1. Palacete Dr. Cícero Penna em foto de 1912, ano de sua construção. Localizado na Av. Atlântica, nº 450 (atual nº 1.976), esquina com Rua República do Peru (antiga Rua Nove de Fevereiro), à direita.
2. Anos 20. Linda imagem noturna do palacete também conhecido como "Ciceretama". Observar as "ondas" do calçamento da orla da praia em sentido diferente dos dias atuais.
3. Fotografia de 1921 durante obras de alargamento da Av. Atlântica. A pista passaria a ter uma largura de 12 metros. Ao fundo vemos o Palacete Cícero Penna. Provavelmente o fotógrafo estava na Pedra do Inhangá. Observar a mureta que o cercava no canto inferior esquerdo.
4. Outra foto mais aproximada do palacete no mesmo ano.
5. Imagem de baixa nitidez do mesmo trecho.
6. Posto III ao redor de 1935. É possível visualizar na extrema esquerda uma das torres da Escola Cícero Penna.
7. Imagem oposta a anterior datada de 1936.
7a. Sem registro de data.
8. Fotografia de 1954 mostrando que o prédio passa por reforma. Observar que a torre direita sofreu alteração em relação ao desenho original. Vide foto 1.
9. Uma jovem mãe passeia com seu bebê pela praia na década de 50. Atrás dela identifica-se uma das laterais da residência do famoso médico Dr. Cícero Penna. Na frente do carro há um toldo que pertence ao Restaurante Bolero. Vide fotos 50-51-52.
10. Aqui a bela construção já está sendo ocupada pela Escola Dr. Cícero Penna.
11. 1962.
12. Bela imagem aérea dos anos 60 vendo-se na extrema esquerda um pequeno pedaço das torres da escola.
12a. Anos 60. Meninos jogam bola na praia, vendo-se ao fundo o Posto de Salvamento 3 e a Escola Dr. Cícero Penna. O prédio em construção à esquerda é o atual Ed. Garagem, nº 2.026 e o seguinte, à direita, ao lado da escola, é Ed. Tancredo Neves, nº 1.998.
13. Em 1965 o antigo palacete foi posto abaixo para construir-se no local um novo prédio para a escola que dura até hoje, visto na extrema direita. O trecho da imagem abrange as construções da orla desde a Rua República do Peru até a Rua Siqueira Campos (na extrema esquerda), passando pelas Ruas Hilário de Gouveia e Paula Freitas. Clique para ampliar.
14. O novo prédio em detalhes. A Av. Atlântica ainda não havia sido duplicada.
15. Foto de 1971. Vemos a construção do novo interceptor oceânico de esgotos da Zonal Sul diante da Rua República do Peru com a escola na esquina. A segunda fase da obra foi o alargamento da Av. Atlântica com duas faixas triplas de rolamento e a construção do calçadão ao lado dos prédios. A escola acaba de ser tombada (maio/2021) o que termina de vez com a polêmica sobre sua venda pelo governo.
16. Foto contemporânea a anterior vendo-se a calçada diante da escola (fora da foto) e no fundo à esquerda as obras do interceptor oceânico em curso. As pistas da orla estão em mão dupla.
17. Foto oposta a anterior mostrando a esquina da Rua República do Peru. Clique para ampliar e ler a placa de indicação da rua. O prédio em construção ao fundo com placa da Veplan pode ser visto também na foto 10. À direita vemos as obras do emissário sendo executadas na areia.
17a. O mesmo trecho anterior em época semelhante. O fotógrafo está de costas para a praia.
18. 1986. A mesma esquina da foto anterior. À direita localiza-se o Hotel Trocadero e em destaque o "bugre" da Polícia Militar fazendo patrulhamento na praia.
19. Fotografia ao redor de 1925 mostra o trecho da praia entre Rua Paula Freitas e Rua Hilário de Gouveia.
20. 1958. Este é o Palacete de Ernesto Dias de Castro localizado na Av. Atlântica esquina da Rua Hilário de Gouveia (à esquerda, fora da imagem).
21. Outro aspecto da residência pouco após sua construção em 1922 captando sua rua lateral. Sobreviveu até o início de 1981 quando cedeu o espaço para o moderno Ed. Av. Atlântica, nº 2.172.
22. Foto de 1922 mostra a Rua Hilário de Gouveia em profundidade. O casarão à direita
é o do engenheiro Ernesto Dias de Castro. Ao longe vemos a torre da Igreja
Matriz de N. Sra. do Bonfim (na Praça Serzedelo Correia) e o Pico do Inhangá, mais acima.
