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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

COPACABANA - Trecho I - Leme

  

1. Fotografia panorâmica da orla de Copacabana a partir de algum ponto do Morro da Babilônia em 1894. Em primeiro plano vemos o bairro do Leme totalmente deserto.

 
1a. Cerca de 1890.
 
2. Esta outra fotografia, de 1890, de ângulo semelhante ao anterior, mostra à esquerda parte da Pedra do Leme.
 
2a. O mesmo ângulo em foto de 1902. Já se notam algumas construções.

3. Foto de 1905 revela o Bar da Brahma à direita já pronto. Após a abertura da primeira galeria do Túnel Novo foi possível o transporte de bondes pelo novo bairro que se desenvolvia rapidamente. Ao lado do bar, pela atual Rua Gustavo Sampaio, instalou-se uma estação de bondes que trazia grande quantidade de visitantes para o local acolhedor e agradável. Neste mesmo ano o prefeito Pereira Passos deu início a construção da Av. Atlântica que levou três anos para ser concluída. Era apenas uma rua de serviço para pedestres.

4. Esta imagem de 1906, oposta a anterior, revela a Estação de Bondes já em funcionamento. Ampliando a imagem podemos notar um bonde ao lado da estação. Ao fundo vemos a Pedra do Leme, outrora chamado de Morro (ou Pedra) da Vigia. A Av. Atlântica foi aberta entre 1904 e 1908 e possuia apenas 4 metros de largura já que automóvel era coisa de luxo na época.
 
5. 1907.

5a. Outra foto de 1907 mostra a praia quase deserta.
 
6. Foto de 1908 com o Bar da Brahma em destaque. O prédio foi décadas depois a sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil antes de ser demolido, na década de 70, para dar lugar ao enorme Ed. Regine Feigl.
 
6a. 1907.

7. 1904. Não havia qualquer urbanização. Sem luz, sem calçada, sem pistas para veículos, sem nada...
 
7a. A futura Rua Gustavo Sampaio em 1903.
 
8. Outra foto do mesmo ano mostra algumas casas construídas à margem de ruas sem calçamento. Observar um bonde contornando a atual Rua Gustavo Sampaio.

8a. Imagem bem antiga do bairro extraída de cartão postal circulado em 1918.

9. Foto provável de 1904 apresenta uma construção à esquerda também vista ao fundo na foto 8. Trata-se do Grand Restaurant Belle Vue que juntamente com o Bar da Brahma foram os pioneiros do Leme.
 
 
10. Outra foto do mesmo local anos mais tarde. Segundo pesquisa feita o restaurante localizava-se na Rua Gustavo Sampaio, nº 10, próximo da atual Av. Princesa Isabel.

11. Imagem ao redor de 1904 mostra à direita parte do restaurante citado na foto anterior visto em sentido inverso, com a Pedra do Leme por trás.  O bonde e a carroça trafegam pela rústica Rua Gustavo Sampaio. Vide foto 5.
 
11a. Trecho não identificado da Rua Gustavo Sampaio em 1913.
 
11b. Trecho indefinido da Rua Gustavo Sampaio em direção à Copacabana em foto de 1907.

11c. Outro trecho indefinido da mesma via em foto de 1915. Observar os belos casarões existentes neste quarteirão. O sentido é o mesmo da foto anterior.
 
11d. Residência da família Moutinho Reis, localizada na Rua Gustavo Sampaio, nº 344. Hoje é o Ed. Maragogi, inaugurado em 1956.
 
12. Foto de 1908 nos mostra bancos diante do Bar da Brahma, fora da imagem, voltados para o mar.
 
12a. 1908. Fábrica de Cigarros Veado, colada à pedra.
 
12b. 1908. As pessoas passeavam na areia sem roupas de banho. Observar à direita da cabeça da mulher de camisa branca o Pico da Agulhinha (ou Pico do Inhangá) pertencente a Pedreira do Inhangá. Também é visto em diversas fotos desta postagem.
 
13. Em 1910 a crescente quantidade de automóveis que circulava pela orla exigiu o alargamento e benfeitorias da extensão completa da Av. Atlântica (antiga Rua da Praia) em 19 metros, contudo a obra levou oito anos para ser finalizada.
 
14. 1910.
 
14a. 1910.

15. Aproximação da imagem anterior. Observar o bonde próximo da estação na lateral do Bar da Brahma, na atual Rua Gustavo Sampaio. O terreno demarcado do outro lado será o local, décadas depois, do Leme Tênis Clube. Vide foto 48.

15a. Rara fotografia ao redor de 1906 revela a Rua Gustavo Sampaio exatamente na Estação de Bondes localizada ao lado do Bar da Brahma.
 
15b. O mesmo local da imagem anterior em 1910.
 
15c. 1910.
 
15d. Esta interessante fotografia de 1907 mostra a Rua Gustavo Sampaio em profundidade. Em primeiro plano vemos a esquina da atual Rua Antônio Vieira. A orla está fora da foto à direita.
 
