1. 1936. Posto de gasolina da Standard Oil localizado na Av. Atlântica esquina com Rua Siqueira Campos. Atrás dele, na Av. Atlântica vemos o Ed. Martha. O posto vai desaparecer engolido que foi pela especulação imobiliária.
2. Foto contemporânea a anterior onde identifica-se na extrema direita o citado posto de gasolina na foto anterior.
2a. Foto sem data conhecida. Observar no canto inferior direito o posto de gasolina visto na foto 1. Clique na imagem para ampliar.
3. Anos 20. Esta é a quadra entre a Rua Siqueira Campos (quase ao pé da imagem, à esquerda) e a Rua Figueiredo Magalhães (a próxima esquina) vista pelos fundos, onde passa a Rua Domingos Ferreira, vista aqui em diagonal até o canto superior direito. Na esquina da Av. Atlântica com Rua Siqueira Campos vemos o terreno onde depois será construído o posto de gasolina comentado na foto 1. Vamos nos concentrar nas próximas fotos em algumas construções da orla nesta quadra.
4. Este é o Castelinho Guinle, construído em 1912 e demolido no fim da década de 40. Ficava localizado na Av. Atlântica, esquina com Rua Figueiredo Magalhães. Ocupava o centro do terreno com fundos para a Rua Domingos Ferreira, onde havia uma piscina de água salgada abastecida por dutos subterrâneos que vinham do mar em frente. Na foto anterior é possível vê-lo no alto da imagem.
5. 1919. Observar o grande jardim existente diante da construção até seu muro na Av. Atlântica, visível na foto anterior.
6. 1937. Nesta residência morou a Dona Guilhermina Guinle (1854-1925), matriarca da famosa família carioca e avó do playboy Jorge Guinle (1916-2004). Derrubado na década de 40, deu lugar, em 1952, ao Ed. Luiz de Camões, existente ainda hoje.
7. 1922. Aqui vemos o Palacete Guinle e seu anexo, conhecido como Vila Normanda, também propriedade da mesma família. Foi construída nos anos 10 e pertencia a Celina Guinle de Paula Machado que a utilizava como casa de veraneio já que sua residência oficial era em Botafogo, na Rua São Clemente. Também é possível identificá-la na foto 3.
8. 1958. Em 1927 a casa, de três pavimentos, foi vendida passando a residir no local o jornalista Assis Chateaubriand, proprietário dos Diários Associados. Assis faleceu em 1968 e, no ano seguinte, a casa foi derrubada para a construção de um prédio residencial que manteve o nome inicial: Ed. Vila Normanda (nº 2.406).
9. Esta é uma de suas últimas fotos antes da demolição. A derrubada do casarão abalou as colunas de sustentação do Ed. Caramuru (nº 2.388), seu vizinho, construído em 1946. Os moradores do edifício tiveram de deixar seus apartamentos, às pressas, devido ao risco de desabamento. As obras de reforço estrutural em suas colunas de sustentação durou 35 dias.
10. Anos 40. Ela é interessante porque ao fundo aparecem duas casas que constam também da foto 3. A da esquerda, ao lado da Vila Normanda (da qual apenas um pequeno pedaço é visto) é a que chamamos de "casarão branco". A outra, ao lado direito da moça focada, é a que chamamos de "casarão escuro". O prédio entre ambos é o Ed. Açu e o da extrema direita, com pouca visão, é o Ed. Jaraguá. Estes prédios são vistos também na foto 2.
11. 1940. Da esquerda para a direita: Ed. Açu, casarão escuro e Ed. Jaraguá.
12. 1941. Da esquerda para a direita: Vila Normanda (parte), casarão branco e Ed. Açu. Os casarões branco e escuro deram lugar aos Ed. Caramuru e Ed. Parnaíba.
13. 1952. Agora estamos na esquina da Rua Figueiredo Magalhães. Esta é a grande casa do Sr. James Darcy. Podemos identificá-la também na foto 3 como a última construção no alto da imagem, assim como na foto 2, ao centro, e outras a seguir.
