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quinta-feira, 19 de março de 2020

AV. RIO BRANCO - Trecho II (da Rua Visconde de Inhauma a Rua Buenos Aires)

1. Foto sem data. Estamos na Av. Central pouco antes da Rua Teófilo Otoni (antiga Rua das Violas), à esquerda, com a câmera voltada em direção à Praça Mauá. A próxima esquina é a Rua Visconde de Inhauma (antiga Rua Estreita de São Joaquim) com seus belíssimos prédios pelo lado ímpar da avenida, à direita.

1a. Imagem com data desconhecida mostra à esquerda a lateral do prédio da antiga Caixa de Amortização, atual Banco Central. É a foto anterior com o fotógrafo na esquina da Rua Visconde de Inhauma.

1b. Imagem de plano elevado do cruzamento da Rua Visconde de Inhauma com Av. Rio Branco., vendo-se na lateral direita a parte superior do prédio da Caixa de Amortização. Ao fundo surge o Morro do Castelo e o Pão de Açúcar.
 
1c. O mesmo ângulo anterior em foto da década de 20. Destaca-se a Igreja da Candelária no alto à esquerda.

2. Aqui uma foto de 1908 apresentando aproximação da citada esquina, mencionada na foto anterior. Trata-se de alguma solenidade.

3. Imagem oposta, com a câmera voltada em direção à futura Cinelândia em 1907. A linda construção vista na lateral esquerda é a sede da The Royal Mail Steam Packet Company, empresa britânica de transporte marítimo fundada em 1839 em Londres.

3a. The Royal Mail Steam Packet Company (nºs 51-53-55). À esquerda fica a Rua Visconde de Inhauma e, à direita, Rua teófilo Otoni. Hoje no local está o Centro Empresarial RB 53

3b. 1913. No térreo funcionou a loja A Mala Real Inglesa. À direita vemos a estreita Rua Teófilo Otoni.
 
3c. Nºs 45-47-49. À direita fica a Rua Visconde de Inhauma. Vide fotos 1 e 2.

4. Excelente tomada, mesmo sentido da foto 3, ao nível da pista.
 
4a. Encantadora fotografia obtida provavelmente em 1906 do mesmo ângulo da foto anterior.

4b. Imagem extraída de cartão postal sem data conhecida.

5. Bela pintura mostrando a esquina da estreita Rua Teófilo Otoni, pelo lado ímpar. O prédio à direita (nºs 57-59-61) pertence à Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária.

6. Nesta foto, da década de 50, vemos a mesma esquina anterior focada de posição elevada com a câmera voltada para o Banco Central, ao fundo atrás das árvores, na esquina da Rua Visconde de Inhauma. Detalhe: a calçada e seu belo mosaico em pedras portuguesas na esquina da Rua Teófilo Otoni.

7. Esta imagem de 1906 nos mostra a antiga Caixa de Amortização, depois Banco Central, localizada na esquina da Rua Visconde de Inhaúma, lado par. Este prédio, distante da região da Praça Floriano (Cinelândia), inaugurado em 1906, é um dos raros preservados até hoje.
 
7a. 1907. Av. Rio Branco, nº 30.

7b. Sem data.
 
7c. Visão lateral. Av. Rio Branco, nºs 36-34-32-30-28.

8. Uma belíssima imagem sem data.

8a. 1908 - Caixa de Conversão, depois Caixa de Amortização e finalmente, a parteir de 1964, Banco Central (Departamento do Meio Circulante).

8b. Imagem bastante aproximada da foto anterior em data mais recente.

 8c. Sem data.

8d. 1922.
 
8e. Data desconhecida.

8f. Curiosa fotografia em ano desconhecido. Atrás do homem-propaganda o prédio da Caixa de Conversão.

9. Uma foto do mesmo prédio provavelmente dos anos 60.
 
9a. Anos 50. A esquina vista é a Rua Teófilo Otoni, pelo lado ímpar da avenida. Ao funso, atrás das árvores, está a antiga Caixa de Amortização, na esquina da Rua Visconde de Inhaúma.
 
10. Ângulo semelhante a foto 1 em data posterior.

11. Foto de 1912, em ângulo semelhante as fotos 3 e 4, contudo revelando o lado par da Av. Central. O segundo prédio à direita, após a Rua Teófilo Otoni é a linda sede da Cia. Docas de Santos, outro exemplar de preservação até os dias atuais, embora cercado de arranha-céus.
 
