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quarta-feira, 2 de junho de 2021

COPACABANA - Trecho XV - Entre Ruas Francisco Sá e Francisco Otaviano

1. Novembro de 1934. Começamos a postagem apresentando o busto em homenagem ao Rei Alberto I da Bélgica. O monarca esteve em visita oficial ao Brasil em 1920 juntamente com sua esposa a Rainha Elizabeth. Para marcar o período de seis semanas no qual o casal esteve no país foi inaugurado em 1922 um busto no canteiro central da Av. Atlântica em frente à antiga Rua Henrique Valladares, na ocasião rebatizada para Av. Rainha Elizabeth. 
 
2. Esta foto histórica de 1922 mostra populares e convidados na cerimônia de inauguração do busto do soberano. Vemos ao fundo o contorno da Praia de Copacabana com o Morro do Pão de Açúcar na extrema direita. Notar no canto superior esquerdo da imagem a cadeirinha de observação para salva-vidas típicas da época.

3. Autoridades discursando ao pé do busto ainda coberto.
 
4. O busto de bronze apresentava o rei em uniforme militar voltado para o mar. Um placa no pedestal de granito dizia "Ao Rei Soldado Alberto I, da Bélgica, o Povo de Copacabana".
 
5. 1936. Durante muito tempo, anualmente, havia uma cerimônia em homenagem à morte do Rei Alberto I, prematuramente falecido em fevereiro de 1934 vítima de acidente de alpinismo, esporte pelo qual era apaixonado. A foto 1 retrata a primeira cerimônia após sua morte. Nestas ocasiões eram convidados representantes do governo belga além de ex-combatentes da 1ª Grande Guerra na qual o monarca lutou bravamente e foi reconhecido pelo seu povo com diversas condecorações.
 
6. Anos 40 com a visão da Av. Rainha Elizabeth em profundidade.
 
6a. Data desconhecida.
 
6b. 1920. Segundo pesquisa feita esta foto mostra o Rei Alberto I (na areia) num momento de lazer indo se banhar nas águas da praia. Ao que tudo indica estamos entre a Rua Julio de Castilhos, fora da foto à esquerda e a Rua Francisco Sá. O casarão com telhado em forma de redoma ao fundo pode ser visto também nas fotos 68 e 71. 

6c. Raro registro do Rei Alberto caminhando em direção ao mar, cercado por assessores e curiosos.
 
7. Imagem recente extraída do Street View. Em 1948 o busto foi transferido para a Av. Vieira Souto, na Praia de Ipanema, em frente a mesma Av. Rainha Elizabeth. Em 1984 mais uma vez foi movido para o trecho entre Rua Farme de Amoedo e Rua Gomes Carneiro, ainda na Av. Vieira Souto. Finalmente em 1990 o busto foi para o pouco conhecido Largo do Poeta Drumond de Andrade, localizado na esquina da Rua Conselheiro Lafaiete com Av. Rainha Elizabeth. Esta foto mostra o citado largo e o busto diante da portaria de um prédio de apartamentos (Ed. Acary).
 
7a. 1936. Este é o mesmo prédio visto na foto anterior. Av. Rainha Elizabeth, nº 316.

7b. Imagem de 1928 em frente à Rua Rainha Elizabeth. O casarão alto visto ao fundo irá aparecer em diversos fotos desta postagem.
 
7c. Cerca de 1930.
 
8. Esta é a casa de pedras do empresário Oliveira Júnior localizada na esquina da Av. Rainha Elizabeth. Ela pode ser vista parcialmente à esquerda da foto 1. Construída em 1930 e demolida no início dos anos 50, após a morte de seu proprietário, para a construção do atual Ed. Rei Alberto entre 1953-54. Av. Atlântica, nº 4.098.

9. Foto ao redor de 1935.

10. Esta foto de 1936 mostra o Posto de Salvamento VI situado quase na esquina da Av. Rainha Elizabeth. À esquerda vemos a casa de Oliveira Júnior e a Vila Alba. O prédio mais alto atrás é o Hotel Riviera. Na extrema direita o casarão antigo também visto nas fotos 3 e 4.

11. Dois rapazes jogam peteca diante da casa de pedras do Sr. Oliveira Júnior em foto de baixa qualidade dos anos 30.
 
11a. 1932. Algum evento ocorre nas proximidades da Rua Rainha Elizabeth. No canto superior direito identifica-se a residência de Oliveira Jr. e a Vila Alba, vistas na foto anterior.

11b. 1932. Provavelmente o mesmo dia da foto acima em imagem oposta. Consta ser banho de mar à fantasia, muito comum na época.
 
12. Esta linda construção é a famosa Vila Alba em foto de 1921. Observar que a casa de Oliveira Jr. ainda não havia sido erguida no terreno à sua direita. A vila pode ser observada também nas fotos 10 e 11, e sua localização na foto 30.
 
