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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

ILHA DO FUNDÃO e CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UFRJ

1.  Apresentamos inicialmente este mapa, datado de 1945, do antigo arquipélago que rodeava a Ilha do Fundão (assinalada no alto esquerdo da imagem), ao sul da Ilha do Governador (fora do mapa). Entre 1949 e 1952 sucessivos aterros uniram todas as ilhas para a construção da Cidade Universitária. Havia três grandes ilhas:
. Ilha de Bom Jesus da Coluna;
. Ilha da Sapucaia; e
. Ilha do Fundão (original).
E outras seis menores:
. Ilha do Catalão;
. Ilha do Baiacu;
. Ilha das Cabras;
. Ilha do Pinheiro;
. Ilha do Pindaí do França; e
. Ilha do Pindaí do Ferreiro. 
A Ilha do Pinheiro, vista no canto inferior esquerdo da imagem, não foi envolvida inicialmente no aterramento, mas sim aterrada ao continente. A região de terra firme, vista no canto superior esquerdo, é hoje a artificial Praia de Ramos e, fora da imagem, ao sul da Ilha de Sapucaia, fica a Ponta do Caju, de onde parte a Ponte Rio-Niterói.
 
2. Aqui vemos uma fotografia aérea após a integração do conjunto de ilhas. Para entender o posicionamento é só observar a redonda Ilha do Pinheiro (onde morou o cientista Oswaldo Cruz) na lateral direita da imagem, portanto a Ponta do Caju está ao fundo e, mais adiante, a região portuária da cidade.

3. Foto da mesma sequência anterior.

4. Começam as construções na nova Ilha do Fundão. No fundo da foto vemos a Ilha do Governador.

5. Mesmo ângulo da foto 2. Notar duas pontes de acesso à ilha: a Ponte Oswaldo Cruz, no centro direito da imagem e a Ponte Velha do Galeão, na Ilha do Governador, no canto inferior esquerdo. No alto da foto percebe-se a silhueta do Morro do Pão de Açúcar.
 
6. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - HUCFF. Um dos primeiros prédios a ser erguido.

6a. 1955, em construção. Ao fundo o aterro onde se situavam as ilhas do Baiacu e das Cabras, e mais adiante a Ilha de Catalão. Vide foto 1.

7. 1961.
 
 
8. 1968.

8a. Anos 70. No canto superior direito vemos o citado hospital universitário, na entrada da Ilha do Fundão e, em primeiro plano, a gigantesca Favela da Maré em ritmo acelerado de cresimento com seus barracos sobre palafitas. Um contraste característico da cidade: a riqueza e a pobresa vivendo lado à lado.
 
9. Mesmo ângulo das fotos 2 e 5. Em primeiro plano vemos a Faculdade de Engenharia e ao fundo a de Arquitetura. Estes dois prédios também fizeram parte do planejamento inicial de construções.

9a. 1968. No começo, o transporte no interior do campus era deficiente e desconfortável.

10. Faculdade de Arquitetura.

11. Idem.

12. Idem.
 
13. Idem.
 
13a.  Idem.

14. 1970. A Escola de Educação Física e Desporto - EEFD fez parte de uma segunda onda de construções.
 
15. Construção da piscina olímpica em 1970.

16. Faculdade de Engenharia em 1972. O complexo universitário abriga 26 faculdades distribuídas em 40 prédios, além de bibliotecas, laboratórios, hospital, museus, alojamento estudantil, restaurantes, campos de futebol, piscina olímpica e pista de atletismo. Alguns centros de pesquisa de diversas empresas possuem concessão da UFRJ para ali se instalarem formando assim um dos maiores parques tecnológicos do país com reconhecimento internacional. Há também uma reserva ecológica de 17 hectares de mata atlântica, o chamado Parque do Catalão (nome da antiga ilha do local, vide foto 1), criado em 1996, onde estão catalogadas 120 espécies arbóreas diferentes e 200 espécies de aves. A Ilha do Fundão é uma mini-cidade onde circulam por dia aproximadamente 100 mil pessoas entre estudantes, professores, servidores federais, pesquisadores, diversos profissionais de saúde, além de trabalhadores de apoio em todas as áreas. A cidade-bairro é atendida por 16 linhas de ônibus convencionais, duas especiais e uma linha interna circular.

