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domingo, 5 de janeiro de 2025

APÊNDICE XVI - Cronologia das grandes obras que transformaram a história da cidade

 Antes de 1800

CONVENTO DO CARMO - Erguido entre 1611-1619. Veja aqui.

IGREJA E CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO - Datado de 1620. Veja aqui.

PAÇO IMPERIAL - Construído em 1743 para ser a residência oficial dos governadores da colônia. Veja aqui.

IGREJA N. SRA. DA LAPA DOS MERCADORES - Aberta em 1750. Veja aqui.

ARCOS DA LAPA - Rua Evaristo da Veiga, s/nº - Centro. Antigo aqueduto, construído em 1750, para transportar água limpa do Rio Carioca, em Santa Teresa, até o Largo da Carioca. Em 1896 foi adaptado para servir de viaduto para bondes, situação que perdura até os dias atuais.Veja aqui.

IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE N. SRA. DO MONTE DO CARMO - Ficou pronta em 1770. Veja aqui.

IGREJA DE N. SRA. DO CARMO - Construída entre 1761-1785. Veja aqui.

MOSTEIRO DE SÃO BENTO - As obras de construção aconteceram entre 1633-1798, entretanto ainda no século XVII, foram realizadas  modificações e ampliações. O mosteiro ainda funciona anexo à Igreja de N. Sra. de Montserrat e ao lado do famoso Colégio São Bento. Veja aqui.

1800 - 1850

IGREJA SANTA CRUZ DOS MILITARES - Concluída em 1811. Veja aqui.

IGREJA DE SÃO JOSÉ - Concluída em 1842. Veja aqui.

1850-1880

PALÁCIO GUANABARA - Situado na Rua Pinheiro Machado, s/nº - Laranjeiras. O prédio original foi erguido em 1853 e comprado pela família imperial brasileira em 1860 para ser a residência oficial da Princesa Isabel e sua família após ampla reforma. Veja aqui.

CANAL DO MANGUE - As obras iniciadas em 1857 objetivaram sanear aquela região transformada em charcos e brejos cobertos de esgotos lançados pelos escravos em local distante do centro da cidade, favorecendo a proliferação de doenças.

IGREJA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO - Entregue em 1859. Veja aqui.

PALÁCIO DO CATETE -  Localizado na Rua do Catete, nº 153 - Catete. Inaugurado em 1866 em arquitetura neoclássica com jardins projetados por François Glaziou. Em 1896, passou a ser a sede da Presidência da República até a inauguração de Brasilia como Capital Federal em 1960. Hoje é o Museu da República. Veja aqui.

CAMPO DE SANTANA (Praça da República) -  Antigamente tratava-se de uma área alagadiça denominada Campo da Cidade. De 1873 a 1880 deu-se a grande reforma que transformou o local insalubre em área de laser com caminhos arborizados, esculturas, monumentos, lagos e grutas. Há também diversas espécies de animais e pássaros. Veja aqui.

1880-1910

TÚNEL DA RUA ALICE - Datado de 1887, o primeiro da cidade. Veja aqui

REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA -  Rua Luis de Cam~eos, nº 30 - Centro. O belo edifíco foi construído entre 1880 e 1888 em estilo neomanuelino. É considerado exemplo característico da influência arquitetônica lusitana no Brasil. Sua fachada é adornada por estátuas históricas. No interior é que fica as impressionantes estantes de madeira no salão de leitura com seu candelabro e bela clarabóia. Veja aqui.

PALÁCIO DA ILHA FISCAL - Av. Alfredo Agache, s/nº - Ilha Fiscal - Centro. Popularmente conhecido como "Castelinho da Ilha Fiscal", o palácio, em estilo gótico, foi construído em 1889 para ser um posto alfandegário de mercadorias que chegavam ao porto da cidade. Pouco mais de seis meses após a inauguração realizou-se alí um suntuoso baile com a presença de ilustres convidados da corte e da própria família imperial. Com a proclamação da República, em novembro daquele ano, o castelo passou a ser lembrado como o local do "último baile do império". Em 1930 a ilha foi ligada à vizinha Ilha das Cobras por uma estreita passagem. A Marinha do Brasil instalou no local diversos órgãos a ela subordinados, entretanto em 2000 o palácio foi aberto como ponto turístico com visitação pública guiada. Veja aqui.

TÚNEL ALAOR PRATA (Túnel Velho) - aberto em 1892. Veja aqui.

