Translate

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

ILHA DO GOVERNADOR - sub-bairros

1. 1. 1. Inicialmente achamos necessário apresentar os 14 bairros da Ilha do Governador segundo mapa acima: Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira,  Ribeira, Tauá e Zumbi. Há outros nomes conhecidos na ilha (como Bananal, Itacolomi, Flecheiras, Dendê, Guarabu, Tubiacanga e outros) que são localidades existentes dentro de algum bairro oficial.

Há uma postagem isolada referente ao Aeroporto do Galeão aqui.

A ilha localiza-se no lado ocidental do interior da Baia da Guanabara, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Entre 1960 e 1981 era considerada um bairro único, contudo foi subdividido nos 14 bairros citados acima. Por via terrestre a ilha é alcançada pela Linha Vermelha e por viadutos que margeiam a Ilha do Fundão (Campus da UFRJ). Existem dezenas de ilhotas que rodeiam a Ilha do Governador e estão descritas neste blog na postagem Apêndice XIII aqui.

Jardim Guanabara

 

2. O Jardim Guanabara ainda deserto na década de 20.

3. 1928. 

4. Foto de 1928, ano de inauguração da ponte de atracação.

5. 1932.

5a, 1935.

6. 1940. Observar, ao fundo, os morros do Pão de Açúcar (palmeira esquerda) e do Corcovado (palmeira direita).

6a. 1941. Armazém Martins, na Estrada da Bica.

7. 1972. Iate Clube. O ancoradouro deixou de ser utilizado por volta de 1950, passando a ser área de lazer de pessoas que, em 1952, formaram um grupo que ganhou a cessão do espaço, aterrando a área ao redor do cais e inaugurando o clube.

8. Anos 30. A praia do bairro.

9.1939. Praça Dr. Eduardo Cotching e a Capela Imperial da Imaculada N. Sra. da Conceição.

9a. 1936. Atualmente chama-se Praça Jerusalém.

 

 9b. 1941. Palacete Santa Cruz, na Praça Jerusalém. Visível à direita da foto acima. Foi demolido nos anos 60 para dar lugar a um prédio de apartamentos.

9c. Foto de acervo familiar datada de 1943. 

9d. Praça Jerusalém em 1981.

 

 10. 1970. Praça Jerusalém, s/nº, na Praia da Bica.

11. 1951. Guarnição do Corpo de Bombeiros.

12. 1967. Praia da Bica.

12a. Anos 60.

13. Cerca de 1970.

13a. 1992. Restaurante Farol da Ilha, localizado à Praia da Bica, nº 1.191.

 

13b. Anos 50.

13c. Anos 50.

 

13d. Praia da Bica em foto de acervo familiar dos anos 70.

Cocotá

14. 1953. Estação de Bondes do Cocotá.

15. 1948. Igreja de São Sebastião, de 1921.

15a. 1923. Evento de inauguração da linha de bonde à Praia de Cocotá. Na lateral esquerda a citada igreja.

15b. 1957.

15c. 1963. Bonde Bananal trafegando no bairro próximo à antiga garagem da Rua Capitão Barbosa.

 

16. 1967. Paróquia de São Sebastião na Praia da Olaria, nº 607.

16a. 1963. Praia da Olaria.

17. 1948. Praia da Olaria, no Cocotá.

17a. Pintura de Jaime Moraes retrata o Saco e Praia da Olaria.

18. Anos 70. Aterro da praia de Cocotá.

19. 1974.

20. 1969. Ponta da Ostra.

21. 1973. Parque Poeta Manuel Bandeira em construção. Conhecido também como Aterro do Cocotá. Inaugurado em 1978 sobre região aterrada onde existia a Praia de Olaria (foto 17).

22. 1982. Grande área de lazer para adultos e crianças do bairro.

 Freguesia

23. 1913.

24. 1929. Praia da Guanabara, na Freguesia.

24a. 1929. Idem.

24b. 1952. Idem. 

24c. 1950. Praia do Barão, localizada na orla que liga o Cocotá à Freguesia. Também conhecida como Praia Congonhas do Campo.

