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sábado, 19 de junho de 2021

LARANJEIRAS e COSME VELHO - Rua das Laranjeiras, Rua Cosme Velho e arredores

1. Imagem ao redor de 1890 próximo à Rua Soares Cabral. Mais uma vez podemos identificar o Rio Carioca correndo ao lado da via, à esquerda. Ao fundo o Morro do Corcovado.
 
 
2. O mesmo trecho da foto anterior em imagem de 1910. Observar a posição dos morros ao fundo em ambas. Ao que sugere o Rio Carioca já foi canalizado no subsolo. O bonde desce a rua e traz escrito no letreiro "A. Férreas", antigo nome do bairro Cosme Velho.
 
3. Nesta foto de 1906 vemos a entrada da Rua Soares Cabral sobre o canal do Rio Carioca.
 
4. A mesma esquina em foto de 1983. O prédio à esquerda parece ser o mesmo, embora com modificações.
 
5. Casarão localizado na Rua Soares Cabral em foto de 1922.
 
6. Trecho compreendido entre Rua Soares Cabral e Rua Leite Leal em imagem sem data. Ao fundo o Morro do Corcovado.
 
7. Esta bela construção em foto de 1915 é o Instituto de Surdos e Mudos (atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES), localizado na Rua das Laranjeiras, nº 232, após a esquina da Rua Soares Cabral, na outra calçada.

8. Imagem oposta do mesmo local em 1922. O instituto passou a ocupar o local em 1867, contudo após a demolição do antigo prédio de 1856, construiu-se, entre 1913-15, o atual em estilo neoclássico muito semelhante ao Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia. Entre 1937 e 1942 passou por longa reforma, quando foram construídos o elevador, o ginásio, o auditório e o segundo e terceiro andares.

8a. Data desconhecida.

8b. Idem.
 
9. Esta é a Rua General Glicério (antiga Rua Aliança) ao redor de 1920.
 
 
10. Companhia de Fiações e Tecidos Aliança, fundada em 1880 na Rua General Glicério. Chegou a ser uma das maiores do Brasil em seu ramo contando com mais de dois mil empregados. Em 1938 fechou as portas e no seu local foi construído nos anos 40 um conjunto residencial denominado Jardim Laranjeiras.
 
11. A fábrica trouxe grande desenvolvimento para a região de Laranjeiras, fazendo surgir os primeiros comerciantes do bairro, vilas operárias e bondes elétricos.

11a. O portão de entrada dá fábrica em foto sem data.
 
12. Imagem da Rua General Glicério de 1958.
 
 
13. 1897. Grande Hotel Metrópole localizado na Rua das Laranjeiras, nº 519, após a Rua General Glicério, onde atualmente funciona uma loja do supermercado Princesa e a Igreja Cristo Redentor.
 
13a, 1902. Notar o canal do Rio Carioca tal qual a foto anterior.
 
13b. Cerca de 1925. O luxuoso hotel foi demolido no final dos anos 30.

13c. Imagem extraída de propaganda sem data conhecida.
 
14. Rua das Laranjeiras em trecho não identificado em foto dos anos 20.
 
14a. Obras de canalização do Rio Carioca em trecho não identificado da Rua das Laranjeiras em foto de 1908.
 
15. O Clube Hebraica em foto dos anos 50, localizado na Rua das Laranjeiras, nº 346, próximo à Rua Alice. Fundado em 1952.
 
15a. Enorme casarão existente na esquina da Rua das Laranjeiras com Rua Leite Leal.
 
16. Foto de 1959. Ano da inauguração da TV Continental, canal 9, situada na Rua das Laranjeiras, nº 291. Encerrou suas atividades em 1972 quando já não mais ocupava este imóvel. O local hoje é ocupado por uma Concessionária da VW (Distac), perto da Rua Leite Leal.

17. Sem data. Antiga Maternidade de Laranjeiras, hoje Maternidade-escola da UFRJ, localizada na Rua das Laranjeiras, nº 180.

18. O extinto Consulado da Itália, localizada na Rua das Laranjeiras, nº 154, ao lado do Viaduto Engenheiro Noronha que leva ao Túnel Santa Bárbara. Foi demolido em 1974 para dar lugar a um edifício residencial.
 