CONFEITARIA COLOMBO - Rua Gonçalves Dias, nº 32 - Centro. Construída em 1894 e preservada ainda hoje como jóia rara. Seu interior é belíssimo com espelhos belgas, móveis de jacarandá e balcões de mármore italiano. Além da maravilhosa decoração, a confeitaria ganhou fama por servir deliciosos doces e salgados. Os lanches e chás da tarde eram famosos e sinal de inclusão social. Atualmente é ponto turístico obrigatório para quem deseja conhecer a arquitetura do centro e a gastronomia carioca.

IGREJA DE N. SRA. DA CANDELÁRIA - Praça Pio X, s/nº - Centro. Inaugurada em 1898 após 123 anos do início da construção. Além da exuberante beleza é reconhecidamente a maior igreja da cidade. Veja aqui.

PRAÇA AFONSO VISEU, antigo  Largo da Boa Vista - De 1904. Veja aqui.

PAVILHÃO DE REGATAS - De 1905 e desmontado em 1928. Veja aqui.

AV. CENTRAL, atual Av. Rio Branco - Concluída em 1905, transformou drásticamente o centro da cidade em metrópole moderna. A nova avenida, larga e margeada por edifícios grandes, ligou o porto da cidade à região da extinta praia da Lapa, ao lado do Passeio Público. Rapidamente passou a ser frequentada por pessoas da classe alta da sociedade e comerciantes em busca de sucesso. Veja aqui.

AV. ATLÂNTICA - Aberta entre 1905-1908 com alargamentos posteriores em 1919 e, definitivamente, em 1971. Veja aqui.

DESMONTE DO MORRO DO SENADO - Realizado lentamente entre 1860-1906. Deu origem a região onde atualmente fica a Praça da Cruz Vermelha. Veja aqui.

TÚNEL JOSÉ CUPERTINO COELHO CINTRA (Túnel Novo) - De 1906. Em 1949 foi duplicado e reformado. Veja aqui.

AV. BEIRA MAR - Construída em etapas. A primeira (1903-1906) ligava Botafogo (altura do Mourisco) até o Obelisco da Av. Central e a segunda etapa (1922), do Obelisco até a ponta do Calabouço (altura da Av. Marechal Câmara), na extinta Praia de Santa Luzia. Veja aqui e aqui.

PALÁCIO MONROE - Montado em 1906 e demolido em 1976. Veja aqui.

VISTA CHINESA - Entregue em 1906. Veja aqui.

MERCADO MUNICIPAL - Inaugurado em 1907. Em 1960 foi descaracterizado por conta da construção do Viaduto da Perimetral e posto abaixo três anos depois. Veja aqui.

PAVILHÃO DO MOURISCO - Datado de 1907 e demolido em 1952 para o acesso do trânsito ao Túnel do Pasamdo. Veja aqui.

AV. DE LIGAÇÃO, atual Av. Oswaldo Cruz - Entregue em 1907. Veja aqui.

ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES, depois MUSEU - Concluída em 1908. Veja aqui.

TEATRO MUNICIPAL - Localizado na Praça Floriano, s/nº - Centro. Foi inaugurado em 1909 como parte integrante das novas construções da recém aberta Av. Central. Inspirado na Ópera de Paris, o luxuoso prédio é o mais importante centro cultural do Rio de Janeiro, abrigando orquestra sinfônica, ballet e coro. Além das apresentações artísticas, o teatro oferece visita guiada permitindo ao visitante apreciar suas obras de arte e principalmente a majestosa arquitetura. Veja aqui.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - Entregue em 1909.  Atualmente Centro Cultural da Justiça Federal. Veja aqui

BIBLIOTECA NACIONAL - Inaugurada em 1910. Veja aqui.

1910-1940

CAMINHO AÉREO DO PÃO DE AÇÚCAR - A primeira etapa, até o alto do Morro da Urca ficou pronto em 1912 e aoutra, até, o alto do Pão de Açúcar no ano seguinte. Veja aqui.

FORTE DE COPACABANA - Situado na Praça Eugênio Franco, nº 1 - Copacabana (Posto 6). Inaugurado em 1914 em ponto estratégico para defender a cidade de ameaças marítimas. O local combina uma vista maravilhosa da orla da praia de Copacabana com história militar. Atualmente o local é o Museu Histórico do Exército. Veja aqui.

TÚNEL JOÃO RICARDO - Inaugurado em 1921. Veja aqui (fotos 110a - 114).

CANAL DO JARDIM DE ALAH - Concluído em 1919. Já os jardins em volta do canal foram terminados em 1936. Veja aqui.

DESMONTE DO MORRO DO CASTELO - Realizado entre 1921-1922 sob alegação dos governantes que o morro impedia a circulação do ar e deixava o centro da cidade propenso a epidemias. O objetivo real foi a modernização do centro após a criação da Esplanada do Castelo. Veja aqui.