15e. Curiosamente encontramos uma foto do mesmo local nos anos 60. O prédio à esquerda é o Ed. Ernesto D'Orsi. Vide foto 15j.
 
15f. Esta é a imagem recente do mesmo trecho extraída do Street View.
 
15g. Residência tipo "castelinho" localizado à Rua Gustavo Sampaio, atual nº 260. Construída em 1904 e reformada em 1917. Após sua demolição, no começo dos anos 50, construiu-se no lugar o Ed. Cerro Corá, lançado em 1957, próximo à Rua Aureliano Leal.
 
15h. Sem data. Consta ser a residência do escritor Euclydes da Cunha (1866-1909), na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 23, próxima à Av. Princesa Isabel.

15i. Foto sem data mostra um antigo casarão localizado na Rua Gustavo Sampaio, nº 88 (antigo nº 58) onde atualmente existe o Ed. Macedo. Consta ter sido neste prédio que morou a famosa escritora Clarice Lispector (1920-1977) de 1966 até sua morte. 
 
15j. Há uma estátua em sua homenagem no caminho dos pescadores, na Pedra do Leme, desde 2016.
 
15k. Anos 60. Clarice, de maiô escuro, com seus dois filhos e uma amiga na Praia do Leme, provavelmente próximo à Rua Martim Afonso. Vide foto 28 para localizar.

15l. Sem data conhecida. Casa construída em 1905 à Rua Gustavo Sampaio, nº 222 (numeração antiga), esquina com Rua Antônio Vieira (à esquerda). Foi demolida em 1951 para construir-se no local um prédio residencial: Ed. Ernesto D'Orsi, nº 760. Vide foto 15d.
 
15m. Grande residência da família Spiler. Construída em 1905 na Rua Antonio Vieira, antigo nº 32, ao lado da residência mostrada na foto seguinte. Foi demolido em 1942. Atualmente existe o Ed. Copaleme, situado à Av. N. Sra. de Copacabana, nº 2, lançado em 1938.
 
15n. Residência do Sr. João Augusto de Leopoldo Selle (na foto com a família), localizada na Rua Antônio Vieira, nº 30. Construída em 1905 e derrubada em 1953 para dar lugar ao atual Ed. Yoy, lançado em 1958. É o último prédio da rua, esquina com Av. N. Sra. de Copacabana, nº 6.
 
15o. 1925. Foto de baixa qualidade nos mostra duas casas geminadas, localizadas na Rua Gustavo Sampaio, antigos nºs 50-52. Atualmente é o Ed. Cojimar, nº 98, inaugurado em 1964, próximo ao Leme Tênis Clube.
 
15p. Casarão sito à Rua Gustavo Sampaio, nº 112 (atual). Construído em 1919 e demolido em 1948. Hoje no local está o Ed. Lemar, inaugurado em 1952, próximo das casas vistas na foto anterior.

15q. Casa tipo "castelinho" localizada à Rua Gustavo Sampaio, aual nº 816, próximo à Av. Princesa Isabel. A próxima casa à direita fica na esquina da Rua Antônio Vieira. Ao fundo vemos o Morro da Babilônia. Hoje, no local, está o Ed. Dan, lançado em 1981.
   
16. Esta interessante imagem ao redor de 1915 mostra o Bar da Brahma à direita com suas mesas e cadeiras próximas à faixa de areia da praia. 
 
 
16a. Anos 50 quando, no local, funcionava a Fundação Sociedade Pestalozzi do Brasil.

16a. Esta foto, de 1915, parece mostrar que era costume ir de bonde até a estação do Leme, caminhar pela praia e na volta sentar-se no Bar da Brahma para um descanso.
 
16b. 1915.

16c. 1915. Mas haviam aqueles que se arriscavam a um mergulho e trajavam-se adequadamente.
 
16d. 1914. Lazer à beira mar e um banho refrescante.

16e. 1915.
  
17. Foto de 1911 mostra o crescimento do bairro com muitas residências.
 
17a. Anos 10. Rua Anchieta esquina com Rua Gustavo Sampaio.
 
18. Imagem de 1912 mostra uma precária pista sem calçada e postes de iluminação rudimentares.

19. Esta imagem de 1915 mostra que a frágil pista de rolamento não resistia a força do mar.
 
 19a. Foto aérea de 1917.
 
20. As obras de reurbanização da praia em 1918. Apesar da altura do quebra-mar, não foi suficiente para conter as fortes ressacas do futuro.
 
20a. Imagem colorizada de 1919 captando as obras de alargamento da Av. Atlântica.

21. Esta foto revela, ao que parece, os efeitos da ressaca de 1919 durante as obras de urbanização. O trabalho foi perdido.
 
21a. 1918. As primeiras obras de alargamento da pista da orla em 1918. O casarão sendo construído à esquerda é o mesmo visto nas fotos seguintes. Vide também foto 28a.

21b. 1919. Obras de alargamento.
 
21c. 1919. Obras de alargamento.

21d. 1919. Outro aspecto das obras de alargamento da Av. Atlântica no Leme.
 
