Central do Brasil
(antiga Estação Ferroviária D. Pedro II)
1. A estação original de 1858, inaugurada pelo Imperador D. Pedro II, recebeu o nome de Estação do Campo porque ficava em frente ao Campo de Santana.
1a. Tela atribuída a Thomas Ender do antigo Campo de Santana em 1817. Ao fundo vemos o Morro do Livramento (depois Morro da Providência) com a Igreja de São Domingos de Gusmão a seus pés. Por ordem de D. João VI o templo religioso teve seu nome trocado para Igreja de Santa Anna. Após sua demolição (1857) foi erguida no local a Estação D. Pedro II, sendo a igreja reconstruída em terreno próximo da atual Rua de Santana, onde permanece.
1b. Outra tela sem autoria mostra o templo cuja inauguração deu-se em 1735.
2. Em 1871 sofreu reformas. Três andares nos pavilhões centrais e dois no do meio.
2a. Cerca de 1870.
3. Foto de 1881. Ao fundo o Morro da Providência.
4. Fotografia de 1890. No ano anterior já mudara o nome para Estação Ferroviária Central do Brasil.
4a. 1891. Observar o nome na fachada.
5. Foto de 1896. A estátua em bronze acima do relógio foi ali assentada em 1885.
5a. 1889.
6. Imagem de 1899. Outra reforma ampliou suas alas laterais para dois pavimentos.
7. Ano de 1899. Tilburis a espera de passageiros. Pelos detalhes observados, esta foto foi tirada na sequência da foto anterior.
8. 1899. Carrinhos de mão para transporte de bagagens e mercadorias.
9. 1899. Complemento à direita da imagem anterior.
10. Uma tomada de perfil em 1908.
11. Imagem colorizada de 1908.
12. Uma fotografia frontal sem data conhecida.
13. Sem data registrada.
14. Foto dos anos 10.
14a. Cerca de 1910.
15. Ao redor de 1910.
15a. Data desconhecida.
16. Anos 20. Pode-se notar um monumento ao antigo imperador que deu nome à estação, também visto nas duas fotos anteriores.
16a. Um ângulo pouco comum provavelmente dos anos 20. Notar o Morro do Corcovado lá no fundo.
16b. Provável anos 20.
16c. Anos 20.
17. Local de muita movimentação.
18. Um bonde lotado trafega em 1924 próximo a estação.
19. Imagem aérea de 1927 com indicações dos principais pontos de referência da região. Observar que a estação não possuia alinhamento com nada ao redor.
19a. Provavelmente é uma aproximação da foto anterior. A riqueza dos detalhes impressiona.
19b. Outra imagem aérea de ângulo diferente mostra inclusive o trecho demolido para a passagem da Av. Presidente Vargas. Clique na foto para ampliar.
20. Essa imagem dos anos 20 nos mostra uma praça em formato triangular em frente à estação, também visível na foto anterior.
20a. O povo aguarda a chegada do novo Presidente Getúlio Vargas ao Distrito Federal após a Revolução de 1930.
21. Foto de 1931. Muita movimentação de pessoas e meios de transporte em frente a estação. Observar o ônibus "chopp duplo" parado.
21a. Foto extraída de cartão postal circulado em 1931.
22. Greve dos ferroviários em 1934. Caos na estação.
23. O prédio atual (Ed. Dom Pedro II) começou a ser construído em 1935, mas a estação antiga foi mantida em funcionamento até o término da obra em 1941.
24 Ergue-se o gigante que seria um ícone do local composto de uma torre de 28 andares, 134 metros de altura e plataformas de trens.
25. 1941. A velha estação continua em frente durante as obras. O famoso relógio de quatro faces da Central ainda não foi instalado.
26. Visão de 1940. Em 1941 a antiga estação foi demolida.
27. Imagem de 1941. A estação velha já não é mais vista. Quando
foi inaugurado o prédio em estilo art
déco era o mais alto da América do Sul e a maior construção de concreto
armado do mundo. Prédio da Estrada de Ferro Central do Brasil, já com o
imponente relógio de dez metros em cada face.
27a. O prédio da Estação e o Monumento a Benjamin Constant de 1926 em foto do começo dos anos 40. Este monumento foi removido para o centro da Praça da República em 1945, onde permanece. Vide foto 50.
28. Uma boa panorâmica da região ao redor de 1948. A Av. Presidente Vargas já foi aberta.
29. Esta tomada aérea dos anos 50 mostra a nova estação alinhada com o vizinho Ministério da Guerra. Comparar com foto 19.