AV. DO CONTORNO, atual Av. Rui Barbosa  - 1923. Veja aqui.

PALÁCIO PEDRO ERNESTO - 1923. Veja aqui.

PALÁCIO TIRADENTES - 1926. Veja aqui.

BAIRRO DA URCA - Os aterros na base do Morro da Urca foram iniciados em 1921 e concluídos em 1926. Veja aqui.

CRISTO REDENTOR - Montado em peças no alto do Morro do Corcovado em 1931. Veja aqui.

1940-1970

AV. PRESIDENTE VARGAS - Concluída em 1944 como um grande corredor em linha reta que ligava a zona norte ao centro da cidade. Sua construção pôs abaixo quatro igrejas, a prefeitura do município, quatro ruas, um largo, centenas de construções antigas e mutilou o Campo de Santana. Veja aqui.

AEROPORTO SANTOS DUMONT - O aeroporto foi oficialmente inaugurado em 1936, contudo o novo terminal de passageiros somente em 1945. Vide aqui.

AV. BRASIL -  Concluída em 1946. Importante via de ligação da cidade. Começa na altura da Av. Francisco Bicalho em direção à Santa Cruz, na Zona Oeste. Foram seis anos de obras para que a avenida se tornasse uma das mais movimentadas do Brasil.

TÚNEL DO PASMADO - Inaugurado em 1947. Veja aqui.

ESTÁDIO DO MARACANÃ (Estádio Jornalista Mário Filho) -  Concluído em 1950 para a Copa do Mundo de Futebol. Veja aqui.

DESMONTE DO MORRO DE SANTO ANTÔNIO - Veja aqui.

TÚNEL SÁ FREIRE ALVIN (Túnel da Rua Barata Ribeiro) - Pronto em 1960. Veja aqui.

CIDADE UNIVERSITÁRIA DA ILHA DO FUNDÃO - São 26 faculdades distribuídas em 40 prédios que foram sendo inaugurados gradualmente. O início, após aterro de várias ilhas formando um grande terreno, deu-se entre 1949-1952. Um dos primeiro prédios a ser inaugurado foi o Hospital Universitário por volta de 1960. Os demais centros, tecnológicos, médicos, esportivos, restaurantes, vila universitária e outras instituições não ligadas à universidade foram erguidos até meados da década de 1970. Veja aqui.

VIADUTO PERIMETRAL - Construído em duas fases. O primeiro trecho foi inaugurado em 1960, ligando o Aeroporto Santos Dumont à Igreja da Candelário, e o segundo em 1978, ligando o primeiro trecho até o Viaduto do Gasômetro, passando por cima da Av. Rodrigues Alves em toda sua extensão. Por muito tempo foi uma das mais importantes vias expressas da cidade. Sua demolição ocorreu entre 2013 e 2014, como parte integrante do projeto Porto Maravilha.

TÚNEL MAJOR RUBENS VAZ (Túnel da Rua Tonelero) - De 1963. Veja aqui.

TÚNEL SANTA BÁRBARA (Túnel Catumbi - Laranjeiras) - De 1963. Veja aqui.

TÚNEL REBOUÇAS - Entregue ao trânsito em 1967. Veja aqui e aqui.

ATERRO DO FLAMENGO (Parque Brigadeiro Eduardo Gomes e Parque Carlos Lacerda, antigo Parque do Flamengo) - Inaugurado em 1965. Veja aqui. Três construções foram feitas no interior do parque: O Museu de Arte Modera (1963), o Monumento aos Mortos na II Guerra Mundial (1960) e a Marina da Glória (1979). Vide aqui.

1970-2000

TÚNEL ACÚSTICO E TÚNEL DOIS IRMÃOS - Integrantes da Auto Estrada Lagoa-Barra. O Dois Irmãos (Túnel Zuzu Angel) é de 1971 e o Acústico (Túnel Rafael Mascarenhas) é de 1982. Vide aqui e aqui.

TÙNEL DE SÃO CONRADO, TÚNEL DO JOÁ E ELEVADO DO JOÁ - Também integrantes da Auto-estrada Lagoa-Barra. Todos inaugurados em 1971. Os túneis possuem juntos 686 (260+426) metros de extensão atravessando a Pedra da Gávea com estrutura em dois andares. O elevado, cujo nome oficial é Elevado das Bandeiras, ligando os dois túneis e cosntruído na encosta do mar, possui 3,1 Km de extensão. Em 2016, como parte integrante das grandes obras urbanas realizadas na cidade para os jogos olímpicos, os túneis e o elevado foram duplicados paralelamente aos já existentes. Veja aqui.