17. Igreja de Bom Jesus da Coluna, localizada na ilha de mesmo nome, à Praça General Lamartine, hoje área militar do Exército. A construção do templo religioso remonta a 1705, portanto da época colonial. Foi tombada pelo IPHAN em 1964.

18. Havia junto à igreja um convento, visto nesta foto de 1901 à esquerda, que com o passar dos anos arruinou-se. Antes de desaparecer o prédio do convento foi utilizado, no começo do século XIX, para isolamento de portadores de moléstias contagiosas e em seguida como asilo.

19. Foto sem data da ilha acima citada. Observar a igreja e o convento na parte alta da imagem.
 
20.  Foto aérea sem data da mesma ilha. A igreja está no centro da imagem.
 
21. 1933. Ilha da Sapucaia. Vide sua localização na parte baixa da foto 1.
 
22. Mapa ilustrativo com os principais pontos de referência da ilha. Comparar com foto 1.
 

sábado, 10 de setembro de 2022

SANTA TERESA

Largo do Guimarães
 
 
1. Bondes de Santa Teresa, ainda com tração animal, em foto de 1872, passam pelo futuro Largo do Guimarães. O bairro surgiu no século XVIII em torno do Convento de Santa Teresa, criado em 1750. A região foi ocupada por pessoas abastadas em busca do clima ameno local como também fugindo da epidemia de febre amarela e outras pragas que assolavam o centro da cidade. Muitos emigrantes europeus construiram casarões em estilo francês, muitos dos quais ainda estão de pé ainda hoje. Próximo ao centro da cidade, o bairro possui diversos acessos: pela Lapa (Rua Francisco Muratori), pelo Rua do Riachuelo (Rua Monte Alegre e Ladeira do Castro), pela Glória (Ruas Cândido Mendes e Santa Cristina), por Laranjeiras (Rua Alice), pelo Cosme Velho (Ladeira dos Guararapes), pelo Rio Comprido (Rua Barão de Petrópolis) e pelo Catumbi (Rua Paula Matos).
 
2. Os bondes começaram a rodar pelo bairro por volta de 1872, inicialmente subindo a Rua Joaquim Murtinho e Rua Almirante Alexandrino (antiga Rua do Aqueduto). Em 1898 eles passaram a ser movidos por energia elétrica e seu trajeto incluía passar sobre o alto dos Arcos da Lapa (antigo Aqueduto da Lapa) e até hoje fazem parte do cotidiano do charmoso bairro. A partir de 1967 os bondes de Santa Teresa se tornaram o único meio de transporte deste tipo a trafegar no Rio de Janeiro.

3. Observar atentamente esta foto de 1985. Há um portão lá no fundo, no começo de uma ladeira (Ladeira do Meireles), que também é visto na foto anterior. Ali como aqui as pistas são em níveis diferentes. Este trecho é logo após o Largo do Guimarães, à direita, fora da foto. 

3a. O mesmo local em 1986.
 
4. Imagem recente extraída do Street View.  Rua Almirante Alexandrino com os trilhos do bonde e Ladeira do Meireles no acesso à esquerda. Observar mais uma vez o portão na esquina, citado antes.

4a. Cerca de 1950. O largo é visto no canto inferior direito e o portão no centro da imagem, acima das árvores, também está presente nas duas fotos anteriores.
 
4b. 1909.
 
5. 1961. Provável proximidade do trecho anterior em sentido oposto.
 
6. Foto recente do começo da subida da Ladeira do Meireles

6a. Estamos agora no final da Ladeira do Meireles em fotografia sem registro de data. Segundo foi possível apurar muito pouco mudou até nos dias atuais e consta, inclusive, que foi tombada.

6b, Imagem extraída de cartão postal circulado em 1905. Vemos a antiga Pensão Vigouroux localizada na Ladeira do Meireles.
 
7. Anos 40.

7a. Um trecho não identificado da Rua Almirante Alexandrino. Há um data no canto inferior direito que pode indicar 1906.
 
