Teatro João Caetano
(antigo Teatro São Pedro)
1a. Sem data conhecida. O teatro sobreviveu a três incêndios: 1824, 1851 e 1856.
1b. Trabalho artístico de Debret, sem data.
1c. Sem registro datado.
2. Sem data, mas acredita-se que seja anos 20.
2a. Sem data.
3. Outra tomada frontal na década de 20.
5. 1908. Considerado o teatro mais antigo da cidade.
6. Cerca dos anos 10 em ângulo de maior amplitude. No alto do teatro a ponta da torre da Igreja do Santíssimo Sacramento, localizada na Av. Passos. À esquerda, uma das laterais da praça com tilburis (os táxis de época) estacionados.
7. Outra imagem semelhante à anterior e também contemporânea. Na extrema direita o prédio de esquina com a Rua da Carioca (não visível) onde funcionava a Camisaria Progresso, tradicional loja da Praça Tiradentes. Após esta, no meio da quadra, o belo prédio do Derby Clube Paulista, ponto de referência neste trecho.
7a. Um ângulo pouco comum do teatro nos anos 20.
7b. Imagem de ângulo incomum obtida ao que parece de algum andar alto do Rio Hotel. À esquerda vemos o monumento a D. Pedro I no centro da praça e à direita o teatro na esquina da Av. Passos.
7c. 1928. Um ângulo pouco comum captando os fundos e a lateral do teatro pela atual Av. Passos. A esquina na parte inferior da imagem é a atual Rua Luís de Camões.
8. No final dos anos 20, após sofrer três incêndios durante sua existência, o antigo prédio foi demolido para a construção do atual, lançado em 1930. É curioso observar que também foi abaixo uma construção (anexa ao teatro) que posicionava-se diante do Real Gabinete Português de Leitura, deixando a vista livre. Vide foto 7.
8a. Anos 30.
9. Uma casa de espetáculos mais moderna em 1930.
9a. Consta ser esta foto de 1939.
10. Anos 30 com indicações de referências no seu entorno. A via dos fundos é a Rua Luís de Camões (antiga Rua da Lampadosa) e à esquerda, conforme já citado, a Av. Passos. Destacamos por fim o prédio alto ao fundo do Ed. "A Noite" na Praça Mauá ao lado do Morro da Conceição.
11. Imagem de 1928 com setas indicando os pontos de referência. Observar o Hotel Paris na esquina da Av. Passos.
12. Aproximação da entrada, sem data.
13. Anos 50. O João Caetano e diversas outras casas de espetáculos do outro lado da praça, tornaram-se importante centro de entretenimento durante alguns anos.
13a. 1953.
13b. Multidão de fãs se aglomera na lateral do teatro onde estava sendo velado o corpo da cantora Dalva de Oliveira em 1972. Ao fundo vemos o Real Gabinete Português de Leitura, na Rua Luís de Camões.
14. Foto do autor em 2019.
15. Diante da entrada do teatro ergue-se a estátua em homenagem a um dos maiores atores brasileiros que deu o nome a casa. Permanece no local desde 1916.
15a. Ano de 1972.
Real Gabinete Português de Leitura
16. Foto ao redor de 1890. A criação da biblioteca portuguesa data de 1837, porém somente em 1888 veio situar-se na Rua Luís de Camões, nº 30 (antiga Rua da Lampadosa), inaugurada pela Princesa Isabel, filha do Imperador do Brasil D. Pedro II.
16a. Imagem extraída de cartão postal sem data conhecida.
17. O maior acervo de obras da língua portuguesa fora de Portugal e uma das mais belas bibliotecas do mundo. Seu estilo arquitetônico neomanuelino faz lembrar uma igreja. Quatro estátuas adornam a fachada principal: Pedro Álvares de Cabral, Luís de Camões, Infante D. Henrique e Vasco da Gama. Em seu interior, a sala de leitura possui paredes repletas de estantes de madeira até o teto numa harmonia nunca vista. Vide foto 20.
17a. Primeiro decênio de 1900.
17b. 1905.
17c. Data desconhecida.
18. Década de 40. Hoje o acervo da instituição possui mais de 350 mil volumes.
19. Pintura de Friedrich Anton Steckel de 1887 representa a inauguração da biblioteca.
20. 2019. Atração turística indispensável. Sugere-se, ao visitante, rever as fotos 8 a 11 para entender melhor seu posicionamento nos arredores da Praça Tiradentes.
21. Sala de leitura. Beleza e harmonia num espaço dedicado à literatura portuguesa.
21a. Apresentamos esta foto de 1908 da movimentada Loja Maison Rouge, especializada em artigos finos para senhoras, situada na esquina da Rua do Teatro (à direita) com atual Rua Alexandre Herculano (no pé da imagem). A rua corre paralela à lateral da Escola Politécnica, outrora cheia de lojas, hoje está abandonada e com muitos prédios centenários à venda ou para alugar. A construção fica em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, no outro lado do largo. Vide fotos a seguir.
21b. 1908. Rua do Teatro, nº 37. Notar à direita um salão de barbeiro.
21c. Imagem recente extraída do Street View. Aí está a mesma edificação anterior vista da calçada em frente ao Real Gabinete Português de Leitura. Este belo prédio está bem conservado, embora nada mais funcione no térreo. À esquerda, fora da foto, fica os fundos da antiga Escola Politécnica e, à direita, também fora da foto, está a lateral do Teatro João Caetano.
Academia de Belas Artes
22. A Escola Real e Academia Imperial de Belas Artes foi projetada por Grandjean de Montigny (1776-1850) e inaugurada em 1826 pelo Imperador D. Pedro I.
23. Esta foto por volta de 1885 mostra o prédio em começo de reforma de ampliação para mais um andar e modificação nos corpos laterais da entrada.
24. Aqui vemos como ficou o prédio logo depois das obras de ampliação. Observar a estátua de João Caetano (1808-1863), o "pai do teatro brasileiro" instalada em frente desde 1891.
25. Sua localização exata era na atual Travessa de Belas Artes de
frente para a Rua Imperatriz Leopoldina. Em 1908 a academia
transferiu-se para a recentemente aberta Av. Central (atual Av. Rio Branco) em prédio mais
moderno, ao lado do Teatro Municipal, onde hoje fica o Museu Nacional de Belas Artes. Após a transferência, o prédio foi incorporado ao Tesouro Nacional que tinha sua sede ao lado, voltada para a Av. Passos. Em 1938 o centenário prédio foi demolido, mas seu portal foi preservado e instalado no Jardim Botânico em 1940. Em 1971 passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes, ligada à
UFRJ e quatro anos depois mudou-se para a Ilha do Fundão, onde
permanece.
25a. Data desconhecida.
25b. Detalhe da estátua de João Caetano.
26. Cerca de 1910. Observar o letreiro: Ministério da Fazenda. As belas estátuas entre as colunas do alto desapareceram assim como a de João Caetano na entrada, levada para o Campo de Santana.
27. A mesma foto anterior em aproximação.
28. Imagem pouco antes do prédio ser derrubado. O complexo do Tesouro foi transferido para suas novas instalações na Av. Presidente Antônio Carlos.
29. 1938. Uma demolição totalmente inútil, já que nada foi erguido em seu lugar. Atualmente há no local um enorme estacionamento que ocupa toda a quadra entre Av. Passos, Travessa das Belas Artes, Rua Gonçalves Ledo e Beco do Tesouro.
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