25. Anos 40. A famosa Pedra da Onça, na Praia da Guanabara.

26. 1951.

26a. Anos 30. Até a década de 20, a formação rochosa localizada no início da Praia da Freguesia, Bananal, era conhecida apenas como Pedra dos Amores. A primeira escultura de um gato Maracajá, colocada no topo de uma das pedras foi inaugurada em 1937. Como em tudo se assemelhava a uma onça, a população passou a chamar o local de “Pedra da Onça”. Com o decorrer do tempo, a frágil estátua acabou sendo substituída por outra, em tamanho pouco maior. Anos depois, em 1965, foi novamente trocada por um modelo estilizado, bastante distante do original.

26b. 1914. Pedra dos Amores à direita sem a escultura da onça.

27. 1952.

28. Memo ângulo, agora na década de 70.

29. A mesma praia da foto anterior, agora em 1965.

29a. 1964. Ponto final do 634 (Saens Peña - Bananal).

 

30. Anos 50. Porto das Canoas, Freguesia.

 

 31. 1964. Bonde Ribeira, trafegando pelo Bananal (Freguesia).

32. Cerca de 1940. Fonte Wallace.

 

32a. 1914. Igreja N. Sra. da Ajuda, a mais antiga da Ilha do Governador, datada do começo do século XVIII. Se localiza na Praça Calcutá, Praia da Guanabara. Passou por algumas reformas ao longo se sua história e foi tombada pelo IPHAN em 1938.
 
32b. 1914. Festa de N. Sra. da Ajuda. À direita parte da estação das barcas.
 
 

32c. 1941. Outro aspecto da igreja.

32d. Sem data. Praia da Guanabara e a Igreja N. Sra. da Ajuda ao fundo.

32e. 1903. Cemitério da Freguesia, ao lado da igreja citada antes.


32f. 1908. Ponte de Atracação da Freguesia, inaugurada em 1903. Ela aparece parcialmente na foto 32b. Nesta época o Ilha do Governador possuia quatro pontes de atracação: Zumbi, Cocotá, Freguesia e Galeão. Mais duas seriam construídas nos anos 20: Ribeira e Jardim Guanabara. 

32g. Anos 80. Praça Carmela Dutra.

Tauá

33. 1935. Praia da Rosa no Tauá.

33a. 1948. Praia da Rosa.

34. 1943. Divisa da Praia da Rosa com Praia das Pelônias (Bancários).

34a. 1971. Praia das Pelônias.

35. 1952. Estrada do Dendê. Importante via de ligação cortando os bairros do Moneró e Tauá.

35a. 1953. Favela do Dendê. Cresceu desordenadamente ao longo dos anos a ponto de hoje ser considerada a terceira maior da cidade, dividida em nove sub-bairros. Moradores do entorno reclamam constantemente da violência.

 Galeão

. Há postagem em separado do aeroporto aqui.

36. 1949. Panorâmica do extinto bairro das Flecheiras. A área localizava-se no extremo oeste da Ilha do Governador e foi aterrada para a construção do aeroporto internacional. Outro bairro exinto também foi o Itacolomi.

37. 1949. Inauguração da Ponte do Galeão.

38. 1941. Praia das Flecheiras.

39. Anos 40.

 

40. 1954. Igreja de São Sebastião. Também desapareceu em nome do progresso.

41. 1952. Estrada do Galeão, porta de entrada para a Ilha do Governador. À esquerda vemos a Praia da Ribeira, atualmente imprópria para banhistas devido ao alto grau de poluição.

42. 1952. Outro trecho da estrada. Pouquíssimo movimento ainda.

42a. 1951. A Estrada do Galeão corta a ilha de leste a oeste, ligando o bairro do Galeão às demais localidades. Ela foi sendo estendida e alargada ao longo dos anos. Após a inauguração da ponte em 1949, que a liga ao continente, tornou-se necessária a pavimentação e duplicação das pistas até o Cacuia.

42b. 1954.