7b. Anos 10.
 
8. Anos 60. Esquina da Rua Almirante Alexandrino com Rua Santa Cristina (fora da foto, à esquerda do poste claro), no início do Largo do Guimarães. Nesta década muitos artistas, músicos, escritores e intelectuais se mudaram para o bairro num começo inconsciente de revitalização cultural que transformaria Santa Teresa para sempre.

8a. Antigo ônibus da CTC no mesmo local da foto acima por volta de 1970.

9. Bonde de duas composições, em foto de 1965, parado quase em frente ao tradicional Bar do Arnaudo, no largo, sito à Rua Almirante Alexandrino, nº 316-B.
 
10. Foto extraída de cartão postal circulado em 1901. Não foi possível identificar o trecho corretamente.
 
11. 1935. O Largo do Guimarães fica na confluência das Ruas Almirante Alexandrino com Paschoal Carlos Magno. Ao longo dos anos o largo tornou-se o local mais famoso do bairro devido a concentração de inúmeros bares, cafés, restaurantes, brechós, museus, lojas de artesanatos e hotéis. Dalí também há acessos a algumas ruas que levam às partes mais altas do morro. A estação de bondes do largo é parada obrigatória para quem, hoje, deseja fazer turismo na região.
 
12. O largo visto pelo lado oposto de um ponto elevado da Ladeira do Castro em foto de 1931. O Armazém São Joaquim, cujo  prédio foi construído em 1854, também visto acima, está nesta imagem no lado esquerdo, pelos fundos. A edificação foi recentemente restaurada e funciona como pousada na parte de cima e restaurante no térreo.
 
13. Foto aproximada da mesma série anterior no mesmo local e ano. O prédio em destaque abrigou a antiga Casa Mauá, o mais famoso armazém do bairro e o portão ao fundo ainda hoje existe. Vide foto 4b.

14. Cerca de 1970 mostra a estação de bondes do largo no mesmo local da foto anterior. O prédio foi remodelado para abrigar a Região Administrativa do bairro, contudo hoje funciona o Cine Santa Teresa em sua arquitetura original.

15. Anos 70. Bondes, ônibus e táxi no Largo do Guimarães. Em profundidade fica a Rua Paschoal Carlos Magno e à direita a entrada da Ladeira do Castro. Esta última é uma estreita ruela em descida até a Rua Riachuelo, quase paralela à Rua Monte Alegre.

 
15a. Anos 60.
 
15b. Anos 70. Bonde São Januário fantasiado para o Carnaval.

25c. 1973. Atrás do ônibus está a Padaria das Famílias, vista na foto anterior.
 
15d. Provável anos 80. Estação de Bondes do Largo com placa indicativa de trânsito para outros locais do bairro.
 
16. 1963. Garagem e oficina de bondes do largo, localizada na Rua Carlos Brant, nº 14. Atualmente, além das citadas instalações, há no local o Museu do Bonde.

16a. /trecho naõ identificado.
 
Largo das Neves
 
17. O Largo das Neves e a Igreja de N. Sra. das Neves em foto de 1940. O templo religioso, em estilo neogótico, foi inaugurado em 1858 pelo Sr. Francisco Ferreira das Neves, proprietário da antiga chácara existente no local que deu nome ao logradouro em 1852.

18. Operários trabalham nos trilhos de bonde do largo em foto contemporânea a anterior. Por volta de 1814 existia no local da igreja um pequeno oratório em devoção a Santa Maria Maior, também conhecida como N. Sra. das Neves. O logradouro é circular e rodeado por velhos casarões e sobrados do século XIX.

18a. Cerca de 1923.

 
19. Imagem recente extraída do Street View. Tal qual o Largo do Guimarães aqui também há um ponto de parada de bondes (Paula Matos). Observar o sobrado na lateral esquerda e comparar com a foto 18. O da direita é visto também na foto 17.
 
19a. Esta rara foto, sem data, mostra o Elevador Paula Matos. Construído em 1883 no final da Rua Henrique Valadares, onde hoje existe o Túnel Frei Caneca. Ele era utilizado para levar pessoas até o ponto de bonde que circulava em Santa Teresa, antes do uso do trajeto sobre os Arcos da Lapa, vistos no fundo, à direita. Uma curiosidade muito pouco conhecida.
 