19. Década de 50. O bonde 2 desce a Rua das Laranjeiras em direção ao Largo do Machado. Na extrema direita um veículo aguarda na Rua Gago Coutinho.
 
19a. 1938. Rua das Laranjeiras esquina com Travessa Euricles de Matos (à esquerda). Hoje há um posto Ipiranga neste local.
 
20. Palácio Laranjeiras, residência oficial do Governador do Estado do Rio de Janeiro. Construído em 1914 e tombado pelo INEPAC. A família Guinle ocupou o imóvel até 1947 quando foi vendido ao governo federal. Fica localizado no interior do Parque Eduardo Guinle, à Rua Paulo César de Andrade, nº 407.
 
21. O Parque Guinle visto do alto em 1968.
 
21a. Lago do Parque Guinle na década de 50.

22. Visão da Rua Ipiranga em fotografia de 1903. Ao fundo vemos uma construção em formato circular, trata-se de uma antiga Praça de Touros, localizada próxima à Rua das Laranjeiras.
 
23. 1905. Mesmo ângulo da imagem anterior.
 
24. Foto de 1903 captando a Rua Ipiranga no sentido oposto das duas imagens anteriores, ou seja, ao fundo cruza a Rua Paissandu.

 
24a. 1926. Ao fundo o Morro Azul.
 
24b. Cerca de 1930. Este é o antigo Asilo das Órfãs da Sociedade Amantes da Instrução, atual Instituto João Alves Affonso, localizado na Rua Ipiranga, nº 70. A bela construção, também conhecida por Palacete Ipiranga, foi construída em 1829 e tombada pelo IPHAN em 1972.

24c. Outro ângulo do casarão em 1955 já funcionando como Instituto João Alves Affonso. Atualmente oferece ensino gratuito a cerca de 200 crianças carentes em tempo integral

 
25. Esta é a Praça São Salvador em foto ao redor de 1915. Na extrema esquerda vemos o prédio do 1º Destacamento do Corpo de Bombeiros do Catete (Praça São Salvador, nº 6).

25a. Data desconhecida. Ao fundo vemos o prédio antigo do Quartel do Corpo de Bombeiros.

26. Anos 20. Observar à direita o típico chafariz no centro da praça, ainda hoje no mesmo local. À esquerda passa a Rua São Salvador.
 
26a. O imponente Ed. Presidente Vargas construído em 1952 em dois blocos na Praça São Salvador, nº 59. Completou 70 anos recentemente.
 
27. Dia de chuva na praça na década de 70. O fotógrafo está de costas para o Corpo de Bombeiros.

28. 1968. Ao fundo passa a Rua Esteves Júnior.
 
29. 1935. Casarão existente na Rua Esteves Júnior com Rua Senador Corrêa (à direita). O fotógrafo está de costa para a Praça São Salvador. No local hoje existe a Escola  Municipal Senador Corrêa. Vide foto seguinte.
 
29a. 1971. Escola Municipal Senador Corrêa. Rua Esteves Júnior, nº 42.
 
29b. Anos 60. Aspecto da feira livre ao redor da praça. Este trecho é o lado oposto ao quartel do Corpo de Bombeiros. Todas as construções vistas ainda estão no local. O sobrado com quatro portas altas em arco, à esquerda, está hoje sendo utilizado como drogaria. No canto superior direito passa a Rua Esteves Júnior.

30. Litografia atribuída a Pieter Godfried Bertichen de 1855/56. O artista retratou o local conhecido como Águas Férreas, que assim ficou conhecido devido as águas límpidas do Rio Carioca que descem de Santa Teresa. Vemos a bica (ou Fonte de Águas Férreas) que servia a população para todo e qualquer fim, dado que na época não havia sistema de canalização de abastecimento de água como conhecemos hoje. É o local exato onde a Rua Cosme Velho bifurca com a Ladeira dos Guararapes (à esquerda). Não se deve confundir esta bica com a Bica da Rainha, localizada mais abaixo da mesma Rua Cosme Velho (foto 37). A Estação de Águas Férreas do Cosme Velho ficava onde hoje existe a alça de acesso ao Túnel Rebouças de quem se dirige à Zona Sul. Sua estrutura abandona e em ruinas ainda está lá em total abandono, em local de difícil acesso, atrás do Largo do Boticário.
 