12a. Curiosa fotografia de 1913. Vemos uma Av. Atlântica ainda em seu primitivo aspecto, sem calçadas, com iluminação rudimentar e apenas uma pista de rolamento sem canteiro central. Ao que sugere a imagem, houve um pouso de avião em algum local próximo e o aparelho está sendo empurrado para observação dos populares. No canto superior direito a foto do piloto desta aventura. Vemos ainda a edificação que deu origem a Vila Alba após reforma e mais pra direita o antigo casarão da esquina da Av. Rainha Elizabeth.

13. Foto de baixa nitidez dos anos 20. Ao fundo a Vila Alba.
 
14. Imagem do final dos anos 20.
 
14a. 1930. No fundo, da esquerda para a direita, a Vila Alba e o casarão da esquina da Rua Rainha Elizabeth visto nas fotos 7a e 7b.

15. Década de 20. Observar à direita a base de sustentação da cadeirinha de observação para salva-vidas, vista também na foto 2. Ela foi substituída pelo modelo novo de posto de salvamento visto na foto 10. A Vila Alba foi demolida nos anos 50 para a construção do Ed. Sisalmar em 1953. Av. Atlântica, nº 4.112.
 
16. Apesar da baixa qualidade desta fotografia de 1939, é possível identificar à esquerda o casarão da esquina da Av. Rainha Elizabeth e o Posto VI na calçada da areia. Vide foto 10.
 
16a. Revolta dos Dezoito do Forte em 1922. O grupo está próximo à Rua Sousa Lima.

16b. 1935. A identificação assinala duas construções próximas a Rua Sá Ferreira. Esse trecho é portanto na altura da quadra entre Rua Souza Lima e Rua Francisco Sá.
 
17. 1946. Um grupo de rapazes salta da calçada para a areia em frente a Av. Rainha Elizabeth. Ao fundo vemos o Hotel Riviera (Av. Atlântica, 4.122, antigo nº 1.046) e a casa de pedras de Oliveira Júnior, proprietário dos famosos Sabão Aristolino e Xarope Grindelha.

18. Uma fotografia dos anos 40 com indicações. Clique na imagem para ampliar.
 
19. Década de 40. Portaria do Hotel Riviera com sua área anexa, utilizada como bar e restaurante.
 
19a. Idem. O hotel foi construído no começo dos anos 50.
 
19b. 1957. Desfile de Romi-Isettas estacionadas em frente ao hotel. Notar a área lateral esquerda em obras para a construção de mais um prédio na frente de outro mais antigo. O Riviera deu lugar ao atual Orla Hotel.
 
20. Foto familiar dos prováveis anos 50 mostrando ao fundo o Posto de Salvamento VI e a Av. Rainha Elizabeth atrás. O prédio (Ed. Egalité) à direita foi erguido no local do antigo casarão visto nas fotos 3 e 4. No térreo atualmente funciona uma agência do Banco Itaú (antigo BEG depois Banerj).
 
20a. Recreação para crianças em frente ao Posto VI em foto dos anos 50.

20b. Uma ideia de observação para salva-vidas que não durou muito.
 
20c. 1964. Foto de baixa qualidade mostra um grupo de banhistas diante do prédio onde funcionava a agência do BEG.
 
21. Ao redor de 1952. O mesmo trecho acima em imagem de outro ângulo. Na extrema direita o Posto de Salvamento VI.
 
22. Animado campeonato de vôlei de praia por volta de 1967. Ao fundo está a agência do BEG (depois Banerj e atual Itaú), no térreo do Ed. Egalité (construído em 1952), Av. Atlântica, nº 4.066. Na sobreloja funciona a 5º Região Administrativa com entrada pela Rua Rainha Elizabeth, nº 36.

22a. A rede de vôlei de praia em frente à Av. Rainha Elizabeth era um dos principais points deste esporte em Copacabana.

23. 1959. No centro da imagem, entre os troncos podados, é possível identificar a esquina da Rua Sá Ferreira, o Posto Texaco e o Hotel Miramar. Mais pra direita estão as características árvores da Casa do Vaticano na esquina da Rua Djalma Ulrich. Clique na imagem para ampliar.
 
23a. Imagem do começo dos anos 60 em sentido oposto a anterior. Ao fundo vemos o prédio da TV Rio (antigo Cassino Atlântico).
 
24. Agora estamos em frente da Rua Júlio de Castilhos numa foto dos anos 30. O casarão da direita foi anteriormente sede do Atlântico Clube que rivalizava com o Praia Clube, citado em outra postagem.

25. Imagem do mesmo local da foto anterior. 
 
25a. 1930. Um grupo de moças, protegidas por um grande guarda-sol, caminham na calçada da praia diante do citado casarão.

25b. 1929. Vendedor de sorvete de casquinha posa junto a um grupo de clientes. Do lado esquerdo do homem de chapéu identificamos o mesmo casarão já visto da esquina da Rua Júlio de Castilhos.
 