42c. 1951. A Estrada do Galeão tem início na Ponte do Galeão, percorre um longo trecho deste bairro e toma o rumo leste, passando pelos bairros Jardim Guanabara, Portuguesa, Jardim Carioca (Guarabu) e Cacuia, onde termina na Estrada do Rio Jequiá (esta seguindo até o bairro da Ribeira, no extremo sudeste da Ilha do Governador).

42d. 1964.

42e. 1952.Trecho da estrada na Ribeira.

43. 1962.

44. Década de 40. Praia do Galeão deserta na época e poluída há tempos. Deixou de ser frequentada no início dos anos 70 quando começaram as obras para construção dos novos viadutos de acesso à ilha, devido ao novo aeroporto internacional.

45. 1972.

46. 1969. Praça do Avião, ponto de referência da Estrada do Galeão (nº 5.344). O avião é um caça à jato Gloster Meteor de fabricação inglesa nos anos 40.

46a. 1969. A praça em ângulo pouco comum. Ao fundo vemos o Colégio Brigadeiro Newton Braga.

 

46b. 1971. Antiga Casas Sendas da Estrada do Galeão, 2.700. Em 1990 virou Hipermercado Bon Marché, hoje Assaí Atacadista.

 Praia da Bandeira

47. 1941. A praia se localizaca entre a Praia das Pitangueiras e o Cocotá. Vide mapa da foto 1.
 
47a. Anos 50.
 
47b. Anos 50.

47c. 1986. Ateliê flutuante fundeado na praia.

47d. 1981.

47e.1958. Parque de Água Mineral Fontana, na Capitão Barbosa, nº 215, Praia da Bandeira.

48. 1959. 

49. Anos 70.

Ribeira

49a. 1904. Praia da Ribeira.

50. 1934. Nova ponte de atracação de barcas da Ribeira. Ela veio a substituir as da Freguesia e Cocotá.

50a. 1936.

50a. Em 1974 a Ponte Dr. Luiz Paixão foi reformada e adaptada para receber os novos barcos dotados de flutuadores sobre colçhões de ar. A idéia importada teve curta duração e foram substituídos pelos aerobarcos que já faziam a travessia Rio-Niterói.

 

51. 1957.

52. 1932. A ponta da Ribeira vista do mar. Vide localização no mapa da foto 1.
 
52a. 1936. Uma panorãmica da região da Ribeira. No centro a antiga Praça Marechal Fontoura, atualmente Praça Iaiá Garcia, sem o chafariz e a estação da barcas. No alto da imagem a Ilha d'Água.
 
53. Cerca de 1913. Um rudimentar avião biplano alça vôo da ponta da Ribeira.
 
Zumbi

54.1918. Ponte das barcas do Zumbi. A Ilha do Governador tinha ligação hidroviária, desde 1879, com paradas no Galeão, no Zumbi (esta foto) e Cocotá. Em 1949 o serviço de transporte passou a fazer o trajeto até o continente, provavelmente Praça XV, contudo durou apenas até 1953 quando foi suspenso. Em 1986 foi restabelecido.

55. Anos 20.
 
 
55a. Data desconhecida.

56. Anos 30.
 
56a. 1944. Praia da Engenhoca.
 
56b. 1948.
 
56c. 1964. Rua Gaspar de Souza.

56d. Praia do Zumbi em 1955. No prédio atrás do bonde funcionou, por curto período, o modesto Cine Parque Zumbi, na esquina da Rua Gaspar de Souza.
 
56e. Anos 50. Rua Peixoto de Carvalho. Na lateral esquerda está o clube citado na próxima foto.
 
56f. 1977. Piscina do Jequiá Iate Clube.
 
56g. Provável anos 70. Capela de São Pedro, o padroeiro dos pescadores, localizada na Colônia de Pescadores Z-10, entre os bairros do Zumbi, Ribeira e Cacuia, na Rua Raul Tolentino, na margem do Rio Jequiá. A festa junina na praça em homenagem ao santo, dia 29 de junho, era bastante animada.

56h. Anos 40. Rua Paramopama, divisa entre os bairros do Zumbi (ao fundo) e Ribeira.
 
Portuguesa

57. 1961. Jóquei Club Guanabara.
 