Largo do Curvelo

20. Foto de 1918 mostra o Largo do Curvelo e sua Estação de Bondes. O nome do local é uma homenagem ao Barão de Curvelo, ilustre morador dos arredores. O largo se localiza no encontro das Ruas Almirante Alexandrino, Dias de Barros e Joaquim Murtinho.
 
21. Nesta foto dos anos 40/50 vemos a Estação de Bondes mais aproximada. Não parece ter havido modificações significativas.

22. Imagem recente extraída do Street View. À direita fica a Rua Dias de Barros (antiga Rua do Curvelo), onde o carro desce é a Rua Almirante Alexandrino e no fundo à esquerda é o começo (ou fim) da Rua Joaquim Murtinho. A antiga construção visível é o atual Restaurante Santo Castelo.
 
23. Consta ser a encosta do Curvelo.
 
Outros locais

24. Local não identificado em foto dos anos 60. Um problema sempre presente nas ruas do bairro: quando dois veículos grandes se cruzam é preciso ter habilidade ao volante.

25. Foto sem data conhecida e local não identificado. Em 2011 um trágico acidente com um dos bondes de Santa Teresa, em péssimas condições de manutenção e com excesso de passageiros, deixou 5 mortos e 54 feridos. O tráfego dos bondes foi suspenso por tempo indeterminado e as autoridades da cidade resolveram remodelar todo o sistema. O bondes foram trocados por modelos mais seguros e grande parte da linha de trilhos foi substituída. Em 2015 os bondes voltaram a circular em caráter experimental e algum tempo depois foi normalizado. Durante a paralisação os moradores, o comércio, o turismo e os trabalhadores do bairro viveram dias de muitas dificuldades.
 
26. A Escadaria do Selarón antes da fama. Rua Manoel Carneiro localizada entre os bairros da Lapa e Santa Teresa com acesso pelas Ruas Joaquim Silva ou Teotônio Regadas (ao lado da Sala Cecília Meireles). Vide mapa da foto 51.

27. Em 1990 o artista plástico chileno Jorge Selarón (1947-2013), morador do local, decorou a grande escadaria com diversos azulejos coloridos em homenagem a cidade que aprendeu a amar. São mais de 2 mil azulejos dispostos em 215 degraus A obra tornou-se ponto turístico bastante procurado e foi tombada pelo patrimônio histórico da cidade em 2005.

 
28. Consta ser de 1947 em local não reconhecido.
 
29. Provável anos 50 em foto sem data.
 
30. 1974. Ao longo dos anos, com o crescimento do bairro, muitas comunidades também nasceram nas encostas do morro trazendo consigo os problemas inerentes a este tipo de convivência. Assim é que atualmente existem as seguintes comunidades: Morro dos Prazeres (acima do Túnel Rebouças no Cosme Velho), Morros do Fogueteiro/Falet (voltados para o Catumbi), Morro da Coroa (acima da boca do Túnel Santa Bárbara pelo Catumbi), Santo Amaro (na Glória) e Morro do Cerro Corá (caminho do Silvestre/Paineiras), além de outras favelas em fase de crescimento: Ocidental (na rua de mesmo nome), Julio Otoni (na praça de mesmo nome, paralela à Rua Alice), Guararapes (ao longo da ladeira de mesmo nome, no Cosme Velho), Vila Cândido, Santa Cristina (na rua de mesmo nome), 54, Travessa Cassiano (próximo ao Largo do Curvelo), Biquinha, Rodo, Monte Alegre (ao longo da rua de mesmo nome), Pau da Bandeira, Vila Elza (ou Barreira, junto ao Morro dos Prazeres) e Coroado (próximo à Rua Professor Olinto de Oliveira).

31. Imagem extraída de cartão postal sem data do trecho conhecido como Vista Alegre
 
31a. Outra foto do mesmo local acima. Consta que a via com um bonde lá embaixo é a Rua Almirante Alexandrino.
 