26. No lugar do casarão foi construído o atual Ed. Justos Wallerstein (Rua Júlio de Castilhos, nº 8).
 
26a. Foto dos anos 20 na esquina da Rua Júlio de Castilhos. Notar o casarão do Atlântico Clube, o mesmo visto em fotos anteriores.

26b. 1931. Frequentar a praia em frente ao Atlântico Clube era considerado, à época, sinal de inclusão social. Por algum tempo houve este escorrega no qual muitas fotografias foram tiradas. Observar ao fundo o casarão da esquina da Rua Rainha Elizabeth. Vide foto 14.
 
26c. 1930. Mesmo trecho da foto anterior.

26d. 1931. O escorrega ao fundo.
 
26e. 1931. Idem.
 
26f. 1931.

26g. 1931. O mesmo grupo de moças da foto acima.
 
26h. 1931.
 
26i. 1931.

26j. 1931.
 
26k. 1931.

 
26l. 1931. O movimento de banhistas em frente ao Atlântico Clube. 

26m. 1931.
 
 
27. Cerca de 1932. A construção vista na lateral direita também se vê no centro da foto 28. No centro da imagem está o Ed. Quintanilha, na esquina da Rua Francisco Sá e na extrema esquerda o Cassino Atlântico.

27a. 1936. Ed. Quintanilha, localizado na Rua Francisco Sá, nº 5, esquina com Av. Atlântica, nº 3.880. O prédio ficou pronto em 1936 e permanece no local até os dias atuais. No térreo funciona o Restaurante espanhol Venga Chiringuito e na sobreloja o Restaurante chinês Chon Kou, desde 1976.

28. Corso e banho de mar à fantasia no Carnaval de 1933 promovido pelo Moto Club no trecho compreendido ma quadra entre Rua Francisco Sá (à esquerda fora da foto) e Rua Souza Lima (à direita, também fora da foto). A casa na extrema esquerda é a versão original da "casa rosa". Vide foto 70.

28a. Concurso de maiôs em 1933. Provavelmente é o mesmo evento do dia da foto anterior, já que o local é o mesmo.
 
29. A casa focada ao fundo pode ser vista nas duas imagens anteriores.
 
29a. Anos 30.

30. Interessante imagem aérea colorizada de 1935 mostra o trecho final da praia com indicações.
 
31. Cerca de 1920. Este enorme casarão pertenceu à família do Sr. Mário Cardin. Ele pode ser identificado na foto anterior na esquina esquerda da Rua Joaquim Nabuco. Vide localização na foto anterior.
 
32. Anos 20. O varandão do segundo andar desfrutava de uma excelente vista da praia do final do Posto VI.

33. Aqui uma foto da mesma sequência anterior captando a lateral da residência e a entrada da garagem. A casa foi demolida nos anos 50 para a construção do enorme Ed. Imperator com entrada pela Rua Joaquim Nabuco, nº 11.

34. Foto de 1928 captando ao fundo a entrada da Rua Joaquim Nabuco e as suas residências laterais vistas na foto 30.
 
35. Cerca de 1950. Uma moça posa numa carrocinha de sorvetes Kibon vendo-se ao fundo a casa geminada existente na lateral direita da Rua Joaquim Nabuco. Av. Atlântica, nº 4.160.
 
35a. Provável anos 50. A casa geminada pertencia ao Sr. Humberto Milano Junior. Nesta foto, a parte esquerda, na esquina, funcionava uma clínica veterinária. Foi demolida em meados dos anos 80 para a construção de um prédio de apartamentos luxuosos. Vide localização na foto 30.

36. 1942. O Posto de Salvamento nº VI que acabou dando nome ao trecho final da Praia de Copacabana.
 
37. Sem data. O castelinho visto à esquerda também pode ser identificado nas fotos 3, 16 e 71.

37a. Anos 60.
 
38. Concurso Rainha do Verão de Copacabana 1952.

38a. Idem. O prédio à direita, em final de construção, é o Ed. Egalité, localizado na esquina da Rua Rainha Elizabeth. Vide foto 22.
 
39. 1952. O Posto de Salvamento VI não existe mais atualmente.

40. Data desconhecida, porém na esquerda ao fundo identificamos o casarão da esquina da Av. Rainha Elizabeth, fora da foto. Vide fotos 3 e 4.
 
40a. Sem data conhecida. Meninas brincam na areia da praia próxima à pedra.

40b. O mesmo trecho anterior em 1938.
 
40c. Cerca de 1900.

40d. Ginastas se exercitam na areia em 1921.
 
41. 1927. Observar à direita o modelo antigo do posto de observação para salva-vidas.
 
42. 1931. Em frente ao Atlântico Clube e ao fundo o Forte de Copacabana.
 
42a. 1930.