Bancários

57a. 1938. Ilha do Mestre Rodrigues com a Praia do Barão, ao fundo, antiga Praia de Congonhas do Campo.

58. 1953.
 
58a. 1978. A praia do bairro.

58b. 1971. Ao longe estão os guindas da EMAQ.
 
Cacuia
 
58c. 1927. Entrada do Cemitério do Cacuia, aberto em 1904.
 
59. 1936. Hospital Paulino Werneck, inaugurado em 1935.
 
60. 1971. Estrada da Cacuia.

61. 1992. Este relógio foi inaugurado em 1965 e ainda existe. Cruzamento da Estrada da Cacuia com Estrada do Galeão.
 
61a. 1972. Cine Mississipi, localizado na Estrada do Cacuia, nº 126. Inaugurado em 1965 e fechado em 1973. No local atualmente funciona uma agência do Bradesco.
 
61b. Estrada da Cacuia em 1952. O Hospital Paulino Werneck está ao fundo da imagem. Clique nela para ampliar.

Pitangueiras

62. 1926. Praia das Pitangueiras.

62a. 1955. 
 
62b. Anos 40.

63. 1988.
 
Jardim Carioca

64. Cerca de 1950.
 
65. 1936. Coreto da Praça Manguetá.
 
65a. Cerca de 1930.

65b. 1941. Residência sofisticada de imigrantes europeus na parte alta do bairro.
 
65c. 1943. Praia de Guarabu em imagem de baixa nitidez.

65d. 1975. Aberto em 1950 encerrando suas atividades em 1982.
 
65e. 1984. Reservatório de água na Rua Capitão Barbosa. Construído entre 1953-55 para atender a população dos bairros vizinhos. Em 1984 foi desativado e, em 2015, após reforma, voltou a ser utilizado.
 
Moneró
(antigo Jardim das Pitangas)

65f. 1960. Governador Iate Clube.

66. 1964.
 
66a. 1977. Ainda local somente para pescarias nos fins de semana.
 
Pontes de Acesso
 
67. Cerca de 1948. A ligação entre a Base Aérea do Galeão e o continente era uma antiga reivindicação dos militares desde o final da 2ª Guerra Mundial. O projeto que prevaleceu previa a construção de duas pontes: uma ligando a Ponta do Galeão à Ilha do Fundão e outra ligando essa ilha ao continente, na Av. Brasil. 
 
68. A popularmente conhecida "ponte velha", oficialmente chamada Ponte Prefeito Mendes de Moraes, foi inaugurada em 1949 contando com apenas uma pista em mão dupla. Em 1953 uma alça de acesso foi aberta passando a funcionar como pista de saída. A partir dai o crescimento populacional e econômico da Ilha do Governador foi acelerado já que o acesso anterior era feito por via marítima. Nos anos 70, após a construção do Aeroporto Internacional do Galeão (depois Tom Jobim), o trânsito na ponte velha ficou saturado e exigiu a construção de novo viaduto de ligação à Linha Vermelha (Via Expressa Presidente João Goulart): a "ponte nova" (nome oficial - Ponte Governador Leonel de Moura Brizola), inaugurada em 1985. A ponte velha tornou-se então caminho alternativo. 
 
69. Outra necessidade veio a partir dos grandes eventos esportivos programados na cidade para 2014/2016 (Copa do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos): a Ponte do Saber, aberta em 2012. Esta ponte, em estilo estaiado (suspensa por cabos), faz a ligação da Ilha do Fundão (Cidade Universitária) ao continente, em outro ponto da Linha Vermelha e pode ser utilizada para alcançar à Ilha do Governador, embora este não seja o caminho naturalmente mais rápido.
 
70. Mapa extraído do Google Maps com indicações dos acessos viários à Ilha do Governador.

71. Idem, agora com a localização da Ponte do Saber, em trecho mais abaixo do mapa anterior.
 

quinta-feira, 23 de março de 2023

APÊNDICE XIII - Ilhas do litoral carioca

Esta postagem é muito interessante, pois trata de um assunto pouco conhecido dos cariocas. A quantidade de ilhas e ilhotas próximas à orla da cidade surpreende em vários aspectos. Infelizmente fotos antigas delas são raríssimas.

