Translate

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ILHA FISCAL, ILHA DAS COBRAS e ARSENAL DE MARINHA

 Ilha Fiscal

 
1. Cerca de 1890. Antigo entreposto alfandegário do Império erguido em 1889 com a participação do próprio Imperador D. Pedro II no projeto.
 
2. Foto da mesma época anterior.

3. 1894.
 
4. 1904. Em 1889 a ilha foi palco do que ficou conhecido na história como "O Último Baile do Império"
 
5. Data desconhecida.

6. Imagem extraída de cartão postal sem data.
 
7. 1905.

8. Imagem de 1905, provavelmente tirada da Ilha das Cobras.
 
9. Cerca de 1910. Mesmo ângulo anterior.

10. 1910.
 
11. 1885. Em primeiro plano vemos o muro de uma antiga fortaleza da Ilha das Cobras.

11a. Outra tomada a partir da Ilha das Cobras, agora em 1922.
 
12. Evento no lado externo do castelinho em 1912.

13. Fotografia aérea de 1918 mostra a pequenina ilha em toda sua extensão pelos fundos. Em 1913 a ilha foi transferida do Ministério da Fazenda para a Marinha do Brasil.

14. Data desconhecida. O belo castelo da ilha foi tombado pelo IPHAN em 1990.
 
15. Sem data, mas à direita vemos o Morro do Pão de açúcar.
 
16. Anos 20. Vemos ao fundo a Praça XV e à direita a Ilha das Cobras.
 
17. Foto aérea de 1930 mostra a ilha em formato de navio já com acesso via terrestre, a chamada Doca 11 de junho, partindo da Ilha das Cobras.
 
 
18. 1945.
 
19. 1965. Atualmente a ilha faz parte do Complexo Cultural da Marinha abrigando o Museu Histórico Cultural aberto ao público.

Ilha das Cobras / Ponte Almirante Alexandrino

20. Foto por volta de 1866 obtida do alto do Morro de São Bento. Ao redor de 1624 a ilha recebeu sua primeira fortificação (Forte Santa Margarida) por se tratar de um local estratégico na defesa da cidade contra invasões marítimas. No século seguinte o forte se expandiu para a parte alta da ilha onde foi erguida uma grande muralha passando a chamar-se Forte São José.

21. Foto ao redor de 1890. Originalmente a ilha chamava-se Paranapecu, isso no tempo da fundação da cidade, no século XVI. Mais tarde passou a ser conhecida como Ilha da Madeira e, finalmente, Ilha das Cobras.

22. Vemos a  ilha ao fundo em imagem ao redor de 1890. No pé da foto está o extinto bairro da Misericórdia com suas vielas e becos. Na lateral esquerda vemos o Chafariz do Mestre Valentim na Praça XV e a Rua Dom Manuel.

23. Sem data conhecida.
 
24. 1922.

25. 1922. Observar que a ilha já está ligada ao continente por uma ponte no local do antigo Arsenal de Marinha.
 
 26. 1922.
 
27. Cerca de 1921. Na lateral direita, fora da foto, fica a Praça Mauá.
 
28. Cerca de 1935. Construção do novo Arsenal de Marinha na Ilha das Cobras. Notar ainda que a Ilha Fiscal, vista no canto inferior esquerdo, já está ligada à Ilha das Cobras por um dique com alguns navios ancorados. Vide foto 17. Na parte alta da imagem, à esquerda, vemos a Praça XV e a Estação das Barcas.
 
28a. 1930.
 
29. A Ilha das Cobras foi ligada ao continente por uma ponte pênsil em 1915 e batizada com o nome do Ministro da Marinha que ordenou sua construção, Almirante Alexandrino de Alencar. Possuía aproximadamente 300 metros de extensão e era utilizada apenas para o transporte de pessoas e material através de uma gôndola que se movia por baixo da estrutura de ferro.
 
30. Nesta outra foto é possível visualizar toda a área do Arsenal de Marinha, o Mosteiro de São Bento e a Ponte Almirante Alexandrino.

 
30a. O mesmo ângulo da foto anterior, em 1894, antes da ponte.
 
31. À esquerda está o cais do Arsenal de Marinha e à direita a Ilha das Cobras, onde ficava o Hospital da Marinha, fortificações e outros departamentos navais.

32. Nesta foto, também sem data, vemos a gôndola de transporte atravessando a ponte, a poucos metros acima do mar.
 
32a. 1918.
 
