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terça-feira, 22 de setembro de 2020

FLAMENGO - Praia

1. 1897. Banhistas na Praia do Flamengo antes mesmo da construção da Av. Beira-mar.

 

1a. 1906. Inspeção das obras de abertura da Av. Beira-mar, na altura da Rua Barão do Flamengo. Observar a abertura onde desembocava o Rio Carioca já canalizado. Ao fundo o Morro da Viúva.

 
1b. Esta foto, sem data precisa, mostra o transporte marítimo de pedras para alguma construção. Não é possível saber se as pedras estão embarcando ou desembarcando. Seria para a abertura da Av. Beira-mar?

1c. Idem.
 
 
2. 1918. As escadas de acesso à areia. O local era o point da época, conhecido como High Life, em alusão a um famoso balneário instalado naquele trecho da orla. As palmeiras ao fundo são da Rua Paissandu.
 
3. Outra imagem contemporânea do mesmo local.
 
4. 1917. Ao fundo vemos a Rua Paissandu, Rua Barão do Flamengo e Hotel Central na esquina. Observar ainda a desembocadura do Rio Carioca no paredão citado na foto 1.

4a. 1917, provavelmente mesmo dia.
 
5. 1918. A faixa de areia era curta e os frequentadores deixavam seus pertences no paredão. Ao fundo o Morro da Glória.
 
6. Devido ao pouco espaço, barracas tornavam-se inconvenientes. A murada era local de observação para quem não desejava se banhar.
 
6a. 1924. Observar que a faixa de areia termina a poucos metros deste local.

6b. Cerca de 1913.
 
7. 1914. Ao que parece, trata-se do mesmo local das fotos 2, 3 e anterior.

7a. Consta ser de 1920.

7b. 1928.
 
7c. 1918. O topo da escada. Ele é visto em várias fotos antes.

7d. 1921. Banho de mar à fantasia durante o Carnaval. Todos olhando para o fotógrafo. Olha o passarinho !
 
7e. 1920. Imagem digna de um cartão postal.
 
8. 1922. Dia de ondas pequenas, quando normalmente não havia nenhuma.

8a. 1924. A faixa de areia terminava logo ali atrás. Observar os flutuadores usados na cintura ao se banhar evitando afogamento.

8b. 1924.
 
8c. 1923. Observar na extrema esquerda da parte baixa do muro, um pequeno pedaço da desembocadura do Rio Carioca e no pé da imagem a vala natural que escorria a água até o mar. Vide fotos a partir da número 21.
 
9. 1925. Muita gente para pouco espaço.

10. 1925.
 
 
10a. Década de 20. Ao fundo vemos o Ed. Guilhermina (nº 116, na esquina da Rua Corrêa Dutra) e o Hotel Glória.

11. 1926.

11a. 1926. Dias nublados também eram concorridos.
 
11b. 1933. Ao fundo já avistamos o Ed. Seabra (nº 88, na esquina da Rua Ferreira Viana), ao lado do Ed. Guilhermina, já citado na foto 10a.
  
12. 1938. Ao longe pode-se identificar o Cais Presidencial na altura dos fundos do Palácio da República, ao lado da Rua Silveira Martins. Foto obtida do alto da escada.
 
13. Multidão e desconforto em dia de praia cheia. Mesmo ângulo da imagem anterior.
 
14. 1958.
 
15. Muitas barracas em 1958, mas a mureta continua concorrida 40 anos depois.

16. O Cais Presidencial em foto sem data. Durou como ancoradouro de 1890 até os anos 40, porém sua estrutura permaneceu até começo dos anos 60 quando a praia do Flamengo foi aterrada. Em 1896 quando o Palacete de Nova Friburgo (atual Palácio do Catete - Museu da República) foi adquirido para ser a sede do governo federal, passou a uso exclusivo dos presidentes da República.
 
17. Década de 30.
 
17a. Sem registro de data.
 
17b. Provável anos 20. Ampliação de foto aérea.
 
