Rua Senador Eusébio
(antiga Rua São Pedro da Cidade Nova)
1. Casa Silva localizada no nº 154 da rua. Observar os detalhes da arquitetura da construção.
1a. Anos 20 em trecho indefinido.
1b. Mesmo local da foto acima.
1c. Mais uma imagem da mesma série.
1d. 1924. Bonde Barcas à caminho do Largo de São Francisco.
1e.
Foto de 1942. Esta foi uma das principais vias extintas durante a
abertura da Av. Presidente Vargas no começo dos anos 40. Ela ficava
paralela ao Canal do Mangue, começando na altura da Praça da República
até próximo à Av. Francisco Bicalho, ou seja é exatamente a pista
lateral da Av. Presidente Vargas após a Rua de Santana, Próximo à Praça
XI.
1d. 1924. Bondes parados em algum local não identificado da Rua Senador Eusébio. Estaria faltando luz?
2.
Outra foto da mesma sequência da anterior. Este território da cidade
era muito discriminado pelos administradores e classes mais altas devido
às diversas origens de seus moradores e comerciantes. Segundo
historiadores ali se concentravam judeus, nigerianos, escravos libertos,
comunistas, sambistas, prostitutas, malandros e desocupados. Embora
fossem diversos grupos distintos, eles procuravam ficar isolados em
feudos, mantendo seus costumes, religião e tradições. Uma classe de
pessoas considerada de difícil convívio até mesmo entre eles.
3. Nesta foto vemos o Cinema 11 de Junho,
localizado no nº 132 da via, bem próximo à Praça XI.
4.
O mesmo local na década de 70. Após a inauguração da avenida que
extinguiu a Rua Senador Euzébio, o cinema trocou de nome três vezes até
encerrar suas atividades como Cinema Bruni Rio Branco. Pela placa de
sinalização de trânsito vista (Rodoviária e Av. Brasil) pode-se concluir
que o local exato do cinema era no alinhamento da Rua de Santana. Todo
este casario irá em breve desaparecer para dar lugar ao Centro de
Manutenção do Metrô assim como as pistas de acesso ao Viaduto São
Sebastião.
5.
Interessante fotografia do começo dos anos 40. À direita vemos um
ônibus "chopp duplo" entrando na Rua Senador Eusébio vindo da Central do Brasil.
6.
Fotografia de 1941 no mesmo trecho visto na imagem anterior. Esta
enorme construção localizava-se na quadra entre Rua Visconde de Itaúna e
Rua Senador Euzébio, exatamente em frente a Praça da República. Pouco
tempo depois seria tudo demolido para a abertura da Av. Presidente
Vargas.
6a. 1943. O mesmo trecho visto nas duas fotos anteriores. Notar o prédio à esquerda já cercado por tapumes a ser demolido dando passagem a abertura da Av. Presidente Vargas. À direita o velho casario com propagandas no alto em frente à Estação da Central do Brasil, fora da foto.
6b. Foto de 1943 da mesma série anterior em sentido oposto. Ao fundo identifica-se as árvores da Praça da República no trecho que será extinto. O prédio comprido na frente é o mesmo citado antes.
7. Trecho da via na altura da Praça XI com a numeração de seus imóveis.
7a. Foto do início dos anos 30 mostra o Cinema Centenário, sito no nº 188 da rua. Inaugurado em 1920, funcionou até 1954. Com as obras do Metrô, nos anos 70, o prédio foi desapropriado e demolido.
7b. Conforme descrito na foto, trata-se da esquina da Rua de Santana, próxima da foto 7.
8.
Apresentamos um mapa antigo do entorno da Rua Senador Euzébio para
facilitar o entendimento do caro visitante. Destacamos a via em amarelo e
a linha de trem em preto. Clique na imagem para ampliar ainda mais e observar a
quantidade de pequenas ruas existentes na margem direita da via em
direção à Av. Francisco Bicalho.
8a. Anos 30. Esta foto foi obtida com a Estação de Trem da Central atrás do fotógrafo. As duas vias laterais à linha férrea estão identificadas no mapa da imagem anterior (a extinta Rua João Caetano, à esquerda, e a Rua Nabuco de Freitas, à direita). O que vemos ali chamado de Morro do Pinto é a atual Favela do Morro da Providência, vista aqui no centro alto até a lateral direita. Ao fundo vemos a Pedreira de São Diogo, nas proximidades da Av. Francisco Bicalho.