Ilhas Oceânicas

Arquipélago das Cagarras: formado por quatro ilhas e quatro ilhotas - Redonda, Comprida, das Palmas, Cagarra, ilhota Redonda, ilhota Cagarra, ilhota Pequena e ilhota Grande. Considerada grande área de proteção ambiental. O arquipélago pode ser visto a partir da Pedra do Arpoador ou da praia de Ipanema.

 
1. Posicionamento do arquipélago das Cagarras. A ilha Redonda e ilhota Redonda, fora do mapa, ficam mais abaixo da ilha Comprida

1a. Foto aérea com indicações: 1 - Ilha Cagarra, 2 - Ilha Laje Mathias, 3 - Ilha Redonda, 4 - Ilha das Palmas e 5 - Ilha Comprida.

Arquipélago da Tijuca: distante apenas 1,5 km da Paria do Pepê. É formado por quatro ilhas - Pontuda, Alfavaca, do Meio e Lajes da Tijuca. O arquipélago pode ser avistado da praia da Barra da Tijuca (Quebra-mar) sendo muito procurado por mergulhadores e pescadores.

 
2. As ilhas do arquipélago da Tijuca.
 
3. Alfavaca e Pontuda. 
 
Ilha Rasa - onde há um farol de sinalização marítimo, inaugurado em 1829, guarnecido por quatro militares da Marinha. Em 1883 o farol foi modernizado e passou a ser movido a energia elétrica. A ilha pode ser avistada das praias de Copacabana e Ipanema.

 
4. O farol da ilha Rasa em 1918.

4a. 1909. Ilha Rasa ou Ilha do Farol.

Ilha do Frade - fica muito próxima ao litoral de Barra de Guaratiba (Ponta do Bicão), quase na Praia da Marambaia.

Ilha Rasa de Guaratiba - esta ilha possuiu um farol de sinalização marítimo, entretanto nada encontramos sobre sua história.

 
5. Frade e Rasa de Guaratiba.

Ilha das Peças - formada por bancos de areia, manguezais, rochedos e mata Atlântica. Pertence à área de proteção ambiental de Grumari.

Ilha das Palmas - vizinha de maior tamanho da ilha das Peças, avistada da Praia de Grumari, distante 1,2 km. As duas ilhotas são conhecidas como santuário de aves marinhas e local propício a pescaria. Na ilha de Palmas também encontra-se uma subsede do Iate Clube do RJ, um paraíso particular dos sócios.

 
6. Peças e Palmas.
 
Ilha Cotunduba - encontra-se pouco antes da entrada da Baia de Guanabara e pode ser vista da Praia Vermelha ou da Pedra do Leme (Caminho dos pescadores ou do alto do Forte Duque de Caxias). É uma ilha de pequena dimensão, desabitada e reserva biológica para pesquisas e estudos focados na preservação das espécies nativas vegetais. Suas águas cristalinas atraem amantes da natureza em busca de esportes náuticos e submarinos. Um verdadeiro paraíso a poucas remadas da costa em 30 minutos.

 
7. Cotunduba.
 
7a. Foto recente da ilha de Cotunduba.
 

Ilhas da Baía

Sob Controle da Marinha do BrasilVillegagnon (acessível por ponte próxima ao Aeroporto Santos Dumont, local da Escola Naval), Cobras (ligada ao continente pela ponte Arnaldo Lux, local de diversas unidades da Marinha, com destaque para o Arsenal. No passado foi importante fortificação de defesa contra invasores vindos do mar), Fiscal (antigo posto alfandegário do Império. É ligada à Ilha das Cobras por um passadiço; no local funciona um museu e o Depto. do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha - DPHDM) e Enxadas (onde está instalado o Centro de Instrução Almirante Wandenkolk - CIAW). Há postagem específica sobre as ilhas Fiscal e das Cobras aqui.

7a1. 1921. Ilha das Enxadas.