22. A forte ressaca de 1919 não seria a última. O casarão no centro da imagem ficava na esquina da Rua Aurelino Leal. Vide foto 28a.

22a. Os estragos da mesma ressaca de 1919 em ângulo bastante aproximado da foto anterior.
 
22b. 1919. Idem.
 
22c. Ainda os estragos da ressaca de 1919.

22d. Idem.
 
22e. 1921.

22f. Anos 20. Em 1919 a Av. Atlântica sofreu alargamento para 12 metros e a inclusão de uma divisória central com postes de iluminação que facilitava  o fluxo do trânsito em mão dupla. O calçamento famoso da calçada próximo à areia já se faz presente, embora vá alterar seu sentido anos depois.
 
23. Durante as obras, grande parte da faixa de areia foi utilizada a fim de criar espaço para as pistas de rolamento e a calçada. Observar um rústico posto de observação de salva-vidas no meio do canteiro de obras.

24. Em 1919 as obras na orla estavam em fase final.
 
25. Fotografia sem data, mas já é possível verificar a urbanização pronta neste trecho próximo à atual Praça Almirante Júlio de Noronha, antiga Praça do Vigia.

26. Esta imagem dos anos 20 mostra o famoso calçamento em ondas. Observe que o sentido delas, nessa época, era longitudinal, diferente dos dias atuais.
 
27. Algum evento se desenrola em 1919. Talvez a inauguração do calçamento, novas pistas e iluminação da orla.
 
28. Imagem de 1915 provavelmente obtida do alto da Pedra do Leme mostra o bairro com indicações das principais ruas. Clique na imagem para ampliar.
 
28a. Cerca de 1914. O bairro visto a partir do Morro da Babilônia.

28b. Começo dos anos 20. Casarão da família Nina Ribeiro situado na esquina da Rua Aurelino Leal. Pode ser identificado na foto 28. Demolido em 1946 para a construção do atual Ed. Terra, Mar e Ar (Av. Atlântica, nº 514).
 
28c. A mesma residência vista pela Rua Gustavo Sampaio, onde ficava sua entrada principal. Construída em 1918.
 
28d. Casa da Av. Atlântica, no Leme, onde funcionou a Embaixada da Polônia em foto de 1920.
 
29. Antiga Rua Araújo Gondim, atual Rua General Ribeiro da Costa em foto de 1907. Vide indicação da via na foto 28.

29a. 1913. Palacete Neomourisco localizado na Av. Atlântica, nº 880, próximo à Rua Antônio Vieira. A entrada era pela Rua Gustavo Sampaio. Eram duas residências geminadas habitadas por abastadas famílias.
 
29b. Esta foto do mesmo palacete em 1958 revela que a construção sofreu acréscimo na altura e lateral direita. 
29c. 1915. Uma turma em momento de lazer na praia do Leme. Ao fundo vemos o palacete acima citado. Após sua demolição foi erguido no local o Ed. Sayonara com a mesma numeração (nº 880).
 
29d. 1919. Obras de recapeamento asfáltico próximo ao palacete antes citado, contudo aqui já estendido.

29e. Foto da mesma ocasião em sentido oposto.
 
29f. Década de 50. Praticantes de arco e flecha nas areias da praia do Leme. Na esquerda obsserva-se o palacete citado nas fotos anteriores.
 
29g. 1958. Casarão, pertencente à família Martineli, situado à direita do palacete já citado. Av. Atlântica, nº 866, com entrada principal pela Rua Gustavo Sampaio. Foi totalmente reformado nos anos 60 para dar lugar ao Hotel Praia Leme. Vide foto 29b.
 
29h. Hotel Praia Leme na década de 70 ao lado do Ed. Sayonara. Hoje, no local, funciona uma loja da rede de Supermercado Zona Sul (nº 866), com entrada também pela Rua Gustavo Sampaio, nº 679. Interessante observar, na vidraça, o reflexo do posto de gasolina, locaiizado na calçada central da Av. Atlântica.

29i. 1941. Aqui vemos a casa onde residiu o pintor Cândido Portinari (1903-1962), sito à Av. Atlântica, nº 900, vizinha ao palacete citado nas fotos acima. Em 1952 foi erguido no local um prédio residencial (Ed. Waldorf) com entrada também pela Rua Gustavo Sampaio, nº 723. Fica a alguns metros da Rua Antônio Vieira.

30. Outra foto de 1915 e o lazer diante do famoso bar da orla do Leme. Vide foto 16.

31. 1941. Este é outro belo casarão da orla do Leme. Construído em 1918 permaneceu aí até 1943 quando foi demolido para a construção do atual Ed. Alvorada. Av. Atlântica, nº 434.

32. Nesta foto, do começo dos anos 40, vemos pescadores na praia diante do casarão citado na foto anterior. O prédio à esquerda, nº 458, Ed. Yramaia, de 1938, próximo à esquina da Rua Aurelino Leal já teve o Restaurante La Fiorentina no térreo.
 