30. 1954. São 8:20h quando um bonde duplo lotado segue rumo a Av. Marechal Floriano.
30a. Bonde duplo superlotado durante os anos 50.
30b. Começo dos anos 50. O fotógrafo está em alguma janela do prédio apontando sua câmera para a Praça da República, ao fundo. Destaca-se o grande fluxo de passageiros em direção à gare da Central.
32. Curiosa imagem de 1962.
33. Anos 60. Uma imagem que não mudou em quase 80 anos.
33a. Nos anos 70 as obras do metrô chegaram na Central do Brasil.
Quartel General do Exército / Palácio Duque de Caxias - PDC
(depois Ministério da Guerra, depois do Exército, atual Comando Militar do Leste)
34. Imagem de 1885. Esta é a parte frontal voltada para a Praça da República. Vide foto 19 para um melhor posicionamento.
35. Foto de 1894. Na extrema esquerda identifica-se a Estação Ferroviária D. Pedro II e à direita a atual Rua Visconde da Gávea (antiga Rua São Lourenço).
35a. Cerca de 1900.
36. Fotografia de 1907. Ao fundo o Morro da Providência.
37. Sem data conhecida.
38. Imagem oposta as anteriores. Ao fundo, da esquerda para direita, vemos: Rua Marechal Floriano (antiga Rua Larga de São Joaquim), em profundidade, a Escola Rivadávia Corrêa, o prédio da antiga Prefeitura e as árvores da atual Praça da República (Campo de Santana).
39. Mesmo ângulo em 1903. Muitos tílburis aguardam passageiros dos trens.
39a. Cerca de 1907.
40. Sequência da foto 39. A concentração de veículos é apara atender aos passageiros da Estação de Trens D. Pedro II, não visível na foto, mas que está mais à esquerda da imagem. Vide foto na sequência.
41. Fotografia de 1905.
43. Imagem de 1909.
44. 1927. No canto inferior direito a atual Rua Marechal Floriano esquina com Rua Visconde da Gávea.
45. Data sem registro.
46. 1914. Concentração de tropas fora do quartel.
46a. 1923.
46b. Sem data. Um "corso" desfila diante do quartel durante os festejos do Carnaval.
47. Sem data. Um bonde triplo parado enquanto o condutor desobstrue os trilhos.
47a. Foto semelhante a anterior datada de 1924.
47b. Cerca de 1925. Esta é a lateral voltada para a Estação de Trens da Central do Brasil que ainda permanece intacta.
48. Sem data.
49. Sem data, vendo-se a mesma esquina da foto 44.
50. Cerca de 1927. Comparar com as fotos 38 e 39.
50a. Imagem contemporânea a anterior.
51. Foto de 1938. O início da construção do novo prédio ocorreu em 1937 e terminou em 1941.
52. O prédio antigo ainda permaneceu no local sendo o novo construído nos fundos. As alas laterais permaneceram intactas e foram incorporadas.
53. A face nova, voltada para a Praça da República possui subsolo, sobre lojas, dez andares em cada uma das alas frontais e uma torre central de treze andares. Nos fundos também foi erguida uma nova ala (voltada para a atual Rua Marcílio Dias) com seis andares.
54. Vista aérea dos anos 45/50 mostra a área interna do conjunto com suas faces laterais originais. Vide fotos 19, 19a e 29.
55. As duas novas edificações do local, Ed. D. Pedro II e Palácio Duque de Caxias, ficaram prontas na mesma época e compôs em conjunto com a abertura da Av. Presidente Vargas uma área enorme que assim permanece ainda hoje.
55a. 1945. Parada militar de Sete de Setembro.
56. 1950. No espaço diante do Ministério foi erguido o pantheon a Duque de Caxias, patrono do Exército, onde seus restos mortais foram abrigados. A estátua equestre do Marechal que durante anos esteve no Largo do Machado (antiga Praça Duque de Caxias), foi transportada em 1949 para o novo mausoléu. Ampliar a imagem para melhor visualização.
56a. 1957. No canto direito vemos a Escola Rivadávia Correia, tal qual no foto anterior.
57. A nova Praça Duque de Caxias com o mausoléu.
58. Uma rara imagem com a Praça da República e a Igreja de São Jorge em primeiro plano. À esquerda da Central do Brasil o prédio da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), depois SuperVia.
59. Praça Duque de Caxias nos anos 60. Imagem obtida da lateral da Escola Rivadávia Corrêa.
60. Estamos em 1978 após as obras do Metrô na região.