AEROPORTO TOM JOBIM, antigo Aeroporto do Galeão - O Terminal I foi concluído em 1977 e o II em 1999. Veja aqui.

PONTE RIO-NITERÓI (Ponte Presidente Costa e Silva) - Entregue ao público em 1974. A ligação entre os dois municípios foi realizada em 5 anos numa extensão de 13,3 Km. É a segunda ponte mais extensa da América Latina. Veja aqui.

TÚNEL MARTIM SÁ (Túnel Frei Caneca) - Aberto em 1977.

TÚNEL NOEL ROSA - De 1978. Veja aqui.

LINHA VERMELHA (RJ 071 - Via Presidente João Goulart) - Via expressa realizada em 3 fases distintas: a primeira foi entregue em 1978 ligou o Elevado Paulo de Frontin ao Campo de São Cristóvão, a segunda inaugurada em 1992 vai do Campo de São Cristóvão à Ilha do Fundão e a terceira, terminada em 1994 percorre o trecho entre a Ilha do Fundão até a rodovia Presidente Dutra, em São João de Meriti. São 21,9 Km de extensão.

LINHA AMARELA (Av. Carlos Lacerda) - Entregue em 1997. Via expressa que liga Jacarepaguá à Ilha do Fundão com 17,4 Km de extensão. Houve a necessiadade da abertura de 3 túneis: Túnel Engenheiro Raimundo de Paula Soares (Túnel da Covanca), Túnel Engenheiro Enaldo Cravo Peixoto e Túnel Geólogo Enzo Totis.

VIA LIGHT - De 1998. Costruída a fim de desafogar o trânsito da Rodocia Presidente Dutra em direção aos municípios da Baixada Fluminense. Sofreu extensões em 2005, 2010 e 2012 aumentado o total da via para 10,65 Km até Nova Iguaçu.

2000-2030

PORTO MARAVILHA - Primeira fase concluída em 2011. Revitalizou o Pier e a Praça Mauá para os grandes eventos esportivos da cidade realizados em 2014 (Copa do Mundo de Futebol) e 2016 (Jogos Olímpicos). O grandioso projeto exigiu a demolição do Viaduto da Perimetral (2013-14), a construção do Túnel Rio450 (2015), a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos - VLT, a criação do Museu do Amanhã (2015), do Museu de Arte do Rio - MAR (2013), a restauração do Centro Cultural José Bonifácio - CCJB (2013), a costrução da Via Binário (2013) com o Túnel Arquiteta Nina Rahba (Túnel da Saúde) e o Túnel Prefeito Marcello Alencar (2016).

TRANSOESTE - Aberta em 2012. Via expressa do BRT (Bus Rapid Transit) com 56 Km que liga a Barra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande, atravessando Guaratiba e Recreio dos Bandeirantes. Em 2016 passou a integrar a linha 4 do Metrô na estação Jardim Oceânico. Está conectada também às vias expressas Transolímpica e Transcarioca além da linha de trens da SuperVia. São 63 estações e 3 terminais. O túnel Vice-presidente José de Alencar (Túnel da Grota Funda) de 1,1 Km foi aberto.

TRANSCARIOCA - Funciona desde 2014. Outra via expressa servindo ao BRT com 39 Km. Liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. São 44 estações e 2 terminais.

TRANSOLÍMPICA (Corredor Presidente Tancredo Neves) - De 2016. Via expressa de 26 Km que liga os bairros do Recreio dos Bandeirantes à Magalhães Bastos. Recebeu este nome por unir dois grandes pólos olímpicos: Parque da Barra da Tijuca e Parque de Deodoro. É utilizada também pelo sitema de ônibus BRT, com 18 estações, 3 terminais e dois túneis: Túnel Senador Nelson Carneiro e Túnel Cauby Peixoto.

quinta-feira, 29 de abril de 2021

APÊNDICE II - Morros do Rio

Zonal Sul

Foto 1 - Observar indicações e legendas.
 
1) Morro do Pão de Açúcar;

2) Morro da Urca;

3) Morro da Babilônia;

4) Morro de São João Batista;

5) Morro dos Cabritos;

6) Morro do Cantagalo;

7) Morro Dois Irmãos;

8) Pedra da Gávea;

9) Pedra do Leme;

10) Morro da Saudade; e

11) Pedra Bonita.

Foto 2 - Ano: 1914.

Foto 3 - Foto aérea.

Foto 4 - Foto aérea. Observar legendas.

Foto 5 -  Seguir legendas e indicações.
 
1) Morro Cara de Cão;

2) Morro do Pão de Açúcar;

3) Morro da Urca;

4) Morro da Babilônia;

5) Pedra do Leme;

6) Morro de São João Batista;

7) Morro da Saudade;

8) Morro dos Cabritos;

9) Morro do Cantagalo;

10) Morro da Viúva;

11) Morro Santa Marta;

12) Morro da Glória.; e

13) Morro do Pasmado.

