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terça-feira, 5 de maio de 2020

AV. PRESIDENTE VARGAS - Obras de abertura

1. Foto aérea do trecho a ser demolido (entre as linhas amarelas) da área da Praça XI até a Praça da República (Campo de Santana) com indicações dos principais pontos de referência. Observar que parte desta praça diante do antigo Quartel General do Exército também foi destruída.
 
1a. O mesmo trecho anterior visto de outro ângulo:
1) Estação de Trens D. Pedro II (atual Central do Brasil);
2) Quartel General do Exército (atual Palácio Duque de Caxias, Q.G. do Cmdo. Militar do Leste);
3) Praça da República (trecho arrasado);
4) Praça XI;
5) Igreja de Santana;
5a) Canal do Mangue;
6) Rua Marcílio Dias;
7) Rua Senador Pompeu;
8) Rua Barão de São Félix;
9) Cia. Estadual do Gás;
10) Rua Senador Euzébio (extinta);
11) Rua Visconde de Itaúna (extinta);
12) Morro da Providência; e
13) Rua Bento Ribeiro.

2. Imagem de 1941 de onde vai passar a futura via entre o Campo de Santana e o atual Palácio Duque de Caxias.

3. Aqui o trecho demolido entre o Campo de Santana até a Igreja da Candelária:
1) Praça da República (Campo de Santana);
2) Rua São Pedro (extinta);
3) Rua General Câmara (extinta);
4) Escola Rivadávia Correia;
5) Prefeitura (demolida);
6) Av. Marechal Floriano;
7) Ministério da Guerra (atual Palácio Duque de Caxias);
8) Igreja da Candelária;
9) Igreja do Santíssimo Sacramento (na Av. Passos);
10) Igreja de São Jorge (na esquina com a Rua da Alfândega).

4. Anos 30. Aqui uma aproximação da região do entorno da Igreja da Candelária que foi arrasado para a construção da Av. Presidente Vargas. Clique na imagem para ampliar e visualizar melhor as indicações descritas.
 
4a. Foto aérea de 1941, pouco antes do começo das demolições. Com esta imagem, apresentamos uma sequência de seis em tamanho extra grande para que o caro visitante tenha a percepção correta da enorme devastação causada pela abertura da Av. Presidente Vargas.

4b. Cerca de 1921.
1) Central do Brasil;
2) Quartel General do Exército; e
3) Casa da Moeda.
 
4c. Fotografia de 1941 mostra o trecho próximo à Estação de Trens da Central do Brasil vista nas fotos 1 e 1a. Na lateral esquerda encontra-se a Praça da República. Entre as duas vias assinaladas tudo será demolido, inclusive na praça. Clique na imagem para ampliar.

5. As demolições em andamento.

6. Esta imagem mostra o aspecto geral da derrubada das edificações. Observar que o prédio da Prefeitura ainda está de pé bem como várias construções ao que parece após a Av. Passos. Comparar com a foto 2. As obras duraram de 1941 à 1944, considerado um tempo recorde para um trabalho de tamanha envergadura naquela época.

7. O mesmo ângulo da foto anterior mostra agora a nova avenida totalmente livre de empecilhos para o início da urbanização.

8. Nesta imagem das obras vemos ainda de pé o prédio da antiga Prefeitura no centro da via ao fundo. Vide foto 6. 
 
8a. O mesmo trecho visto frontalmente.

8b. As obras avançam. Ao todo foram derrubadas 520 construções entre elas 4 igrejas com mais de 100 anos e a extinção de quatro ruas, uma praça e um largo.

8c. Uma obra necessária que ainda hoje traz benefícios para a mobilidade urbana.

8d. 1943. A Igreja do Saníssimo Sacramento é vista no alto central da imagem, portanto este trecho é no sentido candelária para à esquerda. Se o Campo de Santana estivesse à mostra estaria na lateral direita.
 
8e. O último prédio sendo demolido: Paço Municipal (Prefeitura do Distrito Federal).
 
9. Sem edificações em 1942 neste trecho.

10. Região próxima à Praça XI em 1942. Ao fundo o Campo de Santana na lateral direita da nova avenida.
 
10a. Trecho sendo demolido próximo à Praça da República.
 
10b. Nesta foto vemos nitidamente a mutilação que a Praça da República sofreu.

10c. Fotografia de 1942 mostra um trecho das obras não identificado.
 
11. 1944 no mesmo trecho da foto anterior. O bonde trafega pela atual Rua Visconde da Gávea em direção à lateral do Ministério da Guerra (Palácio Duque de Caxias - PDC).

12. Outra imagem aérea de 1944 invertida. São 4 Km de extensão e 80 m de largura ligando a região da Leopoldina à Candelária em quatro pistas de rolamento em linha reta.

13. Foto de 1943 mostra em primeiro plano a Av. Rio Branco. No fundo à direita o prédio da Central do Brasil e o PDC.

14. 1944. As pistas sendo pavimentadas.
 
15. Pavimentação em ângulo inverso ao anterior. Ao fundo as palmeiras que ladeiam o Canal do Mangue.

16. Parte das pistas de rolamento já haviam sido liberadas ao trânsito mesmo antes da inauguração.
 
17. Dia da inauguração com desfile militar: 07/09/1944. Fotografia obtida do alto do prédio da Central do Brasil.
 
18. Imagem extraída de cartão postal sem data conhecida mostra a nova avenida.

19. Aqui vemos soldados da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Segunda Guerra Mundial desfilando na Av. Presidente Vargas em jul./1945 após o retorno da Itália. Podemos constatar que, embora a inauguração da nova via tenha sido realizada dez meses antes, há claros vestígios de obras de urbanização inacabadas.

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