23. A mesma esquina anterior em foto de 1927. O casarão em estilo eclético suiço-alemão, contruido ao redor de 1905, no centro da imagem, pertencia à Stella Pellew Wilson (1873-1950). No começo dos anos 50 ele foi demolido para ceder lugar ao Ed. Solmar (Av. Atlântica, nº 2.212).
24. Outra foto do mesmo trecho anterior provavelmente do mesmo dia.
25. Fotografia do final dos anos 10 revela o primeiro modelo dos postos de observação para salva-vidas, mais tarde Posto de Salvamento III. O casarão visto ao fundo é o mesmo observado nas três fotos anteriores. O casarão na extrema esquerda pertenceu ao médico José Luiz Sayão de Bulhões Carvalho (1866-1940). Foi levantado na mesma época do seu vizinho de esquina já comentado nas fotos anteriores.
26. Fotografia de 1921 próximo à esquina da Rua Hilário de Gouveia. Os dois casarões vistos à direita são os mesmos das fotos anteriores. A forte ressaca daquele ano arrasou com a calçada e a pista neste trecho.
27. 1948. Excelente foto colorizada do mesmo trecho. As casas com pinheiros vistas à esquerda são as mesmas das fotos anteriores. Logo após está a esquina da Rua Hilário de Gouveia e a casa de Ernesto Dias de Castro.
28. Foto familiar dos anos 30, vendo-se no fundo, à direita, a casa de Ernesto Dias de Castro. Observar atrás das pessoas focadas algumas casas antigas após a Rua Hilário de Gouveia, também desaparecidas. Vide as três fotos anteriores.
28a. Cerca de 1950. Uma família pedala tranquilamente pela avenida. Atrás da cabeça da mulher está a esquina da Rua Hilário de Gouveia. Observar os dois pinheiros dali comentados na foto 27, assim como o palacete Dias de Castro citado na foto 20.
29. Imagem dos anos 50. Ao fundo vemos o Hotel Olinda (atual Olinda Rio Hotel), construído em 1949 no local da segunda casa da esquina da Rua Hilário de Gouveia. O pinheiro visto na foto 27 está aqui preservado. Av. Atlântica, nº 2.230.
30. Imagem recente extraída do Street View. O atual Olinda Rio Hotel, à esquerda a Rua Siqueira Campos e à direita a Rua Hilário de Gouveia.
31. Outra foto familiar dos anos 50 com o referido palacete da esquina ao fundo, já isolado entre prédios residenciais.
32. Boa foto de 1971 mostra o casarão bem conservado apesar dos quase 50 anos de existência. Vide foto 21.
33. Provável final dos anos 70. O palacete Dias de Castro foi uma das últimas casas da orla da praia de Copacabana a resitir à especulação imobiliária. Após a morte de Dias de Castro, em 1955, sua filha, e única herdeira, passou a ser proprietária do palacete e do prédio ao lado de 12 andares (Ed. Dias de Castro, nº 2.150), visto nesta foto. O palacete foi demolido em 1981 e em seu lugar foi construído um enorme prédio de 20 andares com
fachada de vidro dotado de somente um apartamento por andar com 650 m²
cada.
34. Foto dos anos 70 mostra a Av. Atlântica, já duplicada, na esquina da Rua Hilário de Gouveia.
35. 1976. Palacete de Ernesto Dias de Castro, uma referência neste trecho da praia durante muitos anos.
36. Anos 80. Entrando na era do álcool. O mesmo posto de abastecimento visto na foto 26.
37. Imagem recente extraída do Street View.
38. Estamos agora em 1923 na esquina da Rua Siqueira Campos (antiga Rua Barroso). Este casarão de quatro andares sendo construido pertence a Cia. Rocha Miranda & Filhos. Ficou pronto em 1924 e tornou-se uma marco na orla da Praia de Copacabana numa época em que as construções eram em sua maioria baixas.
39. 1926. Flagrante da praia próximo ao suntuoso palacete dos Rocha Miranda (à direita).
40. Meados dos anos 20. Ao fundo vemos o belo casarão acima citado.
41. Esta imagem, contemporânea a anterior, mostra a construção bem aproximada. Os detalhes impressionam. No fundo, à direita, identifica-se a Pedreira do Inhangá e o Hotel Copacabana ao lado.
42. Esta fotografia, ao redor de 1937, foi obtida de ângulo semelhante ao da foto 31, ou seja próximo à Rua Figueiredo Magalhães. Notem a quantidade de prédios (Edifícios Açu, Jaraguá e Martha) já construídos na lateral esquerda no local de antigas residências. Ampliando a imagem é possível identificar ao fundo a esquina da Rua Hilário de Gouveia com a casa de Ernesto Dias de Castro. Em 1955 o prédio Rocha Miranda foi demolido para a construção do Ed. Solares, existente ainda hoje. Av. Atlântica, nº 2.266.