Foto 6 - Fotografia aérea.

Foto 7 - Foto obtida a partir da Pedra da Gávea.
 
Foto 8: Foto obtida de Niterói.
 
1) Morro do Pão de Açúcar;
1a) Morro da Urca;
2) Morro do Corcovado;
3) Pedra da Gávea;
4) Morro Dois Irmãos;
5) Pedra do Leme;
6) Morro do Cantagalo;
7) Morro dos Urubus;
8) Morro da Babilônia;
9) Morro do Sumaré;
10) Morro dos Cabritos;
11) Morro do Pico; e
12) Enseada de Jurujuba.
 
Centro

Foto 9 -  Ilustração da região do centro voltada para a Baia de Guanabara.

O Morro do Castelo foi sendo arrasado aos poucos. Começou por volta de 1903 quando parte foi demolida para a abertura da Av. Central (atual Av. Rio Branco) na altura da hoje Cinelândia. Algum tempo depois outra parte foi "aparada" para a construção do Museu Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional e da Rua México. Por fim, em 1922 todo o restante foi derrubado, restando apenas um pequeno trecho da Ladeira da Misericórdia (nº 21). Uma enorme área ficou disponível no centro da cidade que deu origem a Esplanada do Castelo.

O Morro de Santo Antônio foi demolido no final da década de 50 para a abertura da Av. República do Chile como prolongamento da Av. Almirante Barroso a partir da Rua Senador Dantas. Apenas o trecho onde se localiza o Convento de Santo Antônio (nº 9) foi poupado. 

O Morro do Senado foi arrasado entre 1880-1906 para a construção da atual Praça da Cruz Vermelha e as ruas do seu entorno.

1) Santa Casa de Misericórdia;

2) Largo do Moura (atual Praça Marechal Âncora);

3) Estação das Barcas (antiga);

4) Praça XV de Novembro;

5) Paço Imperial;

6) Rua Sete de Setembro (Convento do Carmo à esquerda e Igreja N. Sra. do Carmo à direita);

7) Rua da Assembleia;

8) Rua São José (Igreja de São José à esquerda);

9) Convento de Santo Antônio;

10) Rua da Carioca;

11) Praça Tiradentes;

12) Rua Santa Luzia (Igreja de Santa Luzia à direita);

13) Praia de Santa Luzia (extinta);

14) Passeio Público;

15) Largo da Lapa (Igreja N. Sra. do Carmo da Lapa do Desterro à esquerda);

16) Arcos da Lapa;

17) Igreja de Santa Teresa;

18) Convento da Ajuda (extinto);

19) Palácio Monroe (extinto);

20) Largo da Carioca (Chafariz à esquerda);

21) Largo da Misericórdia (Igreja N. Sra. de Bonsucesso à esquerda e Ladeira da Misericórdia);

22) Igreja dos Jesuítas (extinta);

23) Ladeira do Castelo (extinta);

24) Rua do Passeio; e

25)  Rua Evaristo da Veiga (Conselho Municipal à esquerda).

Foto 10 - Ilustração da área central da cidade.

Foto 11 - Mapa do centro da cidade por volta de 1906. Ele é interessante por apresentar as ruas ao redor dos morros extintos. Assinalamos para melhor entendimento:

1) Igreja N. Sra. do Carmo da Lapa do Desterro (no Largo da Lapa);

2) Passeio Público;

3) Convento N. Sra. da Ajuda (extinto em 1911);

4) Câmara Municipal (extinto para a construção do atual Palácio Pedro Ernesto em 1923);

5) Teatro Municipal;

6) Teatro Lírico (extinto);

7) Imprensa Nacional (extinta);

8) Santuário de Santo Antônio (convento e igreja) e Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência (foram os únicos poupados com o desmanche do Morro de Santo Antônio no final da década de 50);

9) Hospital da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência (extinto em 1906);

10) Igreja N. Sra. do Carmo e Igreja da Ordem Terceira de N. Sra. do Monte do Carmo;

11) Convento do Carmo;

12) Paço Imperial (na Praça XV);

13) Cadeia Velha (demolida para a construção do atual Palácio Tiradentes - Alerj - em 1926);

14) Igreja de São José;

15) Mercado Municipal (inaugurado em 1907, descaracterizado em 1958 e demolido em 1962);

16) Arsenal de Guerra (extinto, local atual do Museu Histórico Nacional);

17) Santa Casa de Misericórdia;

18) Igreja de Santa Luzia;