8b. Nesta foto, sem data, é possível ver melhor o que restou da Pedreira de São Diogo. Em primeiro plano estão as águas do Canal do Mangue. No mapa da foto 8, alto direito, está claramente indicada esta pedreira.
8c. Imagem recente do mesmo local.
8d. Cerca de 1942. Demolições na Rua Senador Eusébio para a abertura da Av. Presidente Vargas.
Rua Visconde de Itaúna
(antiga Rua Conde d´Eu)
8e. Um registro fantástico da Rua Visconde de Itaúna por volta do final do século XIX. Um bonde puxado à burros segue no sentido do Campo de Santana. À direita está o Canal do Mangue com suas palmeiras.
9.
Esta rua também desapareceu com a abertura da Av. Presidente
Vargas. Esta foto, de 1941, mostra o aspecto da mesma com seu casario
antigo. O nº 119 assinalado foi residência da famosa Tia Ciata, personagem folclórica do bairro por incentivar o samba considerado à época prática clandestina. No mapa da foto 8 vemos esta via paralela à Rua
Senador Euzébio, margeando o Canal do Mangue.
9a. Trecho provável próximo à Praça XI. Os veículos estão no sentido Zona Norte.
10. Data desconhecida.
11. Anos 40. Imóveis numerados. Nada mais existe.
11a. 1943. A via em profundidade no sentido da Praça da República. As construções à esquerda estão em fase de demolição para a abertura da Av. Presidente Vargas. O prédio da Central do Brasil (Ed. D. Pedro II) ainda não foi concluído já que o relógio, de quatro faces, ainda não foi instalado no topo da torre. As árvores da praça, ao fundo, serão sacrificadas.
Rua Rodrigues dos Santos
11b. Cerca de 1970.
Rua General Pedra
12.
Foto de 1903. Esta via não existe mais. Na imagem da foto 8 ela corre
paralela à Rua Senador Euzébio, pelo lado direito. Atualmente no local
existe parte do trevo de acesso/saída do Elevado São Sebastião, aliás
aquele trecho chama-se Praça General Pedra, que de praça nada tem, somente um posto de gasolina.
13.
Antigo comércio já decadente da via em foto sem data. A grande reforma
de revitalização na Cidade Nova e no que restou do entorno da Praça XI
durante os anos 70 liquidou todas as construções da região, algumas
centenárias.
14.
Imagem dos anos 60 quando estava em curso a construção dos acessos ao
Elevado São Sebastião e a criação da Praça General Pedra. O casario irá
sumir do mapa dando lugar ao Centro de Manutenção do Metrô. Ao fundo vemos a Pedreira de São Diogo, próxima da Av. Francisco Bicalho. Merece destaque também a Capela de N. Sra. de Montserrat no alto do Morro do Pinto. Vide foto 32.
14a. 2004. Aspecto da área vista na foto anterior.
15.
Vemos nesta foto a esquina da Rua Luis Pinto. Podemos identificá-la
no mapa da foto 8, logo após o prédio antigo da CEG, onde há três
vielas paralelas ligando a Rua General Pedra à Rua Senador Euzébio.
Também desapareceu.
Rua João Caetano
16.
1958. Outra via que desapareceu da cidade por ocasião da construção
do Centro de Manutenção do Metrô. Observar no mapa da foto 8, ao lado
da linha de trem, correndo paralela à Rua General Pedra, pelo lado
direito. Ao fundo da imagem vemos o Morro de São Diogo.
Rua Comandante Maurity
16a. Sem data. Esta rua começa na Av. Presidente Vargas (altura do nº 2.535) e termina colada à extinta fábrica da Brahma (hoje Ed. Eco Sapucaí), cuja chaminé é vista ao fundo. Fica paralela a Rua Marquês de Sapucaí.
16b. anos 50.