14. Anos 10. Uma criança brinca na varanda do segundo andar do Castelinho Guinle (foto 5), vendo-se ao fundo a citada residência da foto anterior sendo construída.
14a. 1919. Esta é a Rua Figueiredo Magalhães, em profundidade, vista a partir da Av. Atlântica. À esquerda está a casa de James Darcy e à direita parte do Castelinho Guinle.
15. Uma jovem e seu cão em momento de relax na Praia de Copacabana próximo à Rua Figueiredo Magalhães. Ao fundo o casarão de James Darcy. Após sua demolição, foi erguido no local o Ed. Vésper (nº 2.492) em 1957.
15a. Aqui vemos a residência de May Mackenzie, pioneira no Brasil do movimento de criação da Associação de Meninas Bandeirantes (Girls Guides) do Brasil em 1919. Sua casa ficava ao lado do casarão de James Darcy, visto em parte na extrema direita. Após sua demolição, no começo dos anos 50, foi erguido no local o Ed. Sevilha, nº 2.516 (antigo nº 594).
15b. Aqui temos outra imagem da residência citada na foto anterior. Consta que sua majestade o Rei Alberto I da Bélgica foi recebido pelo casal Mackenzie em uma de suas andanças pela Praia de Copacabana em 1920 quando em visita oficial ao Brasil.
15c. Belíssima foto colorizada do Palacete Mackenzie.
16. 1918. À direita o casarão de James Darcy.
16a. 1928.
17. 1924.
17a. 1917. Época na qual a Av. Atlântica ainda era sem alargamento e calçadas. Vemos um dos primeiros postos de observação de salva-vidas que daria lugar depois a outros modelos no Posto IV. Ao fundo identifica-se o casarão de James Darcy.
17b. Anos 30. Famosa fotografia do trecho em destaque mostrando o novo modelo de concreto com degraus fixos do posto de observação de salva-vidas com a residência de James Darcy à direita.
17c. Provavel anos 30.
18. 1935. O Palacete Guinle não aparece porque, como sabemos, fica recuado, em centro de terreno, atrás da mulher focada. Vide foto 4.
19. Visão lateral a partir da Rua Figueiredo Magalhães, nº 1.
20. Anos 50. Provavelmente no mesmo dia da foto anterior. O casarão foi demolido no começo dos anos 50 e em seu lugar foi construído o atual Ed. Vésper, Av. Atlântica, nº 2.492.
20a. 1951. Esta foto aérea abrange toda a quadra entre Rua Figueiredo Magalhães e um pouco além da Rua Santa Clara, cujas construções estão indicadas:
1) Rua Santa Clara;
2) Rua Figueiredo Magalhães;
3) Casarão de James Darcy (atual Ed. Vésper);
4) Ed. Sevilha (em construção no local do antigo Palacete Mackenzie);
5) Ed. Guará;
6) Hotel Luxor;
7) Palacete Normando (atual Ed. Coryanthes);
8) Palacete Conde Dias Garcia (atual Hotel Marriott);
9) Hotel Califórnia;
10) Ed. Petrópolis;
11) Casa com torre medieval (atual Ed. Alemar);
12) Casa de pedras de Copacabana (atualmente Hotel Casa Atlântica em construção);
13) Hotel Londres (atual Ed. Duque de Edimburg);
14) Palacete Barão Smith de Vasconcelos (atual Ed. Machado de Assis); e
15) Ed. São Paulo (em construção no local do antigo Hotel Atlântico).
21. A quadra entre Rua Figueiredo Magalhães (à esquerda) e Rua Siqueira Campos (à direita) está desta forma nos dias atuais em imagem extraída do Street View:
Ed. Vésper = antigo casarão James Darcy
Ed. Luiz de Camões = antigo Castelinho Guinle
Ed. Vila Normanda = antiga Vila Normanda (anexo ao Castelinho Guinle)
Ed. Caramuru = antigo "casarão branco"
Ed. Açu
Ed. Parnaíba = antigo "casarão escuro"
Ed. Jaraguá
Ed. Martha
Ed. Alcyon = antigo posto de gasolina Standard Oil
Ed. Solares = antigo prédio da Cia. Rocha Miranda & Filhos
21a. Provável anos 50. Este trecho da orla fica antes da Rua Siqueira Campos. No canto superior direito vemos o Ed. Alcyon, ainda existente naquela esquina. Ele é visto também na imagem anterior com identificação. As árvores vistas ao fundo são da extinta Vila Normanda (vide foto 8), pouco antes da Rua Figueiredo Magalhães.