 
43. 1932. Mesmo trecho anterior em dia de praia cheia.
 
44. A Colônia dos Pescadores em foto dos anos 20. Vide localização na foto 30.

44a, Revolução tenentista de 1922.

45. Anos 30.

46. Consta ser de 1907.
 
47. Imagem de 1939 extraída de cartão postal.
 
48. 1945.
 
48a. Ao redor de 1950.

48b. Provável década de 50.
 
48c. Belíssima fotografia de 1967.
 
48d. Provável anos 50.
 
48e. 1979.
 
48f. Imagem retirada de cartão postal datado de 1944.
 
49. Sem data.

50. Cerca de 1930. A última costrução no fundo à direita é a Colônia dos Pescadores. Vide foto 44.
 
50a. 1931.

51. 1935.
 
52. Hidroavião sobrevoa a praia do Posto VI ao redor de 1930.
 
53. Década de 30.

54. 1932. Poucos homens ficavam com o tórax à mostra.
 
55. O momento do arrastão da rede em 1925. É a chegada do pescado fresco.
 
56. 1932.

56a. Anos 50. No canto superior esquerdo é possível identificar o castelinho da Família Gebara, logo após a Rua Sá Ferreira.

57. Data desconhecida. À direita vemos a Colônia dos Pescadores.
 
58. Uma linda tomada a partir do cais nos anos 50. O prédio em curva ao fundo marca a esquina da Rua Rainha Elizabeth.
 
58a. Um "lotação" faz ponto no Posto VI em foto dos anos 50. À esquerda de sua numeração "221" vemos uma parte do prédio do antigo Cassino Atlântico, nesta época já desativado.

59. 1962.
 
59a. Rua Júlio de Castilhos esquina com Av. Atlântica em meados dos anos 50. O posto de salvamento VI é visto ao fundo.
 
60. Na  esquerda ao fundo o prédio da extinta TV Rio na década de 60.
 
61. Panorâmica aérea dos anos 60.

62. Anos 70. Um ângulo semelhante ao anterior após a duplicação da Av. Atlântica.

63. Foto familiar ao redor de 1970.
 
64. Anos 80. Observar o cais nas pedras.
 
64a. 1975. Uma panorâmica de toda a região do Posto VI após a conclusão das obras de alargamento da Av. Atlântica.
 
65. Foto de arquivo pessoal dos anos 60.

65a. Anos 70. Notar que o alargamento da Av. Atlântica já foi concluído.
 
66. Aproximação com bela nitidez do fundo da foto 65. Há postagem isolada neste blog do prédio da TV Rio aqui.

67. Foto de acervo familiar do início dos anos 70. A Av. Atlântica havia sido recentemente alargada. À direita vemos a entrada da Rua Joaquim Nabuco e mais distante a TV Rio.
 
67a. 1982. Esta foto do poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), ex morador de Copacabana, sentado num banco da praia na altura da Rua Rainha Elizabeth, inspirou o artista Leo Santana responsável pela confecção da estátua de bronze que o homenageia.

67b. A obra foi instalada em 2002, contudo vem sendo seguidamente vandalizada por desocupados.
 
67c. 1982. Cabine telefônica na calçada em frente à colônia dos pescadores do Posto VI, patrocinada por uma famosa marca de cigarros. A ideia não durou muito.
 
68. Esta inusitada fotografia de 1925 foi obtida na altura da Rua Francisco Sá. O casarão com torre à esquerda pode ser também visto nas fotos 12a, 71 e 75.
 
69. Anos 50. Esta residência geminada ficava na quadra entre as Ruas Francisco Otaviano e Joaquim Nabuco, ao lado da casa da família Cardin (foto 31). No local funcionou a sede da Cultura Inglesa de 1951 até 1972 quando foi demolida juntamente com sua vizinha, a TV Rio (antigo Cassino Atlântico) para a construção do Shopping Cassino Atlântico e do Hotel Rio Palace (depois Sofitel, atual Fairmont) que ocupou mais da metade do quarteirão. Vide localização indicada na foto 30. 
 
 
69a. Cerca de 1971.

69b. Av. Atlântica, nº 4.228.

70. Esta é a Casa Rosada em fotografia de 1958. Construída com dois pavimentos em 1927 foi até 2009 sede da Embaixada da Áustria (Consulado Geral depois de 1961). Uma das últimas da orla de Copacabana a ser demolida em 2013 para dar lugar ao luxuoso Hotel Emiliano Rio. Av. Atlântica, nº 3.804, ao lado da famosa Galeria Alaska (à esquerda, fora da foto).

71. Esta é uma foto clássica do Posto VI em 1919. A construção vista é uma das primeiras deste trecho de Copacabana, trata-se do Restaurante de Mère Louise, erguido em 1907. Nos anos 30 foi demolido para a construção do Cassino Atlântico (há post isolado neste blog).