11a. Cerca de 1922.
 
11b. Ângulo similar a foto acima, embora em data anterior, pois o prédio do Jornal do Brasil, visto ao fundo, ainda está em construção.

12. Outra imagem do mesmo local anterior ao nível da Av. Central.

12a. Entre Rua Visconde de Inhauma e Rua Teófilo Otoni em 1908. 
 
12b. Detalhe do prédio (nºs 42-40-38) da esquina da avenida com a Rua Visconde de Inhaúma (à direita). Também podemos vê-lo na extrema direita das cinco fotos anteriores.
 
13. 1908. Detalhes do prédio da Docas de Santos, visto aqui frontalmente, situado nos nºs 48-46-44 da Av. Rio Branco. Atual sede do IPHAN. O prédio foi restaurado recentemente, tendo sido tombado em 1978.
 
13a. A edificação da lateral direita é a mesma da foto anterior, portanto os dois prédios seguintes se estendem até a Rua do São Pedro.
 
13b. Nº 50. Visto no lado esquerdo (com toldos) do prédio da Docas de Santos na foto acima.

14. Aqui uma imagem da década de 10. A rua transversal, onde cruza um bonde por tração animal, é a extinta Rua do São Pedro. Este quarteirão inteiro no sentido Cinelândia será demolido, no começo dos anos 40, para a passagem da Av. Presidente Vargas. Este primeiro prédio que ocupa toda quadra é a Hasenclever&Cia. A próxima via é a Rua General Câmara (antiga Rua do Sabão), com o prédio da Cia. Theodor Wille.
 
15. A Hasenclever é uma empresa de origem alemã, exportadora de máquinas e ferragens. Também produzia uma enorme variedade de materiais de construção, tais como: cimento, estruturas de ferro e aço, aparelhos sanitários, estruturas para pontes e viadutos. Será por aqui a passagem da futura Av. Presidente Vargas. Vide foto 15a. À esquerda fica a extinta Rua São Pedro.
 
16. 1906. Outra imagem do local bastante aproximada do prédio da Hasenclever&Cia.
 
16a. Cia. Hasenclever. Nº 69-77. À esquerda Rua São Pedro e, à direita, Rua General Câmara.

16b. Nºs 63-65-67. À direita a Rua São Pedro.
 
16c. Para que o visitante tenha a noção da área arrasada da Av. Rio Branco para a abertura da Av. Presidente Vargas nos anos 40, apresentamos esta foto aérea aproximada da região. As duas linhas paralelas delimitam o trecho entre as extintas Ruas General Câmara (esquerda) e São Pedro (direita). Clique na foto para ampliar e verificar as indicações assinaladas:
1) Igreja da Candelária (preservada);
2) Cia. Herm Stolz;
3) Hasenclever & Cia. (demolido);
4) Igreja de São Pedro dos Clérigos (demolida);
5) Rua da Alfândega;
6) Rua Teófilo Otoni;
7) Docas de Santos;
8) Igreja Bom Jesus do Calvário (demolida);
9) The Royal Mail Steam Packet Company; e
10) Theodor Wille.
 
17. Esta imagem de 1908 deixa ver as construções do lado par da avenida. O prédio da Herm Stolz destaca-se pelo seu tamanho em todo quarteirão entre Rua General Câmara e Rua da Alfândega.
 
17a. Foto sem data da Cia. Theodor Wille em detalhes.

17b. Theodor Wille. Nº 79-81. À esquerda fica a Rua General Câmara, portanto situava-se em frente ao prédio da Cia. Herm Stolz. Vide foto 16c.

17c. Outro ângulo do prédio da Hasenclever & Cia. Observar que houve intervenção arquitetônica com o acréscimo de mais três andares além de modificações na fachada e no pórtico de entrada. A esquina vista à direita é a Rua General Câmara. Av. Rio Branco, nºs 69-71-73-75-77. Vide algarismo 3 na foto 16c.

17d. Prédio com numeração 57-59-61, provavelmente estendendo-se até a Rua Teófilo Otoni (à esquerda). Vide fotos 3, 4 e 4a (parte central da imagem).
 