17c. Este trampolim pertencia ao Clube de Regatas do Flamengo e ficava ao lado do cais, construído a parir de uma pequena rampa observada na foto anterior.
 
17d. Anos 50. Observar no canto inferior direito uma pequena parte do cais presidencial. Deve ter sido dali onde foi tirada a foto.

17e. 1931. O presidente Getúlio Vargas caminha pelo cais acompanhado de Italo Balbo (1896-1940), Ministro da Aeronáutica no governo fascista de Benito Mussolini, o Duce. Balbo e comitiva estiveram em viagem oficial ao Brasil no intuito de estreitar relações comerciais entre os dois países. Esta foto provavelmente mostra a despedida dos visitantes caminhando em direção à alguma embarcação ancorada no cais, rumo ao aeroporto.

 
18. 1926. Ao fundo o Morro da Viúva ainda sem construções.

18a. 1926.
 
19. 1922.
 
19a. 1926. Curioso grupo de banhistas posa para uma foto.
 
20. 1915. No final da faixa de areia vemos as escadas citadas nas fotos 2 e 3 e na extrema direita a entrada da Rua Paissandu.
 
20a. 1916. Observar ao fundo as mesmas construções vistas na foto anterior.

20b. 1916. Footing no mesmo trecho acima.
 
21. 1925. A foz do Rio Carioca era trecho da praia muito procurado para fotos.
 
21a. 1928. Banhar-se nas águas do rio não representava perigo de poluição. Era costume também colocar roupas penduradas no paredão de pedra.

21b. Anos 20. 
 
21c. 1922. A quantidade de fotos disponíveis deste local é impressionante.

21d. 1926.
  
22. Fotografia contemporânea às anteriores.
 
22a. 1924. Faixa de areia mínima.
 
22b. 1925.
 
22c. 1925. Com os pés nas águas da foz do Rio Carioca.

22d. 1925. Trajes discretos, sapatos e toucas.
 
22e. 1926. 

22f. 1928.

22g. Mesmo dia da foto acima.
 
22h. 1925. Só homens.

22i. 1926.

23. 1926. Revista Careta. Há dezenas de fotos como esta disponíveis na net sempre mostrando a foz do Rio Carioca, na Praia do Flamengo, e roupas penduradas no paredão da mureta.

24. 1926. Curiosa variedade de roupas de banho feminina.
 
25. 1927.
 
25a. 1932. O canal de saída do Rio Carioca foi gradeado para impedir a entrada de banhistas. 

25b. 1932.

25c. 1925. Vemos ao fundo as escadas citadas nas fotos 2 e 3.
 
25d. Cerca de 1920. Uma banhista posa no trecho sem areia da praia. No alto à direita vemos o Hotel Central.
 
25e. Esta imagem aérea, sem data conhecida, traz alguns pontos esclarecedores, conforme assinalamos (vide fotos 2, 3, e 4):
1) Desembocadura do Rio Carioca;
2) Escadas de acesso à areia;
3) Confluência da Rua Paissandu e Rua Barão do Flamengo; e
4) Hotel Central. 
 
25f. 1923. Vide o fundo da foto 22a e comparar. A vala do Rio Carioca é vista após as moças e a boca (fora da foto) está nas costas da moça à direita.

25g. 1922. O muro ao fundo com vestes penduradas. Notar a segunda à esquerda com flutuador preso à cintura.
 
26. Início dos anos 30. Competição de remo. Destaca-se ao fundo o Ed. Guilhermina já concluído, único gigante da orla.

27. 1916.
 
27a. 1923.

27b. 1922. Um grupo somente de homens e meninos.

28. Anos 30.

29. Década de 30.
 
30. 1934. Dia de praia cheia.
 
31. 1938. No fundo o Morro da Viúva com propagandas e nenhum prédio.
 
31a. Anos 40.