72. Fotografia de baixa qualidade, sem data, apresenta o mesmo restaurante em ângulo diferente. À esquerda fica a atual Rua Francisco Otaviano. O restaurante era administrado por uma francesa já idosa e sua especialidade na culinária era frutos do mar, obviamente pela proximidade da colônia de pescadores em frente ao local. Mas, segundo historiadores, muito além de local de refeições era também um cabaré do tipo parisiense, contudo à beira-mar. Há quem afirme ter sido o primeiro "inferninho" do bairro.

 
73. Esta foto foi obtida do local onde hoje está o Forte de Copacabana. Observar o citado restaurante na margem direita. Ao fundo vemos a Praia de Ipanema e o Morro Dois Irmãos. Vide outras fotos deste ângulo a partir da foto 94.
 
Outros locais das redondezas

74. Nesta imagem aérea dos anos 20 vemos todo o interior do Posto VI e parte de Ipanema com indicações para melhor situar o visitando:
1) Rua Joaquim Nabuco;
2) Av. Rainha Elizabeth;
3) Rua Júlio de Castilhos;
4) Rua Francisco Sá;
5) Av. N. Sra. de Copacabana;
6) Rua Conselheiro Lafayete;
7) Rua Bulhões de Carvalho;
8) Rua Caning;
9) Rua Gomes Carneiro;
10) Av. Vieira Souto;
11) Rua Prudente de Morais;
12) Praça General Osório;
13) Rua Visconde de Pirajá;
14) Rua Teixeira de Melo;
15) Rua Jangadeiros;
16) Rua Raul Pompeia;
17) Morro do Cantagalo; e
18) Rua Barão da Torre.
Observar o grande areal no centro da foto, um dos últimos a ser urbanizado no bairro. Fica exatamente onde hoje se encontram a Rua Visconde de Pirajá, Rua Gomes Carneiro e depois o prolongamento da primeira até se tornar Rua Francisco Sá depois de cruzar a Rua Bulhões de Carvalho.

75. Esta rara foto sem data precisa foi clicada do Morro do Arpoador que divide Copacabana da Praia do Arpoador. No canto inferior esquerdo vemos a Rua Francisco Otaviano. No alinhamento das construções da orla, vemos à esquerda um casarão com torre também identificado nas fotos 12a, 68, 71 e 79.

76. Anos 20. Outra fotografia obtida de local próximo ao da foto anterior. Vemos em profundidade a Av. N. Sra. de Copacabana ao encontrar a Rua Francisco Otaviano. À esquerda notamos o Morro do Cantagalo.
 
77. Aqui vemos uma imagem de 1929 do cruzamento da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Sá Ferreira. Pela posição do Morro do Cantagalo ao fundo a via à direita é a avenida.

78. Foto contemporânea a anterior, porém em trecho indefinido da Rua Sá Ferreira.

79. Outra foto da Rua Sá Ferreira nos anos 20. Ao que tudo indica é o lado oposto da foto 77, pois o fotógrafo está em algum ponto elevado da Av. N. Sra. de Copacabana com sua câmera virada para a praia. Observar o belo casarão à esquerda.
 
80. Consta ser esta foto de 1928 da Rua Francisco Sá, entretanto não conseguimos identificar o trecho.

80a. Encontramos este desenho da Garage Barcellos localizada no nº 88 da Rua Francisco Sá. O local hoje está ocupado pelo South America Copacabana Hotel, ao lado da agência da concessionária Águas do Rio (ex Cedae).
 
 
81. Estamos agora nos anos 50. Vemos um pedestre atravessando a Av. N. Sra. de Copacabana na esquina da Rua Francisco Sá. Ao fundo vai na direção da Rua Francisco Otaviano. Observar que a via possuia mão dupla de trânsito neste trecho.
 
81a. Final dos anos 60. A mesma esquina anterior. Observar o trânsito em mão única e a decoração natalina, muito comum naquela década.
 
82. Esta é a Rua Francisco Sá vista de alguma janela da região em 1967. Ao fundo vemos a Praia de Copacabana ainda não alargada e na esquina direita da Av. Atlântica o Ed. Quintanilha (vide foto 27a).

82a. A mesma esquina vista na foto anterior, agora nos anos 50. A direita vemos a popular Casa Gaio Marti, onde atualmente existe uma agência do Banco do Brasil.

82b. Imagem recente do mesmo local anterior extraída do Street View.
 
82c. Foto de 1969 registra um torcedor do Flamengo agitando a bandeira na esquina da Av. N. Sra. de Copacabana, à esquerda, com Rua Francisco Sá. Atrás vemos o ainda existente Café e Bar Bico.
 
83. Esta rara imagem, ao redor de 1928, mostra a esquina da Rua Gomes Carneiro com Rua Bulhões de Carvalho em profundidade na direção da Rua Sá Ferreira e o Morro do Cantagalo. É exatamente um dos trechos do areal comentado na foto aérea 74.
 