22 1937. Vemos a casa de pedras conhecida como Palacete Conde Antônio Dias Garcia. Seu terreno estendia-se até a Rua Domingos Ferreira. Tempos depois ficou conhecida como "casa dos bichos" por haver em seu jardim diversas aves e pequenos animais.
23. 1939. O casarão visto à esquerda da casa de pedras de Antônio Dias Garcia deu lugar ao Hotel Windsor Califórnia.
23b. Anos 60. Os detalhes observados indicam ser em frente ao Hotel Califórnia.
24. 1966. O proprietáio era o português Conde Antonio Dias de Castro (1859-1940) empreendedor de sucesso na cidade. Foi construída por volta de 1934-35 como presente de casamento para seu filho Manuel que sempre residiu alí
25. 1976.
25a. 1979. Anos depois funcionou na casa de pedras o escritório da Veplan Residência. Av. Atlântica, nº 2.600.
26. 1979. Uma das últimas casas da orla da Praia de Copacabana a resistir.
27. 1979. Em 1986 a casa foi vendida pela viuva do neto de Manuel para a Imobiliária Incol. Tempos depois foi demolida para dar lugar ao atual J. W. Marriott Hotel, inaugurado em 2001.
27a. Imagem recente extraída do Street View. Os dois hotéis lado a lado: Windsor Califórnia (esquerda, nº 2,616) e J. W. Marriott (marrom no centro da foto, nº 2,600). Comparar com foto 23.
28. Cerca de 1939. Na extrema esquerda está a casa de pedra de Antônio Dias Garcia ao lado de um casarão famoso conhecido como Palacete Normando de José do Prado Peixoto. Mais à direita (atrás do homem de blusa branca) identificam-se o Hotel Luxor (atual Tulip Inn Rio Copacabana Hotel) e o Ed. Guará, na extrema direita.
29. 1924. O Palacete Normando em destaque, construído nos anos 10, dava fundos para a Rua Domingos Ferreira.
30. 1925. O estilo bastante inclinado do telhado era, segundo consta, para evitar acumulo de neve! Ele foi demolido nos anos 50 para dar lugar ao Ed. Coryantes, construído em 1956, o qual tem endereço na Av. Atlântica, nº 2.572, antigo nº 622.
31. 1925. Clique na imagem para ampliar e observar pessoas na varanda.
32. 1925. Ângulo oposto à imagem anterior. O palacete estilo normando está assinalado e a construção anterior (atual Ed. Petrópolis), mais baixa, situa-se na esquina da Rua Santa Clara.
33. 1929.
33a. Pela posição das duas pessoas sentadas na areia é certo que esta foto é da mesma sequência da anterior.
34. 1932. Esta foto abrang todo o trecho desta postagem. A primeira esquina vista após o primeiro carro à esquerda é a Rua Santa Clara e ao fundo onde vê-se o prédio alto da Cia. Rocha Miranda & Filhos é a Rua Siqueira Campos. Mais ao fundo ainda é possível identificar o Copacabana Palace Hotel ao lado da Pedreira do Inhangá. O casarão com arcos no térreo da esquina da Rua Santa Clara foi demolido em meados dos anos 30 e em seu lugar foi construído o Ed. Petrópolis com entrada pelo nº 8 da Rua Santa Clara.
34a. Anos 50. A esquina vista é da Rua Santa Clara. É interessante observar o costume das pessoas em deixar suas bicicletas na areia encostadas na parte interna da calçada sem nenhuma preocupação de roubarem. Outros tempos...