32a. Observar que a residência possuia um mirante em sua parte mais alta, assim como duas belas esculturas (cariátides) adornando a janela da varanda de um dos aposentos.
 
33. Imagem de baixa qualidade, sem data, mostra a pista de rolamento em duas faixas diante do Bar da Brahma.

34. Curiosa fotografia dos anos 20 revela uma partida de hóquei sobre patins num campo atrás do Bar da Brahma.
 
35. Mesmo local acima em 1918.
 
36. Ressaca ocorrida em 1921 destruiu novamente o calçamento. Foi necessário dois anos para a recuperação, todavia construiu-se também um quebra-mar de concreto para reforçar a orla.
 
37. 1921. 
 
38. 1921. Em alguns trechos as pistas também desapareceram.
 
39. 1921. 

39a. 1921.
 
 
40. 1921. Havia um enorme trabalho de recuperação a ser realizado.
 
40a. As crianças parecem ser as mesmas da foto acima em trecho anterior.

41. 1921.

  
42. 1923. Perto da Pedra do Leme.

43. 1924. Longe da Pedra, talvez até mesmo já no atual Lido, se bem que o bairro do Leme naquela época se estendia até a Pedreira do Inhangá que alcançava a orla após o Copacabana Palace Hotel. Posteriormente ficou restrito da Pedra até a Av. Princesa Isabel, situação que perdura até os dias de hoje.

 
44. Trecho entre Rua Anchieta e Rua Aurelino Leal em 1929. Observar que o sentido das ondas no calçamento foi alterado. Comparar com foto 41.

 
45. Um bairro com praia modernizada nos moldes dos anos 30.
 
45a. Anos 30. Consta ser o comediante Oscarito (1906-1970) e família na praia do Leme.

  
46. Uma bela foto dos anos 20.

 
47. Foto de 1936 mostra a construção do Ed. Manhattan, um ponto de referência da primeira geração de prédios da orla do Leme. Av. Atlântica, nº 632.

48. A portaria do Manhattan em foto da década de 40. Hoje, como tantos outros, está cercado por grades.

 
49. Final dos anos 40. Praia cheia e problemas de estacionamento. Observar o novo modelo dos Postos de Salvamento,  que substituíram as antigas cadeirinhas elevadas.
 
50. Estamos em 1941. O Leme sempre foi um bairro tranquilo. Vejam que a posição das sombras na areia indica que é final da tarde quando o sol se punha atrás dos prédios.

51. O Leme nos anos 50. O casarão visto na extrema direita está em destaque na foto 29a.
 
51a. Um avião à jato realiza um voo rasante sobre a praia do Leme em 1951.

51b. Foto para o Concurso Rainha do Verão de 1951. O prédio ao fundo com as três caixas d'água pode ver notado também na foto 68.
 
52. Uma pose para um "clic" em 1947.

52a. Terezinha Morango (1936-2021), Miss Amazonas, Miss Brasil e 2ª colocada no Miss Universo de 1957.
 
53. Foto de 1947 mostra o bairro já verticalizado. Em primeiro plano o Forte Duque de Caxias.
 
53a. O Forte da Vigia, atual Duque de Caxias, foi criado ainda no século XVIII e guarnecido logo após a independência, em 1823. A atual fortificação foi erguida entre 1913-1919 sob as ruínas do antigo, completando com outros fortes o sistema defensivo do porto da cidade. Esta foto dos anos 70 mostra um grupo de civis chegando ao forte para alguma solenidade. Ao fundo pode-se identificar o famoso obelisco ainda hoje instalado na Praça Almirante Júlio de Noronha. Vide foto 94.
 
53b. Vista do portão principal do quartel em foto sem data conhecida. Em 1965 foi criado o Centro de Estudos de Pessoal do Exército, mesma época da desativação do forte.
 
53c. As peças de artilharia estão no alto do Morro do Leme e abertas à visitação pública. É necessário subir uma antiga e íngreme estrada até a entrada da fortaleza. No local há sala de vídeo com imagens que contam a história do forte, salas de mecanismo dos obuseiros e paiol. O mais bonito do local é, sem dúvida, a linda vista panorâmica de toda a Praia de Copacabana. Um passeio imperdível.
 
53d. Visão do alto da Pedra do Leme sem data conhecida. No final da íngreme ladeira chega-se à entrada do antigo local onde estão as peças de artilharia.

53e. 1921. Foto aérea captando o alto da pedra.
 
54. Belíssima colorização provavelmente de alguma propaganda dos anos 50. Ao fundo vemos as tubulações que levam água até o alto do morro a fim de abastecer o antigo forte.

55. O Bar e Restaurante Fred's marcou época na orla do Leme nos anos 50 e 60. Situava-se na Av. Atlântica ao lado do Posto de Gasolina Esso, este localizado na esquina da Av. Princesa Isabel. No térreo bar e restaurante e na sobre loja uma boate. A casa foi aberta em 1957 e fechou em 1971 devido à especulação imobiliária que derrubou tudo para a cosntrução do Hotel Meridien.
 