Rua Afonso Cavalcanti
16c. 1922. Esta rua, no mapa da foto 8, é paralela a Rua Visconde de Itaúna, continuação da Rua Benedito Hipólito, após a Rua Carmo Netto. Atualmente é a rua que passa em frente a Prefeitura do Rio de Janeiro (nº 455), ou atrás do prédio dos Correios.
Rua General Caldwell
17. Trecho e data indefinidos, contudo é possível visualizar a silhueta do Morro da Providência ao fundo.
18. 1912. À direita o cruzamento em "X" com a Rua Moncorvo Filho.
Rua Marquês de Sapucaí
19. Imagem sem data conhecida vendo-se ao fundo a antiga fábrica da Cervejaria Brahma.
20. Anos 20. Os fotógrafos da época pareciam ter atração por registrar quiosques.
20a. 1977. Vemos no pé da imagem a Rua Catumbi. Após o cruzamento começa a Rua Marquês de Sapucaí. Nos anos 60 ela foi parcialmente desfigurada por desapropriações
para a construção das vias de acesso ao Túnel Santa Bárbara. Vinte anos
depois outra grande obra, de importância vital para a cidade, transformou a
rua em "Avenida dos Desfiles", o Sambódromo. Nome oficial: Passarela
Professor Darcy Ribeiro. O ângulo é o mesmo da foto 23a.
21. Ângulo semelhante à foto 19 datado de 1983 durante as obras de construção do Sambódromo. Ao fundo vemos o Morro da Coroa, acima do Túnel Santa Bárbara.
22. 1983. Levantam-se as estruturas das arquibancadas.
22a. À direita a extinta fábrica da Brahma e ao fundo o Morro da Mineira.
23. Fase final em 1983. Aceleram-se as obras para o Carnaval de 1984. Em primeiro plano vemos o local da Praça da Apoteose.
23a. Em 1974, devido às obras do Metrô, na Av. Presidente Vargas, o desfile das Escolas de Samba aconteceu na Av. Presidente Antônio Carlos, no Castelo, ficando no local até o Carnaval de 1977. No evento do ano seguinte foi para a Marquês de Sapucaí onde permaneceu até 1983. Esta foto, ao redor de 1980, mostra a estrutura da arquibancada ainda desmontável, antes da construção do Sambódromo. À direita da imagem vemos o Viaduto 31 de Março ao lado do Batalhão de Choque da PM e, à esquerda, ao fundo, a extinta fábrica da Cervejaria Brahma (implodida em 2011). Ao fundo fica o Morro do Pinto.
23b. Montagem do arco na praça de encerramento dos desfiles.
23c. O sambódromo completou 40 anos.
23d. 1984. O arquiteto e sua obra concluída.
23e. 1978. Construção do Viaduto 31 de Março que liga o Túnel Santa Bárbara ao Santo Cristo. Ele corre paralelamente à Rua Marquês de Sapucaí, antes de atravessar a Av. Presidente Vargas. Vide foto 23a.
Hospital Escola São Francisco de Assis
24. Inaugurado por D. Pedro II em 1879 como asilo aos pobres da corte. No ano de 1922 foi transformado em hospital escola após reformas em suas instalação, recebendo o nome atual. Em 1978 foi desativado e seu corpo de funcionários transferidos para o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, recém inaugurado na Ilha do Fundão (UFRJ). Uma década depois voltou a funcionar como centro acolhedor de desabrigados e logo após com atendimento ambulatorial em diversos campos da reabilitação. Em 1997 passou a ser referência no tratamento de portadores do vírus HIV. Nos primeiros anos do novo século a instituição lutou para conseguir recursos a fim de executar uma restauração total do conjunto arquitetônico que é tombado como patrimônio histórico. Atualmente grande parte de seus blocos estão desativados por estar em péssimo estado de conservação, correndo o risco de desabamento.
24a. 1904. Vemos obras de substituição das pontes antigas (provavelmente da Rua Carmo Neto) próximas ao hospital, visto à esquerda. O Morro do Corcovado está no alto, ao fundo.
24b. 1938. Imagem de baixa qualidade.
25. Foto sem data. Localização: Av. Presidente Vargas, nº 2.863, próximo à Rua Carmo Neto.
25a. Anos 50. Garagem localizada na Av. Presidente Vargas, nº 2.683, pista lateral no sentido Candelária. É o local hoje onde está o prédio da CEDAE, pouco após o citado hospital escola.