19) Hospital São Zacarias e Igreja dos Jesuítas (desapareceram com a extinção do Morro do Castelo em 1922);

20) Igreja de São Sebastião (desapareceu com a extinção do Morro do Castelo em 1922);

21) Cais Pharoux (na Praça XV - extinto);

22) Estação das Barcas (na Praça XV - prédio antigo);

23) Mercado do Peixe (extinto em 1906);

24) Igreja N. Sra. da Candelária;

25) Banco do Brasil (atual Centro Cultura do Banco do Brasil - CCBB);

26) Correios e Telégrafos;

27) Igreja Santa Cruz dos Militares e Supremo Tribunal Federal - STF (atual Centro Cultural da Justiça Eleitoral - CCJE);

28) Igreja N. Sra. do Rosário e São Sebastião dos Homens Pretos;

29) Escola Politécnica (no Largo de São Francisco de Paula, atualmente abriga uma faculdade da UFRJ));

30) Igreja São Francisco de Paula (no largo de mesmo nome);

31) Praça Tiradentes;

32) Teatro São Pedro de Alcântara (atual Teatro João Caetano);

33) Academia de Belas Artes (extinta);

34) Igreja do Santíssimo Sacramento (na Rua do Sacramento, depois Av. Passos);

35) Real Gabinete Português de Leitura;

36) Palacete Visconde do Rio Seco (atualmente abriga uma instituição do Sebrae);

37) Batalhão da Polícia Militar; e

38) Biblioteca Nacional (depois Escola Nacional de Música da UFRJ) e o Supremo Tribunal Federal (depois Automóvel Clube do Brasil).

Observar que o Morro do Castelo era delimitado numa área entre a Rua da Misericórdia (extinta), Rua São José, o pequeno trecho restante da Rua da Ajuda (aqui apresentada como Rua Chile), Av. Central (depois Av. Rio Branco) e a Rua Santa Luzia, na parte voltada para a Baia de Guanabara.

Já o Morro de Santo Antônio era envolvido pela Rua Evaristo da Veiga, Rua Francisco Belisário (depois Rua dos Arcos), Rua do Lavradio e Rua da Carioca.

Foto 12 - Mais um mapa com os principais morros da região central da cidade. Notar na parte baixa da imagem o aterramento da orla na região portuária que fez desaparecer as Ilhas das Moças e dos Melões, o Saco da Gamboa e muitas praias pesqueiras. A linha reta partindo da Igreja da Candelária, à esquerda, representa a Av. Presidente Vargas e, a outra que lhe é perpendicular, com início na Praça Mauá, é a Av. Rio Branco.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

PRAÇA TIRADENTES

1. Cerca de 1865. A praça era cercada e com portões. Atrás da estátua equestre de D. Pedro I identifica-se o Solar Visconde do Rio Seco.
 
1a. Fotografia ao redor de 1865.

1b. Imagem da região da praça ao redor de 1885 em ângulo pouco comum: provavelmente do alto do Morro de Santo Antônio. No canto baixo à direita está um pequeno trecho da Rua Silva Jardim e mais acima o Teatro São Pedro e as torres sineiras da Igreja do Santíssimo Sacramento na atual Av. Passos (antiga Rua do Sacramento). Um belo registro.

2. 1905. A história da praça é antiga, originando-se no século XVII. Teve várias denominações: Largo do Rossio Grande, Campo dos Ciganos, Campo da Lampadosa, Campo do Polé, Praça da Constituição e, finalmente, em 1890 Praça Tiradentes, em homenagem antecipada ao centenário da morte do conspirador e mártir da independência.

3. Uma linda foto de Marc Ferrez colorizada datada de 1885.

4. 1905. Ângulo oposto das imagens anteriores. Ao fundo vemos as torres da Igreja de São Francisco de Paula.

5. Foto da década de 50. Ao fundo identificamos o Derby Clube Paulista e, à direita, o Rio Hotel.
 
6. 1914. Aqui uma tela interessante de uma lateral da praça. Ao fundo a atual Rua da Constituição.

7. Este é o outro lado da praça, vendo-se ao fundo a atual Rua Visconde do Rio Branco e o Palacete Visconde do Rio Seco. Destacamos ainda a Rua Pedro I (antiga Rua do Espírito Santo), na extrema esquerda, onde os trilhos de bonde fazem a curva. Observar que havia estátuas clássicas em cada um dos quatro cantos da praça. Colocadas ali em 1865, representavam as quatro virtudes da nação moderna: Justiça, Liberdade, União e Fidelidade.
 
7a. Mesmo ângulo da foto anterior.
 
7b. Uma panorâmica da praça em 1928.

7c. 1929.
 