56. Anos 60. Curiosa fotografia mostrando uma "carreata" da Kibon em direção ao Leme. No alto da imagem lemos claramente o letreiro do Fred's Night Club.
 
56a. Cerca de 1960. Imagem extraída de filme, onde se vê, atrás da rede de vôlei, o bar e night Club Fred's.
 
57. O Posto 0 ao fundo nos anos 60.
 
58. Ressaca em 1956.

58a. Anos 50.

59. Uma pose em 1953 diante do Posto I.
 
59a. Ressaca no Leme durante os anos 50.
 
59b. 1957.

59c. 1958.

 
60. A tranquilidade dos anos 60.

61. Pipoqueiro nos anos 60.
  
62. Foto colorida da década de 60. Observem o fusca adiante estacionado de forma irregular com duas rodas sobre a calçada.

63. Imagem aérea de toda a orla do Leme nos anos 60.
 
64. Imagem de meados dos anos 60 obtida da piscina do Leme Tênis Clube. Observar na lateral direita o prédio do antigo Bar da Brahma ainda de pé, na época a sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil, pelos fundos, na Rua Gustavo Sampaio. Ao fundo vemos a Pedra do Leme e o Caminho dos Pescadores.

65. Foto de 1962 mostra o ponto de ônibus (na época chamava-se "lotação") existente na Praça Almirante Júlio de Noronha ao lado do antigo prédio do Bar da Brahma, visto em parte na extrema direita. Ao fundo está a praia.
 
66. Nesta outra foto, também dos anos 60, vemos a Praça Almirante Júlio de Noronha em primeiro plano e ao fundo o sempre presente prédio do antigo Bar da Brahma sob as árvores. As crianças aqui fotografadas provavelmente são alunos da Escola Municipal Santo Tomás de Aquino, localizada nas proximidades e existente ainda hoje.
 
66a. Cerca de 1964. A praça nesta época havia se tornado ponto final de ônibus elétrico.
 
67. Dia de praia cheia no verão de 1965.

68. 1966. O prédio na lateral direita com as três caixas d'água salientes no terraço é do Ed. Tietê, existente ainda hoje. Av. Atlântica, nº 290.
 
68a. Foto familiar de 1958.

68b. 1957. Aeromoça da Panair posa no Leme.
 
69. Anúncio do Renault Dauphine, uma famosa marca de automóvel dos anos 60. Na extrema direita, mais uma vez, observamos o lendário prédio do Bar da Brahma, na época Sociedade Pestalozzi do Brasil, demolido anos depois para dar lugar ao gigantesco Ed. Dra. Regine Feigl.

70. 1954. A bela vista da Praia de Copacabana em toda sua extensão era fundo ideal para propaganda de automóveis.
 
70a. 1965. Propaganda de meias femininas das Casas Olga.
 
 
71. As ressacas nunca deram trégua ao Leme desde que começou a ser habitado. Esta foto de 1963 mostra os estragos causados por uma delas.
 
71a. Cerca de 1965.
 
72. Imagem de 1962 extraída do filme "O assalto ao trem pagador" mostra o mesmo trecho da foto pós anterior.

  
73. Esta curiosa imagem de 1967 mostra um dia de maré baixa na orla. Observar o quebra-mar à mostra.
 
74. Imagem oposta a anterior em dia de ressaca leve, pois o quebra-mar segurou a força das ondas. 

75. Cena da praia na década de 70 nas proximidades da Av. Princesa Isabel, considerada o começo do Leme.
 
76. Em 1969 teve início o alargamento definitivo da Av. Atlântica que acabou de uma vez por todas com os transtornos causados pelas frequentes ressacas. As obras começaram exatamente pelo Leme.  O projeto português era ambicioso pois previa a construção de duas pistas de rolamento com um calçadão central sob o qual seria instalado um interceptador oceânico que atenderia toda a Zona Sul carioca, sendo até então a maior obra de esgoto sanitário da cidade. 
 
76a. 1969.

77. O alargamento da orla de Copacabana teve início pelo Leme. Foram despejados milhões de metros cúbicos de areia provenientes da Enseada de Botafogo através de tubulações que atravessavam o Túnel Novo e chegavam até determinados pontos onde a criançada aproveitava o fluxo jorrando para se divertir. 
 
77a. 1970.

78. Aspecto dos trabalhos. A obra terminou em 1971. A distância entre a fachada dos prédios e a areia passou de 21 para 93 metros!
 
79. Não houve interdição da praia para banhistas, mas para se chegar à areia era necessário atravessar o canteiro de obras.

80. Delineia-se uma obra fantástica que mudaria o panorama da orla de Copacabana para sempre.
 
 
81. 1970.

81a. Aspecto geral da Praia do Leme no final dos trabalhos de alargamento da Av. Atlântica. O prédio mais alto é o Leme Palace Hotel, na esquina da Rua Anchieta.