Cia. Estadual de Gás
26. Imagem das instalações da Cia. de Gás situada na atual Av. Presidente Vargas, nº 2.610 com o Morro do Pinto ao fundo. O prédio foi erguido em 1854 quando iniciou-se a história da iluminação à gás na cidade. Hoje, quase 170 anos depois, o prédio neoclássico está em estado de abandono, subutilizado e em área degradada.
26a. Cerca de 1870. O local era conhecido como Caminho da Aterrado, depois torneou-se Rua Senador Euzébio. Esta última foi extinta nos anos 40 para a passagem da Av. Presidente Vargas até o Viaduto dos Marinheiros, próximo à Praça da Bandeira.
26b. O gasômetro em litografia sem data.
27. 1907. Aqui vemos a CEG em imagem de perfil de baixa qualidade. A característica principal da construção é o relógio de quatro faces instalado numa pequena torre no bloco principal. A via observada à direita é a pequena Rua Comandante Maurity, paralela a Av. Marquês de Sapucaí, na pista lateral da Av. Presidente Vargas (sentido Av. Francisco Bicalho). Grande parte do paredão até a esquina foi derrubada nos anos 60 para construiu-se um prédio comercial que já foi da extinta TELERJ (antiga CTB) e atualmente pertence à Universidade Estácio de Sá. No outro extremo da área da fábrica de gás fica a Rua Carmo Neto. Observar no mapa da foto 8 o desenho da CEG ao lado da palavra "Visconde".
28. Fotografia de 1909. Esta é a ponte da Rua Carmo Neto que atravessava o Canal do Mangue. Atrás das palmeiras, à direita, vemos a fábrica de gás.
28a. Provável anos 50.
29. Foto recente. Em 1995 o prédio passou a abrigar o Museu do Gás e em 2012 a empresa o vendeu após um período de longo abandono.
30. Esta foto do final dos anos 60 esclarece algumas dúvidas que possam surgir a respeito desta parte da região da Cidade Nova. Esta é a Av. Presidente Vargas no sentido Praça da Bandeira. O Viaduto São Sebastião está sendo construido. O prédio grande que vemos à direita é onde hoje funciona uma unidade da Universidade Estácio de Sá. Logo após está a antiga fábrica de gás da ex-CEG (vide fotos anteriores). Todas as construções antigas vistas na lateral da avenida irão desaparecer para a criação do trevo de acesso ao viaduto. Será criada a Praça General Pedra, que de praça só tem o nome, além de um posto de gasolina. O casario do canto inferior esquerdo também vai sumir até a Rua de Santana (fora da foto). Pode-se notar, após o viaduto, uma ponte sobre o Canal do Mangue cruzando a avenida com trânsito de veículos: é a Rua Marquês de Sapucaí, a qual após as obras, mudará de nome no lado da nova praça (Rua Pereira Franco).
30a. Quase o mesmo ângulo da foto anterior em 1967. Observar que o Viaduto São Sebastião ainda não foi construído sobre a Av. Presidente Vargas. A Praça XI é vista no canto inferior direito. A Pedra de São Diogo também pode ser notada no canto superior direito, atrás do prédio comentado também na foto acima.
31. Aspecto da Av. Presidente Vargas em 1969. À exceção do Hospital São Francisco de Assis, visto no canto inferior esquerdo, e do prédio da antiga Cia. de Gás (depois CEG, fora da foto) todo o resto do antigo casario às margens da avenida desapareceu.
Outros locais
32. Esta outra foto com data posterior a de antes, obtida certamente do alto do viaduto inacabado, revela toda a área livre das antigas construções para a criação da Praça General Pedra e o trevo das pistas de entrada/saída do viaduto. No canto superior esquerdo está o prédio citado anteriormente. Vide fotos 14 e 14a.