17e. Edificação nºs 64-56, em frente ao prédio da Cia. Hasenclever. Assim sendo, foi demolido também para a abertura da Av. Presidente Vargas. Pode ser visto também na lateral direita da foto 17.

17f. 1937. O prédio da Theodor Wille é visto acima do ônibus. Notar o curioso semáforo voltado para os quatro lados da avenida. Vide foto 21.
 
17g. Anos 30. Mesmo local anterior. A avenida está decorada.
 
18. 1908. Agora o prédio da Theodor Wille ainda pelo lado ímpar da avenida, já mencionado nas fotos 14, 15 e 16.  Após esta quadra vem a Rua da Alfândega.

19. Excelente imagem revelando alguns pontos conhecidos, além dos prédios já referidos nas últimas fotos, aqui vistos no canto inferior esquerdo (Rua General Câmara). Podemos identificar a torre do edifício sede do Jornal do Brasil no canto superior direito, a silhueta do Pão de Açúcar e o Morro do Castelo ao fundo. Ao lado esquerdo da torre do Theodor Wille vemos uma das torres da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, situada na Praça XV. O conjunto de torres visto ao centro são de famosos edifícios comerciais localizados entre a Rua do Rosário e a Rua do Ouvidor. Todos estes locais e construções citados são objeto de postagens em separado.
 
19a. Ângulo semelhante à foto anterior sem data.

19b. Nº 83-85. Este prédio é visto nas duas fotos anteriores ao lado direito do prédio da Cia. Theodor Wille, antes de alcançar a Rua da Alfândega.

20. Mais uma imagem do ano de 1910 com indicações dos principais prédios. Clique na foto para ampliar.

21. Uma imagem dos anos 30 nos mostra, à esquerda, o prédio já modernizado da Cia. Hasenclever (vide foto 17a) na esquina da Rua General Câmara. As setas indicativas mostram que muitas construções da primeira geração continuavam de pé. Vide foto 17f.

22. 1922: aí está uma tomada próxima ao prédio da Herm Stolz mencionado na foto 16.
No canto inferior direito está a Rua General Câmara.
 
22a. Semelhante ângulo em foto de 1907. O prédio da Herm Stolz está na lateral direita seguido pela Rua da Alfândega com o Morro de Santo Antônio no alto ao fundo.

23. Cia. Herm Stolz. À direita a extinta Rua General Câmara, portanto o prédio escapou de ser derrubado para a construção da Av. Presidente Vargas.
 
23a. Cia. Herm Stolz. Nº 74-66.
 
23b. 1935. Por algum tempo funionou aqui a Norddeutscher Lloyd Bremen. Observar letreiro na fachada.
 
23c. Excelente imagem dos anos 50 nos mostra o cruzamento da Av. Rio Branco com Av. Presidente Vargas já aberta. Na margem superior vemos o prédio da Herm Stolz, pouco antes de ser demolido.
 
23d. 1954. A parte baixa da imagem é o cruzamento da Av. Rio Branco com Av. Presidente Vargas com o prédio da Herm Stolz no canto direito.
 
23d. O mesmo cruzamento visto de outro ângulo em 1949. O fotógrafo provavelmente está em algum local alto da Igreja da Candelária.

24. Nos anos 50 o prédio foi demolido para a construção de  um novo edifício comercial que traz o mesmo nome daquela empresa e ocupa a quadra inteira voltada para a Av. Rio Branco. Esta imagem mostra a sua derrubada. A Av. Presidente Vargas somente é vista no canto inferior direito, na pista lateral em direção à Candelária. Observar que a Av. Rio Branco tinha mão única em direção à Praça Mauá. O prédio moderno a seguir é o Ed. Alberto Monteiro, após a estreita Rua da Alfândega, hoje com uma agência do Banco Safra na loja, nº 80 da Av. Rio Branco.
 
24a. O mesmo local agora captado da pista.

25. Aqui uma imagem de 1908 oposta, ou seja, tomada em direção à Praça Mauá. Destacamos o prédio da Cia. Hasenclever à direita.

26. Mesmo ângulo da imagem anterior em data posterior. Destaque curioso para o carro vendendo leite à esquerda. Não esqueçamos que estas construções, desde a Rua São Pedro, foram demolidas para a passagem da Av. Presidente Vargas no início dos anos 40. Vide foto 15a.

