SÃO CONRADO - Av. Niemeyer e Praia do Vidigal

 

1. A avenida foi inaugurada em 1916, mas inicialmente era conhecida como Estrada Niemeyer. Eram 4.760 metros de extensão. A intenção dos engenheiros da época era ligar a Praia da Gávea (atual São Conrado) até o final da Praia do Leblon por uma linha férrea.

 

2. Quatro anos após a inauguração a avenida foi alargada e pavimentada para receber a visita do Rei Alberto da Bélgica.

 

3. 1916.

 

 

4. 1919.

 

 

5. 1916.

 

 

6. 1916.

 

7. Imagem recente do mesmo trecho anterior extraída do Street View.

 

8. Anos 50. Casal rumo à deserta Barra da Tijuca.

9. Sem data.

10. Observar ao fundo a silhueta da Igreja de São Conrado.

 

11. 1916.

 

11a. Foto colorizada do mesmo período da foto anteior.

  

12. Trecho com recuo para observar a vista do mar.

 

  

13. 1920. O mesmo local da foto anterior em visão oposta. Na encosta vista ao fundo será construída em breve a Gruta da Imprensa. Vide fotos 3 e 4.

 

 13a. 1926. Idem.

  

14. 1916. A imagem desta foto serviu para imprimir o verso da nota de 10 mil Réis.

15. Um dos trechos onde foi necessário cortar a rocha para a passagem da pista.

 

16. Ao longo da avenida há cinco locais semelhantes a este.

17. Cerca de 1915.

   

18. Cerca de 1915.

   

19. Cerca de 1915.

20. Imagem de 1917 com a Praia do Leblon ao fundo ainda pouco habitada.

21. Data não conhecida.

22. 1920.

23. Mais um trecho cortado.

23a. Anos 40.

 

24. Começo do século passado.

 

24a. Mesmo trecho da foto anterior.

 

25. Uma carreata percorre a Av. Niemeyer. Provavelmente em 1919 quando foi aberto o trânsito ao público. 

 

 

 26. O mesmo evento citado acima.

 

 

27. Ainda sem muretas e iluminação.

28. Anos 20. Aqui vemos postes com fiação elétrica para iluminação.

   

29. 1916. A Pedra da Gávea, ao fundo, sempre presente nas fotos deste ângulo.

 

29a. Sem data.

29b. Cerca de 1920.

 

30. Cerca de 1919.

30a. Um lindo luar na avenida durante os anos 20.

31. Data desconhecida.

32. Os coqueiros eram típicos nas margens da nova avenida.

 

33. Anos 20. Vide foto 1.

 

34. Anos 20.

 

35. Anos 20.

 

36. 1925. 

36a. Consta ser dos anos 30 esta foto de baixa qualidade.

 

37. Anos 40. Mão dupla outrora e ainda hoje.

38. Anos 50. Carros estacionados sem atrapalhar o fluxo pouco reduzido.

 39. 1935.

 

40. Anos 40. Ao fundo fica a Praia do Vidigal e o Ed. Cordeiro, um ícone por alguns anos naquele trecho da Av. Niemeyer.

 

41. Década de 40. Motociclistas no recuo panorâmico.

42. Anos 40. O último trecho da descida em direção ao Leblon. Notar ao fundo, à esquerda, a Lagoa Rodrigo de Freitas e, à direita, a Praia de Ipanema.

 

 43. 1955.

 

44. O recuo panorâmico e, mais além, a Gruta da Imprensa. Em 1920, o prefeito Alaor Prata batizou como Viaduto Rei Alberto, a obra viária na Avenida Niemeyer, para lembrar a visita do Rei  da Bélgica ao Brasil. A gruta é um platô na avenida, no conjunto do viaduto, aberta em 1922, onde ficavam os jornalistas da época que faziam a cobertura das corridas automobilísticas de rua no Circuito da Gávea. Vide fotos 34 e 35.

 

44a. A fase final das obras de construção do Viaduto Rei Alberto em 1920.

 

45. Data não conhecida.

 

45a. Data desconhecida.

 

46. 1921. Um grupo de pessoas no recuo apreciam a beleza do panorama abaixo. Ao fundo identificamos a gruta.

 

47. O mesmo local visto na foto anterior, agora nos anos 40.

 

47a. Foto dos anos 60 no famoso recuo panorâmico. Vide fotos 12 e 13.

47b. Anos 50.

47c. As duas últimas fotos são da mesma sequência, porém em ângulos diferentes.

  

48. Sem data conhecida.

48a. Anos 40.

49. Anos 50.

 

50. 1962.

51. Sem data.

 

52. Imagem extraída de cartão postal.

 

52a. 1932.

 

53. Trecho preferido dos fotógrafos.

54. Foto em detalhes da Gruta da Imprensa e do Viaduto Rei Alberto.

55. Anos 20.

 

55a. Provável anos 20.

56. Anos 20.

 

57. 1922.

58. Sem data.

 

59. Anos 50.

60. 1951.

 

61. 1958. Recentemente, com as fortes ressacas, o lugar ressuscitou depois de anos esquecido. O curioso é que a moderna ciclovia Tim Maia recém inaugurada não resistiu, mas a "gruta" continua intacta apesar de abandonada.

62. Foto oposta datada de 1978. Ao fundo, na encosta das pedras, vemos o local conhecido como Chapéu dos Pescadores, um platô coberto para a prática da pescaria.

 

63. Anos 30. A casa vista pertencia ao Comendador Jacob Niemeyer. Anos depois ali seria construído o Motel Vip's.

64. Anos 30. Mesmo trecho anterior.

 

65. 1974. A famosa curva em "S" do Motel Vip's. Mesmo local visto nas duas fotos anteriores.

