Cerca de 1920. Rua São Sebastião ou Ladeira do Castelo?

7. 1916. Em sentido oposto, fiéis chegando na igreja.

8. 1916.
 
8a. 1921. O fotógrafo está de costas para a Igreja de São Sebastião, vendo-se ao fundo a Rua São Sebastião alcançar o Largo do Castelo. Observar o costume das lavadeiras deixando no chão as roupas para secar. É o ângulo oposto das fotos 5 e 6.

Observatório Astronômico

9. Em 1846 o Observatório Imperial Astronômico passou a integrar parte do antigo conjunto arquitetônico dos jesuítas.  À direita o Hospital São Zacharias (antigo Colégio dos Jesuítas). Litografia com data e autoria desconhecida.
 
9a. 1881. Parece ser a mesma litografia anterior.

 
10. À direita os fundos do Hospital São Zacharias. Foto de Malta colorizada digitalmente.

 
10a. 1912. Outra foto de Malta colorizada digitalmente. Observa no alto à esquerda a torre sineira da Igreja dos Jesuítas vista de fundos.

 
10b. 1917. A torre do observatório, vista também na foto anteior.

11. Detalhe do observatório.
 
11a. Sem data conhecida.
 
12. Sem data.
 
12a. 1922. Há registros de que o observatório tenha sido instalado no morro em 1780.

Casa de Câmara e Cadeia

13. 1921. Antigo órgão da administração pública municipal. Ficava posicionada ao lado da Igreja dos Jesuítas.

14. Sem data. A via observada é a Rua do Castelo, ligação natural da Ladeira da Misericórdia (à esquerda, fora da foto) com a Ladeira do Castelo (à direita, também fora da foto).

Fortaleza de São Sebastião do Castelo

15. Um desenho da fortaleza no ano de 1768. Anteriormente tratava-se de um fortim em homenagem a São Tiago da Misericórdia, depois uma bateria de canhões chamada São Januário e, finalmente, um complexo de artilharia batizado com o nome acima descrito. O prédio principal assemelhava-se a um castelo visto de longe, daí veio o nome do morro que chamava-se inicialmente Morro do Descanso.
 
15a. 1905. O portão da fortaleza foi fotografado diversas vezes.

16. 1919. Erguido em 1567.

17. 1913. Óleo sobre tela autoria de Gustavo Dall'Ara.

17a. Sem data.

18. 1922.

19. 1922.
 
19a. Data desconhecida.

19b. Foto colorizada ao redor de 1920.

19c. Rara foto ao redor de 1922. Vemos, em profundidade, a Rua do Castelo a partir das imediações da Fortaleza de São Sebastião, fora da imagem (canto inferior direito). O desmonte do morro está se aproximando desta área. Provavelmente as casas aqui vistas já foram abandonadas pelos moradores. Descendo a rua chegaremos em frente à Igreja dos Jesuítas, cuja torre é vista ao fundo. Naquele trecho há ainda o final da Ladeira do Castelo que vem atrás do casario visto à esquerda e também o final da Ladeira da Misericórdia que desce no sentido do largo de mesmo nome. Vide texto da foto 14.

19d. Esta foto parece da mesma sequência da vista acima. 

20. Detalhe do portão da fortaleza. Ao que parece muitas famílias invadiram a antiga fortaleza.
 
21. Imagem de baixa qualidade mostra no final desta subida (Ladeira do Castelo) o portão mostrado nas fotos anteriores. 

21a. Cerca de 1920. Imagem raríssima colorizada em ângulo oposto às foto anterior, ou seja o fotógrafo está dentro da fortaleza, logo após atravessar o portão.
 
21b. Costa ser de 1861 esta foto de ângulo semelhante ao anterior. 

21c. Imagem de baixa nitidez datada de 1914.
 
Posto do Telégrafo, Semáforo e Caixa d'água

22. 1920. O Posto do Telégrafo ficava ao lado do mastro do semáforo (fotos seguintes).

23. Gravura de 1920 revela o velho mastro de sinais num dos pontos mais altos do morro, provavelmente ao lado da fortaleza. Antes da invenção do telégrafo, em 1837, o Posto de Sinais Semafóricos era utilizado para comunicação rápida através de bandeiras estendidas em grandes mastros, sendo que a cor e a disposição delas tinham significados codificados. Era a forma de comunicação, oriunda da Fortaleza de Santa Cruz, para os navios que entravam no porto e o comércio em geral na parte baixa do morro.
 
24. Quando da rendição da Alemanha na 1ª Grande Guerra, em nov./1918, o semáforo hasteou bandeiras em comemoração tão logo a notícia se espalhou pela cidade.

24a. 1917. Popularmente conhecido como "Pau da Bandeira".
 
25. 1922. A Caixa d'água. Vide gravura na foto 23.

25a. Idem.
 
25b. Sem data.
 
26 1922. A caixa d'água sendo destruída à jatos d'água.