35. Final dos anos 30. Aqui podemos ver que o Luxor Hotel já foi construído ao lado do Palacete Normando, tal qual vemos na foto 28. É interessante citar que no alinhamento da calçada da areia já é possível ver, ao fundo, o novo modelo do Posto de Salvamento IV, próximo à Rua Constante Ramos. Vide fotos 17a e 17b.
35a. 1930. Vejam indicações de algumas importantes construções da praia.
36. 1939. O palacete e seu vizinho Luxor Hotel, construído em 1937.
37. 1938. Luxor Hotel e Ed. Guará.
38. Final dos anos 40. Da esquerda para a direita temos: Casa de Antônio Dias Garcia (conhecida também como "casa dos bichos"), Palacete Normando, Luxor Hotel, Ed. Guará e Palacete Mackenzie (vide fotos 15a e 15b).
38a. Cerca de 1945. Foto colorizada do Ed. Guará em construção. O terreno vazio à esquerda, com letreiro de obra, é o local do futuro Luxor Hotel.
39. 1940. Um casal em foto diante do mesmo trecho.
39a. Cerca de 1937.
39b. Propaganda do Luxor Hotel. Av. Atlântica, nº 618 (atual nº 3.716).
39c. Cerca de 1956. Estamos diante do Posto de Salvamento IV. Observar o Palacete Normando (já em processo de demolição) na lateral direita, tendo à sua esquerda, encoberto pelo posto de salvamento, a casa de pedras do Sr. Antônio Dias Garcia (vide fotos 22 a 27a). Notar, por fim, a curiosa propaganda alta afixada na areia em frente ao posto.
39d. 1953. Da esquerda para a direita: Ed. Guará (nº 2536), Ed. Sevilha (nº 2516), Casarão de James Darcy (nº 2492), Rua Figueiredo Magalhães e Ed. Luiz de Camões (nº 2240).
40. 1952. Ao fundo, à direita,
vemos o palacete ainda de pé, ao lado do hotel, cercado por prédios residenciais.
41. 1957.Aqui é possível notar que o Palacete Normando já foi derrubado.
Outros locais das redondezas
41a. Ed. Paraguassú localizado na esquina da Rua Figueiredo Magalhães, nº 94 (à esquerda sentido Av. N. Sra. de Copacabana) com Rua Domingos Ferreira, nº 46 (à direita). Construído em 1943, continua de pé ainda hoje. Notar uma agência do extinto Banco Novo Mundo no térreo.
42. Anos 50. Este é o Centro Comercial de Copacabana - CCC, o primeiro prédio concebido para funcionar como local de concentração de lojas nos andares térreos e salas comerciais nos demais. Localizado na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 581, entre Rua Siqueira Campos e Rua Figueiredo Magalhães. Os três primeiros andares eram alcançados por escadas rolantes, uma grande novidade à época de sua inauguração (1954), e entrecortados por pequenas galerias repletas de lojas de todos os tipos de produtos. Funciona ainda hoje, contudo não tem mais aquele vigor do passado quando os grandes shoppings começaram a ser construídos em meados dos anos 70, principalmente o Rio Sul em Botafogo.
42a. 1971. Ângulo oposto.
42b. Anos 50. O bonde segue pela Av. N. Sra. de Copacabana em frente ao Centro Comercial, não captado na foto, em direção ao Lido. A caminhonete na lateral direita está entrando da Rua Siqueira Campos. Acima dela vemos o letreiro "Cinzano" onde situava-se o Café Pernambuco, movimentado bar do bairro.
42c. Esta imagem é a continuação à direita da foto acima. Observar o mesmo letreiro do Café Pernambuco. O bonde vem pela contra-mão da Rua Siqueira Campos e faz a curva para entrar na Av. N. Sra. de Copacabana, também pela contra-mão. O prédio baixo da esquina foi demolido e deu lugar a um edifício comercial de treze andares (com entrada pela Rua Siqueira Campos, nº 53) com a Padaria Boni's Gourmet (nº 574) no térreo.