32. Foto recente do Castelo Valentim, localizado na Rua Almirante Alexandrino, nº 1.405. Construído em 1879 em estilo neo-romântico. Tombado pelo patrimônio municipal nos anos 90. Nas imagens anteriores é possível vê-lo no alto à esquerda.
 
32a. Foto recente da entrada do Castelo Valentim obtida da Rua Almirante Alexandrino.

32b. Anos 70. Rua Leopoldo Fróes e o Castelo Valentin.
 
32b. Cerca de 1910.
 
33. Grande Hotel Vista Alegre localizado à Rua Almirante Alexandrino (antiga Rua do Aqueduto), nº 324. Na foto 31 é possível vê-lo na parte central alta da imagem. 
 
33a. Cerca de 1885. Os hóspedes do hotel desfrutavam de uma excelente vista da cidade devido ao seu posicionamento no alto do morro.
 
34. 1968. O mesmo local das fotos 31, 32 e 32b.

35. Anos 20. Outra imagem de cartão postal sem identificação do trecho do bairro.
 
36. Pelos detalhes certamente trata-se do mesmo trecho da foto acima.

37. 1885. A via em profundidade é a Rua Hermenegildo de Barros e no alto da imagem está a Enseada da Glória com o antigo mercado aos pés do Outeiro da Glória (fora da foto). No canto inferior esquerdo vemos um pequeno trecho da Ladeira de Santa Teresa. Vide mapa da foto 53.
 
 
37a.  Rua Hermenegildo de Barros ao redor de 1920.

37b. A mesma rua na provável década de 70 em trecho não reconhecido.

 
38. Vista aérea do Grande Hotel Internacional em foto de cartão postal dos anos 10.
 
38a. 1900. Uma foto panorâmica do entorno do hotel.

39. Outro aspecto mais aproximado do Hotel Internacional com o Morro do Pão de Açúcar ao fundo.

40. Linda pintura de cartão postal circulado em 1906 com o Morro do Corcovado visto no alto.

41. Hotel Moderno, localizado na Rua Cândido Mendes, nº 283, uma das ruas de acesso a Santa Teresa pelo bairro da Glória.

42. Outro ângulo do Hotel Moderno, inaugurado em 1914, sem data conhecida.
 
42a. 1916. A mulher em destaque é a dançaria e coreógrafa Isabela Duncan (1877-1927) posando para uma foto, segundo consta, no terraço do Hotel Moderno.

43. Hotel Bellevue, situado na Rua Marinho (atual Rua Murtinho Nobre), nº 1. Anteriormente a hospedaria chamava-se Hotel Lisboa e, posteiormente Hotel Belo Horizonte.

43a. Cerca de 1890. Hotel Lisboa.

44. Imagem extraída de cartão postal circulado em 1904. Consta apenas ser um trecho descrito como caminho do Silvestre.
 

45. 1906. Um trecho da Rua Almirante Alexandrino, próximo ao atual Mirante do Rato Molhado.
 
45a. Foto de 1885 mostra o Aqueduto do Rio Carioca, na Estrada das Paineiras.
 
45b. 1886. Também conhecido como Caminho do Aqueduto.
 
45c. Outro trecho do aqueduto em 1895.

45d. Cerca de 1900.Mesmo ângulo da foto 45b.
 
45e. Registro do fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923) de 1915.

45f. Foto ao redor de 1905 apresenta a Ponte do Inferno na Estrada das Paineiras. A canaleta notada à esquerda é por onde corria a nascente do Rio Carioca entrando no aqueduto visto nas fotos anteriores.

46. 1905. Rua Francisco Muratori, um dos acessos a Santa Teresa pela Lapa através da Rua Riachuelo, próximo ao final da Rua Gomes Freire.
 
46a. 1957. Um bonde sobe a Rua Francisco Muratori em direção a Rua Paula Matos, após o Lago das Neves.

46b. Ao redor de 1910. Outro aspecto do Rua Francisco Muratori em descida após a Rua Joaquim Murtinho (antiga Rua Ferro Carril). 

