1. Imagem aérea dos anos 20 mostra todo o entorno da Av. Treze de Maio (antiga Rua da Guarda Velha). É importante destacar que esta via antigamente estendia-se até o Largo da Carioca e não somente até a Av. Almirante Barroso (antiga Rua Barão de São Gonçalo). Clique na imagem para ampliar e observar os pontos assinalados e descritos abaixo:
1) Teatro Municipal;
2) Biblioteca Nacional;
3) Museu de Belas Artes;
4) Igreja Anglicana;
5) Praça Floriano (futura Cinelândia);
6) Teatro Lírico;
7) Imprensa Nacional;
8) Largo da Carioca;
9) Hotel Avenida;
10) Hotel Palace;
11) Teatro Fênix;
12) Joquei Clube e Derby Clube;
13) Clube Naval;
14) Liceu de Artes e Ofícios;
15) Chafariz da Carioca;
16) Hospital da Ordem Terceira da Penitência;
17) Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência;
18) Rua Evaristo da Veiga;
19) Av. Treze de Maio;
20) Rua Araújo de Porto Alegre;
21) Av. Almirante Barroso;
22) Av. Rio Branco;
23) Rua da Ajuda;
24) Conselho Municipal.
Imprensa Nacional
2. 1886. Imprensa Nacional, nº 7 da foto 1.
3. Inaugurado pelo imperador D. Pedro II em 1877 o prédio, em estilo manoelino, foi a primeira sede construída especialmente para este fim. Foram três anos de obras.
4. Fotografia sem data. Ao fundo vemos o Teatro Lírico (fotos 15 a 20a).
5. Esta imagem, de 1893, mostra, conforme indicado, as escadas ao lado do prédio da Imprensa Nacional que davam acesso ao Morro de Santo Antônio. Na extrema direita observamos parte da lateral do Chafariz do Largo da Carioca.
6. Sem data.
7. A esquina vista à esquerda é a Rua Bittencourt da Silva. Todo o casario visto deste lado (vide fotos 18, 19 e 20) foi derrubado para a expansão do Liceu de Artes e Ofícios que passou a ocupar todo o quarteirão (Av. Rio Branco/Av. Almirante Barroso/Av. Treze de Maio). Para que o visitante entenda o local correto a que estamos nos referindo, este trecho é hoje os fundos da antiga sede da Caixa Econômica Federal voltados para o Largo da Carioca. Conforme mencionado na foto 1 a Av. Treze de Maio terminava neste exato local.
8. Cerca de 1904.
9. Linda imagem datada ao redor de 1900. Observar as estátuas na fachada.
9a. Imagem obtida de cartão postal circulado no primeiro decênio do século XX. É curioso notar a palmeira neste canto do prédio sempre presente nas fotografias aqui expostas.
9b. Cerca de 1935. Notar, no fundo à esquerda, que o Teatro Lírico já foi demolido e a existência de alguns prédios altos na região da Cinelândia.
10. Imagem em ângulo oposto às anteriores. À esquerda localiza-se a extinta Rua de Santo Antônio, entre os prédios da Imprensa Nacional e o Teatro Lírico.
10a. Mesmo ângulo da foto anterior em época desconhecida.
11. Foto de 1925 no mesmo local mostra um cortejo fúnebre. Observar à esquerda a sede do Jornal O Globo. Na loja abaixo funcionou a Livraria Freitas Bastos.
12. Interessante imagem da Imprensa Nacional em primeiro plano pouco antes do começo de sua demolição. À esquerda vemos o Hotel Avenida de fundos, o torreão do Liceu de Artes e Ofícios, acima deste a parte traseira do Teatro Municipal e no centro ao fundo a torre do relógio do prédio da Mesbla. Por fim, à direita, o Ed. da Ordem Terceira, construído na década de 30 e demolido para as obras do metrô do largo nos anos 70.
13. O começo da derrubada em 1938.
14. A Imprensa Nacional foi abaixo para proporcionar o alargamento da Av. Treze de Maio. No fundo à direita vemos o prédio do Liceu Literário Português (visto também na imagem anterior) situado até hoje no mesmo local: Av. Almirante Barroso, próximo à Rua Senador Dantas. Nesta época o Morro de Santo Antônio ainda não havia sido demolido para dar passagem à atual Av. Chile em direção à Rua do Lavradio.
14a. Visão oposta as duas anteriores da demolição do prédio da Imprensa Nacional em 1938. À direita o Liceu de Artes e Ofícios e no canto inferior esquerdo o terreno antes ocupada pelo Teatro Lírico.
Teatro Lírico
15. Foto de 1910. Teatro Lírico, item 6 da foto 1.
16. Foto de 1917. A construção data de 1871 como Teatro Imperial D. Pedro II, entretanto 1890 foi renomeado Teatro Lyrico. No local, desde 1857, havia o Circo Olympico.
17. Imagem de 1918. Alguns historiadores consideravam-no como o melhor teatro da cidade até 1909 quando foi inaugurado o Teatro Municipal, bem próximo.