43. 1973. Esquina da Rua Siqueira Campos (vide indicação no canto inferior direito) com Av. N. Sra. de Copacabana. No centro da foto, ao fundo, vemos o Centro Comercial de Copacabana citado na foto 42. À esquerda está uma agência do extinto Banco Português do Brasil, onde hoje existe uma do Banco Itaú, que o incorporou. Nos anos 10/20 do século passado, neste local, ficava o Hotel Malvino Reis bem ao lado da estação de bondes, a primeira do bairro. Isto é contado com fotos em nossa postagem sobre a Praça Serzedelo Correia deste blog. Vide aqui.
44. Cerca de 1970. Uma famosa esquina do bairro, Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Santa
Clara. No prédio baixo em destaque
funcionou durante anos o famoso Bazar das Louças, Pratas e Cristais.
44a. 1972. Popularmente "Bazar 606". Av. N. Sra. de Copacabana, nº 722-724.
44b. Provável anos 20/30.
44c. Cerca de 1975. Passeata estudantil em frente ao bazar.
45. 1973. A mesma esquina da foto anterior. O prédio citado foi abaixo e no seu lugar foi erguido um enorme prédio comercial.
45a. 1969. Joalheria Krause, uma das quatro lojas da famosa esquina da Rua Santa Clara com Av. N. Sra. de Copacabana (nº 710).
46. Anos 70. Quadra entre Rua Figueiredo Magalhães e Rua Santa Clara. É curioso notar que todas as lojas vistas na calçada à esquerda não mais existem: Lanchonete Qüincy, Casa Arthur, Banco Nacional (hoje Itaú) e Lanchonete Gordon.
47. Década de 50. Nesta imagem vemos veículos parados no sinal de trânsito da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua Santa Clara. Na lateral esquerda identifica-se a loja Barbosa Freitas, tradicional comércio de tecidos e confecções do bairro. Hoje há uma agência do Bradesco no local. A seguir, mais recuada, está a Lanchonete Cirandinha (nº 719). Esta última resistiu por mais tempo e hoje tem um hortifrúti no local. Trata-se da mesma esquina vista nas fotos 44 e 45.
47a. 1968. Táxi fusca parado em frente ao Hotel Canadá (Av. N. Sra. Copacabana, nº 687). Atrás passa a Rua Santa Clara.
47b. 1972. O mesmo local acima.
47c. 1971. Observar a loja Barbosa Freitas no térreo do prédio à esquerda, esquina da Rua Santa Clara com Av. N. Sra. de Copacabana. Vide foto 47.
47d. 1971. Aqui o fotógrafo está na altura da extinta Lojas Brasileiras (fora da foto, à esquerda), na esquina da Travessa Angrense. No centro da imagem vemos a Loja Barbosa Freitas, esquina da Rua Santa Clara e, após esta, uma construção baixa e antiga (extinta Casa Santa Clara) que sobrevive ainda hoje apesar de reformada.
47e. Anos 70. Mesma esquina citada acima vista de outro ângulo. A propaganda na grade da calçada é a mesma. Estas grades tinham o objetivo de não permitir que os pedestres atravessassem fora da faixa. Vide foto 44.
47f. A vitrine do magazine era enorme e além de dois andares.
48. 1971. A entrada da Travessa Angrense na Av. Copacabana. Uma pequena viela sem saída antes da Rua Santa Clara. Na esquina havia a extinta Lojas Brasileiras, famoso comércio de produtos divididos em departamentos, no mesmo estilo das Lojas Americanas, Sears e Mesbla. Hoje funciona uma filial da Loja Marisa. Na outra calçada vemos o Cinema Metro Copacabana e seu peculiar letreiro vertical em amarelo. Atualmente há no local uma loja da rede C&A.
49. 1971. Estamos agora na Rua Figueiredo Magalhães sentido praia. O trânsito na época tinha essa direção. Na esquina da Av. N. Sra. de Copacabana, à direita, vemos um loja da rede de lanchonetes Rick (propriedade do empresário Ricardo Amaral) que rivalizava a clientela com o Bob´s (da Rua Domingos Ferreira) e o Gordon, este a poucos metros dali. Vide foto 46.