33. Imagem em sentido oposto à anterior. À esquerda está a Ilha das Cobras e à direita o Arsenal de Marinha com o Mosteiro de São Bento acima. Provavelmente foi tirada das águas diante da Praça Mauá.

33a. Final dos anos 20. Outra imagem obtida do mesmo ângulo anterior, entretanto com maior amplitude. A direita surge a Praça Mauá e seu famoso Ed. "A Noite" dominando a região com o Morro do Pão de Açúcar ao fundo.
 
34. Detalhe da ponte em foto sem data.

 
35. Uma bela pintura em ângulo bastante próximo ao da foto acima. Do outro lado fica a Ilha das Cobras.
 
36. Esta foto é oposta as duas anteriores, ou seja ao fundo vemos o Mosteiro de São Bento no morro de mesmo nome.

37. As pequenas embarcações sempre vistas nas redondezas da ponte eram barcos pesqueiros das praias da região (Cais da Praia do Peixe e Cais da Praia dos Mineiros).

 
38. Anos 20.

38a. Idem.

39. 1922. A ponte foi montada de tal forma que permitiu grandes embarcações passarem por baixo sem necessidade de ser levadiça.

40. Em 1928 um grande incêndio nas instalações do Arsenal de Marinha forçou as autoridades navais a construir um novo arsenal na Ilha das Cobras e substituir a ponte pênsil por uma nova ponte existente até os dias atuais.

 
41. Esta foto de 1930, embora de baixa qualidade, mostra a Ponte Arnaldo Lux, rodoviária, sendo construída antes mesmo da desmontagem da velha Ponte Almirante Alexandrino, que já não atendia a demanda de transporte para a ilha. 
 
41a. O lado oposto da foto anterior em data posterior, pois vemos que alguns pedestres já cruzam a nova ponte em direção à Ilha das Cobras.

 Arsenal de Marinha

42. Cerca de 1895. O Arsenal Real da Marinha foi criado em 1763 na extinta Praia de São Bento, no sopé do morro de mesmo nome. Seu objetivo era a construção e o reparo dos navios da Marinha Portuguesa. Após a Independência do Brasil, em 1822, passou a chamar-se Arsenal de Marinha da Corte com intensa atividade. O ângulo da foto é o mesmo da 33.
 
43. Consta ser esta fotografia ao redor de 1860. A partir de 1820 as dependências do arsenal expandiram-se para a vizinha Ilha das Cobras.

43a. Foto obtida da parte alta da Ilha das Cobras ao redor de 1894. É a sequência, à esquerda, da foto anterior. Vemos o Cais dos Mineiros (vide foto 37) com alguns barcos pesqueiros ancorados, onde hoje fica o 1º Distrito Naval. Mais à esquerda está um prédio baixo em arcos, trata-se dos armazéns das Docas da Alfândega e mais acima as torres da Igreja de N. Sra. da Candelária. No alto ao fundo vemos o Morro do Corcovado.
 
43b. Cerca de 1900. Aspecto das docas e da Praia dos Mineiros. Em destaque a Igreja de N. Sra. da Candelária.

43c. Bela imagem colorizada de 1906 em ângulo semelhante ao anterior a partir da Ilha das Cobras. Acima da igreja está o Morro do Corcovado.

44. Foto ao redor de 1890 também obtida do alto da Ilha das Cobras. Vemos o Arsenal de Marinha e o Mosteiro de São Bento. Vide foto 30.
 
44a. 1890. A Ilha das Cobras está fora da foto, na lateral esquerda, e não se liga ainda ao continente, próximo ao Arsenal de Marinha visto no centro da imagem. Identificamos, no canto superior direito, o Hospital São Zacharias, no alto do Morro do Castelo.

44b. Foto obtida do alto do Morro de São Bento com a câmera voltada em direção a Praça XV em ângulo igual ao da foto acima. Provavelmente do mesmo dia.
 
45. Outra foto obtida do mesmo ângulo da foto 44 por volta de 1904.
 
45a. Foto sem data conhecida. Destaque para a Igreja da Candelária à esquerda.

46. 1904. A chaminé vista aqui e em tantas outras fotos pertence a Cia. City Improvements, fundada em 1866.
 
47. Cerca de 1890.
 
48. Laçamento do Cruzador Almirante Tamandaré em 1890. O maior navio construído no estaleiro até os dias atuais.

49. 1894.
 