82. Quase pronta.
 
83. Imagem ao redor de 1970. As sombras do final da tarde não mais alcançariam a faixa de areia. Comparar com a foto 45.

84. A última quadra da nova praia do Leme em foto aérea de 1972. Destaca-se a famosa Cantina Sorrento (Ed. Tietê, ao lado do terreno vazio), referência de lazer e boa gastronomia à beira-mar. Surgiu em 1952 sendo mais frequentado por atletas, jornalistas e dirigentes do mundo esportivo. A sociedade do negócio foi rompida nos anos 80. Hoje, no local, funciona o Restaurante Marius. A esquina vista no alto da imagem é a Rua Martim Afonso.

84a. Nesta foto ao redor de 1970, estamos também na primeira quadra da Av. Atlântica. O veículo VW 1.600 "zé do caixão" está no estacionamento da orla, visto também à esquerda da foto anterior. O prédio acima do carro é o Ed. Erlu (de 1969), atual Arena Leme Hotel, Av. Atlântica, nº 324, esquina com Rua Martim Afonso.
 
85. 1972. Outra foto do citado Restaurante Sorrento ao nível do calçadão próximo aos prédios. Av. Atlântica, nº 290A. Vide foto 84.
 
86. O Restaurante La Fiorentina foi um dos mais tradicionais de Copacabana, frequentado por artistas, jornalistas e gente famosa. Esta foto, dos anos 50, mostra a sua entrada, na Av. Atlântica, nº 458-A (Ed. Yramaia). Fundado em 1957 consolidou a tradição de ser local da boemia elitizada e gastronomia de primeira qualidade. Suas características "paredes e colunas da fama" guardavam assinaturas e fotos de centenas de personalidades nacionais e internacionais. Vide foto 32.

86a. Aspecto do interior do restaurante em dia de bastante movimento. Se destaca uma de suas pilastras repleta de assinaturas. Recentemente (2023) a casa foi despejada devido a uma questão jurídica envolvendo uma dívida bancária antiga de R$ 10 milhões. Este é o terceiro fechamento. O primeiro foi causado por um incêndio em 1992 e o segundo devido à pandemia em 2021.
 
87. Anos 60. Bar Alpino e Cinema Danúbio. Localizados na mesma edificação, tipo chalé suíço, da Av. Atlântica, nº 570. No térreo funcionava o bar e na sobreloja um pequeno cinema para 250 pessoas.

88. 1934. O bar, de origem alemã, foi inaugurado em 1931 e o cinema, tipo "poeira", funcionou por curto período, de 1952 a 1960. Na década de 60 o Alpino tinha a fama de servir o melhor chopp do Rio de Janeiro. Outros bares e boates também fizeram fama no bairro, como o Fred's (foto 55), Sacha's, a Vogue, Drink's Bar e Regine's. Infelizmente não encontramos fotos destes locais, somente da Boate Vogue, consumida por um incêndio arrasador em 1955 e está descrita na postagem sobre a Av. Princesa Isabel aqui
 
88a. Garimpamos esta foto que atesta ser do interior do Bar Alpino. Em 1962 começou a ser construído no local um prédio residencial que homenageia o extinto bar: Ed. Alpino-Leme, lançado em 1967.
 
89. Interessante imagem de 1953 mostra uma mulher posando para foto na areia da Praia do Leme, vendo-se ao fundo o Bar Alpino.
 
89a. Nesta foto, de 1955, circundamos o Bar Alpino totalmente cercado por prédios mais altos. Depois de demolido, no local, foi erguido em 1967 um prédio residencial cujo nome foi mantido: Ed. Alpino Leme. Possui também entrada pela Rua Gustavo Sampaio, nº 377, característica bastante comum nos prédios do Leme.
 
89b. Rara fotografia da Cine Leme em 1955. Consta ter funcionado na Av. Atlântica, nº 290-A durante curto tempo. Atualmente é o Restaurante Marius Degustare. O prédio é o Ed. Tietê, um dos primeiros a ser construído na orla do Leme na década de 30.

89b. Anos 80. Kombi da extinta Telerj, com serviço de telefone público ambulante, em cima da calçada dos prédios, em frente ao Fiorentina, ao lado da Rua Aurelino Leal. À direita, atrás das árvores, vemos o letreiro na fachada do Marius Bar (atual Restaurante Marius Degustare).

90. Uma obra muito bem feita, ainda moderna após 50 anos. Projeto urbanístico do famoso paisagista Roberto Burle Max. Apesar da beleza estética, alguns criticam afirmando que o recuo do mar prejudica o banho uma vez que as ondas quebram altas na praia.
 
90a. A obra de alargamento no Leme foi o primeiro trecho a ser entregue ao público.
 
91. 1971. Os mosaicos de pedras portuguesas no calçamento em três cores - preto, branco e vermelho - evidenciam a mistura da raça brasileira.

92. Anos 70. O calçadão central tornou-se estacionamento irregular. Este péssimo hábito durou anos e alcançou também o calçadão próximo aos prédios.