33. Foto panorâmica dos anos 80 do trecho do bairro que foi revitalizado. No pé da imagem vemos o conjunto de viadutos do Trevo das Forças Armadas e suas diversas opções de trânsito em direção à Praça da Bandeira, Av. Presidente Vargas e Av. Francisco Bicalho. Vemos o prédio novo da Prefeitura (Centro Administrativo São Sebastião - CASS) em final de construção, o grande prédio dos Correios e, atrás deste, o Condomínio do Ed. Cidade Nova. Na lateral direita ainda há o velho casario que logo será extinto e, antes do prédio dos Correios não existia ainda o Teleporto que somente foi instalado em 1993.
34. Foto obtida de alguma janela alta do Centro Administrativo São Sebastião (sede da Prefeitura) nos anos 80. Na lateral direita vemos parte do prédio novo dos Correios e Telégrafos ainda sem seu futuro vizinho Teleporto a ser construído no gramado adjacente. Ao fundo vemos as oficinas do Centro de Manutenção do Metrô e o Morro da Providência mais acima. É o mesmo trecho da foto anterior visto de outro ângulo.
34a. Provável anos 20. Canal do Mangue esquina com Rua Conselheiro Pereira Franco adiante. Na lateral direita está a entrada das oficinas da Estação de Bondes de São Cristóvão. Esta rua desapareceu durante as obras do metrô.
34b. O mesmo trecho visto na foto anterior por outro ângulo. O fotógrafo está de costas para o Canal do Mangue.
34c. 1921. Rua Conselheiro Pereira Franco sentido Canal do Mangue. Esta rua praticamente despareceu com a abertura dos viadutos São Sebastião e São Pedro-São Paulo e suas alças de acesso à Av. Presidente Vargas, na altura do Centro de Manutenção do Metrô.
34d. 1964. Trecho não identificado
da Rua Senhor de Matosinhos, onde moradores a decoram para uma festa junina. Ela fica próxima
ao Sambódromo, paralela a Rua Frei Caneca e Rua Salvador de Sá. É uma
região abandonada pelo poder público, cheia de sobrados mal conservados
ocupados por famílias de baixa renda e um série de oficinas mecânicas
que atendem os carros nas ruas.
Zona do Meretrício
34e. Imagem extraída de filme de 1953 da Rua Pinto de Azevedo. Nesta rua e em outras próximas existiu durante anos a Zona do Meretrício. As velhas construções do século anterior serviam para que "moças atendessem cavalheiros". Era uma região imunda e fétida, repleta de maus elementos e pessoas estranhas que procuravam se esconder das câmeras como se estivessem fazendo alguma coisa errada. A prefeitura instalou outdoors na entrada das vielas a fim de ocultar dos veículos que trafegavam pela Av. Presidente Vargas as vergonhas da prostituição (vide foto 34j). Notar no alto da imagem a caixa d'água no local onde hoje funciona o Hospital da Polícia Militar. Para que o visitante tenha uma idéia de onde hoje seria este local, já que todo o velho casario desapareceu, imagine que o fotógrafo aqui está de costas para a Av. Presidente Vargas e à esquerda seja o prédio do Teleporto estando à direita a área externa do Centro Administrativo da Prefeitura, o conhecido "Piranhão", cujo apelido tem origem claramente definida. No mapa antigo da foto 8 esta rua, ainda existente, está indicada a partir da letra Z de Euzébio (destacada em amarelo), perpendicularmente.
34f. 1966.
34g. Aspecto do movimento de "clientes" em 1980. Entre 1994-95, ante a extinção das ruas para a revitalização da Cidade Nova, a também conhecida como "Zona do Mangue" foi transferida, em 1996, para as Ruas Sotero dos Reis, Ceará e outras, próximas à Praça da Bandeira, do outro lado da linha férrea. E lá continua como "Vila Mimosa".
34h. Aspecto das "vergonhas da prostituição" em 1975.
34i. 1979. Mulheres expostas como mercadoria.
34j. 1979.
34k. 1950. Rua Visconde de Duprat.
34l. Vejam esta curiosa foto de 1915 quando a "profissão mais antiga do mundo" ainda era cheia de preconceitos. Uma fachada falsa foi erguida diante das casas de prostituição do Mangue a fim de esconder as vergonhosas cenas. Nos anos 60, tapumes com painéis publicitários tinham o mesmo objetivo.
