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domingo, 26 de julho de 2020

EXPO 1908 na Urca

1. Exposição Nacional de 1908 em homenagem ao Centenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas localizada na Urca. Realizada entre os dias 11 de agosto e 15 de novembro para exibição de produtos naturais e manufaturados brasileiros aos visitantes estrangeiros a fim de atrair investimentos internacionais. Em menos de um ano construiram-se diversos edifícios imponentes para abrigar expositores nacionais. Clique na imagem para visualizar as indicações, conforme descrito a seguir:
1) Portão Monumental;
2) Exposição de carros da Estrada de Ferro Central do Brasil;
3) Baias para cavalos;
4) Exposição de madeiras e toras;
5) Palácio dos Estados;
6) Coreto;
7) Pavilhão das Máquinas;
8) Pavilhão das Viaturas;
9) Artes Liberais;
10) Pavilhão da Imprensa;
11) Pavilhão da Bahia;
12) Pavilhão de Minas Gerais;
13) Baias para gado vacum;
14) Jardim Botânico;
15) Pavilhão de São Paulo;
16) Pavilhão de Matas, Jardins, Caça e Pesca;
17) Assistência Municipal de Saúde;
18) Pavilhão do Distrito Federal;
19) Casa de Santa Catarina;
20) Bar;
21) Cinema;
22) Indústria Herm Soltz;
23) Fábrica de Tecidos Bangu;
24) Corpo de Bombeiros;
25) Pavilhão Egípcio (Musical);
26) Pavilhão do Café e Cacau;
27) Correios e Telégrafos;
28) Pavilhão da Agricultura;
29) Teatro João Caetano;
30) Anexo de Portugal (Belas Artes);
31) Corpo de Saúde do Exército;
32) Pavilhão das Indústrias;
33) Pavilhão Português (Palácio Manuelino);
34) Ringue de patinação;
35) Teatro;
36) Cinema;
37) Restaurante Rústico;
38) Restaurante Pão de Açúcar;
39) Terraço ou Esplanada do Baluarte;
40) Ponte/Cais de atracação.

2. Imagem panorâmica da área da exposição localizada entre o Morro da Urca e o Morro da Babilônia.

3. Aproximação com indicações. Clique na imagem para ampliar.

4. Aproximação restante da imagem anterior, mais próxima da Praia Vermelha.

5. Nova aproximação da entrada da exposição (Portão Monumental indicado à esquerda).

6. Imagem obtida do alto do Morro da Babilônia mostrando quase todos os principais pavilhões.

7. A face do Portão Monumental voltada para a Av. dos Estados. Sua altura era de 16 m. Vide foto 5.

8. O Portão Monumental e a Av. dos Estados, via principal de entrada da exposição, hoje parte da Av. Pasteur. À esquerda vemos o Palácio dos Estados (descrito na foto 34). Uma das raras construções preservadas após o fim da exposição. Abrigou depois o Ministério da Agricultura, anos mais tarde a Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM e atualmente é o Museu da Ciência e da Terra.

9. Face do Portão Monumental voltada para quem entra na Av. dos Estados. Esta via se estendia até o Pavilhão das Indústrias, visto ao fundo à direita, numa extensão de 560 m por 30 m de largura.

10. Idem.

11. A Ponte e o Portão Monumental. Vide foto 5 para um melhor posicionamento. Vemos na lateral esquerda parte do Palácio dos Estados e à direita o atual Instituto Benjamin Constant. A passarela nos dias atuais é a Av. Portugal após aterro de grande parte das águas vista na esquerda. Resistiu apenas um pequeno trecho onde há uma pequena elevação na pista para carros atravessarem o vão existente para passagem de pequenas embarcações.

11a. Observar no meio da ponte, à direita, que um atracadouro para barcas foi construído especialmente para receber visitantes da exposição.

11b. Imagem em sentido oposto a anterior, revelando detalhes do cais.

11c. Imagem fantástica mostra uma grupo de passageiros que acaba de desembarcar e caminha na ponte em direção à exposição.
 
11d. O trajeto de transporte de passageiros faziao percurso Cais Pharoux/Exposição.
 
11e. Imagem recente extraída do Street View mostrando a ponte depois construída a partir da passarela da exposição.

11f. Imagem captada próxima ao Portão Monumental com uma embarcação atracada no citado cais, no fundo à esquerda.