Ilha da Laje -  pequena ilha rochosa localizada na entrada da Barra da Baia de Guanabara, entre o Morro Cara de Cão e a Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói. A história da ilha retroage ao tempo da invasão francesa em 1555. Atualmente existe o Forte Tamandaré da Laje sob a guarda do Exército, ficando subordinada ao comando da Fortaleza de São João, na Urca. Em 1997 a fortaleza foi desativada e as peças de artilharia estão em mau estado de conservação. Surfistas são atraídos ao local atrás de ondas gigantes.

7b. Fortaleza da Ilha da Laje ao redor de 1893.

 7c. Ilha da Laje.

Ilha da Pompeba - localizada próximo ao Cais do Porto da cidade, no trecho próximo à Av. Francisco Bicalho, no bairro do Caju. Trata-se de uma ilha artificial, surgida naturalmente a partir dos diversos aterros que a região do cais sofreu no começo do século XX.

Ilha Santa Bárbara - outra ilha da zona portuária, situada próxima a Ilha da Pombeba, na altura do AquaRio.

 
8. Ilhas da Pompeba e Santa Bárbara.

 
8a.Ilha de Santa Bárbara. No passado havia aqui a Fortaleza de Santa Bárbara, hoje existem somente suas ruínas. Também um Hospital de Variolosos foi instalado na ilha que serviu de enfermaria e cárcere para prisioneiros da Marinha.

Ilha do Fundão - Esta ilha foi o aterramento de outras oito ilhas próximas para a construção da Cidade Universitária da UFRJ. Há postagem isolada aqui.

Ilha do Governador - Uma das ilhas mais conhecidas da cidade, onde se encontra o Aeroporto Internacional Tom Jobim. É um bairro constituído por quatorze sub-bairros. Vide maiores detalhes aqui.

Arquipélago de Paquetá - Composto por diversas ilhas e ilhotas: do Brocoió, do Braço Forte, Casa de Pedras, Comprida, do Ferro, das Flores, Jurubaíba (duas ilhas interligadas por um banco de areia), dos Lobos, do Manguinho, de Pancaraíba, da Pitta, Redonda, Itapacis e de Tapuamas (de Fora e de Dentro - ilha do Sol). A principal ilha do arquipélago, a Ilha de Paquetá, é considerado bairro da cidade do Rio de Janeiro.

 
9. Paquetá. A linha vermelha define o trajeto da barca saindo da Praça XV até a estação de passageiros na ilha.
 
9a. 1954. Esta é a Ilha do Braço Forte na qual um depósito de explosivos e inflamáveis da administração portuária se incendiou seguido de grande explosão que transformou a pequena ilha num inferno. Dezessete bombeiros perderam a vida pouco depois de terem chegado para combater as chamas. O estrondo foi tão alto que foi ouvido em diversos bairros ao redor da baía.
 
10. Principais praias e ruas da ilha de Paquetá. Sua área é de 1.216 km² com uma população de 3.612 habitantes. Seu relevo é constituído por nove morros e sua orla possui doze praias.
 
11. Paquetá ao redor de 1885.

12. Cerca de 1914.
 
13. Cerca de 1884. Paria dos Coqueiros em Paquetá.
 
14. Praia dos Coqueiros cerca de 1950.  
 
15. Data e local da ilha desconhecidos.
 
16. Anos 30. Antiga estação das barcas.
 
17. Cerca de 1890.
 
18. Praia do Lameirão. 
 
19. Praia dos Tamoios. 
 
20. Cerca de 1945. Capela de São Roque - Paquetá.

21. Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte.
 
22. Provável anos 70. Praia da Moreninha.
 
 
23. Pedra da Moreninha ao redor de 1975.
 
24. Cerca de 1980. Praia José Bonifácio. 
 
25. Anos 20. Tomada aérea das ilhas de Paquetá (acima) e Brocoió (abaixo).
 
26. Anos 60.  Ilha dos Lobos.

Ilhotas do Cambembe, Santa Rosa e Raimundo - Estas três ilhotas estão localizadas entre a ilha do Governador e o continente (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN, Av. Brasil, nº 10.590-Penha). A de Cambembe, em função de aterros, fica atualmente mais próxima à ilha do Governador, à margem da Linha Vermelha, ao lado de instalações pertencentes ao Aeroporto Internacional Tom Jobim.