46c. A precariedade da Rua Monte Alegre em 1939. Esta rua começa na Rua do Riachuelo, nº 209, em frente ao Supermercado Mundial, paralela a Rua N. Sra. de Fátima.
 
46d. Fotografia da ainda rudimentar Rua Joaquim Murtinho datada ao redor de 1904. Observar no fundo à direita o Morro do Corcovado. Ver localização no mapa da foto 52.
  
47. 1935. Convento e Igreja de Santa Teresa. Teve sua origem numa pequena ermida construída em 1620 no Morro do Desterro (antigo nome do Morro de Santa Teresa). As obras de construção do templo atual começaram em 1750 e se arrastaram por muitos anos. Foi o primeiro convento feminino do Brasil.

48. A Igreja e o Convento de Santa Teresa vistos à distância. Notar no canto inferior esquerdo a parte final dos Arcos da Lapa junto ao Morro de Santa Teresa. Neste blog, na postagem referente aos Arcos da Lapa, há diversas fotos deste trecho.

49. O Aqueduto da Lapa e o Convento de Santa Teresa em tela de Richard Bate datada ao redor de 1820.

50. Foto de 1918 obtida do alto do Palacete de Antônio Ferreira Ferraz, sito à Rua Visconde de Paranaguá, nº 16, no trecho onde existe uma grande escadaria com acesso pela Rua Taylor, na parte do morro voltada para a Rua da Lapa. Notar no alto à direita o Palácio Monroe e o Morro do Castelo. O casarão ainda existe, embora esteja em estado lamentável de conservação. Vide mapa da foto 53.
 
50a. Sem data. Consta ter sido construído em 1884 pelo Visconde de Paranaguá, sendo a primeira residência da cidade a possuir elevador.

51. Aspecto recente do citado palacete. A varanda lá no alto é a aproximação vista na foto pós anteior. Também conhecido como Palacete dos Amores.
 
51a. Anos 30. Esquina da Rua Taylor com Rua Visconde de Paranaguá. Vide localização no mapa da foto 53.
 
52. Apresentamos este mapa ilustrativo dos pontos principais do bairro:
1) Largo das Neves (fotos 17-18-19);
2) Igreja N. Sra. das Neves (idem);
3) Centro Municipal de Saúde - CMS Ernani Agrícola (Rua Constante Jardim, nº 8);
4) Paróquia de São Paulo Apóstolo (Rua Paschoal Carlos Magno, nº 95);
5) Cine Santa Teresa (ver comentário da foto 14); e
6) Largo do Guimarães (fotos 13-14-15-15a). 
 
53. Complemento mais à direita do mapa anterior, clique na imagem para ampliar ainda mais:
1) Largo do Curvelo (fotos 20-21-22) ;
2) Parque das Ruínas (Rua Murtinho Nobre, nº 169);
3) Museu Chácara do Céu (Rua Murtinho Nobre, nº 93);
4) Convento e Igreja de Santa Teresa (foto 47);
5) Escadaria Selarón (fotos 26-27);
6) Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, nº 47); e
7) Igreja N. Sra. do Carmo da Lapa do Desterro (Rua da Lapa, nº 11).
 
54. Cerca de 1965. Este é o Mirante Dona Marta, considerado um dos pontos turísticos mais visitados da cidade do Rio de Janeiro. Encravado na Floresta da Tijuca, são 362 metros de altitude com um visual deslumbrante.

54a. Provável anos 60. Mesmo ângulo da foto acima.

55. Anos 60. É possível alcançá-lo pela Ladeira dos Guararapes/Estrada das Paineiras/Estrada do Corcovado, a parir do Cosme Velho ou pela Rua Almirante Alexandrino por Santa Teresa/Silvestre. Também através da Favela Dona Marta, à pé ou de elevador, em Botafogo.
 
56. Provável anos 70.

57. Idem.
 
58. 1963. Foto clássica de propaganda do carro esportivo Karmann Ghia.
 
59. Anos 80. Visitantes ilustres (aqui o Rei Juan Carlos da Espanha) foram levados ao local para desfrutar de uma vista maravilhosa da Zona Sul da Cidade e do próprio Cristo Redentor no alto do Morro do Corcovado.