1. 1918. Palacete São Cornélio, localizado no nº 6 da Rua do Catete, na quadra entre a Rua Santo Amaro (à esquerda) e Rua Benjamin Constant (à direita). Ainda hoje está no local, embora em estado de conservação lastimável. Foi construído em 1862 como residência e tombado em 1938.
2. Anos 40 destaca o palácio acima mencionado. Também funcionou como asilo após adaptação.
2a. Anos 50. Dos anos 70 até os anos 2.000 funcionava aqui a Faculdade de Medicina Souza Marques.
3. A Rua do Catete vista em profundidade, próximo da Rua Santo Amaro. O prédio à direita é o Palácio São Cornélio visto nas fotos anteriores. Ao fundo identifica-se a esquina com a Rua Pedro Américo e o prédio da atual 9ª Delegacia de Polícia, marco característico daquele trecho. Todas as edificações da esquerda foram demolidas durante as obras do Metrô.
4. Foto de 1905 do Palacete Visconde de Meriti. Não ficava localizado na Rua do Catete, mas sim na última numeração (nº 488) da Rua da Glória, esquina com Rua Benjamim Constant.
4a. 1910. Propaganda do Hotel Restaurante Victoria. Consta como endereço, Rua do Catete, nº 274, entretanto, como podemos notar, trata-se da mesma edificação da foto anterior.
4b. Aqui vemos outra foto mais ampla do mesmo ano da anterior onde vemos o citado palacete. Identifica-se ainda a torre da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, localizada na Rua Benjamin Constant, nº 48.
5. Imagem ao redor de 1915 do Palácio São Joaquim, residência oficial do Arcebispo do Rio de Janeiro, Don Joaquim Arcoverde Cavalcanti de Albuquerque (1850-1930). Construído entre 1912-18 no local do English Hotel. A Rua Benjamim Constant é vista à direita. Em 2015 a edificação foi tombada pelo patrimônio histórico da cidade. Rua da Glória, nº 446.
5a. Pátio interno do palácio.
6. Foto ao redor de 1890 do Carson's Hotel situado no nº 158 (atual nºs 194-198), esquina da Rua Correia Dutra. Consta ser de 1875 a construção do casarão que originalmente pertenceu ao Barão de Mesquita.
7. Outro ângulo do Carson's sem data. O hotel era o preferido dos ingleses que se hospedavam no Rio de Janeiro. O prédio foi tombado em 1962.
7a. Esta imagem dos anos 90 mostra a Loja A Renascença no velho casarão do hotel. Em 1999 o tradicional comércio de móveis de alta qualidade, após 25 anos, fechou em definitivo. Até o início de 2020 funcionava uma filial da Leader Magazine.
7b. Aqui vemos a Loja A Renascença vista lateralmente pela Rua Correia Dutra em fotografia dos anos 70. A Rua do Catete está ao fundo.
7c. O prédio resistiu à especulação imobiliária e continua no mesmo local conforme pode ser visto nesta recente imagem extraída do Street View.
7c. Outro famoso hotel do Catete era o Azteca. Nesta foto ele é o prédio baixo mais a direita, na esquina da Rua do Catete. Sua entrada, entretanto, era pela Rua Correia Dutra, nº 81. Foi construído em 1870, sendo desapropriado e demolido pelo Metrô nos anos 80, pois encontrava-se na rota da linha do transporte subterrâneo. Hoje no local existe um estacionamento.
7d. Revolução de 1930 na Rua do Catete, na quadra entre Rua Ferreira Viana e Rua Correia Dutra. O prédio com portas em arco visto à direita é o atual Hotel Imperial, situado no nº 186.
7e. O mesmo trecho anterior em foto recente extraída do Street View.
8. Imagem de 1906 mostra obras de instalação de trilhos de bonde na Rua do Catete. Ao fundo identifica-se o Palácio do Catete e suas características estátuas no topo do prédio. Ao que tudo indica a esquina da esquerda é a Rua Correia Dutra.
9. A mesma esquina observada na foto anterior em 1915.
10. Fotografia de 1925 nos mostra a esquina da Rua Silveira Martins à esquerda. O Palácio do Catete está fora da imagem à direita.
11. Imagem recente extraída do Street View do mesmo local da foto anterior mostra os prédios da esquina ainda hoje de pé.
12. Esta fotografia com data ignorada mostra o casario existente do outro lado da Rua do Catete, em frente ao Palácio. À esquerda da imagem destacamos a antiga Pensão Schray, atual Hotel Riazor.
13. Imagem inversa de 1919 mostra uma parada de bondes diante do casario acima citado. Fora da imagem, à esquerda, situa-se o Palácio do Catete, ou seja o fotógrafo está próximo ao cruzamento da Rua Silveira Martins. Na época este local era conhecido como Largo do Valdetaro.
14. Imagem recente do Hotel Plaza Riazor, Rua do Catete, n º 160. Todo o casario deste trecho da rua foi preservado.
15. Interessante foto sem data revela a esquina da Rua Barão de Guaratiba, vista à esquerda. Ao fundo é possível identificar o Palácio do Catete e a Escola Rodrigues Alves. Todo o velho casario deste lado da rua foi demolido nos anos 70 para a passagem do Metrô.
16a. Foto da mesma sequência anterior. Observar os trilhos de bonde entrando, à direita, na Rua Pedro Américo.
17. Imagem de 1906 revela o mesmo trecho anterior. Ao fundo está o Morro de Santo Amaro.
17a. Obras na pista da Rua do Catete, vendo-se ao fundo a Rua Pedro Américo empoeirada. À esquerda o prédio (de 1909) da atual 9ª DP já erguido.
17b. A Rua Pedro Américo vista na foto anterior agora em data ao redor dos anos 50.
17c. 1972.
19. Imagem de 1913 na esquina da atual Rua Dois de Dezembro. Vemos uma carroça do Corpo de Bombeiros resgatando pessoas em dia de enchente próximo ao Largo do Machado.
20. Hotel e Restaurante Victoria, situado na Rua do Catete, nº 274. Ao que parece a via vista em profundidade é a Rua Dois de Dezembro em direção à Rua Bento Lisboa.
21. 1958. Não foi possível identificar o trecho.
21a. Propaganda dos automóveis Buick diante da Garagem Glória localizada no nº 88 da Rua do Catete. Se a numeração não se alterou, era na quadra entre Rua Andrade Pertence e Rua Pedro Américo.
22. Cinema Azteca, uma obra de arte localizada no nº 228 da Rua do Catete. Fundado em 1951 por grupo mexicano que se inspirou num templo pré-colombiano para construir o prédio. Funcionou até 1973 e foi demolido no ano seguinte para a construção de um prédio comercial em cujo térreo há uma galeria muito movimentada (Galeria Catete 228).
23. 1974. A destruição do belo cinema deixou muitos moradores revoltados.
24. A Rua do Catete durante as obras do Metrô nos anos 70. Assim como em outros locais da cidade por onde passou o transporte subterrâneo, os moradores, comerciantes e o trânsito sofreu muito. Esta foto é próxima ao cruzamento da Rua Silveira Martins já que o Palácio do Catete é visto.
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