84. Esta é a Rua Joaquim Nabuco em trecho desconhecido no ano de 1928.

85. Esta foto ao redor de 1964 mostra a Rua Raul Pompeia na esquina da Rua Sousa Lima, onde está o "lotação".
 
86. Novamente a Rua Raul Pompeia em foto de época não conhecida na altura do nº 132, próximo à Rua Julio de Castilhos.
 
86a. 1926. Casarão localizado na Rua Júlio de Castilhos, nº 58. Atualmente no local está o Ed. Kineret, construído em 1958, na quadra entre Rua Raul Pompéia e Rua Conselheiro Lafayete.
 
86b. Esta foto, da provável década de 50, destaca o Parque Infantil Peter Pan, localizado na esquina da Rua Raul Pompéia com Rua Fancisco Sá. O parque ainda existe e acompanhou o crescimento de crianças que atualmente são avôs e avós que levam seus netos para brincar ali. A construção branca vista ao fundo é a lateral da Escola Municipal Penedo com entrada voltada para a Rua Raul Pompéia, nº 183. Este autor que vos escreve, hoje (2023) com 70 anos, lembra-se de ter brincado ai, quando criança, já que morava em frente, na Rua Raul Pompéia, nº 190 (Ed. Rosal) entre 1957-58. Na época, era uma pracinha improvisada sem nome, apenas com brinquedos e pipoqueiro, em terreno cedido pela extinta Cedae. Em 1974 o parque foi oficialmente inaugurado após ampla reforma e, tempos depois, tombado pelo município.
 
86c. Anos 60. Rua Raul Pompéia quase esquina com Rua Francisco Otaviano, ao fundo.
 
 
87. Fotografia de 1947 da Rua Francisco Otaviano próximo à Av. N. Sra. de Copacabana, vista na lateral esquerda.
 
87a. Consta ser Rua Francisco Otaviano. Pela direção do trilho de bonde, aparenta ser na esquina da Praia de Ipanema.
 
87b. Esta é a capelinha provisória de N. Sra. de Copacabana inaugurada em 1954 em área pertencente ao Grupo de Artilharia de Costa do Exército, na Rua Francisco Otaviano, nº 5, em frente ao prédio da extinta TV Rio. Embora estivesse dentro do Forte de Copacabana era franqueada aos devotos da santa, cuja imagem ficava em seu interior. No começo dos anos 70, através de uma permuta imobiliária com a paróquia, o terreno da igreja foi transferido para o nº 99 da mesma rua onde se construiu, em 1975, uma novo e moderno templo: Paróquia da Ressurreição, ainda existente no local.

87c. A construção ao lado da capela era um altar para a celebração de missas ao ar livre já que, devido a seu tamanho e em ocasiões festivas, o público não cabia em seu interior. Hoje o local é ocupado pelo Museu Histórico do Exército, a capelinha não existe mais e ali foram construídas casas para os oficiais que serviram, no passado, naquela unidade de artilharia de costa. Vide localização na foto 30.
 
88. Este belo casarão pertencente ao Sr. Edmundo Bitencourt é visto na foto 87, na esquina da Av. N. Sra. de Copacabana.

88a. 1933. Extintos casarões localizados na Rua Bulhões de Carvalho, nºs 23 e 27, próximos à Rua Francisco Otaviano. No local onde até pouco tempo atrás havia um posto de gasolina Shell.
 
89. Nesta fotografia da provável década de 80 vemos a famosa Galeria River (com toldo) situada na Rua Francisco Otaviano, nº 67. Ali se concentravam algumas lojas famosas que vendiam produtos especialmente para surfistas. O ponto localizado estrategicamente entre as praias de Copacabana, Ipanema e Arpoador existe ainda hoje, embora tenha se modernizado e passado a atender outros esportes mais radicais como skate, patins, ciclismo, escalada, trekking e lutas. Há também gastronomia e salão de cabeleireiros voltados para o público jovem praticante destes esportes.
 
90. 1954. Este é o Cinema Caruso que durante muitos anos fez sucesso no Posto VI. Localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 1362, entre as Ruas Joaquim Nabuco e Rainha Elizabeth.

91. 1975. O cinema foi inaugurado em 1954 (foto anterior) e fechado em 1984 durante a crise que abalou os cinemas de rua. Atualmente no local funciona um agência do Banco Itaú.
 
 
 91a. 1983.
 
92. Houve também outro badalado cinema no Posto VI, localizado na Rua Raul Pompeia, nº 102, o Cinema Riviera. Fundado em 1958 no final de uma galeria, passou por modernização nos anos 70 quando teve sua denominação alterada para Cinema II, nos mesmos moldes do Cinema I, no Lido. Encerrou suas atividades no final dos anos 80 para transforma-se em 1992 em boate gay - a Le Boy (foto). O sucesso foi tanto que o dono expandiu, em 2002, seu empreendimento para a loja lateral inaugurando outro club privê voltado para o gênero feminino - a La Girl. Em 2015 ambas as casas fecharam devido à crise econômica e o sumiço dos frequentadores, mas a fama do local ainda perdurou por algum tempo com pequenos bares voltados para este tipo de público na porta da galeria. Atualmente está praticamente abandonada.
 