12. A Av. dos Estados e os pavilhões nas laterais.
 
12a. Nesta imagem observamos em profundidade a Av. dos Estados, a Praça Brasil e diversos pavilhões nas margens. Foto obtida provavelmente do alto do Pavilhão de Minas Gerais (vide foto 17), vendo-se em primeiro plano o Pavilhão de São Paulo (vide foto 20). Vide indicações na foto 3.

13. Fotografia provavelmente obtida do alto do Portão Monumental.

14. Visitantes adentram na exposição. Durante o período da exposição mais de um milhão de pagantes visitaram o local.

15. Imagem ao nível da avenida.

16. Dia de muito movimento.

Pavilhões Estaduais

17. O Pavilhão de Minas Gerais era o primeiro à esquerda ao entrar pela Av. dos Estados. Vide fotos 12, 13, 14 e 15. No mapa da foto 1 é o assinalado com o nº 12. O primeiro pavimento, após o fim da exposição, foi transformado na atual Escola Municipal Minas Gerais.

18. O Pavilhão da Bahia fica em frente ao de Minas Gerais, do outro lado da Av. dos Estados. Ver também as mesmas fotos mencionadas na imagem anterior.

19. Fotografia do Pavilhão da Bahia isolado. Nº 11 no mapa da foto 1.

20. O Pavilhão de São Paulo era  o próximo a seguir ao de Minas Gerais. Um dos maiores da exposição e premiado em concurso de beleza e luxo. Nº 15 no mapa da foto 1.

21. Os três pavilhões numa só foto: Minas Gerais, São Paulo e Bahia, vistos da esquerda para a direita.

22. O Pavilhão do Distrito Federal ficava à direita após a denominada Praça Brasil. Vide foto 3 para melhor posicionar.

23. Aproximação do Pavilhão do Distrito Federal, assinalado com o nº 18 no mapa da foto 1.

Outros pavilhões

24. O Pavilhão de Máquinas ficava localizado atrás do Palácio dos Estados. Hoje faz parte da área da UNIRIO. Vide nº 7 no mapa da foto 1.

25. O Pavilhão da Imprensa. Localizado próximo ao Pavilhão da Bahia. Vide nº 10 no mapa da foto 1.

26. O Pavilhão das Indústrias era o maior da exposição e foi construído a partir da antiga Escola Militar do Exército (construída em 1864). Vide nº 32 no mapa da foto 1 para melhor posicionamento.

27. Detalhe do belo castelo das águas diante da entrada do Pavilhão das Indústrias.

27a. Esta outra foto do Pavilhão das Indústrias revela um fato curioso: as barracas de campanha vistas  em primeiro plano representam o Corpo de Saúde do Exército (nº 31 no mapa da foto 1).

28. Pavilhão da Agricultura. Localizado em frente ao Pavilhão das Indústrias. Vide nº 28 no mapa da foto 1.
 
28a. Homens, mulheres e crianças trajados elegantemente para o evento.
 
29. O Pavilhão Egípcio era destinado aos concertos musicais. Localizado próximo ao Morro da Babilônia. Vide nº 25 no mapa da foto 1.

30. Pavilhão do Café e Cacau. Localizado em frente ao Pavilhão Egípcio. Vide nº 26 no mapa da foto 1.

31. Pavilhão de Matas, Jardins, Caça e Pesca. Localizado no entorno da Praça Brasil. Vide nº 16 no mapa da foto 1.

32. Pavilhão Português, em estilo manuelino, foi o único país convidado a participar. Localizado na base do Morro da Urca, próximo ao Pavilhão das Indústrias. Vide nº 33 no mapa da foto 1.

33. Pavilhão das Viaturas. Localizado ao pé do Morro da Babilônia, próximo ao Pavilhão das Máquinas. Vide nº 8 no mapa da foto 1.

Outras edificações

34. Palácio dos Estados. Representava o restante dos estados brasileiros que não dispunha de pavilhão próprio e ainda havia espaço para salão de festas e recepções. Esta bela construção foi totalmente preservada ao fim do evento e hoje abriga um museu. Vide textos das fotos 5 e 8 e sua localização indicada com nº 5 no mapa da foto 1, bem próximo ao Portão Monumental no começo da Av. dos Estados.
 
34a. A obra de sua construção teve origem em um antigo edifício universitário abandonado.

35. Imagem oposta do Palácio dos Estados. Na sua lateral vemos um coreto octogonal indicado com nº 6 no mapa da foto 1.
 
35a. Toda a grandeza da edificação.