31. Esta imagem recente extraída do Street View é o mesmo local visto na foto anterior. Estamos um pouco depois de passar por baixo do viaduto que une as duas galerias do Túnel Rebouças.
 
32. O mesmo trecho em foto de 1958. O prédio construído no local da bica continua de pé ainda hoje.

33. Foto de 1887 mostra a Rua das Laranjeiras em trecho não identificado, contudo é possível notar o Rio Carioca ainda a céu aberto, passando à esquerda, ao lado da via. Observar uma passarela sobre o canal para acessar a porta da residência.

34. Rua Cosme Velho em foto de 1886. 

 34a. 1965 em trecho indefinido. O Rio Carioca a céu aberto.
 
35. A mesma via em 1919. Não foi possível identificar o trecho.

35a. Rua Cosme Velho, nº 48. Residência do famoso escritor Machado de Assis entre 1883 até sua morte em 1908. Nela escreveu a maior parte de sua obra literária.
 
35b. 1939. Anos depois a velha casa foi demolida para a construção deste casarão que também deixou de existir para dar lugar a um grande prédio de apartamentos nas proximidades do Colégio São Vicente de Paulo.
 
  
36. A Rua Cosme Velho em foto da década de 50.

37. Foto de 1906 da Rua Cosme Velho diante da Bica da Rainha.

 
38. Esta foto de 1959 mostra o Colégio São Vicente de Paulo, localizado à Rua Cosme Velho, nº 241.
 
38a. Esta foto, contemporânea a anterior, mostra um bonde da linha 3, Tabuleiro da Baiana-Águas Férreas, subindo a Rua Cosme Velho. Ao fundo vemos o Colégio São Vicente de Paulo em construção.

38b. 1959. Ônibus escolar deixa alunos em frente ao portão do colégio.
 
38c. Anos 50. Colégio Sion, nº 98 da Rua Cosme Velho.
 
39. Imagem ao redor de 1970 em local não identificado da Rua Cosme Velho.

40. Igreja de São Judas Tadeu em foto de 1982. Rua Cosme Velho, nº 470.

41. Largo do Boticário. Trata-se de um local que parou no tempo cujo acesso se dá pelo Beco do Boticário onde há uma ponte sobre o Rio Carioca, um dos raros trechos onde o rio pode ser visto a céu aberto. Nos anos 20 foram construídas residências em estilo neocolonial  que permanecem de pé ainda hoje, embora tenham se deteriorado com o tempo e ameaçavam desabar. As casas foram restauradas recentemente e o largo foi revitalizado pela iniciativa privada hoteleira, Rede Accor, a fim de instalar um multiuso hostel de nome "Jo&Joe".

41a. Década de 50. Notar os charmosos postes de iluminação na entrada do largo, após a ponte sobre o Rio Carioca. O chafariz ali instalado seapareceu misteriosante.
 
41b. 1960. Sem o chafariz.

41c. 1960. A história dos moradores do largo é rica de pessoas famosas e começou a ser habitado em 1831.

42. 1960. Local bucólico onde os visitantes são transportados a um tempo remoto no qual a tranquilidade reina. Um paraíso cercado pela Mata Atlântica.

42a. Sem data.
 
42b. Foto de acervo familiar.
 
42c. Péssimo estado de coservação.
 
43. Foto recente do Beco do Boticário com as casas centenárias vistas ao fundo, no largo. O beco fica na altura dos nºs 228-232 da Rua Cosme Velho, pouco antes da alça de acesso ao Túnel Rebouças.

44. Imagem recente bem ampla extraída do Street View antes do começo dos trabalhos de revitalização.
 
44a. 1982. Terminal de ônibus do Cosme Velho. Ainda hoje existe e se localiza um pouco antes da entrada para o Largo do Boticário.
 
45. Estrada de Ferro do Corcovado em foto de 1893. Inaugurada em 1884 com a participação do engenheiro e futuro prefeito da capital Francisco Pereira Passos.

46. 1890. Localizada à Rua Cosme Velho, nº 513, em frente a Igreja de São Judas Tadeu.

47. Fotografia de 1907. A Estrada de Ferro do Corcovado foi a primeira ferrovia eletrificada do Brasil. É mais antiga do que o próprio monumento do Cristo Redentor. O primeiro passageiro ilustre a subir o Morro do Corcovado de trem foi Dom Pedro II, Imperador do Brasil. O trem, na época a vapor, foi considerado um milagre da engenharia por percorrer 3.824 metros de linha férrea, em terreno totalmente íngreme. Foi substituído pelo trem elétrico em 1910.