93. Não podemos deixar de falar na Galeria Alaska, situada na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 1.241, muito perto da esquina da Rua Francisco Sá, com entrada também pela Av. Atlântica. Foi a primeira galeria do bairro, inaugurada em 1951. Naquela época o local foi endereço de um cinema, o Cine Alaska, e algumas casas noturnas no subsolo que tentavam rivalizar com as existentes na outra ponta do bairro, o Lido. Tanto lá como aqui, esse tipo de entretenimento derivou, após algum tempo, para o lado sexual com a concentração de profissionais do ramo que davam o que falar na boca das famílias mais cristãs da vizinhança. A diferença principal foi que na Galeria Alaska o público era, em geral, do gênero gay. O cinema transformou-se no Teatro Alaska com peças musicais direcionadas para este segmento social e as casas noturnas seguiram a mesma tendência, destacando-se algumas até mesmo em âmbito internacional. Nos anos 70 a galeria estava estabelecida como reduto da boemia LGBT, embora na época esta sigla ainda não fosse usada. No final da década seguinte o local transformou-se completamente, não só pelo pavor do vírus da Aids, que afastou grande parte dos frequentadores que buscavam relações homoafetivas fáceis, como também pela chegada de duas igrejas evangélicas, uma delas no espaço do teatro. Para o bem ou para o mal, a galeria hoje em dia não é mais a mesma.
 
Junto à pedra do forte/colônia de pescadores
 
94. Encerramos esta postagem com uma série de fotografias tiradas da pedra onde hoje está o Forte de Copacabana, e nos primórdios do bairro havia uma igreja. A atual Rua Francisco Otaviano era uma via de terra que ligava este trecho à Praia de Ipanema, ainda mais primitiva do que Copacabana.
 
94a. Nesta foto é possível ver o Chalé de Mére Louise. Vide fotos 71, 72 e 73.

95. As construções vista à esquerda são as moradias de pescadores do local que daria origem a colônia existente ainda hoje. Nesta foto a Rua Francisco Otaviano já está delineada e alargada, embora ainda seja de terra batida.

96. Foto de 1885 lindamente colorizada. Este trecho de Copacabana ficou conhecido como Praia da Igrejinha.

97. 1893. Os barcos pesqueiros na areia são uma marca permanente do local até hoje. Ao fundo vemos o Morro Dois Irmãos e mais além a Pedra da Gávea.

98. Cerca de 1895. À esquerda vemos o Morro do Arpoador em seu trecho voltado para Copacabana. A nitidez da imagem impressiona.
 
99. Fotografia contemporânea a anterior.

100. 1903.

101. 1904. Observar o Restaurante de Madame Mère Louise, o primeiro cabaré do bairro. Vide fotos 71, 72 e 73.

101a. 1904.
 
102. 1908.
 
103. 1907.

104. Esta foto, de 1909, mostra como o bairro já cresceu.
 
105. Nesta foto, em ângulo aproximado ao da foto anterior, vemos uma família que, certamente, acaba de sair da missa na igrejinha do alto das pedras, fora da imagem. Na lateral direita vemos a curvatura da praia e, na esquerda, ao fundo, a atual Rua Francisco Otaviano em profundidade no sentido Ipanema. A sombrinha clara da mulher à esquerda esconde parte do Morro Dois Irmãos, mas é possível identificar o alto da Pedra da Gávea ao lado.

106. 1908. Um grupo de mulheres desce o caminho após a saída da igreja passando pela colônia dos pescadores.

domingo, 30 de maio de 2021

APÊNDICE III - Prefeitos da cidade desde 1900

23/05/1899 - 01/02/1900  Honório José da Cunha Gurgel do Amaral (*1860†1920)

01/02/1900 - 06/09/1900 Antônio Coelho Rodrigues (*1846†1912)

06/09/1900 - 11/10/1901 João Filipe Pereira (*1861†1950)

11/10/1901 - 27/09/1902 Joaquim Xavier da Silveira Jr. (*1864†1912)

27/09/1902 - 30/12/1902 Carlos Leite Ribeiro ¹ (*1858†1945)

30/12/1902 - 16/11/1906 Francisco Franco Pereira Passos (*1836†1913)

16/11/1906 - 24/07/1909 Francisco Marcelino de Souza Aguiar (*1855†1935)

24/07/1909 - 16/11/1910 Inocêncio Serzedelo Correia (*1858†1932)

16/11/1910 - 16/11/1914 Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro (*1856†1921)