49a. 1971. O mesmo trecho visto na imagem anterior, porém um pouco mais atrás. É possível identificar, na lateral esquerda, a entrada das Lojas Americanas, que fazia internamente um "L" com saída pela Av. N. Sra. de Copacabana, nº 620. Vide foto seguinte.
49b. 1971. Aqui o fotógrafo está na calçada da Av. N. Sra. de Copacabana, um pouco antes do Rua Figueiredo Magalhães, apontando sua câmera para este cruzamento. O sinal de trânsito fechou para os veículos da avenida e há muitas pessoas atravessando. Trata-se de um dos trechos mais movimentados do bairro e continua assim ainda hoje. Notar na calçada oposta, ao fundo, o letreiro das Lojas Americanas, ali estabelecida há anos.
50. Cerca de 1965. Este é o encontro da Rua Santa Clara com a Av. Atlântica. Observar a placa de indicação das ruas na direita. É possível também visualizar o Posto IV de Salva-vidas na margem esquerda.
51. 1958. Esta é uma visão em profundidade da Rua Figueiredo Magalhães sentido Túnel Velho. Até 1956 a rua terminava na Rua Tonelero. A primeira quadra à direita fica entre a Rua Tonelero (fora da foto) e a Rua Joseph Bloch. O prédio visto na extrema direita existe ainda hoje e fica colado ao Batalhão da PM, após a Estação do Metrô Siqueira Campos. Depois deste prédio nada do que é visto aqui existe mais. No local das casa gêmeas há dois prédios residenciais seguidos pelo Shopping Cidade de Copacabana (mais conhecido por Shopping dos Antiquários, aberto na década de 60), instalações da Light (antigo Clube Paissandu até 1952) e, por fim, o Hospital Copa Star (aberto em 2016, nº 700 da rua). A primeira entrada à esquerda é a pequena Rua Capitão Álvares da Silva que vem do Bairro Peixoto e fica exatamente na frente do mencionado shopping.
51a. 1971. Supermercado Merci da Rua Figueiredo Magalhães, nº 865, ao lado de um posto de gasolina Shell, há poucos metros da entrada do Túnel Velho. Notar que nesta época a rua tinha mão dupla de trânsito já que há um ponto de ônibus na pista em direção a praia. Com o encerramento do Merci sucederam-lhe uma filial das Casas da Banha e depois o centro de convenções do antigo Hotel Glória D'Or (aberto em 1988). No ano de 2000, em toda esta área, foi erguido o Hospital Glória D'Or.
51b. Posto Coronado de bandeira Texaco, Rua Figueiredo Magalhães, nº 875. Lá no fundo é possível observar o Posto Shell e o Supermercado Merci citados na foto anterior. Esta área hoje em dia também faz parte do Hospital Glória D'Or.
51c. Anos 50. Trânsito caótico na Av. N. Sra. de Copacabana entre Rua Santa Clara (ao fundo) e Rua Raimundo Correia, na altura da Travessa Angrense (à esquerda fora da foto). O tráfego de veículos na avenida é, assim como hoje, no sentido Leme. Os bondes, este aqui em direção à Ipanema, na contra-mão eram normais, contudo causavam grandes transtornos aos motoristas. Lembramos ao visitante que os túneis das Ruas Barata Ribeiro (Túnel Sá Freire Alvim, sob o Morro do Cantagalo) e Toneleros (Túnel Major Rubens Vaz, sob o Morro dos Cabritos) ainda não haviam sido abertos. Vide foto 48.
52. 1928. Trata-se da Rua Anita Garibaldi vista em profundidade a partir da Rua Barata Ribeiro. Ela se estende deste ponto até a Praça Edmundo Bitencourt no Bairro Peixoto. Ao fundo vemos o Morro da Saudade.
52a. 1917. Casarão sito à Rua Anita Garibaldi, nº 18, próximo à Rua Barata Ribeiro.
52b. 1928. Final da Ladeira dos Tabajaras.
53. 1923. Este é o Cinema Atlântico com seu estilo arquitetônico lembrando um templo religioso. Ficava na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 610.