 

66. Anos 20. O início da subida pelo Leblon.

67. Anos 30. A avenida fazia parte do Circuito da Gávea, tradicional corrida de automóveis que durou do começo dos anos 30 até 1942. O circuito de rua de onze quilômetros começava na Rua Marquês de São Vicente, entrava na Av. Bartolomeu Mitre, Av. Visconde de Albuquerque, Av. Niemeyer, subia a Estrada da Gávea (Rocinha) e descia até até alcançar o ponto de partida. A prova consistia em percorrer o circuito em 20 voltas.

 

68. 1933. Ao fundo o Hotel Leblon. O prédio continua ainda hoje no local e foi tombado.

68a. 1936. Um "possante" carro de corrida do piloto conhecido como "Raio Negro".

69. O trecho mais perigoso do Grande Prêmio era a subida da Estrada da Gávea onde havia sinuosos cotovelos em "Z", chamados de trampolim, daí surgiu o apelido do circuito: Trampolim do Diabo.

 

70. 1933. Os espectadores corriam alto risco, já que se aglomeravam em todo o trajeto do circuito que passava por pistas asfaltadas, de paralelepípedos, de terra e ainda havia trilhos de bonde na Rua Marquês de São Vicente. Quando o tempo estava instável com chuva fina o risco de acidentes era ainda maior.

71. A subida da Niemeyer anos 30.

71a. Corrida do Circuito Automobilístico da Gávea de 1952.

 

72. 1937.

72a. Passando por um dos "cortes" na rocha. Vide foto 23a.

73. Uma "baratinha" passa sobre o Viaduto Rei Alberto em prova de 1937.

 

74. Competição de ciclismo no mesmo circuito em foto de 1936. Mais uma vez, ao fundo, o Hotel Leblon.

75. A Praia do Vidigal em 1916. De pequena extensão (cerca de 500 metros) ainda perde grande parte da areia quando a maré está alta.

 

76. A grande pedra que fica quase na areia é a marca registrada desta pequenina praia.

 

76a. Data indefinida. Marinheiros na praia?

 

77. Consta ser de 1909 esta foto. Se é correto, então a Av. Niemeyer ainda nem existia.

 

77a. Sem data registrada. 

 

77b. 1918. Em uma chácara das proximidades da praia havia o Ginásio Anglo-Brasileiro que deu origem à comunidade do Vidigal. Seus alunos, todos meninos de famílias de classe alta, desfrutavam das deliciosas águas da praia.

78. A casa em primeiro plano também pode ser vista em outras fotos.

 

79. Foto com data desconhecida e de baixa qualidade, entretanto pode-se notar atividades de lazer no local.

80. Vemos a praia ao fundo e a Estrada Niemeyer ainda sem pavimentação à direita.

 

81. 1917.

 

81a. Ao redor de 1920.

82. Foto aérea de 1935. A praia fica ao pé do Morro Dois Irmãos.

 

83. 1937. Ed. Cordeiro ao fundo, raro prédio residencial situado na Av. Niemeyer, nº 174.

84. Outra foto aérea agora de 1954. Vemos o início da Av. Niemeyer no final do Leblon, a Av. Visconde de Albuquerque, o Mirante do Leblon, a sinuosa estradinha que leva ao Parque Dois Irmãos e mais adiante a Praia do Vidigal.

 

84a. 1955.

 

85. Anos 60. Esta é a casa do renomado arquiteto Sérgio Bernardes (1919-2002), localizada em terreno privilegiado depois da praia. Av. Niemeyer, nº 179.

 

86. Foto de ângulo pouco comum dos anos 60. A Praia do Vidigal no pé da foto com as Praias do Leblon e Ipanema ao fundo. Vemos ainda a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Morro da Saudade, Morro dos Cabritos e Morro do Cantagalo, já em Copacabana. Mais ao fundo ainda identificamos o Morro do Pão de Açúcar e a Pedra do Leme.

 

86a. Final dos anos 60.

 

87. 1970. No centro da imagem percebe-se o começo da construção do enorme prédio do Hotel Sheraton que será definitivamente um marco neste trecho da Av. Niemeyer.

 

87a. Cerca de 1973. A previsão capacitaria seus 26 andares com 617 quartos e 700 empregados. Os hóspedes contariam com 3 piscinas, jardins, anfiteatros, centro de convenções, 3 restaurantes, 5 bares, saunas, room service 24 horas e diversas lojas.

87b. Propaganda de inauguração. O famoso hotel cinco estrelas completou 50 anos.

 

88. O famoso avião Concorde da Air France passa próximo à Praia do Vidigal em 1971.

 

89. Hotel Sheraton em foto de 1974.  Os turistas ali hospedados passaram a frequentar a praia junto com os moradores da comunidade em perfeita harmonia.

 

90. Foto ao redor de  1975. A praia é pouco conhecida até mesmo pelos cariocas e para alcançá-la é necessário descer uma grande escadaria que fica na Av. Niemeyer, próximo ao nº 174. Para os turistas do hotel o acesso é bem mais fácil.

91. Foto sem data. Observar o crescimento da comunidade do Vidigal em relação às fotos anteriores.

 

92. Foto da Favela do Vidigal datada dos anos 80. Consta que a favela começou a se desenvolver em 1940 com a chegada de nordestinos e favelados despejados de outros locais.

93. 1980. Visita do Papa João Paulo II ao Rio de Janeiro. Aqui vemos sua caravana subindo a Av. Niemeyer em direção à comunidade do Vidigal. Ao fundo vemos os hotéis Intercontinental e Nacional, na Praia de São Conrado.