16/11/1914 - 06/05/1916 Rivadávia da Cunha Correia (*1866†1920)

06/05/1916 - 15/01/1917 Antônio Augusto de Azevedo Sodré (*1864†1929)

15/01/1917 - 16/11/1918 Amaro Cavalcanti Soares de Brito (*1849-†1922)

16/11/1918 - 23/01/1919 Manuel Cícero Peregrino da Silva ¹ (*1866†1956)

23/01/1919 - 29/07/1919 André Gustavo Paulo de Frontin (*1860†1933)

29/07/1919 - 07/06/1920 Milcíades Mario de Sá Freire (*1870†1941)

07/06/1920 - 16/11/1922 Carlos César de Oliveira Sampaio (*1861†1930)

16/11/1922 - 15/11/1926 Alaor Prata Leme Soares (*1882†1964)

15/11/1926 - 24/10/1930 Antônio da Silva Prado Jr. (*1880†1955)

24/10/1930 - 21/09/1931 Adolfo Bergamini (*1886†1945)

21/09/1931 - 30/09/1931 Julião Freire Esteves ¹ (*1876†1935)

30/09/1931 - 02/10/1934 Pedro Ernesto Baptista (*1884†1942)

02/10/1934 - 07/04/1935 Augusto do Amaral Peixoto ² (*1870†1954)

07/04/1935 - 04/04/1936 Pedro Ernesto Baptista (*1884†1942)

04/04/1936 - 02/07/1937 Olímpio de Menezes Melo (*1886†1977)

02/07/1937 - 03/11/1945 Henrique de Toledo Dodsworth Filho ² (*1895†1975)

03/11/1945 - 02/02/1946 José Filadelfo de Barros Azevedo ¹ (*1894†1951)

02/02/1946 - 16/06/1947 Hildebrando de Araújo Góis (*1889†1980)

16/06/1947 - 24/04/1951 Ângelo Mendes de Morais (*1894†1990)

24/04/1951 - 12/12/1952 João Carlos Vital (*1900†1984)

12/12/1952 - 04/09/1954 Dulcídio do Espírito Santo Cardoso (*1896†1978)

04/09/1954 - 17/11/1955 Alim Pedro (*1907†1975)

17/11/1955 - 02/12/1955 Eitel de Oliveira Lima ¹ (*1908†1987)

02/12/1955 - 22/03/1956 Francisco de Sá Lessa ¹ (*1887†1977)

22/03/1956 - 08/07/1958 Francisco Negrão de Lima (*1901†1981)

08/07/1958 - 21/04/1960 José Joaquim de Sá Freire Alvim (*1909†1981)

21/04/1960 - 05/12/1960 José Sette Câmara Filho ³ (*1920†2002)

05/12/1960 - 11/10/1965 Carlos Frederico Werneck de Lacerda (*1914†1977)

11/10/1965 - 05/12/1965 Raphael de Almeida Magalhães ¹ (*1930†2011)

05/12/1965 - 15/03/1971 Francisco Negrão de Lima (*1901†1981)

15/03/1971 - 15/03/1975 Antônio de Pádua Chagas Freitas (*1914†1991)

15/03/1975 - 15/03/1979 Marcos Tito Tamoyo da Silva ³a (*1926†1981)

15/03/1979 - 03/06/1980 Israel Klabin (*1926†?)

03/06/1980 - 15/03/1983 Júlio Alberto de Morais Coutinho (*1929†2009)

15/03/1983 - 05/12/1983 Jamil Haddad (*1926†2009)

05/12/1983 - 01/01/1986 Marcello Nunes de Alencar (*1925†2014)

01/01/1986 - 01/01/1989 Roberto Saturnino Braga (*1931†2024)

01/01/1989 - 01/01/1993 Marcello Nunes de Alencar (*1925†2014)

01/01/1993 - 01/01/1997 Cesar Epitácio Maia (*1945†?)

01/01/1997 - 01/01/2001 Luiz Paulo Fernandez Conde (*1934†2015)

01/01/2001 - 01/01/2009 Cesar Epitácio Maia (*1945†?)

01/01/2009 - 01/01/2017 Eduardo da Costa Paes (*1969†?)

01/01/2017 - 01/01/2021 Marcelo Bezerra Crivella (*1957†?)

01/01/2021 - 01/01/2025 Eduardo da Costa Paes (*1969†?)

01/01/2025 - 01/01/2029 Eduardo da Costa Paes (*1969†?)

Obs.: ¹. Interino.

          ². Interventor federal.

        ³.  Após a transferência da capital do país para Brasília, foi criado o Estado da Guanabara cuja capital era a cidade do Rio de Janeiro. Na prática o Rio de Janeiro passou a ser uma cidade/estado, já que o território do Estado era o mesmo do município.

         ³a. Após a fusão do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser a capital do Estado do Rio de Janeiro, extinguindo-se o Estado da Guanabara.