54. Construído em 1919, passou a nova denominação de Cinema Ritz em 1938. Junto com o Cinema Americano (depois Cine Copacabana) foram as primeiras salas de projeção do bairro.
55. Cerca de 1954. Depois que o prédio antigo foi derrubado em 1938, construiu-se no local um novo especialmente para funcionar um cinema mais moderno: o Ritz. Entre 1955-56 o cinema foi derrubado para a construção de um prédio misto com uma galeria embaixo: Ed. Galeria Ritz cuja localização exata é na altura do outro lado da calçada do Centro Comercial de Copacabana.
56. Outro cinema de sucesso em Copacabana foi o Cinema Condor. Localizado na Rua Figueiredo Magalhães, nº 286-H numa galeria em "L" com a Rua Barata Ribeiro.
57. Foto sem data. Inaugurado em 1966.
58. Entrada da galeria do cinema pela Rua Figueiredo Magalhães. Em 1997 foi mais um dos cinemas do bairro a encerrar suas atividades. O local deu lugar a uma filial da Casa&Vídeo.
59. 1971. Este é o extinto Cinema Jóia, localizado no segundo andar da galeria do Ed. Central Copacabana, na Av. N. Sra. de Copacabana, nº 680, loja H. Destacamos também a Importadora Guanabara, no lado esquerda da entrada da galeria. Anos depois se tornaria na loja de presentes Rachel, muito procurada para deixar listas de casamento.
60. O cinema foi inaugurado em 1969 chamando-se Cine-Hora. O pequenino e tradicional cinema após ser revitalizado em 2011 fechou as portas ano passado, mais uma vítima da pandemia que assolou o mundo.
61. 1982. Este é o quarto cinema do trecho da postagem. Trata-se do Bruni Copacabana, localizado na Rua Barata Ribeiro, nº 502-C, também numa galeria. Inaugurado em 1961 e fechado em 1998 já como Cine Star Copacabana, desde 1989, após modernização.
62. Na entrada da galeria funcionou durante anos a melhor loja de discos do bairro, a Modern Sound, vista também no lado esquerdo da foto anterior. Existiu por mais de 40 anos neste endereço, de 1966 a 2010. No começo de suas atividades era especializada em discos de vinil novos e principalmente usados, porém com o passar dos anos expandiu seus produtos acompanhando as novas tecnologias de som e imagem, passando a oferecer CD's e DVD's. Hoje no local funciona uma loja da rede Leader Magazine desde 2011.
62a. Galeria Menescal em foto sem data. Esta famosa galeria do bairro liga a Av. N. Sra. de Copacabana (nº 664) à Rua Barata Ribeiro (nº 473) próximo à Rua Figueiredo Magalhães. Seu prédio foi construído na década de 40 com a charmosa galeria dispondo de 36 lojas de todos os gêneros e 84 apartamentos que com o tempo transformaram-se em consultórios médicos. O piso é em belo mosaico, as paredes de mármore italiano e o teto é muito bem trabalhado na sua parte central remetendo os visitantes à uma época do passado sem shoppings e pouco visto em outro local. Dizem que o prédio tem um abrigo antiaéreo no subsolo e que após a guerra foi transformado em garagem. O comércio mais tradicional da galeria é o restaurante árabe Balbeek (loja 17) com seus deliciosos quitutes da culinária árabe.
62b. 1971. Mesmo trecho anterior da galeria. Em 2007 ela foi tombada pela prefeitura da cidde como patrimônio histórico e cultural.
63. Encerramos esta postagem apresentando algumas fotos do Bairro Peixoto, começando por esta aérea dos anos 30, onde o bairro está delimitado pelo retângulo em amarelo. O bairro começou a se desenvolver a partir de 1938 após a doação à Prefeitura de grandes terrenos de propriedade do português Comendador Paulo Felisberto Peixoto. A região é considerada até hoje um oásis na movimentadíssima Copacabana.