27. Ilhas do Raimundo, Santa Rosa e Cambembe.

Entre o Arquipélago de Paquetá e a Ilha do Governador existe uma série de quatorze ilhotas. Quatro delas ficam na costa leste da ilha do Governador, próximas ao bairro do Bananal: Rijo (cedida à Marinha desde 1909). Milho, Aroeiras e Palmas. Mais ao sul temos três ilhas: Rasa, Mestre Rodrigues e Manoéis de Dentro. A ilha do Boqueirão fica distante 300 metros ao norte da ilha do Governador, mas pertence ao bairro Freguesia. Abriga dependências de munições da Marinha. À noroeste desta última fica a ilha de Tipiti-Açu, um amontoado de pedras sem vegetação. Duas ilhas ficam à leste/sudeste da ilha do Boqueirão: ilhas de Nhanquetá e Viraponga.

28. Na partição esquerda do mapa estão as ilhotas próximas à Ilha do Governador. A partição direita pertence ao arquipélago de Paquetá (vide foto 9).

29. As ilhas d'Água e Mãe Maria ficam ao norte da Ponta da Ribeira, sul da ilha Manoéis de Dentro, não abrangidas pelo mapa anterior. A primeira foi transformada em terminal aquaviário da Refinaria Duque de Caxias - Reduc. A outra abriga uma pousada paradisíaca.

30. Ilha d'Água. Quatorze dutos submarinos desde a refinaria alimentam os reservatórios da ilha para abastecimento de navios-tanques transportadores de gasolina, diesel, álcool e óleo.

 
31. A pequenina ilha da Mãe Maria e sua linda pousada. Ao fundo a ilha d'água.

32. Ilha Seca. A ilhota é programa para os adeptos do ecoturismo e localiza-se próximo à Ponta da Causa Má, no bairro da Cacuia e pode ser avistada da praia do Alentejo. Ao fundo da foto vemos a Ponte Rio-Niterói e o Morro do Pão de Açúcar.

 Baía de Sepetiba

A baía de Sepetiba é um corpo de águas salinas e salobras e se localiza entre o continente e a Restinga da Marambaia Possui grande extensão navegável e abriga também o Porto de Sepetiba. É um local com grande variedade de peixes, aves e moluscos, um verdadeiro santuário ecológico. Existe uma certa quantidade de ilhas, rios e mangues.

Entre as principais ilhas na baía de Sepetiba, destacamos a ilha do Bom Jardim (no estuário do Rio do Portinho), ilha de Jaguanum, ilha Guaíba e, a mais famosa delas, a ilha de Itacuruçá

Outras ilhotas: dos Urubus (na boca do Canal de São Francisco, em Santa Cruz), da Pescaria (sob controle da Base Aérea de Santa Cruz. É ligada ao continente por um imenso píer), do Tatu (próxima à praia de Sepetiba), do Batuque (ao sul da ilha do Jardim), Jurubaíba (à sudoeste da ilha de Itacuruçá), das Cabras (à noroeste da ilha dos Martins), das Ostras (à nordeste da ilha dos Martins), Guaíba (avistada da paria do Junqueira, em Mangaratiba), Guaibinha (idem), do Guaiá Grande e do Guaiá Pequeno (ambas ao sul da ilha de Jaguanum), do Vigia Pequeno (ao norte da ilha do Vigia Grande), da Baía (à nordeste da ilha do Vigia Grande), Duas Irmãs (próximas à Praia Grande), Guaraqueçaba, do Cavalo (no estuário do Rio Piracão) , Nova (idem), das Baleias (idem), Suruquai (idem) e do Capão (no estuário dos rios Piracão e do Portinho).

 33. Mapa da baía de Sepetiba e suas principais ilhas (vide posicionamento, se baseando na ilha das Palmas vista no canto inferior direito, no mapa da foto 6).