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quarta-feira, 15 de abril de 2020

AV. MARECHAL FLORIANO - Igreja e Largo de Santa Rita de Cássia

1. Desenho da Igreja de Santa Rita de Cássia de autoria desconhecida datado de 1817.
 
1a.  A igreja em imagem ao redor de 1885. Sua criação data do século XVIII.

2. Foto de 1908. Observar o quiosque diante da entrada da Rua Miguel Couto (antiga Rua dos Ourives), no centro do Largo. Lembramos ao visitante que nesta época a Av. Marechal Floriano (união das antigas Rua Larga de São Joaquim e Rua Estreita de São Joaquim) não tinha o traçado atual. O chafariz visto foi inaugurado em 1906 e anos mais tarde transferido para o Campo de São Cristóvão, contudo em 1992 foi removido para o depósito público.

2a. Uma excelente pintura sem data, mostra detalhes interessantes: à esquerda da torre sineira da Igreja de Santa Rita podemos visualizar as torres duplas da Igreja da Candelária e, à direita, em profundidade na Rua Miguel Couto, a Igreja de São Pedro dos Clérigos, demolida nos anos 40 para a abertura da Av. Presidente Vargas.
 
2b. Pintura atribuída a Louis Buvelot, de 1842. Destaque para a versão mais antiga do chafariz em frente ao templo religioso.

2c. 1906.

3. Bela fotografia de 1898.
 
3a. Ampliação da foto anterior destacando a entrada da Rua Miguel Couto com a lateral da Igreja de Santa Rita à esquerda. Ao fundo, a primeira transversal é a Rua Teófilo Otoni e mais adiante está a Rua de São Pedro, pouco visível, com a cúpula da Igreja de São Pedro dos Cléricos.
 
3b. 1909. A esquina vista à esquerda é a Rua Miguel Couto, ao lado da igreja (fora da foto). Vide foto anterior.

3c. Imagem recente extraída do Street View. Os sobrados antigos da esquina continuam no local.

4. Data provável 1903. Observar, à esquerda, que a viela (Rua Estreita de São Joaquim) contornava a igreja e seguia em direção à futura Av. Central. Estas construções onde estão as árvores foram demolidas durante as obras de alargamento da rua.

5. Esta imagem lateral da igreja revela o que comentamos na foto anterior. Sem data, todavia identificamos o chafariz e o quiosque, tal qual nas fotos anterior e 2.
 
5a. 1906. Alargamento da rua. O chafariz, a árvore e o quiosque continuam no largo, porém o prédio mais próximo à igreja foi demolido. Ainda hoje a igreja está desalinhada no calçamento. Vide texto da foto 9.

6. Esta rara foto, por volta dos anos 10, mostra o Largo de Santa Rita por completo. A igreja não está visível, mas podemos perceber onde ela está observando a posição do chafariz visto na clareira. A via em profundidade, pela posição, é a atual Rua Mayrink Veiga. Parece estar havendo um incêndio no segundo prédio a partir da lateral esquerda, onde vemos a entrada da Rua Miguel Couto, trecho atual conhecido como "Beco da Sardinha".

7. Este é o prédio visto frontalmente da  foto anterior. Observar, à direita, a Rua Visconde de inhaúma continuação natural, após o alargamento, da Av. Marechal Floriano. A igreja está fora da imagem na lateral direita.
 
7a. 1910. O mesmo local das duas fotos anteriores. Nesta época funcionava no prédio a Casa Leitão, tradicional comércio de roupas, tecidos e armarinho. À esquerda fica a Rua Mayrink Veiga, antiga Travessa de Santa Rita.

7b. Folheto de propaganda da Casa Leitão.

7c. Lindíssima colorização feita em foto de 1911. Aqui vemos um quiosque em frente a Casa Leitão, no Largo de Santa Rita. Vide fotos anteriores.

8. Cerca de 1904. Esta foto é no sentido oposto as fotos 7 e 7a mostrando, ao fundo, o Largo de Santa Rita depois do alargamento da via. O fotógrafo está, na verdade, na Rua Visconde de Inhauma, em obras para instalação de trilhos de bonde. A entrada à direita é a atual Rua Alcântara Machado.

9. Cerca de 1900. Esta foto, de melhor qualidade, mostra o mesmo ângulo anterior. As obras de alargamento da via foram executadas de modo a não atingir a igreja, pois o alinhamento visto por este lado ficou irregular, com calçada curta diante do templo. Isso permanece ainda hoje. O objetivo dos administradores, na época, era fazer com que a Av. Marechal Floriano tivesse acesso até o mar pela Rua Visconde de Inhauma (no trecho antigo conhecido como Rua dos Pescadores). Observar o adorno superior da construção nesta esquina idêntico ao visto nas fotos 7 e 7a. Este prédio ocupava a quadra por completo.

10. Fotografia de 1904 clicada da altura da Av. Central em direção ao Largo de Santa Rita. À direita vemos parte do belo prédio da Caixa de Amortização (depois Banco Central), na esquina da Rua Visconde de Inhauma. A Av. Marechal Floriano (Rua Larga de São Joaquim) começa após a igreja.

11. Imagem de 1908 obtida da altura da Rua da Candelária (não visível), alguns metros atrás do ângulo da foto anterior. Observar as setas indicativas.

12. Imagem de 1906 batida da confluência da Rua Uruguaiana (à direita), Rua do Acre (antiga Rua da Prainha, à esquerda) e Av. Marechal Floriano em direção ao Largo de Santa Rita. Vide foto 2c.

13. Outra foto do mesmo ângulo em 1906.

14. 1907. Pela aglomeração de pessoas na via algum evento está em andamento.

15. Um raro ângulo do mesmo trecho. No fundo, à esquerda, a entrada da Rua Miguel Couto, no Largo de Santa Rita (vide foto 6). A igreja não está visível. Observar, por fim, os fundos do prédio da Caixa de Amortização, onde tremula uma bandeira ao fundo. Clique na imagem para ampliar.

16. Foto de Augusto Malta, de 1906, nos mostra em profundidade a Rua Miguel Couto vista a partir da Rua do Acre. O trecho que ganhou fama nos anos 80 como "Beco da Sardinha", no Largo de Santa Rita. Ainda hoje existe, contudo sem o fervor de outrora.


17. Fotografia de 1979 mostrando o renomado "Sardinha em pé", no Largo de Santa Rita em imagem semelhante à anterior. Era o point do centro da cidade após o expediente. Os bares ali concentrados neste trecho da Rua Miguel Couto fizeram fama servindo sardinha frita com limão e chopp gelado em mesas improvisadas sobre barris de chopp onde os clientes ficavam de pé. Com o tempo a improvisação de lugar a mesas na calçada cobertas por toldos o que cativou definitivamente a clientela. Com o esvaziamento da vida noturna no centro do Rio a partir dos anos 2010, o local hoje não é nem sobra do que foi no passado.

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