1. Cerca de 1863. A história da Praça da Bandeira inicia após a construção de um matadouro, visto nesta foto, que deu origem aos primeiros nomes do logradouro: Chácara do Curtum, depois Largo do Matadouro.
1a. 1910. Este é o pórtico do matadouro com um quiosque em sua entrada e trilhos de bonde passando.
2. Anos 20. O Matadouro Imperial de São Cristovão foi construído entre 1846-1853 depois que os governantes resolveram transferir o que existia na Rua Santa Luzia, no centro, para cá, local mais distante e apropriado para se abater animais.
3. 1910. Seu local exato é onde hoje fica a Escola Nacional do Circo. Funcionou durante quase 30 anos, até 1881, após nova transferência, agora para Santa Cruz, eliminando de vez o mau cheiro e a insalubridade que imperava no logradouro que se desenvolvia rapidamente.
4. Outro quiosque é visto nas proximidades do portão do matadouro em foto de 1911. Água nas canelas.
5. Consta ser de 1848 esta foto.
6. Foto recente do pórtico do antigo matadouro, única coisa que restou. Fica quase escondido à margem de uma pequena via de acesso à Av. Oswaldo Aranha, na Praça da Bandeira, de quem vem da Av. Francisco Bicalho. Recentemente foi restaurado, contudo encontra-se todo pichado.
7. Foto ao redor de 1905 em trecho não identificado. Após a Proclamação da República, em 1889, houve no local a cerimônia de hasteamento do novo modelo atual de nossa bandeira, o que aliás, deu origem ao nome da nova praça. Seria o quiosque visto à direita o mesmo da foto 4 ?
8. 1928. Delineia-se o seu formato triangular. A praça fica na confluência do Centro e da Zona Norte, sendo considerada oficialmente bairro, entretanto está na jurisdição da Subprefeitura da Tijuca.
9. A praça desde o começo do século XX sofreu com alagamentos, devido às encostas que a rodeiam do Rio Comprido e da Tijuca, bem como o transbordo de rios e canais, principalmente o Canal do Mangue, do Rio Comprido e os rios Maracanã, Trapicheiros e Joana.
10. 1911.
11. A partir dos anos 20 a região passou a concentrar certo número de casas e pequenos prédios ganhando naturalmente novo status. Esta foto da época mostra um trecho totalmente modificado nos anos 60 quando foram construídos os Viadutos dos Marinheiros e dos Pracinhas. Para situar o caro visitante: ao fundo vemos as palmeiras do começo da Av. Presidente Vargas (antiga Av. do Mangue); um pouco mais a frente fica a entrada, à direita, da Rua Joaquim Palhares, onde há uma chaminé (garagem de bondes); ali hoje existe a Escola Reverendo Martin Luther King e o grande Condomínio do Ed. Estácio de Sá; a via na lateral esquerda da imagem é a Rua Elpídio Boamorte que hoje está reduzida até a chegada do pórtico mostrado nas fotos de 1 a 6 quando torna-se Av. Oswaldo Aranha. Com estas referências é certo dizer que o fotógrafo está de costas para a Praça da Bandeira, provavelmente no alto do coreto (foto 25), e, à sua direita, fora da foto, fica a entrada da Rua do Matoso.
12. Anos 20.
13. Sem data. A construção à direita com teto em semi círculo também pode ser vista à direita da foto seguinte.
14. Mercado em foto de 1922.
15. Foto de 1924 captando o mercado da praça e o movimento ao redor.
16. 1924. A Rua do Matoso vista da praça.
17. 1927.
17a. 1928. O coreto e, mais à direita, a entrada da Rua do Matoso.
18. 1941. Vide foto 16.
19. 1942.
20. 1959.
21. Cerca de 1961. Vide foto 17a.
21a. Foto da mesma sequência anterior. Mais um aspecto da entrada da Rua do Matoso. Este prédio é visto nas fotos anterior, 16, 18, 24 e 35a.
22. 1966. Em 2013 a Prefeitura da cidade concluiu a construção de um grande reservatório receptor das águas pluviais (conhecido como "piscinão") provenientes dos rios que cortam a Tijuca com o objetivo de minimizar os frequentes alagamentos da região da praça e seu entorno.
23. Foto captada do alto da passarela existente no local em 1979. Rua do Matoso à direita.
24. Foto recente extraída do Street View da entrada da Rua do Matoso pela praça. O prédio da esquina esquerda resistiu bravamente por anos, foi descaracterizado e agora encontra-se em obras. O da direita, com varandas em curvas, apesar de ser dos anos 40, permanece no local, com um supermercado no térreo.
25. 1922. O grande coreto da praça com uma estação de bondes na parte baixa.
26. 1928.
28. 1940. À direita vemos o prédio do SAPS (Serviço de Alimentação e Previdência Social) sendo construído.