8. Esta é uma interessante perspectiva colorizada, de 1904, semelhante à foto 6. Observar, à direita, parte da fachada do Teatro São Pedro de Alcântara (depois João Caetano) e a esquina da atual Av. Passos.

9. Cerca de 1905. Outra imagem colorizada do mesmo trecho anterior. Observar a estátua na canto da praça e o movimento de bondes por tração animal.
 
9a. O trecho mais famoso da praça.

9b. Mesmo trecho das três fotos anteriores.
 
9c. Trecho da praça muito fotografado.

9d. Aqui vemos a esquina da Rua Imperatriz Leopoldina no centro direito da imagem. Vide indicação nº 9 da foto 12,

10. A título de curiosidade apresento esta foto dos anos 30. Trata-se da mesma esquina da foto anterior, ou seja, Av. Passos. Esta edificação, de 1902, onde funcionava o Paris Palácio Hotel continua ainda hoje de pé, pois foi tombado pelo IPHAN. Por muito tempo foi ponto de prostituição da praça e a partir de 2015 abrigou o luxuoso Hotel Le Paris, contudo este fechou as portas e o local está abandonado atualmente.

 11. O citado hotel acima em fotografia de 1929.

12. Fotografia aérea, provavelmente dos anos 20, do entorno da Praça Tiradentes com indicações para melhor entendimento do caro visitante:

1) Teatro São Pedro, depois João Caetano;
2) Real Gabinete Português de Leitura;
3) Igreja N. Sra. da Lampadosa;
4) Escola Politécnica;
5) Prédio da Casa Gaspar;
6) Derby Clube Paulista;
7) Prédio da Camisaria Progresso;
8) Av. Passos (antiga Rua do Sacramento);
9) Rua Imperatriz Leopoldina (antiga Rua Bárbara Alvarenga);
10) Rua D. Pedro I (antiga Rua do Espírito Santo);
11) Rua da Carioca (antiga Rua do Piolho);
12) Rua Sete de Setembro (antiga Rua do Cano);
13) Rua do Teatro (antiga Rua Sousa Franco);
14) Rua Luís de Camões (antiga Rua da Lampadosa);
15) Rua da Constituição;
16) Rua Visconde do Rio Branco (antiga Rua do Conde);
17) Palacete Visconde do Rio Seco;
18) Rua Silva Jardim;
19) Monumento à D. Pedro I;
20) Rua Gonçalves Ledo (antiga Rua São Jorge);
21) Travessa das Belas Artes;
22) Antiga Academia de Belas Artes; e
23) Tesouro Nacional.
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quarta-feira, 8 de abril de 2020

PRAÇA TIRADENTES - Trecho entre Rua Sete de Setembro e Rua da Carioca

1. Foto ao redor de 1904 mostrando o trecho da Praça Tiradentes objeto desta postagem. Na extrema direita a esquina da Rua da Carioca. O belo prédio no centro é o Derby Clube Paulista, de 1889. À sua direita vemos dois sobrados pequenos que resistiram ao tempo e continuam de pé ainda hoje (vide foto 17). Depois, a edificação da esquina onde funcionou por muitos anos a famosa Camisaria Progresso.

 1a. Funeral de José do Patrocínio na praça em 1905.

2. Aqui uma imagem do mesmo local ao redor de 1865. Percebemos que o prédio do Derby Paulista, da foto anterior, era diferente e abrigava o  Hotel des Princes, e a construção da esquina nem existia. Na extrema esquerda nada mudou. Por fim, destacamos parte dos jardins da Praça Tiradentes vista à direita com uma das esculturas no pé da imagem.
 
2a. O mesmo local em foto de 1911. Muitas mudanças ocorreram.

2b. Esta foto sem data mostra a lateral da praça voltada para o casario existente entre Rua da Carioca e Rua Sete de Setembro. É curioso notar que havia um sanitário público num dos vértices do logradouro, visto acima dos tilburis estacionados.
 
2c. Imagem de 1929 captada de uma das janelas do prédio da Camisaria Progresso. Observar no centro da foto o banheiro acima mencionado.
 
2d. Aí está o sanitário em imagem bem aproximada. Uma necessidade que não existe nos dias atuais.

3. Provável fotografia de 1915. No outro lado da esquina da Rua da Carioca vemos já erguido o Rio Hotel, um marco da região. Inaugurado em 1913, visava a aproveitar o grande movimento de pessoas que convergiam para esta região do centro da cidade em busca de entretenimento e meios de transporte público.

4. Um aproximação do Rio Hotel em 1919. A via estreita à sua direita é a atual Rua Silva Jardim. Atentar, ainda, para o prédio da esquerda - Camisaria Progresso.