36. Fábrica de Tecidos Bangu. Vide nº 23 no mapa da foto 1.
 
36a. Imagem frontal.

37. Corpo de Bombeiros. Vide nº 24 no mapa da foto 1.

 
38. A localização do Corpo de Bombeiros atrás da Fábrica de Tecidos Bangu.

39. Teatro João Caetano. Aqui houve a apresentação de diversas atrações durante o evento. Possuía uma área de 870 m². Para melhor localização vide nº 29 no mapa da foto 1.

40. Teatro de Variedades. Vide nº 35 no mapa da foto 1, próximo ao terraço e ao lado do cinema e do ringue de patinação.

41. A Casa de Santa Catarina. Localizada no entorno da Praça Brasil. Ao fundo vemos o Teatro João Caetano. Vide nº 19 no mapa da foto 1 para melhor posicionar.

42. Correios e Telégrafos. Localizado diante do Palácio das Indústrias. Vide nº 27 no mapa da foto.

43. Outra imagem da edificação dos Correios e Telégrafos com o Pavilhão das Indústrias ao fundo.

44. Havia na exposição um pequeno Jardim Botânico, visto nesta foto em primeiro plano. Situava-se na lateral direita da Av. dos Estados, próximo ao Pavilhão do Distrito Federal. Está indicado no mapa da foto 1 pelo nº 14.

45. Outro ângulo do Jardim Botânico com a Av. dos Estados à esquerda e diversos pavilhões ao fundo.
 
46. Esta imagem nos mostra a área entre as areias da Praia Vermelha (à direita) e os fundos do Pavilhão da Indústrias. Em primeiro plano observamos o Restaurante Rústico, junto ao Morro da Babilônia. Há um passadiço (Terraço indicado com nº 39 no mapa da foto 1) ligando-o até a base Morro da Urca, onde há o Restaurante Pão de Açúcar, não visto nesta foto, mas a seguir mostrado.
 
46a. Outro ângulo do restaurante e do terraço.

47. Restaurante Pão de Açúcar. Hoje no local funciona a Escola Estadual Gabriela Mistral. Vide indicação nº 38 no mapa da foto 1.

48. O Restaurante Rústico comentado na foto 46 visto frontalmente do Terraço. Atualmente no local está instalado o Círculo Militar da Praia Vermelha - CMPV. Vide nº 37 no mapa da foto 1.

49. Este é o Anexo de Belas Artes ao Pavilhão de Portugal (visto ao fundo na extrema direita). Localizava-se também na base do Morro da Urca e pode ser melhor identificado pelo nº 30 no mapa da foto 1.

50. Assistência Municipal de Saúde. Posicionada na mesma área do Pavilhão do Distrito Federal. Vide nº 17 no mapa da foto 1.

51. Nesta imagem vemos o Pavilhão do Distrito Federal e ao lado o Posto de Saúde.

52. Estação do Trenzinho. A exposição contava com uma pequena via férrea para transporte dos visitantes por toda sua área. A estação ficava próxima ao Pavilhão das Indústrias conforme visto nesta foto. Observar ainda a foto 14 onde os trens aparecem circulando perto da entrada da exposição.

 52a. O sistema era simples, contudo atingiu sua finalidade com perfeição.

53. Cervejaria Paraense. Conforme pesquisa efetuada sua localização ficava entre o Teatro João Caetano e o Corpo de Bombeiros, próxima ao Morro da Urca.

54. Bar da Brahma. Nada melhor para relaxar como uma pausa para tomar uma bebida e fumar um charuto entre as caminhadas. Localização: nº 20 no mapa da foto 1.

55. Mulheres elegantemente trajadas em momento de descontração. Ao fundo identifica-se a fachada do Pavilhão das Indústrias.

56. Nesta imagem, extraída de cartão postal, vemos em primeiro plano a parte de trás do Bar da Brahma bem próximo à Casa de Santa Catarina (vide foto 41). Ao fundo, vários pavilhões nas margens da Av. dos Estados. Notar ainda o Morro do Corcovado sem o Cristo Redentor.

57. A organização do evento ainda se preocupou com o acesso e saída da área da exposição e mandou construir um pequeno cais na altura da antiga Praia da Saudade, onde hoje fica o terreno do Iate Clube do RJ. A foto acima mostra este cais e o grande afluxo de visitantes.

58. Encerramos esta postagem com a imagem deste belo diploma concedido aos expositores ou às personalidades que de alguma forma colaboraram para a realização e o sucesso do evento.

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