43. Provável final dos anos 40. Um "fortão" posa em frente ao citado prédio.
44. Anos 60. Uma imagem obtida da areia da praia próxima à Rua Siqueira Campos cuja esquina vemos à esquerda junto ao Ed. Solares. No alinhamento dos prédios identificamos ao fundo, na próxima esquina, a casa de Ernesto Dias de Castro, já comentada anteriormente.
45. 1958. Recuperando a pavimentação da Av. Atlântica na altura da Rua Siqueira Campos.
46. Imagem recente extraída do Street View com destaque para o Ed. Solares.
47. Anos 50. A entrada vista à direita é a Rua Siqueira Campos, entretanto não é possível saber se o Ed. Solares já foi ou não erguido. Na outra esquina, ao fundo, vemos o Ed. Albatroz, existente ainda hoje no nº 7 da citada rua.
48. 1946. As moças fazem a mesma pose para o fotógrafo diante da famosa Confeitaria e Sorveteria Alvear,
localizada na Av. Atlântica, nº 1.936, esquina com Rua República do
Peru. A loja ficava no térreo do Ed. Netuno, vizinho a Escola Cícero
Penna. Observar em maiores detalhes, clicando na imagem, que havia um
deck na varanda com mesas para a clientela passar momentos agradáveis
com vista para o mar, o que era bastante comum na época. Funcionou como
ponto muito frequentado dos anos 30 até o final dos 70 sendo depois
substituído pelo Restaurante Arab e hoje abriga uma franquia do
Restaurante Manuel & Joaquim.
49.
Esta foto, dos anos 50, embora de baixa qualidade, mostra a Alvear bem
próxima da calçada. Notem o ambiente descontraído e familiar.
50. Outro ponto na mesma linha da Alvear e muito próximo foi o Bar e Restaurante Bolero, localizado na Av. Atlântica, nº 1.910. Foto dos anos 50.
51.
Imagem contemporânea a anterior mostra a quadra entre a Rua Fernando
Mendes (atrás do fotógrafo) e a República do Peru. O toldo visto ao
fundo no alinhamento dos prédios pertence ao Restaurante Bolero, dois
prédios após está a Confeitaria Alvear (não visível), na esquina da
República do Peru e a seguir vemos claramente os "gomos" da Escola
Cícero Penna. Há obras no local, mas não é o alargamento da avenida,
pois ocorreria anos depois. Para os experts em automóveis desta época, a foto é um prato cheio.
52.
Aqui temos a versão mais moderna do Restaurante Bolero. Pelo fusca estacionado na
calçada podemos afirmar com certeza que trata-se de uma foto pós 1971
quando terminaram as obras de alargamento da Av. Atlântica. O
restaurante perdeu seu ambiente aberto e charmoso visto na foto 50. Pra
piorar, após inaugurarem uma boate no segundo andar, o destino estava
selado: mais um "inferninho" de Copacabana.
53. Notícia divulgada em jornal circulado em 1933. Estátua e placa em homenagem à Revolta dos 18 do Forte de 1922.
Sua história é curiosa. Em 1930 um veterano sobrevivente daquele
movimento resolveu arrecadar fundos para a construção de um monumento
alusivo àqueles que tombaram no confronto com as tropas governistas.
Após sua conclusão, não havia recursos para confeccionar o pedestal,
portanto a estátua ficou esquecida nas dependências do Forte de
Copacabana. Quase 30 anos depois ela foi encontrada numa unidade militar
no Campo dos Afonsos e levada, após assentada sobre uma base, para a
Praça Eugênio Jardim, nas proximidades do Corte do Cantagalo. Alguns
anos depois o monumento foi retirado dali e seu destino se tornou
ignorado. Somente em 1971, após campanha de procura por um jornal
carioca de grande circulação, a estátua foi reconhecida e devolvida à
prefeitura. Estava em um bosque na Brigada Paraquedista, na Vila
Militar. Em 1974, finalmente, o monumento foi colocado onde sempre
deveria ter ficado e ainda se encontra - no canteiro central da Av.
Atlântica, esquina com Rua Siqueira Campos.
54.
Foto recente do monumento na Praia de Copacabana. Ano passado(2022) o
fracassado movimento tenentista completou um centenário.
55.
1972. Um belíssimo Corvette estacionado na Av. Atlântica um ano após
sua duplicação. Os carros vistos na esquerda estão na Rua Paula Freitas,
sentido praia, e o grande prédio ali é o Hotel Trocadero, anos depois
adquirido pela rede hoteleira Othon. Av. Atlântica, nº 3.264.
