Igreja de São Sebastião e Convento dos Capuchinhos
1. 1921. A história do templo remonta ao século XVI após a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Reconstruida entre entre 1790 e 1801.
1a. Imagem da Igreja de São Sebastião, contemporânea a anterior.
1b. Data desconhecida.
1c.1920.
2. Fotografia ao redor de 1894. Situada na parte mais elevada do morro, o templo religioso podia ser visto de diversos pontos da cidade.
2a. Ângulo semelhante ao anterior em 1906. Rústicas moradias castelenses nas proximidades da igreja.
3. Escadaria de acesso vista em foto de 1921. A igreja foi Sé da cidade de 1569 à 1733.
3a. 1920. A escadaria que levava ao templo para quem viesse da Rua do Castelo.
3b. Foto colorizada ao redor de 1921. É o mesmo ângulo da foto anterior. Observar que o morro já começou a ser demolido.
4. 1921. Em breve tudo isso vai desaparecer.
5. Uma das fotos mais antigas, cerca de 1860. Em 1650 construiu-se um convento ao lado e nos fundos da igreja. Vide desenho 1b.
5a. Foto colorizada de 1921 mostra o Convento dos Capuchinhos, visto pelos fundos da igreja. Estes coqueiros podem ser vistos em diversas fotos desta postagem.
5b. 1921. Aspecto da chácara existente nos fundos do convento. O fotógrafo está em posição oposta a foto anterior. Notar as duas palmeiras e comparar com a imagem anterior.
6. Uma ampla tomada de 1862. Observar a fonte de água do Morro do Castelo entre as árvores. Vide foto 5.
6a. 1921. Uma tomada bem próxima da velha fonte citada anteriormente. Foi a primeira a levar água encanada à população do morro.
7. Uma panorâmica, de 1921, vista da Chácara da Floresta, trecho onde existia um conjunto de casas, pequenas vilas e estalagens baratas com entrada pela Rua Barão de São Gonçalo (depois Av. Almirante Barroso) na altura da atual Av. Graça Aranha.
8. 1921. Anos 10. O chafariz com a igreja ao fundo.
8a. 1906. Ângulo semelhante à foto acima.
9. A fonte em ruínas sem uso.
10. A procissão desce a ladeira de acesso (Rua São Sebastião) à igreja em 1915, provavelmente dia do padroeiro da cidade: 20 de janeiro.
10a. 1922.
10b. 1914.
11. Festa de São Sebastião em 1916.
11a. Anos 10.
11c. Festejos do padroeiro em 1917.
12. A saída da missa em 1921.
13. Imagem semelhante em momento diferente do mesmo dia.
14. 1921.
15. Augusto Malta nos deixou vários registros. Observar no canto inferior direito a parte alta do chafariz.
15a. Os fiéis descem a ladeira após a celebração da última missa na igreja em 1º de novembro de 1921.
15b. 1922. Este sobradão ficava diante da igreja. Os gradis na extrema direita pertencem à ela.
16. Na missa do dia de São Sebastião, fiéis compareceram em massa.
16a. Sem data.
16b. Cerca de 1920. Foto colorizada.
17. Logo após começa a demolição da secular igreja. Foto de março de 1922.
17a. Foto de 1921 da gruta com capela do Convento dos Capuchinhos, conhecida como Gruta N. Sra. de Lourdes, ficava no lado de fora da igreja.
17b. Aqui os fiéis iam pagar promessas e pendurar ex-votos nas missas da primeira sexta-feira de cada mês. A seguir havia benção de água benta para afastar o mau-olhado e o azar.
17c. Religiosos diante da gruta e da imagem da Santa N. Sra. de Lourdes em 1915.
17d. 1916.
17e. A igreja aguarda seu fim. Vide foto 3.
17f. Panorâmica do entorno da igreja e as demolições vindas de todos os lados. Comparar com foto 4.
17g. 1919. Aproximação com riqueza de detalhes do entorno da igreja por este lado do morro.
Igreja de Santo Inácio de Loyola (ou dos Jesuítas) e Hospital São Zacharias
18. A Igreja dos Jesuítas em 1921. A história do templo retrocede ao começo da urbanização da cidade, contudo em 1621 foi erguida uma nova capela no local da antiga (1567) e dedicada a Santo Inácio de Loyola.
19. 1919.
20. A igreja em péssimo estado de conservação em fotografia de 1922.
21. Foto colorizada sem data. Observar a rachadura na fachada ao lado da porta principal da igreja e comparar com a foto 20.