48. Anos 20. A atual Rua Smith de Vasconcelos, na lateral da estação. No outro lado, fora da foto, fica a Praça São Judas Tadeu.

48a. 1928.
 
 
49. Passageiros aguardam a partida do trem em foto de 1966.
 
49a. No final da Rua Cosme Velho ficava o ponto final do bonde "Águas Férreas". Ali fazia o retorno (observar a direção dos trilhos) e descia a rua em direção ao Tabuleiro da Baiana, no Largo da Carioca.
 
50. Este é o Túnel da Rua Alice em foto de 1886. Sua inauguração foi no ano seguinte, ligando os bairros de Laranjeiras (pela Rua Alice) ao do Rio Comprido (pela Rua Barão de Petrópolis), através do Morro dos Prazeres.  É o túnel mais antigo da cidade do Rio.

51. Foto sem data, mas ao que tudo indica ainda não está aberto ao tráfego. Não foi possível identificar qual das bocas se trata.

 
52. Data desconhecida. Era o único meio de se chegar a Zona Sul sem passar pelo centro.

53. Imagem de 1952. Dois anos antes a única galeria do túnel passou por obras de ampliação, passando a ter 229 metros de extensão e 10 de largura. Suas bocas também tiveram seus formatos alterados para linhas mais modernas. Nova iluminação foi instalada além de guarda-corpos na passagem de pedestre pelas laterais.

 
54. Foto contemporânea a anterior. Trânsito agora nos dois sentidos. Após a abertura dos Túneis Santa Bárbara e Rebouças, em meados dos anos 60, o Túnel da Rua Alice passou a ser menos utilizado o que lhe garantiu maior conservação. Agora, em 2021, ele completa 134 anos de existência.

quarta-feira, 16 de junho de 2021

LARANJEIRAS e COSME VELHO - Rua Pinheiro Machado e Túnel Santa Bárbara

Rua Pinheiro  Machado
(antiga Rua Guanabara)
 
 
1. 1914. Iniciamos esta postagem falando sobre o corte feito na pedreira, entre os morros Novo Mundo (à esquerda) e Azul (à direita), ao final da Rua Farani. Esta obra foi necessária para ligar esta rua à Rua Guanabara (Rua Pinheiro Machado a partir de 1915). O projeto de engenharia original de 1912, que incluía a construção de um túnel, continha erros técnicos que causaram paralisação e atraso na conclusão do trabalho.

2. Esta fotografia de 1914 mostra a fase a final do corte. Ao fundo vemos as palmeiras do Palácio Guanabara (à esquerda) e da Rua Paissandu (à direita).
 
2a. Esta foto também do ano de 1914 é interessante porque foi tirada do campo do Fluminense em dia de jogo. Observamos à direita o Palácio Guanabara, vizinho do clube e ao fundo, atrás das palmeiras, o corte já feito na rocha do Morro Azul.

 
3. Cerca de 1914. Foto em sentido oposto às fotos 1 e 2. Mão dupla na pista.

3a. Cerca de 1930. Apenas uma pista ainda no sentido Praia de Botafogo. O prédio em destaque foi demolido para a construção do atual Condomínio Buena Vista.

 
4. Mesmo sentido da foto 1 antes da duplicação do corte feito entre o Morro Mundo Novo e o Morro Azul.

 
5. No final dos anos 50 a Prefeitura decidiu duplicar as pistas da Rua Pinheiro Machado devido a previsão de grande fluxo de trânsito no local após a abertura do Túnel Santa Bárbara (Catumbi-Laranjeiras) em 1964. Novo corte na rocha foi planejado.

 
6. Os trabalhos de duplicação da via não foram fáceis, pois erros na medição da carga explosiva causaram desmoronamento, além do mais houve briga judicial nas desapropriações no lado de Botafogo que causaram mais morosidade.

7. Imagem oposta a anterior.

 
8. 1959. Os trabalhos somente foram concluídos em 1963. Mesmo ângulo da foto 3 relativa ao primeiro corte. Hoje à direita desta imagem existe a Escola Anne Frank.
 