Trevo das Forças Armadas
35. 1904. A lendária Ponte dos Marinheiros ao final da Rua Senador Eusébio antes das obras do novo porto que remodelaram o Canal do Mangue e a Av. Francisco Bicalho.
36. Visão do mesmo local após as citadas obras.
37. Construção do Viaduto dos Marinheiros, o primeiro do trevo a ser concluído.
38. No começo dos anos 60 tornou-se prioritária a construção de viadutos que fizessem a ligação das principais vias que convergiam para esta área. Nesta foto, de 1965, vemos o primeiro destes viadutos já entregues ao transito - o Viaduto dos Marinheiros que liga a Av. Presidente Vargas à Praça da Bandeira. No canto inferior direito está o Canal do Mangue no começo de sua "curva" em direção à Av. Francisco Bicalho. No centro da imagem, ao fundo, está a Estação da Estrada de Ferro Leopoldina.
39. Esta foto, ao redor de 1966, vemos, em final de obras, o Viaduto dos Pracinhas, que faz a ligação da Av. Francisco Bicalho à Av. Presidente Vargas no sentido Centro da cidade. Na lateral esquerda o já citado Viaduto dos Marinheiros em ângulo oposto ao da foto anterior.
40. 1967. Agora estamos no trecho final da Av. Presidente Vargas. No término do alinhamento das árvores vistas no centro da imagem está o início da subida do Viaduto dos Marinheiros. Do outro lado do Canal do Mangue está quase pronto o Viaduto dos Pracinhas e, mais à esquerda, o Viaduto dos Fuzileiros já em operação, fazendo o sentido oposto do Viaduto dos Marinheiros, ou seja, da Praça da Bandeira à Av. Presidente Vargas.
41. Foto aérea de 1969 apresenta o conjunto de viadutos já entregues ao trânsito:
1) Viaduto dos Marinheiros (concluído em 1965);
2) Viaduto dos Fuzileiros (concluído em 1965);
3) Viaduto dos Pracinhas (concluído em 1967); e
4) Viaduto dos Aviadores (concluído em 1968), ligando a Av. Paulo de Frontin à Praça da Bandeira.
A título complementar, esclarecemos a aparição nesta foto das alças de acesso a saber: entre os algarismos 1 e 4, passando sob os viadutos, está a pista que liga a Av. Francisco Bicalho à Av. Paulo de Frontin; na lateral esquerda está a Rua Elpídio Boamorte que começa no fim da Av. Francisco Bicalho (após a ponte ferroviária) em direção à Praça da Bandeira e à direita do algarismo 2 está a pista que leva o trânsito da Praça da Bandeira à Av. Paulo de Frontin, passando ao lado do grande Condomínio do Ed. Estácio de Sá.
42. Outra foto aérea, agora de 1968, mostra o trevo ainda sem o Viaduto dos Aviadores (nº 4 da foto anterior). No canto inferior direito está o canteiro de obras do já citado Condomínio Estácio de Sá.
43. Excelente imagem de 1969. Em ambos os lados da Av. Presidente Vargas ainda está presente o velho casario da Cidade Nova que logo irá desaparecer completamente.
44. 1976. O Trevo das Forças Armadas, apesar de haver facilitado o trânsito, não resolveu o eterno problema dos engarrafamentos nas horas de pico. Em destaque a descida dos Viadutos dos Pracinhas (centro) e dos Fuzileiros (esquerda) em direção à Av. Presidente Vargas (vide foto 40). No alto da imagem já se observa o Elevado Engenheiro Rufino Pizzaro, que liga o Viaduto Paulo de Frontin (Elevado Engenheiro Freyssinet) à Linha Vermelha.
45. Apresentamos, por fim, esta foto aérea ao redor de 1968 mostrando parte da região do entorno do Trevo das Forças Armadas com a Av. Francisco Bicalho em profundidade. Pontos de referência:
1) Ponte da Linha Férrea da Central do Brasil;
2) Viaduto dos Marinheiros;
3) Canal do Mangue (em curva);
4) Ponte dos Marinheiros (antiga);
5) Fábrica de Açúcar Pérola, aos pés da Pedreira de São Diogo (à direita, não visível na foto);
6) Estação da Estrada de Ferro Leopoldina; e
7) Gasômetro.