50. Cerca de 1900.
 
51. Imagem extraída de cartão postal circulado em 1906.
 
52. 1912.

53. Cais do arsenal em foto sem data. Vide fotos 30 e 30a.

54. 1914. Mesmo ângulo da imagem anterior.

54a. Óleo sobre tela sem data e autoria.
 
55. 1913. Em 1938 foi criado o Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras (AMIC) passando a operar em conjunto com o antigo. Isto durou até 1948 quando o estaleiro do continente deixou de existir e o da Ilha das Cobras passou a denominar-se em definitivo AMRJ.

55a. 1919, Rara fotografia do arsenal.

56. Esta pintura atribuída a Greenhalgh de 1951 retrata a construção da nau São Sebastião, o primeiro navio a ser construído no arsenal do Rio de Janeiro, entre 1764-67. Notar o Mosteiro de São Bento na lateral direita.
 
57. Fotografia aérea dos anos 30. Indicações:
1) Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro;
2) Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras (em construção);
3) Ilha Fiscal;
4) Doca 11 de Junho (em construção);
5) Mercado Municipal;
6) Santa Casa de Misericórdia;
7) Passeio Público;
8) Esplanada do Castelo (área livre após a derrubada do Morro do Castelo);
9) Praça XV;
10) Morro de Santo Antônio;
11) Praça Tiradentes;
12) Praça da República (Capo de Santana); e
13) Praça Mauá. 

57a. Foto aérea com aproximação extraída de cartão postal datado de 1938. Vamos às indicações:
1) Igreja N. Sra. da Candelária;
2) Rua São Pedro (extinta);
3) Rua Visconde de Inhaúma;
4) Caixa de Amortização (depois Banco Central);
5) Rua Conselheiro Saraiva;
6) Rua Cortines Laxe;
7) Rua São Bento;
8) Rua Dom Gerardo;
9) Morro e Mosteiro de São Bento;
10) 1º Distrito Naval;
11) Arsenal de Marinha (antigo, já extinto);
12) Ponte Arnaldo Luz;
13) Praça Mauá;
14) Ed. "A Noite";
15) Inspetoria dos Portos (hoje Museu de Arte do Rio - MAR);
16) Av. Rodrigues Alves;
17) Rua do Acre;
18) Igreja de Santa Rita;
19) Rua Mayrink Veiga;
20) Morro da Conceição;
21) Av. Marechal Floriano;
22) Armazéns do Porto do Rio de Janeiro;
23) Av. Venezuela; e
24) Rua Sacadura Cabral.

57b. 1963. Ed. Almirante Tamandaré, parte do complexo do 1º Distrito Naval da Marinha, localizado na Praça Barão do Ladário (à esquerda, fora da imagem). Vide foto anterior, indicação 10.

58. Foto recente mostra em destaque a Ilha das Cobras e todo o seu entorno. No canto superior esquerdo vemos a Ponte Arnaldo Lux e o Viaduto da Perimetral, antes de ser removido, passando sobre o 1º Distrito Naval. No canto inferior direito a Ilha Fiscal com a Doca 11 de Junho ligando-a à Ilha das Cobras. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) ocupa grande parte da Ilha das Cobras onde há um porta-aviões atracado provavelmente em reparos. Vide foto 28.

Mosteiro de São Bento / Igreja N. Sra. de Montserrat

59. Tela atribuída a Jules de Sinety de 1841 mostra o porto do Rio e o conjunto arquitetônico de São Bento. A construção da Igreja Abacial de N. Sra. de Montserrat iniciou em 1633 no local de uma modesta ermida e terminou em 1671. O mosteiro anexo foi concluído em 1755. Anos mais tarde foram inaugurados o Colégio São Bento (1858), uma gráfica, uma casa de retiro, uma instituição social, uma faculdade e uma famosa biblioteca.

59a. Cerca de 1862.

60. Fotografia da Igreja Abacial de N. Sra. de Montserrat em 1904 com uma prédio anexo, visto à esquerda, demolido nos anos 70.
 
61. Data desconhecida.
 
62. Provável anos 70.

63. Foto ampliada de 1894 obtida do alto do Morro do Castelo.
 
64. O mosteiro visto a partir da Ilha das Cobras. Observar no canto inferior direito parte da estrutura da Ponte Almirante Alexandrino. Vide fotos 30 e 46.