32. Idem. Neste trecho da orla não havia areia, somente pedras.

33. Anos 50. Comparar com a imagem anterior. Prédios altos no Morro da Viúva.
 
34. Anos 50. A verticalização da orla está completa.
 
34a. Cerca de 1950. Trecho da praia somente com pedras. Vide foto 40.
 
35. Nesta imagem vemos o final do trecho de areia e o começo das pedras que serviam de quebra-mar. Este local aparece em várias fotos anteriores (18, 19, 20, 21, 24 e 27) do mesmo ângulo.
 
35a. Provável anos 50.
 
 
36. 1941. Excelente foto à cores mostrando a concorrida mureta.

37. Linda colorização sem data próxima ao Hotel Central, visto no alto.

38. Anos 50. Ao fundo é possível identificar o Posto da Texaco, um marco durante anos no trecho compreendido entre a Av. Rui Barbosa e a Av. Oswaldo Cruz.

39. Anos 50. Enquadramento do Morro do Pão de Açúcar, eterno cartão postal da cidade.
 
40. Anos 50. Destaque para o Ed. Barão de Laguna, um paredão de concreto que escondeu definitivamente o Morro da Viúva. Localizado na Av. Rui Barbosa, nº 20, a construção de 1949 é composta por 5 blocos independentes com apartamentos de área média ao redor de 250 m² e até 4 quartos sendo 2 suítes e uma vista privilegiada da Enseada do Flamengo. Durante muitos anos funcionou no térreo a sede do Clube de Regatas Flamengo e atualmente encontra-se em reforma.
 
41. 1959. A Praia do Flamengo vive seus dias finais, logo começarão as obras do aterro.
 
41a. 1958.
 
 
41b. 1958. Foto de acervo familiar.

42. Vista obtida da calçada da Av. Rui Barbosa, oposta as anteriores.
 
42a. Anos 40.

43. 1957. O mesmo local em dia de ressaca.

44. 1925. As ressacas sempre foram um problema frequente para os administradores da cidade em todas as praias. A foto acima mostra uma dessas que destruiu a mureta, postes, calçamento, alagando ruas e casas.

45. 1925.
 
45a. 1915. Os blocos da mureta foram parar longe.

46. Os estragos ficaram visíveis antes de serem reparados.

46a. 1926.

47. 1915. Mulheres na calçada ao lado da mureta.

47a. 1920. Passeio na calçada. Muita roupa e sombrinha em dia de sol.
 
47b. 1916. A saída da praia.
 
48. 1914. O movimento de pessoas na calçada era tão intenso quanto na areia.
 
48a. 1923. Debruçar sobre a mureta e observar o movimento na areia parecia ser atração predileta desde muito cedo.
 
48b. 1925. Uma pose na famosa mureta.
 
48c. Cerca de 1952. Crianças e pescadores ao redor da rampa localizada em frente ao Clube de Regatas Flamengo. Ela pode ser vista também na foto anterior, atrás da moça sentada na mureta.
 
49. Provável início dos anos 40. 
 
49a. Provável anos 50.

49b. Provável anos 50.
 
50. As eleições de 1946 deixaram marcas na mureta.
 
50a. 1960.
 
51. Anos 40. Bloco carnavalesco.

52. 1949. Foto clássica com o enquadramento do Pão de Açúcar ao fundo.
 
53.1956. A atriz Cacilda Becker (1921-1969) sentada na mureta da Praia do Flamengo com o Pão de Açúcar ao fundo.
 
54. Cerca de 1965. A mureta de pedra do cais presidencial, diante dos jardins do Palácio do Catete, está sendo derrubada e nada mais restará de sua história. Notar ao fundo o Aterro do Flamengo já em uso. Há muitas fotos deste cais (ou ponte dos presidentes) em outras postagens deste blog.

55. 1964. Obras do aterro em andamento com o Ed. Barão de Laguna ao fundo. Notar, ainda,  a logomarca do Posto Atantic mais à direita; um marco do local durante anos.
 
56. 1964. Provavelmente tirada no mesmo dia da foto anterior.
 

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