17a. Rara fotografia vendo-se o Teatro Lírico à esquerda seguido da Imprensa Nacional, itens 6 e 7 da foto 1. À direita o antigo Liceu de Artes e Ofícios (vide fotos 21 e 22).
18. Sua capacidade de público era de 2.500 lugares entre cadeiras de plateia e camarotes em três classes.
19. À esquerda a antiga Rua Barão da São Gonçalo, atual Av. Almirante Barroso.
19a. Imagem sem data conhecida. Rua da Guarda Velha, nº 7.
19b. Novamente uma imagem sem o conhecimento da data.
19c. O teatro ao fundo visto em imagem rara. A foto foi obtida da altura da antiga Câmara Municipal, atual Palácio Pedro Ernesto. À direita vemos a lateral do Teatro Municipal voltada para a Av. Treze de Maio e no alto o Convento e Igreja de Santo Antônio e a Igreja de São Francisco da Ordem Terceira da Penitência.
20. Sua demolição iniciou-se em 1934, portanto antes mesmo do prédio da Imprensa Nacional, visto aqui na extrema direita. O plano inicial era construir no local a sede da Caixa Econômica Federal, o que acabou não acontecendo. A área se transformou então em um grande estacionamento de automóveis diante da Estação de Bondes do Largo da Carioca, o qual ficou conhecido como "Tabuleiro da Baiana".
Liceu de Artes e Ofícios
21. Imagem de 1885. Liceu de Artes e Ofícios e Sociedade Propagadora das Belas Artes, nº 14 da foto 1, face voltada para o prédio da Imprensa Nacional (nº 7 da foto 1). A instituição de ensino foi fundada em 1856 pelo Comendador Francisco Joaquim Bittencourt da Silva.
22. fotografia de 1900. As duas instituições de ensino transferiram-se em 1878 para o prédio onde funcionava a Secretária do Império, mas por falta de recursos as oficinas somente começaram a funcionar em 1889.
22a. Uma imagem mais aproximada do Liceu sem data. Sua exata posição era em frente ao Teatro Lírico (vide foto 17a). Atualmente o liceu funciona na Rua Frederico Silva, nº 86, atrás do Ed. "Balança mas não cai".
23. foto de 1905. A partir de 1911 o Liceu passou por uma série de melhorias com criação de novas oficinas profissionalizantes e cursos. Além disso ocorreu a expansão de seu terreno com a incorporação de imóveis através de doações, fazendo com que sua área abrangesse todo o quarteirão (vide comentários da foto 7). Em 1916 a ala do complexo voltada para a Av. Rio Branco foi inaugurada (vide nº 14 da foto 1).
23a. Esta foto, em ângulo raro e sem data, ao que tudo indica é a Av. Treze de Maio no trecho do Liceu, visto na lateral esquerda. A carroça puxada a burros ao fundo está na Rua Barão de São Gonçalo, atual Av Almirante Barroso. O Teatro Lírico, fora da foto, está na direita. Vide foto 19.
Outras imagens
24. Rara foto da Rua Treze de Maio em 1924. Ao fundo vemos o monumento ao Marechal Floriano sito à praça do mesmo nome (Cinelândia). É possível ainda identificar o antigo STF. No alinhamento das construções à direita há um relógio na fachada que identifica o local onde se instalou o Cordão do Bola Preta. Clique na imagem para ampliar ainda mais.
25. 1941. Sede do Cordão do Bola Preta. Atrás deste, no alto, vemos o prédio do Liceu Literário Português, cuja portaria está voltada para a Av. Almirante Barroso.
26. 1941. Imagem em ângulo oposto a anterior. Estas edificações antigas foram demolidas para a construção do Ed. Municipal (nº 13 da avenida) e do Ed. Darke (nº 23). Ambos ainda existentes. Na extrema direita visualiza-se o letreiro do mesmo prédio do Bola Preta, citado antes.
27 Sequência das duas fotos anteriores. Ao fundo vemos o Convento de Santo Antônio e, mais abaixo, parte da cobertura do "Tabuleiro da Baiana", ampliando a foto.
27a. 1941. Casa Miranda, esquina com Rua Evaristo da Veiga (à esquerda). O letriro de propaganda no alto da construção é visto ao fundo da foto 26.
27a. Anos 60. Um bonde prepara-se para entrar no "Tabuleiro da Baiana" cuja cobertura é possível identificar no canto superior direito da imagem. Do lado esquerdo do bonde, ao fundo, está o Teatro Municipal. O prédio na extrema esquerda (Ed. Liberdade), nº 44, desabou em 2012, levando consigo seus dois vizinhos: Ed. Colombo, nº 38, e Ed. Treze de Maio, nº 40. As causas foram atribuídas a reformas internas que comprometeram a estrutura. Desde então, a prefeitura da cidade está exigindo vistoria predial, de cinco em cindo anos, em todas construções.
28. Anos 60. Aqui é possível ver os dois grandes prédios citados na foto 26. Comparar com fotos 24 e 26.
29. Foto de 1977 mostra a via somente para pedestres. Hoje a calçada da extrema esquerda tornou-se via secundária com estacionamento.
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