29. 1940.
30. 1940.
31. Foto sem data mostra o prédio já concluído do Serviço de Alimentação da Previdência Social- SAPS (depois INPS, atual INSS).
32. 1944. O prédio permanece no local ainda hoje.
33. Anos 70. Batalhão do Corpo de Bombeiros, localizado ao lado do prédio do INSS (à direita, fora da foto). O prédio foi demolido para a construção da Linha 2 do Metrô.
34. 1961. Foto obtida do prédio do INPS.
35. 1961. Idem. Obras de abertura da Av. Radial Oeste (nome oficial Av. Presidente Castelo Branco) e reforma da praça.
35a. 1961. O prédio com a propaganda do Café Cruzeiro, ao fundo, é o mesmo visto nas fotos 18-19-20-24 e 37, esquina com Rua do Matoso.
36. Foto de 1962 mostra as pistas já entregues ao trânsito.Idem.
37. 1961. Abertura da Av. Radial Oeste vista aqui com a praça ao fundo e os veículos seguindo em direção ao Maracanã. É o ângulo oposto das três fotos anteriores. O prédio com propaganda da Caixa Econômica no terraço é visto nelas também.
38. 1961. Trecho não identificado.
39. 1962. O "lotação" acaba de descer o Viaduto dos Marinheiros, oriundo da Av. Presidente Vargas.
40. Foto aérea de 1963. No canto superior esquerdo vemos a entrada da Rua do Matoso.
41. 1965. Ano da conclusão do novo aspecto urbanístico do logradouro.
42. 1978. Foto captada do alto da passarela, ainda existente, que atravessa a praça na altura da Rua do Matoso (à esquerda, fora da foto) até o prédio do INSS. À esquerda em profundidade está o começo da Rua Mariz e Barros.
42a. 1975. Inauguração da passarela metálica da praça pelo Governador do então Estado da Guanabara, Antônio Chagas Freitas (1914-1991). Ao fundo está o prédio do INPS, depois INSS.
43. O fotógrafo está sobre a mesma passarela citada anteriormente, aqui em 1984.
44. 1982. Outra foto obtida da mesma passarela, entretanto com a câmera voltada para o lado oposto, ou seja no sentido Av. Presidente Vargas. Notar, ao fundo, os prédios modernos já construídos na Cidade Nova. Coberto pelas árvores vistas na lateral esquerda fica a Escola Nacional do Circo - ENACEN, antigo local do extinto Matadouro. Comparar com foto 23.
45. O desespero estampado no gesto do motorista, sentado sobre a capota de seu carro Monza, numa enchente de 1986.
46. Operários trabalham na instalação do Chafariz do Monroe no centro da praça. As fotos 40 e 41 mostram sua posição exata. Este chafariz foi transportado da Praça XV para cá em 1962 após a construção do Elevado da Perimetral. Depois que o Palácio Monroe foi demolido em 1976 este mesmo chafariz foi levado para a nova Praça Mahatma Gandhi na Cinelândia, onde se encontra atualmente. E a Praça da Bandeira ganhou finalmente algo que lhe representa: a bandeira do Brasil!
47. Vemos solenidade de hasteamento da bandeira nacional com a presença de alunas do Instituto de Educação e alunos do Colégio Militar, ambos localizados na Tijuca. Provavelmente trata-se do Dia da Bandeira de 1963. Notar ao fundo o chafariz jorrando água.
47a. 1965. Meninos brincam nas águas do chafariz.
47b. 1973. Menino se refresca nas águas do chafariz da praça. Ao fundo, diante de uma antiga agência do Unibanco, uma fila de passageiros aguarda sua condução. Praça da Bandeira, nº 179, atual Ed. Hylza.
48. Fotografia de 1912 da Ponte Ferroviária da Central do Brasil existente na Praça da Bandeira, sentido Zona Norte (à esquerda). Em profundidade vemos a Rua Ceará.
49. Cerca de 1950. Provavelmente uma imagem oposta a anterior, em dia de muita chuva e alagamento, uma constante da região por anos.
50. Anos 50. Rua Ceará, antes de se tornar parte da Vila Mimosa.
51. Outra captação do mesmo local, agora em 1958, após grande temporal. Esta passagem ainda existe, entretanto há, além da ponte ferroviária, uma ponte metroviária, tal qual como acontece sobre a Av. Francisco Bicalho, próxima deste trecho. O Batalhão do Corpo de Bombeiros (vide foto 33) que durante anos ali existiu, se localizava ao lado do prédio do INSS e desta passagem.
52. Prédio da antiga sede do Jornal Última Hora, sito à Rua Sotero dos Reis, nº 62. Atualmente, abandonado e invadido, faz parte do "complexo" da Vila Mimosa.
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