93. Imagem oposta e contemporânea a anterior.
 
94. Mesmo ângulo acima, ainda nos anos 70,  com visão aproximada da Praça Almirante Julio de Noronha, do Forte Duque de Caxias e do centenário Obelisco (no alto à esquerda).

95. Foto de 1971 mostra a entrada da Rua Anchieta pela Av. Atlântica. O prédio à direita é o antigo Leme Palace Hotel. Vide fotos 76, 81a e 90.
 
95a. Cerca de 1972. Assinalamos com seta amarela a esquina da Rua Anchieta, ao lado do antigo Leme Palace Hotel, hoje Windsor Leme.
 
96. Anos 70. A primeira esquina vista à direita é a Av. Prado Júnior.
 
97. 1971.
 
98. Anos 70. A bela atriz Elizângela (1954-2023) correndo no calçadão do Leme.
 
99. As escada de madeira da praia em frente à Rua Antônio Vieira em foto de 1972.
 
100. Igreja N. Sra. do Rosário do Leme localizada na Rua General Ribeiro da Costa, nº 164. O final da construção deu-se em 1939.

101. Anos 70. "Casa de Pedras" localizada na Rua General Ribeiro da Costa, nº 76, ao lado da Ladeira Ary Barroso (fora da foto, à direita, acesso à Comunidade Chapéu Mangueira). Atualmente existe o Ed. Rolande Moreau, lançado em 1995.
 
102. Dois casarões geminados construídos em 1915, localizados à Rua Gustavo Sampaio, antigo nº 210. Atualmente, no local, está o enorme Ed. Merlin Sul, nºs 710-732, lançado em 1977.

103. Duas casas geminadas, entrada principal pela Rua Gustavo Sampaio, atual nº 811. Hoje existe o Ed. Majoi, construído em 1942, quase na esquina da Rua Antônio Vieira, onde há a Praça Ary Barroso. O prédio também possui entrada pela Av. Atlântica, nº 958, uma característica comum dos prédios mais antigos daquela lateral da Rua Gustavo Sampaio.

104. Hotel Miramar e Babylônia, situado à Rua Gustavo Sampaio, antigo nº 64-66. Ao fundo vemos o Morro da Babilônia.
 
105. Outra foto da mesma construção vista na foto anterior. Foi demolido em 1948 para dar lugar ao Ed. Parecys, atual nº 158, lançado em 1954, próximo à Rua Martin Afonso.

106. Casarão localizado na Rua Gustavo Sampaio, nº 172, ao lado do acima citado hotel (à direita na foto). Construído em 1908 e demolido somente no final dos anos 80. Hoje, no local, existe o Ed. Plaza Athenée, lançado em 1996. Curiosidade: no lado esquerdo desta casa havia a residência do compositor Ary Barroso (1903-1964), onde morou até se mudar para a ladeira que depois passou a levar seu nome e começa na Rua General Ribeiro da Costa, nº 66.
 
107. Ary Barroso morou por mais de 40 anos no Leme. Nesta foto ele aparece sentado num banco da orla da praia.

108. Ary relaxa na praia à sobra de um guarda-sol. O terreno da casa onde ele morou na Rua Gustavo Sampaio, junto com outras três, foi transformado na área onde hoje está o Ed. Montese (nº 194), um ícone no bairro, inaugurado em 1954.
 
109. Ary Barroso e seu grande amigo Dorival Caymmi no Leme.
 
110. Palacete construído em 1915 situado à Rua General Ribeiro da Costa, nº 2, frente voltada para a Rua Aurelino Leal. Demolido em 1943 para dar lugar ao Ed. Visconde de Pelotas, lançado em 1956.
 
111. Anos 50. Linda residência localizada na Av. Atlântica, atual nº 822, possuindo entrada principal pela Rua Gustavo Sampaio, atual nº 639. Após sua demolição foi construido no grande terreno o Ed. Mare Nostrum, lançado em 1968.
 

domingo, 27 de dezembro de 2020

PASSEIO PÚBLICO - Parque

  

1. Iniciamos esta postagem com esta bela pintura do portão de entrada do Passeio Público datada de 1835. Até o final do século XVIII existia no local uma lagoa insalubre chamada Boqueirão da Ajuda. A lagoa por motivos de saúde pública foi aterrada e no local construiu-se entre 1779 e 1783 os jardins do Passei Público, obra idealizada pelo Mestre Valentim da Fonseca e Silva, considerado à época o melhor escultor da cidade. Foi o primeiro jardim público construído no Brasil.

 
2. Fotografia ao redor de 1862. Este é o portão principal voltado para a Rua do Passeio, no alinhamento da Rua das Marrecas (antiga Travessa das Belas Noites). No lado oposto, voltado para o mar, Mestre Valentim construiu o chamado Terraço do Passeio Público, local aprazível de bela vista, debruçado sobre as águas da baia. Há neste blog uma postagem específica sobre este terraço.

2a. 1922.
 