21a. Sem data.
21b. Foto colorizada de 1920. O costume de deixar roupas secando ao sol no gramado era comum no morro. Nesta postagem há várias fotos com esta prática.
22. Hospital São Zacharias (antigo Colégio dos Jesuítas) e parte da Igreja dos Jesuítas em foto de 1920. A história do Colégio dos Jesuítas retroage à fundação da cidade, sendo criado pelo padre jesuíta
Manuel da Nóbrega por volta de 1567. Anos mais tarde, em 1768, passou a abrigar o Hospital Militar da Corte e, em 1832, a Escola de Medicina Imperial e o Hospital (infantil) São Zacharias.
22a. Rara imagem de 1913 mostrando detalhes do Hospital São Zacharias. No fundo alto à esquerda identificamos a silhueta da Igreja de São Sebastião.
22b. Aproximação da fachada também em 1913.
23. O belo conjunto arquitetônico em imagem sem data. À direita a Casa da Câmara. A via em frente é a Rua do Castelo que fazia a junção da Ladeira da Misericórdia (não visível à esquerda) com a Ladeira do Castelo (não visível à direita).
23a. Linda foto colorizada de 1920. Vemos, ao lado da igreja, a entrada do velho Observatório Nacional (onde está escrito "Instituto Central", atrás das escadas duplas da igreja) e a primeira Casa da Câmara (órgão da administração municipal e cadeia), perpendicularmente avançando sobre a Rua do Castelo, em terra batida.
23b. 1920. Um flagrante magnífico em detalhes.
23c. O contraste do morro e a cidade.
23d. Esta mureta, não contínua, provavelmente ficava em frente À Casa da Câmara.
23e. Data não conhecida. O hospital, após desativado, foi reconstruído em Botafogo, próximo à entrada do Túnel Novo, no começo da Ladeira do Leme.
23f. Interessante tomada em aproximação do Morro do Castelo ao fundo com o fotógrafo provavelmente posicionado na Ilha das Cobras. Em primeiro plano alguns pontos de referência assinalados na Praça 15.
23g. Foto colorizada também em aproximação, possivelmente obtida a partir da Ilha das Cobras, tal como a anterior.
24. A Ladeira da Misericórdia levava ao conjunto de edificações. É possível identificar a Igreja de São Sebastião no alto, mais à esquerda, no limite do morro voltado para a Praia de Santa Luzia.
25. Uma bela imagem aérea infelizmente sem data. No centro observamos o Hospital São Zacharias, a Igreja de Santo Inácio e o Observatório Astronômico. Identifica-se ainda a Ladeira da Misericórdia e a rua do mesmo nome. No canto inferior direito um dos torreões do Mercado Municipal, no Largo do Moura.
25a. Foto ao redor de 1917. Esta interessante imagem mostra, no alto, o Hospital São Zacharias no final da Ladeira da Misericórdia. O fotógrafo está entre duas construções: à esquerda o Arsenal de Guerra e à direita a lateral do Mercado Municipal com um dos seus torreões característicos com o parte do Largo do Moura à sua frente. Portanto, trata-se das duas construções notadas no canto inferior direito da foto acima.
25b. Foto colorizada sem data obtida do Largo do Moura.
25c. 1922. Estamos na Rua do Castelo, no alto da Ladeira da Misericórdia, ao lado do Hospital São Zacharias. Ao fundo vemos as obras de construção dos pavilhões da Exposição Internacional Comemorativa ao Centenário da Independência.
26. As demolições estão em curso na Ladeira da Misericórdia. À esquerda vemos a parte traseira do prédio da Santa Casa de Misericórdia situada na Rua Santa Luzia. Ampliando a foto podemos observar ao fundo a cúpula do Palácio Monroe e outros prédios marcantes da Praça Floriano (Cinelândia).
27. Foto de 1922 mostra as demolições na Ladeira da Misericórdia.
28. 1922. Violentos jatos de água sendo lançados sobre as bases onde se assenta o conjunto dos prédios desta postagem.
29. 1922. A Igreja dos Jesuítas em seus instantes finais após 355 anos de existência. Todo o rejeito de terra retirado do morro foi utilizado para o aterramento da orla compreendida entre a Ponta do Calabouço e o começo da Av. Rio Branco para a criação do prolongamento da Av. Beira-mar e da área do futuro Aeroporto Santos Dumont.