9. Esta imagem de 1972 mostra o encontro do trânsito da Rua Farani (à direita) com a descida do Viaduto San Thiago Dantas (à esquerda), em direção à Rua Pinheiro Machado, sentido Túnel Santa Bárbara. Apesar da duplicação, o fluxo de veículos sempre foi acima da capacidade de escoamento, o que continua até os dias atuais. Na foto 3a é possível identificar o portão de entrada visto ao fundo, na esquina da Rua Marechal Bento Manuel.

10. Fotografia da mesma série da foto anterior. Para o visitante se localizar basta verificar a "joaninha" da PM estacionada no mesmo local nas duas fotos. O sinal de pedestre foi ali colocado principalmente para atender aos estudantes do Colégio (depois universidade) Santa Úrsula (à direita, fora da imagem). Posteriormente foi construída uma passarela no local, ainda existente. Na lateral esquerda vemos a Praça Chaim Weizmann, situada nos fundos do atual Ed. Argentina (antiga Embaixada da Argentina).
 
11. Esta é a terceira fotografia da mesma sequência. O caminhão visto por trás está parado no pequenino trecho da Rua Barão de Itambi ao lado da praça (à esquerda, fora da foto) antes citada. Notamos ainda um casarão existente, à época, no local atual dos fundos do Ed. Argentina, onde funcionava uma biblioteca pública.

Túnel Santa Bárbara
(Catumbi-Laranjeiras)

11a. Rua Pinheiro Machado na esquina da Rua das Laranjeiras em 1962. Obras em andamento.

12. O túnel liga o Bairro de Laranjeiras (Rua Pinheiro Machado) ao Bairro do Catumbi (Viaduto 31 e Março), caminho direto para se chegar à Zonal Norte, sem passar pelo Centro da cidade.
 
13. 1960. O túnel possui 1.357 metros de comprimento e 17,5 metros de largura com quatro pistas de rolamento, duas em cada sentido. Atravessa o Morro da Coroa.
 
14. Foto obtida do interior da galeria voltada para Laranjeiras, vendo-se ao fundo o Viaduto Engenheiro Noronha. Este viaduto era necessário a fim de evitar o cruzamento com a Rua das Laranjeiras, caindo direto na Rua Pinheiro Machado. Foi construido ao mesmo tempo que a galeria do túnel.
 
15. 1963. O projeto para a abertura do túnel começou no final dos anos 40, contudo devido a problemas relativos a desapropriação judicial de dezenas de imóveis dos dois lados atrasaram o cronograma por quase uma década.

15a. Aspecto dos trabalhos da construção do viaduto.
 
16. 1964. O Viaduto Engenheiro Noronha, de 356 metros de extensão, está prestes a ser aberto ao trânsito. Houve necessidade também de se duplicar a Rua Pinheiro Machado e a Rua Farani a fim de facilitar o trânsito nos dois sentidos. Vale mencionar que, nos anos 80, foi construído o Viaduto Jardel Filho ligando a Rua Soares Cabral à Rua Conde de Baependi (próximo à Rua Ipiranga), passando por cima deste viaduto exatamente onde vemos um poste na foto.
 
17. Na ocasião da inauguração foi considerado o maior túnel da cidade e o mais moderno do mundo.

18. 1964. A obra foi realizada durante a gestão do Governador Carlos Lacerda, conforme vemos na placa à direita.
 
19. 1964. Na boca do túnel à esquerda foi construído, mais tarde, o centro de operações e controle.

20. Iluminação moderna e ventiladores potentes fizeram parte das inovações.
 
21. Final dos anos 60. No canto inferior esquerdo vemos a ladeira do Morro da Graça que na época conduzia ao Externato do Colégio Sacré-Coeur de Jesus. Nos anos 70 instalou-se no local a empresa Internacional de Engenharia e, anos depois, foi construído o Condomínio Residencial Parque Rossi, nº 22 da Rua Pinheiro Machado. Vide foto 15a.

22. 1964.
 
23. Foto do mesmo ano da anterior.

24. Foto dos anos 70. Durante  muito tempo os usuários reclamaram da qualidade do ar dentro da galeria, pois o trânsito nos dois sentidos impossibilitava a renovação do ar mesmo com ventiladores. A solução veio nos anos 90 quando ergueram uma parede divisória no meio da galeria renovando o ar naturalmente no sentido do trânsito em cada lado.