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segunda-feira, 7 de junho de 2021

COPACABANA - Trecho XVI - Igrejinha e Forte de Copacabana

 
1. A Igreja de N. Sra. de Copacabana em foto ao redor de 1895. A entrada principal era voltada para o mar. Para se ter uma ideia de sua posição basta ver na lateral esquerda a Pedra do Arpoador e a Praia do Diabo.
 
2. A chamada "igrejinha" teria sido construída por volta de 1745 a partir de uma pequenina capela primitiva levantada em 1732. A origem da santa vem do povo inca peruano/boliviano, contudo não se sabe ao certo como sua imagem veio parar em nossa cidade. Há muita história fantasiosa envolvendo milagre alcançado, porém sabe-se apenas que foi transportada da Igreja de N. Sra. de Bonsucesso, ao pé do Morro do Castelo, para cá. Esta foto, de data não conhecida, é de ângulo semelhante à foto 1. Observar à direita o Morro Dois Irmãos e a Pedra da Gávea mais além.

3. 1905. Entre 1885-87 importantes melhoramentos foram executados dando aspecto final ao templo visto nestas fotos.
 
4. Foto de 1889 mostra a sacristia do templo nos fundos. O nome Copacabana, segundo historiadores, é uma derivação da palavra indígena inca sacopenapan (caminho dos socós, ave pernalta muito comum nas restingas da cidade).

5. Cerca de 1890.
 
6. Sem data.

7. Ângulo semelhante ao anterior.
 
8. Imagem colorizada.

9. 1905.
 
9a. 1910.
 
10. Imagem de 1905 bem aproximada.
 
11. Visão da vegetação nativa próxima às areias da Praia da Igrejinha. Observar à direita um caminho íngreme para os fiéis alcançarem a igreja.
 
12. 1906.

12a. Belíssima colorização com aproximação da foto anterior.
 
13. 1907. Barcos pesqueiros começariam a ser uma marca deste trecho da praia. Isto dura até os dias atuais.
 
14. Sem data.
 
15. Na direita vemos a colônia dos pescadores.
 
16. Cerca de 1910. A igreja em meio às obras de construção do forte iniciadas em 1908.

17. 1912.

18. Arrastão de rede de pesca em 1912. Ao fundo a construção do forte em ritmo acelerado e a igreja ainda de pé.
 
19. Foto de 1912. A igrejinha foi demolida totalmente em 1919, cinco anos após a inauguração do Forte de Copacabana.

20. Fotografia de 1911 mostra a construção de casa matas onde serão instalados os canhões Krupp de 305 mm trazidos da Alemanha. No canto superior direito vemos a igreja frontalmente, um pouco acima do canteiro de obras. No alto e fundo está a Pedra do Arpoador.

21. Aqui a igreja não é vista, contudo deve estar nas costas do fotógrafo. Segundo consta a indenização recebida pela Mitra, após a demolição do templo religioso centenário, possibilitou a construção da Igreja de N. Sra. da Paz em Ipanema.
 
22. Aspecto da muralha da fortificação de 12 metros de espessura.
 
22a. Esta foto, datada de 1916, mostra os canhões do forte em exercício de tiro numa parte das pedras mais próxima da água, com a igreja ainda ao lado. Portanto, fica aqui provado que o forte não foi construído no local da igreja. Sua demolição foi necessária, segundo técnicos da época, para evitar seu desmoronamento devido às fortes trepidações do terreno provocados pelos disparos das peças de artilharia. Vide foto 20.

23. 1919. A fortificação quase totalmente pronta e o cais onde aportaram as embarcações que trouxeram as peças de artilharia desmontadas da Alemanha. Até hoje permanece no local.

23a. 1922.

23b. Revolução de 1922. Um ângulo pouco comum do final da Av. Atlântica e do Forte de Copacabana.

24. As obras duraram de 1908 à 1914, mas o pórtico de entrada visto nesta foto somente foi construído em 1920 juntamente com o quartel de artilharia instalado no local e responsável pelo manuseio dos canhões.
 
25. Foto de 1922.

26. A cerimônia de inauguração do maior forte da América Latina até então contou com a participação do Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, principal responsável pela sua construção.
 
27. Visão do portão interno da casa mata onde ficam a câmara de tiro, os mecanismos de giro dos canhões e o paiol.
 
27a. 1932. Visita do Presidente Getulio Vargas ao forte.
 
28. Um fim de tarde em 1968, pois as sobras dos prédios se estendem até a beira d'água.
 
29. Imagem recente do pórtico de entrada. Em 1987 as instalações do forte foram transformadas em espaço cultural designado Museu Histórico do Exército. Depois de intenso e prolongado trabalho de catalogação, o museu foi aberto ao público em 1992. Atualmente o acervo variado conta com quinze mil peças entre indumentárias, armamentos e diversos objetos raros de uso pessoal. O público visitante desfruta de uma inigualável vista do Pão de Açúcar, Praia de Copacabana e Praia do Diabo. Programa turístico imperdível.

30. Ponto privilegiado.

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