5. Outra excelente imagem do Rio Hotel, sem data. O empreendimento resistiu ao tempo.

5a. 1913. Ainda hoje está no local.
 
5b. 1922.


5c. Imagem de cartão postal ao nível da rua.

6. Cerca de 1920. Outra excelente imagem da quadra em foco. À esquerda o lindo prédio da Casa Gaspar, localizado na esquina da Rua Sete de Setembro (antiga Rua do Cano).  Depois deste, há duas construções não vistas na foto 2, todavia presentes na foto 3. Na sequência o Derby Clube de São Paulo, os dois sobrados pequenos (ainda existentes, vide foto 17) e a Camisaria Progresso. Por fim, do outro lado da esquina, o Rio Hotel. Chamamos atenção do visitante ao Morro de Santo Antônio ao fundo, demolido na década de 50 para a passagem da Av. República do Chile.

7. Comemoração à data da morte de Tiradentes em 21/04/1922.

 7a. Provavelmente mesmo dia da foto anterior.

 8. Casa Gaspar em 1919 no último andar. No segundo andar ficava a Casa Neval que produzia e vendia perfumes e cosméticos. O prédio continua preservado até os dias atuais. 

9. 1914. A construção vizinha, à direita, não é a mesma das fotos 3, 6, 7 e 8.

10. 1934. O fotógrafo está na esquina da Av. Passos, próximo ao Teatro João Caetano (não visível).

11. Uma imagem de ângulo incomum da década de 20. Visão do interior da Praça Tiradentes com a câmera voltada em direção ao Rio Hotel.

11a. Cartão postal dos anos 20 de ângulo bem próximo a imagem anterior. Observar a escultura de um dos cantos da praça.

12. Outra imagem rara. Estamos no ano de 1953 com o fotógrafo na calçada da praça e sua câmera voltada para a Rua da Carioca. Observar à direita o prédio do Cinema São José (local do atual Hotel Íbis) e, à esquerda, a sempre vista Camisaria Progresso. 

12a. Ponto de "lotação" em 1955. O mesmo trecho da praça visto na foto anterior. No fundo à esquerda fica a Camisaria Progresso.
 
12b. 1958.

12c. Na virada do ano novo em 1958 um grande incêndio destruiu completamente o prédio da Camisaria Progresso. Uma nova edificação foi erguida no local, mas segundo dizem, trata-se de uma obra feia sem harmonia alguma com as construções ao redor. Vide foto 18.

12d. Sem data. O Rio Hotel à direita em foto de ângulo semelhante às anteriores. Ao fundo está a Rua Carioca em seu trecho final.
 
12e. Provável anos 20. Mesmo ângulo.

13. Foto colorizada de 1954 mostrando a Rua Sete de Setembro em profundidade em direção ao Largo de São Francisco de Paula. A Casa Gaspar não mais existe, mas o lindo prédio continua lá. Na extrema esquerda é possível identificar o pedestal da estátua de João Caetano diante do teatro com mesmo nome.

14. Foto colorizada, contemporânea da anterior. Havia uma estação de bondes no trecho visto à direita e no mesmo local da foto anterior.
 
14a. Detalhe da estação de bondes e suas curiosas propagandas em foto de 1950.
 
14b. Interessante imagem extraída de filme datado de 1945. Estamos na pista interna da estação de bondes mencionada na foto anterior. Acima do bonde vemos parte do Teatro João Caetano e a sua direita o Real Gabinete Português de Leitura.

15. 1971. Vide foto 13 do mesmo ângulo.
 
15a. Fotografia contemporânea a anterior obtida da calçada do Teatro João Caetano. Observar a estátua à direita e, ao fundo, o Rio Hotel já pequeno perto de construções maiores.
 
 16. Anos 70.
 
17. Os dois sobrados da Praça Tiradentes - símbolos de resistência centenária. No lado direito parte da construção erguida no local da antiga Camisaria Progresso, também vista na foto a seguir. Imagem recente extraída do Street View.
 
18. O desengonçado prédio da esquina da Rua da Carioca com Praça Tiradentes em imagem recente extraída do Street View.
 
19. Catedral Presbiteriana em foto de 1943 localizada na Rua Silva Jardim, nº 23 (antiga Travessa da Barreira). Após passar por outros endereços, o templo organizado em 1862, estabeleceu-se finalmente em 1870 próximo a Praça Tiradentes. Em 1934 o antigo prédio foi restaurado e mudou totalmente de aparência, segundo mostrado nesta foto. Na década de 60 nova restauração foi executada modificando a altura dos ornamentos sobre as torres, o que deu aparência mais imponente que perdura até os dias atuais.