27. Anos 30. O Ed. "A Noite" ao fundo, na Praça Mauá, já foi levantado. À esquerda o prédio da Herm Stolz, portanto estamos próximos à Rua da Alfândega.

28. Posicionamento semelhante a foto anterior com indicações.

29. Uma foto de 1905 com indicação das ruas Buenos Aires (antiga Rua do Hospício) e Alfândega (antiga Rua da Mãe dos Homens). Após esta última o prédio da Cia. Herm Stolz. A partir dele até a Rua do São Pedro tudo foi demolido.
 
29a. Nº 80-76. Esta construção é vista nas fotos anterior e 30. Notar o belo ornamento no alto. Ele é referência de localização em muitas fotos desta postagem. O térreo do prédio será ocupado pela Casa Sucena. À direita está a Rua da Alfândega.

29b. Edificação de nºs 86-84-82. À esquerda fica a Rua Buenos Aires. Vide fotos 30 e 30d, ao lado do prédio mostrado na foto acima.

29c. Embora não se situasse na Av. Central, apresentamos esta foto ao redor de 1885 da Igreja N. Sra. Mãe dos Homens. Construída por volta de 1750 no local de um antigo oratório, localizado na atual Rua da Alfândega, nº 54, bem próximo da antiga Av. Central. O templo é tombado pelo IPHAN desde 1938, consolidando-se em uma das igrejas de maior valor cultural do país.

30. Outra imagem, datada de 1906, do mesmo local pós anterior. A esquina vista à esquerda é da Rua Buenos Aires.
 
30a. Aqui uma excelente imagem sem data extraída de cartão postal. O fotógrafo está próximo á Rua do Rosário. No alinhamento das construções à direita vemos, ao fundo, o prédio da Cia. Theodor Wille com sua torre pontiaguda, localizado na esquina da Rua General Câmara.
 
30b. 15/11/1905. Aspecto da cerimônia inaugural da Av. Central no mesmo trecho. Dia de chuva.
 
30c. O mesmo trecho em data posterior, talvez anos 20.
 
30d. O mesmo ângulo das duas fotos anteriores durante o Carnaval de 1919.
 
31. Aqui uma excelente foto, ao redor de 1910, mostrando o mesmo ângulo pelo lado ímpar da avenida. Observar a segunda torre alta em direção à Praça Mauá, trata-se do prédio da Cia. Theodor Wille, já citado nas fotos 14, 15, 16 e outras. A seguir, vemos o prédio da Cia. Hasenclever que ocupa toda a quadra entre a Rua do São Pedro e Rua General Câmara, exatamente a que foi arrasada nos anos 40 para a passagem da Av. Presidente Vargas.

32. Nova imagem do mesmo local mostrando toda a beleza do prédio da Casa Garcia que ocupa a quadra inteira entre Rua da Alfândega e Rua Buenos Aires, nosso limite desta postagem.
 
32a. 1907.
 
32b. Nºs 87-97. Detalhe da Casa Garcia. Ela ocupa a quadra inteira entre a Rua da Alfândego (à esquerda) e Rua Buenos Aires (à direita).
 
32c. Casa Garcia em destaque. Rua Buenos Aires (à direita da imagem).
 
33. O mesmo ângulo da foto anterior, em 1905, quando o citado prédio estava sendo construído.

33a. Esquina da Rua da Alfândega, lado par.
 
34. Foto de 1905 exatamente no cruzamento da Rua da Alfândega, sentido oposto da imagem anterior. O prédio nesta esquina com adorno no telhado, visto à direita da foto, será ocupado em 1912 pela Casa Sucena, tradicional loja de tecidos, vestuário, armarinho, fantasias, artigos religiosos e etc., nº 76-80 da Av. Central.
 
34a. Sem data. À direita está o prédio do Bar Sympathia após a Rua Buenos Aires.

35. Finalizando esta postagem apresentamos uma imagem aérea da Av. Rio Branco e grande parte de seu entorno. O trecho compreendido entre as faixas paralelas, em amarelo, define a área que veio abaixo para a passagem da Av. Presidente Vargas. Obviamente a Igreja da Candelária foi a única poupada. Observar, no alto da foto, um vasto terreno descampado, resultado da demolição do Morro do Castelo em 1922. Clique na foto para ampliar.

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