Outros locais das redondezas
56. 1925. A Rua Siqueira Campos em direção ao Túnel Velho.
56a. Provável anos 20. Oficina Garagem Lancia, na Rua Siqueira Campos, nº 211-213, próxima à Rua Ministro Alfredo Valadão.
57. 1960. Trecho da mesma rua entre Av. N. Sra. de Copacabana, ao fundo, e Rua Barata Ribeiro. As árvores vistas adiante são da Praça Serzedelo Correia. Observar que a via era em mão dupla.
57a. Ed. Guahyra construído em 1950, localizado na Rua Siqueira Campos, nº 60, em frente à pequenina Rua Edmundo Lins. Permanece ainda hoje no local.
58. Foto dos anos 50 mostra o Ed. Albervania, ainda existente, localizado na Rua Tonelero, nº 180, próximo à esquina da Rua Hilário de Gouveia. Aqui foi o palco de um dos episódios mais relevantes da história política recente do pais quando, em 1954, o deputado e jornalista Carlos Lacerda, incansável opositor ao regime do presidente Getúlio Vargas, sofreu atentado a tiros quando chegava a portaria deste prédio onde morava. Lacerda foi ferido com um tiro no pé e um de seus seguranças, o Major Rubens Vaz, foi atingido no peito mortalmente. As investigações revelaram a participação de membros da guarda presidencial e do próprio filho de Vargas. A crise que se seguiu exigia a renúncia do presidente. Pressionado pelos militares e pela opinião pública, Getúlio Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.
59. Foto dos anos 50 mostra o casarão da esquina da Rua Tonelero (nº 76) com Rua Marechal Mascarenhas de Morais (à esquerda). Ainda existe, mas foi modificado para abrigar o Restaurante Peixe Vivo.
60. Consta ser esta foto de 1929 da Rua Tonelero em profundidade no sentido Praça Arcoverde. Como percebemos que a rua à direita não cruza a Tonelero, este trecho somente pode ser na esquina da Rua Paula Freitas ou Rua Hilário de Gouveia.
61. 1922. Estamos olhando para a Rua Tonelero em seu cruzamento com a Rua Siqueira Campos. Observem os trilhos de bonde no pé da imagem por onde passava em direção ao Túnel Velho.
62. 1954. Vemos um batalhão de ciclistas da PM em formação na Rua Hilário de Gouveia. Não conseguimos identificar o trecho.
63. 1960. Distrito Policial da Rua Hilário de Gouveia, nº 102, quase esquina com Rua Barata Ribeiro. O prédio ainda existe, embora tenha sido modernizado, hoje 12ª Delegacia de Políica.
64. 1979. Aspecto da Rua Hilário de Gouveia, entre Av. Copacabana Rua Barata Ribeiro. Vemos um ponto de venda da rede Mac Donald's, o pioneiro da cidade, ao lado de uma farmácia de manipulação. Os veículos estacionados perpendicularmente em primeiro plano estão bem próximos à Clínica de Copacabana, fora da imagem.
65. 1969. Mais uma imagem da Rua Tonelero, agora na esquina com Rua Anita Garibaldi (no canto inferior esquerdo). Ao fundo está o cruzamento com a Rua Figueiredo Magalhães. Observem que a mulher caminha pela pista porque o local possui calçada muito estreita. Mal cabe uma criança.
66.
Esta é a esquina da Av. N. Sra. de Copacabana com Rua República do
Peru. Ao que tudo indica as três últimas fotos são do mesmo dia
acompanhando uma moça empurrando um carrinho de bebê até a praia.
67. 1965. Josias Studio, loja especializada em equipamentos eletrônicos situada na Rua Barata Ribeiro, nº 322, esquina com Rua Paula Freitas.
67a. A fachada da loja se destacava por suas linhas inovadoras, agregando escada e vitrine de modo peculiar. O local hoje abriga uma barbearia após ter sido, por algum tempo, loja de colchões.
68. Misses de maiô literalmente "pararam" o trânsito da avenida próximo à Rua Paula Freitas nos anos 60.
69. Anos 20. A Rua Paula Freitas em trecho não identificado, provavelmente em direção à praia.
70. Voltamos aos anos 30 para mostrar este casarão situado na esquina da Av. Atlântica com Rua Paula Freitas.
71.
Anos 10. Consta ter sido esta casa a residência do Professor Gastão
Bahiana (1874-1959), quase em frente ao casarão visto na foto anterior.
Rua Paula Freitas, nº 16. Foi demolido em data incerta para dar lugar a
um prédio de apartamentos: Ed. Bahia.
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