3. Este provavelmente é o portão lateral voltado para a atual Rua Luis de Vasconcelos em foto de  1885.
 
3a. Esta imagem de 1915 confirma o que foi citado na foto anterior. O fotógrafo está no interior do Passeio Público com sua câmera voltada para o portão ao lado do Palácio Monroe. Este portão foi extinto.
 

4. 1935.
 
 
5. Desenho de 1944. 
 
 
6. Aquário de água salgada instalado no interior do Passeio Público em 1904 e demolido em 1937.
 
6a. 1904. Visão aproximada do aquário.

  

7. Outro aspecto do aquário visto à esquerda em foto de 1906.

 
8. 1904. O Passeio dispunha de um charmoso bar chamado Chopp Berrante. Ao fundo vemos a Rua do Passeio atrás das grades com a entrada do parque mais à esquerda, fora da foto.
 
8a. Esta foto sem data conhecida consta ser do mesmo bar da foto anterior. Há um palco para atrações e cadeiras a céu aberto para plateia. Talvez seja de outro ângulo, contudo persiste a dúvida devido às evidentes diferenças. É mais provável que tenha sofrido reformas de ampliação. Segundo nossas pesquisas o bar apresentava nas tardes de domingo um teatrinho infantil e, à noite, show de piano para entretenimento daqueles que buscavam refúgio num local arborizado e calmo onde se desfrutava de um saboroso chopp espumante.
 
 
9. Esta foto de 1912 mostra um dos bebedouros do parque.
 
 
10. A Fonte do Menino ladeado pelas duas pirâmides de granito. Situada na entrada voltada para a baía de Guanabara. Após os sucessivos aterros hoje está na lateral da Rua Mestre Valentim. Imagem sem data.

10a. Gravura de Joseph Alfred Martinet datada de 1847. Observar na lateral esquerda um dos pavilhões octogonais do Terraço do Passeio.
 
10b. Cerca de 1860 nos mostra o banco de uma das pirâmides de Mestre Valentim antes das reformas empreendidas pelo paisagista francês Auguste Glaziou entre 1861-62.
 
10c. 1907. Cisne no lago onde fica uma das pirâmides, aqui coberta de hera. Notar a ponte de ferro fundido na lateral esquerda. Vide foto 15.
 
  
11. Uma aproximação da fonte em fotografia de 1862.
 
12. Detalhe da Fonte do Menino.

  

13. Visão lateral da fonte nos anos 40. Notar a pirâmide já coberta por hera.

 
13a. Duas mulheres bebem água na fonte em foto de 1958.

  

14. Anos 40. Atrás da Fonte do Menino fica a Fonte dos Amores com seus jacarés característicos. Ao fundo vemos a parada obrigatória do bonde.

 
15. Observar na extrema esquerda uma das pirâmides. Vide foto 13.

15a. 1862. O mesmo local anterior.
 
15b. 1860.
 
15c. 1915.

15d. O lago, a ponte, as pirâmides e, no fundo, o terraço.
 
16. Imagem sem data extraída de cartão-postal circulado em 1931.
 
 
17. A escultura de Ceres, deusa da agricultura, foi uma das que fez parte do acervo de obras de arte do Passeio Público. Atualmente encontra-se no Jardim Botânico. Foto de 1958.
 
 
18. 1913. A herma de Castro Alves.

18a. 1935. Inauguração do busto em homenagem ao poeta maior do Brasil, Olavo Bilac.
 
18a. Foto de cartão postal sem data conhecida. Escultura a identificar.

18b. Escultura representando a Primavera.
 
19. Um dos belos trechos do parque visto em foto de 1914.

 
20. Esta foto de 1915 mostra uma das lindas aleias do parque.
 
21. Imagem noturna dos anos 20. Paz sem igual...
 
22. Imagem sem data mostra a aleia paralela à Rua do Passeio.
 
22a. Provável anos 50. Meditando.

23. "Lambe-lambe" solitário no parque em 1975. Atividade já em declínio.
 
 
24. Este é o projeto original de Mestre Valentim com suas aleias. Na parte de cima está a entrada principal voltada para a Rua do Passeio e, na parte de baixo, o Terraço, voltado para o mar, antes dos seguidos aterros.

25. E este é o projeto de Glaziou de 1862 que permanece ainda hoje.
 
26. Encerramos com esta foto panorâmica de 1939 abrangendo toda a região do entorno do Passeio Público com indicações:
1) Silogeu Brasileiro (extinto);
2) Rua Teixeira de Freitas;
3) Rua Mestre Valentim;
4) Rua Luis de Vasconcelos;
5) Rua Senador Dantas;
6) Automóvel Clube do Brasil;
7) Escola de Música da UFRJ;
8) Arcos da Lapa;
9) Morro de Santo Antônio;
10) Largo da Carioca;
11) Praça Floriano (Cinelândia);
12) Palácio Monroe (extinto);
13) Ed. Odeon;
14) Extinto Ed. Alhambra (atual Ed. Francisco Serrador);
15) Ed. Mesbla (hoje Lojas Americanas); e
16) Passeio Público.