1) Morro dos Cabritos;
2) Praça Serzedelo Correia;
3) Av. Atlântica e praia;
4) Av. N. Sra. de Copacabana;
5) Rua Barata Ribeiro;
6) Rua Tonelero;
7) Rua Siqueira Campos;
8) Rua Santa Clara;
9) Túnel Major Rubens Vaz tracejado (entrada);
10) Rua Figueiredo Magalhães;
11) Rua Anita Garibaldi;
12) Rua Constante Ramos;
13) Rua Barão de Ipanema;
14) Rua Cinco de Julho;
15) Rua Pompeu Loureiro;
16) Rua Hilário de Gouveia;
17) Rua Paula Freitas;
18) Ladeira dos Tabajaras;
19) Rua Joseph Bloch;
20) Praça Edmundo Bitencourt;
21) Túnel Velho (entrada); e
22) Rua Henrique Oswald (futura).
64. Cerca de 1965. Foto rara da Praça Edmundo Bitencourt. Época em que os bondes já desativados eram colocados nas praças para visitação pública.
64a. Foto tomada do centro da praça onde há um chafariz, visto aqui em close na lateral esquerda. Há anos que às quartas-feiras funciona uma feira livre no seu entorno.
64b. Anos 50. Vemos, além do chafariz, o busto ao jornalista Edmundo Bitencourt (1866-1943) que deu nome à praça.
64c. 1958. Em destaque o Ed. São Luiz Rei de França, localizado na Rua Figueiredo Magalhães, nº 711, com fundos para a Rua Décio Vilares, no Bairro Peixoto (visão da foto). O prédio de 10 andares desabou pouco antes de ser entregue. Em seu lugar foi construido, no final dos anos 60, um edifício garagem que existe até hoje.
65. anos 40/50. Esta é a Rua Maestro Francisco Braga. Na foto 63 ela está no lado esquerdo da Praça Edmundo Bitencourt (nº 20) fazendo a curva aqui vista próximo ao nº 22. Na lateral direita vemos claramente o Pico do Inhangá visto também na foto 63 um pouco à direita do nº 18.
66. Anos 30. Aqui vemos na parte baixa uma sequência de casarões na Rua Santa Clara e, nos fundos desta, um grande terreno ainda desocupado que dará lugar à Praça Edmundo Bitencourt. Mais uma vez, no canto superior esquerdo, está o Pico do Inhangá.
66a. Suntuoso casarão localizado na Rua Santa Clara, nº 280. Atrás, ao fundo, está o Morro de São João. Atualmente no local, como era de esperar, há um prédio residencial (Ed. Inapara, de 1959), ao lado do Instituto do Bem Estar.
66b. 1934. Colégio Recanto Infantil, sito à Rua Santa Clara, nº 245-247, próximo à Rua Lacerda Coutinho. No terreno atualmente está o Ed. Irmãos Maleh construído em 1983.
67. 1938. Vemos as obras de abertura da Rua Henrique Oswald (vide foto 63, nº 22). A Rua Siqueira Campos passa na parte baixa da foto com a curva de saída do Túnel Velho para a citada rua no canto inferior direito. Ao fundo da nova via está a Rua Santa Clara e a escadaria, ainda existente, que sobe o Morro dos Cabritos. Dos casarões vistos descendo a Santa Clara quase nenhum sobreviveu.
68. 1933. Extinto casarão localizado na Rua Barata Ribeiro, nº 466. Se a numeração se manteve fica próximo à Rua Anita Garibaldi.
69. 1932. Casarão estilo normando sito à Rua Figueiredo Magalhães, nº 134, na quadra entre Rua Domingos Ferreira e Av. N. Sra. de Copacabana.
70. 1973. Rua Barata Ribeiro quase na esquina da Rua Siqueira Campos.
71. 1973. O prédio em destaque está à direita da foto anterior. Pelos detalhes observados, trata-se do mesmo dia.
72. 1973. Imagem por outro ângulo da mesma série anterior. Notar que o prédio comercial daquela esquina está sendo construído pela Veplan. Ao lado dele, na Rua Siqueira Campos, vemos uma edificação baixa onde atualmente existe uma filial do Supermercado Mundial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário